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ABPA projeta aumento da exportação de carne de frango e suína em 2019

Exportações de carne de frango devem crescer entre 4% e 5% no ano, enquanto a suína pode chegar a 12% de aumento

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Arquivo/OP Rural

Depois de um 2018 marcado por desafios e dificuldades para produtores brasileiros de aves e suínos, os primeiros sete meses de 2019 voltaram a apresentar forte retomada nas exportações e indicam o ritmo do ano. Números apresentados pela Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), em coletiva à imprensa, na quarta-feira (21), revelam aumento na produção e apontam o fechamento em alta para o setor.

A expansão das exportações para a Ásia, em especial à China, é vista com entusiasmo. O país é responsável pela importação de 28,2% da carne suína brasileira e 13% de frango. “Os números são extremamente positivos. O comportamento dos mercados interno e externo acenam positivamente para os setores de avicultura e suinocultura. Temos como principal driver de todos esses eventos a Ásia”, destacou o presidente da ABPA, Francisco Turra.

De acordo com Turra, a capacidade de produção animal brasileira coloca o país entre os maiores fornecedores de aves e suínos do mundo. “Hoje, somos o quarto maior produtor mundial de suínos. O Brasil tem elasticidade de ter um grande consumo interno e densidade de volume e adensamento de animais. Os produtores não estão fazendo movimentos exacerbados de expectativas e, sim, aguardando demanda externa”, explicou o presidente.

A expectativa da associação, em relação à carne de frango, é fechar o ano com aumento de 1% na produção, passando de 12,8 milhões de toneladas, em 2018, para 13 milhões de toneladas, em 2019. As exportações devem alcançar 4,3 milhões de toneladas – volume de 4% a 5% superior em relação às 4,1 milhões de toneladas do último ano. Já o consumo per capita, por sua vez, retrairá 2% em relação a 2018, mas manterá o patamar de 41 quilos.

Para a carne suína, o crescimento deverá chegar entre 1% e 2,5%. As previsões, de acordo com a associação, é atingir 4,1 milhões de toneladas em produção neste ano e superar as 3,97 milhões de toneladas do ano passado. Diferentemente do que se projeta com relação à carne de frango, o consumo per capita tem perspectiva de crescimento de 1% a 2% em comparação ao ano anterior, ampliando para 16 quilos.

Em relação à produção de ovos, a perspectiva é de avanço, devendo apresentar elevação da produção em até 10% neste ano. Em 2018, 44,4 bilhões de unidades foram produzidas. Para 2019, a projeção é concluir o ano com 49 bilhões de unidades. As exportações devem alcançar 12 mil toneladas – 3% acima do desempenho do ano passado. “O Brasil está tomando um novo rumo na economia”, finalizou Turra.

Primeiros sete meses apresentam aumento nas exportações

Os primeiros sete meses do ano apresentaram ampliação de 5,8% na exportação de frangos, em relação ao ano anterior. A comercialização de 2,34 milhões de toneladas geraram receitas de 4 bilhões de dólares no período – saldo 10,8% superior ao ano anterior. Da mesma forma, a carne suína atingiu a marca de 414,4 mil toneladas exportadas, o que representa um aumento de 19,6% no volume de vendas para o mercado externo.

A exportação de ovos seguiu a linha da avicultura e da suinocultura. Durante os sete meses, foram embarcadas 5,89 mil toneladas e gerados 7,72 milhões de dólares em receita. Se, por uma lado o volume de vendas aumentou 2,5%, as receitas caíram em relação ao mesmo período do último ano. De janeiro a julho de 2018, o mercado externo injetou 9,33 milhões de dólares na economia brasileira.

A variação nas exportações foi diretamente influenciada pela queda nos rebanhos de suínos chineses – cerca de 30% em relação ao último ano em função da peste suína africana, que proporcionou um incremento de 31% nas vendas do Brasil para a Ásia. Outros fatores – como a reabertura de mercado de suinocultura para a Rússia, o primeiro embarque de carne de frango para a Índia e a retomada do comércio com a União Europeia – também contribuíram para a alta.

Fonte: Assessoria

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Quarenta empresas de nutrição animal participam do SIAVS 2024

Maior feira dos setores no Brasil reunirá diversas soluções para a cadeia produtiva

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Foto O Presente Rural

Cerca de quarenta empresas fornecedoras em diversos segmentos da área de nutrição animal já confirmaram participação na exposição do Salão Internacional de Proteína Animal (SIAVS), maior evento dos setores no Brasil, que acontecerá entre os dias 06 e 08 de agosto, no Distrito Anhembi, em São Paulo (SP).

De acordo com a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) – entidade organizadora do evento – empresas com variados perfis estarão no espaço de exposição do evento, de empresas brasileiras a grandes multinacionais, com focos variados dentro da nutrição animal.

As empresas se somam às outras centenas de marcas presentes no SIAVS, de agroindústrias produtoras e exportadoras de carne de frango, carne suína, carne bovina, ovos e peixes de cultivo, além de fornecedores de equipamentos, genética, insumos farmacêuticos e outros elos da cadeia produtiva que estarão nos mais de 22 mil metros quadrados destinados apenas à área de exposição.

“Temos presença massiva de segmentos inteiros dentro da exposição do SIAVS, que cresceu já 50% em relação à edição passada. Esta forte expansão é um marco importante do que se espera para a edição deste ano, com novos recordes registrados”, avalia o diretor da feira do SIAVS, José Perboyre.


Informações sobre expositores, credenciamento e detalhes da programação estão disponíveis no site do evento.

Fonte: ABPA
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Porto de Paranaguá bate recorde de movimentação em 24 horas: 146 mil toneladas

Foram mais de 146 mil toneladas movimentadas no corredor de exportação em três navios com destino à China e Espanha. O número representa um aumento de 5% em relação à marca anterior, registrada entre os dias 29 e 30 de agosto de 2019 (138.988,98 toneladas).

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Foto: Claudio Neves/Portos do Paraná

Mais de 146 mil toneladas de soja foram movimentadas no Corredor de Exportação Leste do Porto de Paranaguá entre os dias 20 e 21 de abril, o que significa um recorde operacional em 24 horas (entre todos os produtos). O número também representa um aumento de 5% em relação à marca anterior, registrada entre os dias 29 e 30 de agosto de 2019 (138.988,98 toneladas).

“Três berços movimentaram mais de 146 mil toneladas de grãos e farelos de soja com destino à China e Espanha. A movimentação com excelência na operação de três navios permitiu mais um recorde histórico para a Portos do Paraná”, disse o diretor-presidente da Portos do Paraná, Luiz Fernando Garcia. “Estes números são resultados dos investimentos em gestão portuária dos portos paranaenses”. Três embarcações receberam o produto: Nikolas D, Guo Yuan 32 e Guo Yuan 82.

Ele cita como fatores responsáveis pelo recorde a manutenção de equipamentos e estratégias logísticas para melhor aproveitamento dos berços e das equipes da operação, além da demanda mundial pela commodity. “A movimentação total também trouxe resultados importantes para as empresas envolvidas. Oito terminais embarcaram mais de mil toneladas/hora por equipamento. É um número impressionante alcançado devido às manutenções anuais e à inteligência logística portuária”, enfatizou Garcia.

Este trabalho de planejamento operacional e de engenharia rendeu aos portos paranaenses quatro prêmios de gestão portuária pelo governo federal. Atualmente os portos paranaenses são reconhecidos pela melhor administração do Brasil. Os portos de Paranaguá e Antonina alcançaram a nota máxima no Índice de Gestão das Autoridades Portuárias (IGAP) na principal categoria entre os portos públicos brasileiros.

Recordes

Além dos números expressivos em movimentação diária, os portos de Paranaguá e Antonina registraram oito recordes seguidos de produtividade mensal, desde agosto de 2023. O mais recente foi em março deste ano, com 5.968.934 toneladas movimentadas, 11% a mais que em 2023 (5.357.799 toneladas).

Além dos oito meses de recordes seguidos, os números gerais revelam um crescimento significativo em 2024. No primeiro trimestre houve aumento de 16% em comparação ao ano passado. Foram mais de 16 milhões de toneladas movimentadas só este ano. Na exportação, os destaques vão para as commodities de soja e açúcar, já na importação o fertilizante é o produto mais movimentado.

Fonte: AEN-PR
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Negócios com o trigo seguem lentos nesta entressafra

Apesar da quebra de safra nacional em 2023 e da consequente baixa oferta de cereal de qualidade para panificação, as cotações domésticas não apresentam oscilações expressivas desde novembro de 2023, ainda conforme levantamentos do Cepea.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

As negociações envolvendo trigo seguem pontuais no Brasil. Segundo pesquisadores do Cepea, neste período de entressafra, produtores estão avaliando as condições de mercado, as previsões climáticas e outros fatores para, então, decidirem sobre a semeadura do cereal ou de culturas alternativas.

Por enquanto, as expectativas são de que a área diminua, sobretudo devido aos elevados custos.

Do lado da demanda, pesquisadores do Cepea apontam que agentes de indústrias estão atentos à ampla oferta de trigo argentino a preços mais competitivos que os nacionais, o que tem deixado esses compradores relutantes em pagar valores maiores por novos lotes no spot brasileiro.

Apesar da quebra de safra nacional em 2023 e da consequente baixa oferta de cereal de qualidade para panificação, as cotações domésticas não apresentam oscilações expressivas desde novembro de 2023, ainda conforme levantamentos do Cepea.

Fonte: Assessoria Cepea
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SIAVS 2024 E

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