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ABPA e ABIEC defendem setor de proteína animal, em que o Brasil é exemplo mundial

Entidades reforçam qualidade das carnes bovina, suína e de aves e confiança no sistema de inspeção federal; setor emprega mais de 7 milhões de pessoas e representa 15% das exportações brasileiras

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A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) e a Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (ABIEC) realizaram nesta segunda-feira (20), às 11h, uma coletiva conjunta de imprensa para esclarecer as generalizações decorrentes da operação da Polícia Federal (PF), ocorrida na última sexta-feira (17). Durante a coletiva, o presidente-executivo da ABPA, Francisco Sérgio Turra, e o presidente da ABIEC, Antônio Jorge Camardelli, enfatizaram que os padrões sanitários da indústria de proteína animal – seja ela bovina, suína ou avícola – são um modelo internacional.

Segundo a ABPA e ABIEC, os eventuais desvios de conduta nas fábricas nacionais representam uma fração mínima da produção brasileira de proteína animal, devendo ser repudiados e combatidos. Para as entidades, a luta pela excelência em qualidade é contínua e não se pode contaminar a imagem do setor em razão de exceções isoladas.

 “A comunicação da operação policial ensejou generalizações, que tanto o governo federal quanto as entidades do setor estão esclarecendo aos consumidores brasileiros e mercado internacional. Mas não fomos ontem (19) à Brasília protestar contra a PF e nem estamos hoje falando contra ninguém. Nossa preocupação é com mais de 6 milhões de trabalhadores brasileiros, que atuam nesta cadeia de produção de carnes bovina, suína e de aves. Estamos em uma missão patriótica, em defesa da indústria de proteína animal, que embarca anualmente 262 mil containers para 160 países, gerando uma receita que representa 15% do total das exportações brasileiras”, afirmou Turra, presidente da ABPA, entidade que representa as indústrias brasileiras de carnes suína e de aves.

De acordo com comunicado conjunto da ABPA e da ABIEC, publicado nesta segunda-feira (20) nos principais jornais, é irresponsável colocar dúvidas sobre a qualidade da carne brasileira, tanto em âmbito nacional como mundial. “Estamos aqui, ABPA e ABIEC, juntas, para solidificar aos consumidores do Brasil e países importadores a orientação que podem consumir com segurança sanitária as carnes produzidas em nosso País”, disse Camardelli, presidente da ABIEC.

Para Camardelli, há uma grande tarefa conjunta de ambas as entidades, frente – nas suas palavras – a “esta crise desnecessária”. O dirigente da entidade cujas empresas representam 91% das exportações brasileiras de carne bovina ressaltou que foi determinante a rápida atitude da Presidência da República e do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) para dirimir as implicações da operação policial para os mercados interno e externo de carnes brasileiras. “Governo federal, entidades do setor e indústria de proteína animal brasileira, juntos, vamos superar esta situação com a verdade e a transparência”, complementou Turra. 

Atualmente, o Brasil é líder global em exportação de carne de frango, bovina e suína, exportando para países e regiões com elevado padrão de exigências como Estados Unidos, Japão e União Europeia, que regularmente fazem visitas de inspeção dos rígidos sistemas de produção da indústria de proteína animal brasileira. “As associações representativas da indústria de proteína seguirão firmes na defesa de um setor em que o Brasil é exemplo global. As carnes são fonte de proteína segura. As entidades garantem a confiabilidade perante o consumidor”, afirmaram em comunicado conjunto as entidades. De acordo com dados do Ministério da Agricultura, até 2020, a produção nacional de carne bovina deve suprir 44,5% da demanda mundial, enquanto a carne de frango terá 48,1%, e a suína, 14,2%. “Nenhum outro setor nacional tem números como esses”, ressalta o comunicado.

Para os dirigentes, foram necessárias décadas para que o Brasil construísse sua reputação internacional como grande produtor e exportador de carne de frango, bovina e suína. “A abertura de mercados foi lenta, país a país, uma conquista de todos os brasileiros. Hoje, as empresas brasileiras detêm as melhores certificações internacionais de excelência”, disse Camardelli. “Eventuais restrições à importação de carne brasileira, além de representarem um retrocesso de muitos anos, impactarão a economia e resultarão em perda de empregos e renda. O setor de proteínas de frango, bovina e suína emprega mais de 7 milhões de pessoas e representa 15% das exportações brasileiras”, adicionou Turra.

Fonte: Ass. de Imprensa

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Notícias Defesa agropecuária

Governo Federal sanciona lei para medidas de enfrentamento de emergência fitossanitária ou zoossanitária

Medida consiste na autorização de custeio de deslocamento em operações de defesa agropecuária.

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Foto: Shutterstock

O presidente da República em exercício, Geraldo Alckmin, sancionou a Lei nº 14.989 que autoriza o custeio de deslocamento de integrantes do Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária (Suasa) em operações da defesa agropecuária, em apoio ao enfretamento de emergência fitossanitária ou zoossanitária. A publicação foi feita no Diário Oficial da União (DOU) da última quinta-feira (26).

A medida autoriza o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) diante de declarações de estado de emergência fitossanitária ou zoossanitária, efetuar o pagamento de diárias e de passagens diretamente a servidores e a empregados públicos dos órgãos e das entidades federais, estaduais, distritais e municipais integrantes do Suasa que atuarem em operações de defesa agropecuária, como custear despesas utilizadas no deslocamento.

Para o enfrentamento de emergência fitossanitária ou zoossanitária, a lei permite que as autoridades públicas do Suasa adotem medidas como, estudo ou investigação epidemiológica; restrição excepcional e temporária de trânsito de produtos agropecuários e fômites por qualquer modal logístico no território nacional e internacional; determinação de medidas de contenção, de desinfecção, de desinfestação, de tratamento e de destruição aplicáveis a produtos, a equipamentos e a instalações agropecuários e a veículos em trânsito nacional e internacional no País; e entre outros.

Com o objetivo de promover a saúde, por meio da Lei nº 8.171/1991, foi proposto a organização das ações de Defesa Agropecuária por meio de um Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária, articulado com o Sistema Único de Saúde (SUS), no que se refere à saúde pública. O Suasa abrange o Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal (SISBI-POV); Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal (SISBI-POA); Sistema Brasileiro de Inspeção de Insumos Agrícolas (SISBI-AGRI); e Sistema Brasileiro de Inspeção de Insumos Pecuários (SISBI-PEC)

A publicação ainda apresenta que diante do estado de emergência, a União poderá doar materiais, equipamentos e insumos considerados indispensáveis para o enfrentamento a órgãos e a entidades federais, estaduais, distritais e municipais mobilizados, independentemente do cumprimento, por parte do beneficiário, dos requisitos legais de adimplência exigíveis para a celebração de ajuste com a administração pública federal.

Fonte: Assessoria Mapa
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Estudos sobre bioinsumos traz alternativa que pode gerar economia de US$ 5,1 bilhões anuais ao agro brasileiro

Pesquisa mostra como a tecnologia pode reduzir a dependência de fertilizantes importados, possibilitando uma produção mais sustentável e de base biológica.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e o Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA) lançaram, nesta semana, em Brasília (DF), o estudo estratégico “Bioinsumos como alternativa a fertilizantes químicos em gramíneas: uma análise sobre os aspectos de inovação do setor”. A utilização dessa tecnologia pode gerar uma economia de até US$ 5,1 bilhões para o país nas principais culturas de gramíneas (arroz, milho, trigo, cana-de-açúcar e pastagens), com possibilidade de redução de até 18,5 milhões de toneladas de emissões de CO₂ equivalente.

O trabalho, elaborado pelo Mapa em parceria com a Associação Brasileira de Bioinovação (ABBI) e o Instituto Senai de Inovação em Biossintéticos e Fibras, foi o passo inicial do Projeto Nitro+, que pretende elaborar uma estratégia para a ampliação do uso de tecnologias de inoculantes em gramíneas, aos moldes do que aconteceu com as leguminosas como a soja.

O secretário de Inovação, Desenvolvimento Sustentável, Irrigação e Cooperativismo do Mapa, Pedro Neto, ressaltou a importância da consolidação dos processos de inovação na agropecuária e o desafio do Mapa de criar formas de “tangibilizar” a inovação, tornando-a acessível e fazendo com que agregue valor ao que é produzido por todos os agricultores no país, independente do seu porte.

Neto destacou também a excelência da parceria da ABBI, Instituto Senai e IICA na formulação e entrega desse estudo estratégico, que visa, sobretudo, alavancar a produção, tornando o setor agropecuário brasileiro cada vez mais resiliente, sustentável e competitivo internacionalmente.

De acordo como o representante do IICA no Brasil, Gabriel Delgado, esse estudo é um exemplo claro do que é possível conquistar quando estão reunidos governo, setor privado, instituições de pesquisa, sociedade e organizações internacionais. “A colaboração de entidades públicas e privadas tem sido fundamental para o fortalecimento da agricultura brasileira, nacional e internacionalmente, e nesse contexto o tema de bioinsumos tornou-se prioritário, tanto para o governo brasileiro, quanto para o IICA”, completou.

O fortalecimento do ecossistema de inovação e das articulações e a rede de inovação em bioinsumos, composta por institutos de pesquisa, startups, universidades, investidores, governos estaduais e stakeholders, potencializa a política pública e fornece um direcionamento para a ampliação do uso de inoculantes em gramíneas, o que deve reduzir a dependência brasileira de fertilizantes importados e promover uma agricultura cada vez mais resiliente.

Após a cerimônia de lançamento foram apresentados três painéis. No primeiro, o diretor de Apoio à Inovação para a Agropecuária do Mapa, Alessandro Cruvinel, e o diretor de Assuntos Regulatórios da ABBI, Marcos Pupin, trouxeram um panorama dos bioinsumos no Brasil.

Na sequência, a pesquisadora do Instituto Senai de Inovação em Biossintéticos e Fibras, Luana Nascimento, apresentou o estudo e, finalizando, o gerente do Departamento de Agronegócios e Alimentos da Finep, Jorge Luiz Jardim Teixeira, falou sobre o apoio institucional a projetos de inovação em bioinsumos e bioeconomia.

Fonte: Assessoria Mapa
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O poder de compra do frango diminui em relação ao milho, mas aumenta em relação ao farelo

Os preços do frango vivo vêm tendo suporte da oferta reduzida do animal e do forte ritmo de exportação da carne brasileira.

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O poder de compra de avicultores paulistas tem diminuído frente ao milho, mas avançado em relação ao farelo de soja, comparando-se a parcial de setembro com o mês anterior.

Segundo levantamentos do Cepea, os preços do frango vivo vêm tendo suporte da oferta reduzida do animal e do forte ritmo de exportação da carne brasileira.

Quanto os principais insumos utilizados na atividade, os valores do milho estão subindo com mais força que os do frango, enquanto os do farelo de soja se mostram praticamente estáveis, ainda conforme pesquisas do Cepea.

A média diária de embarques de carne de frango in natura, por sua vez, está em 21,3 mil toneladas, mais de 30% superior à de agosto e 14% acima da do mesmo período do ano passado – dados Secex.

Fonte: Assessoria Cepea
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