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ABPA: avicultura apresenta bons resultados em 2014

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ABPA apresenta relatórios dos números obtidos em 2014 no setor de avicultura
 
Exportações
 
De acordo com estudos e projeções elaborados pela Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), somados todos os segmentos exportadores da avicultura brasileira, entre carne de frango, carne de peru, ovos, carne de patos e outras aves, ovos férteis e material genético, as exportações da avicultura deverão atingir, neste ano, US$ 8,6 bilhões, o equivalente a R$ 20,11 bilhões.
 
Neste cenário, destaca-se o bom ritmo dos embarques de carne de frango, somados ao resultado alcançado por setores como ovos férteis e material genético.
 
Além disto, nestes números estão incluídos os dados referentes aos “enchidos de carnes, miudezas e suas preparações (NCM 16010000), produtos que contêm em sua preparação 90% de carne de frango e aproximadamente 10% de carne suína.
 
Carne de frango
 
Produção
 
De acordo com os estudos feitos pela ABPA, a produção brasileira de carne de frango deverá atingir neste ano 12,650 milhões de toneladas, número 2,8% superior ao resultado obtido em 2013, quando foram produzidas 12,308 milhões de toneladas.
 
Com base neste número, a ABPA prevê que o consumo per capita por ano de carne de frango fique em torno de 43 quilos.
 
Conforme o vice-presidente de aves da ABPA, Ricardo Santin, “os números indicam uma recuperação da produção que havia caído devido às crises internacionais, se adequando à demanda do mercado”.
 
Exportações
 
Janeiro a novembro
 
Levantamentos feitos pela ABPA mostram que as exportações brasileiras de carne de frango (considerando produtos inteiros, cortes, processados e salgados) mantiveram ritmo positivo em volumes neste ano.   Entre janeiro e novembro, foram embarcadas 3,65 milhões de toneladas, resultado 2,4% superior ao acumulado nos onze primeiros meses de 2013.  Já em receita, houve redução de 1%, segundo a mesma comparação, chegando a US$ 7,27 bilhões.
 
Considerando apenas novembro, houve redução de 5,8% nos embarques do mês, na comparação com o mesmo período do ano passado, ficando em 327,40 mil toneladas.  Em receita, a queda foi de 3,2%, com total de US$ 657,15 milhões.
 
Os cortes foram os principais produtos embarcados entre janeiro e novembro de 2014: conforme os dados da ABPA, 2,028 milhões de toneladas foram exportadas no período, número 6,4% superior ao total obtido nos onze primeiros meses do ano passado.  Segundo produto da pauta, os embarques de frangos inteiros chegaram a 1,30 milhão de toneladas no mesmo período (-3,1%).  Já de produtos salgados e de processados foram exportadas 172,95 mil toneladas (+5%) e 144 mil toneladas (-0,3%), respectivamente.
 
Na avaliação por destino, o Oriente Médio manteve-se como principal importador de carne de frango brasileira, com 1,25 milhão de toneladas entre janeiro e novembro deste ano (-5,8% em relação ao mesmo período de 2013).  Em segundo lugar, a Ásia foi responsável pelos embarques de 1,07 milhão de toneladas (+5,2%).  No terceiro posto, a África importou 470,24 mil toneladas (-2,7%).  Para a União Europeia – quarto maior destino – foram embarcadas 380,37 mil toneladas (-1,8%).  Já para os países das Américas, as exportações totalizaram 314,90 mil toneladas (+26%).  Por fim, para os países da Europa extra-União Europeia e para a Oceania foram exportadas, respectivamente, 153,56 mil toneladas (+74,7%) e 2,12 mil toneladas (+30,3%).
 
Mantendo-se como maior importadora de carne de frango do Brasil, a Arábia Saudita importou, neste ano, 592,28 mil toneladas entre janeiro e novembro (-6, 6%).  Antecedido pela União Europeia – que importou 380, 37 mil toneladas (-1,8%) – o Japão, terceiro principal importador, foi responsável pelos embarques de 378,52 mil toneladas.  Em quarto lugar, Hong Kong importou 289,32 mil toneladas (-6%).  No quinto posto, as exportações para os Emirados Árabes Unidos chegaram a 233,72 mil toneladas (+3,4%).
 
Previsão de vendas externas em 2014
 
Pelas projeções da ABPA, as exportações brasileiras de carne de frango devem registrar resultado recorde em volumes, neste ano.  Segundo os levantamento, as vendas deverão fechar 2014 com total de 3,990 mil toneladas embarcadas, número 2,5% superior ao atingido em 2013.
 
Contribuíram para este cenário a habilitação de cinco novas plantas para exportação de carne de frango para a China – totalizando, hoje, 29 plantas habilitadas. A expansão do comércio para grandes mercados consolidados como Japão, Angola, Emirados Árabes Unidos, Filipinas e outros também foram determinantes para o crescimento dos níveis dos embarques.
 
Soma-se a isto a expressiva expansão do comércio para a Rússia, com níveis de embarques, nos onze primeiros meses deste ano, 159% superiores ao registrados no mesmo período de 2013.  O mesmo ocorreu com a Venezuela, que registrou aumento de 35% entre janeiro e novembro.
 
Peru
 
Exportações de Janeiro a novembro
 
Os embarques brasileiros de carne de peru chegaram a 114,88 mil toneladas entre janeiro e novembro, resultado 22% menor em relação ao total de 2013, quando foram exportadas 147,23 mil toneladas. Houve queda também em receita, de 27,2%, totalizando US$ 304,88 milhões
 
Previsão de vendas externas em 2014
 
Conforme os indicativos da ABPA, as exportações de carne de peru deverão atingir, em 2014, 125,06 mil toneladas, número 22,3% menor ao obtido no ano anterior, com total de 160,95 mil toneladas.  Em receita, o desempenho deverá ser 27,8% menor, com total de US$ 331,52 milhões.
 
Ovos
 
Produção
 
Conforme os estudos da ABPA, a produção brasileira de ovos deverá ficar em 37,25 bilhões de unidades, resultado 9,2% superior ao obtido em 2013, quando foram produzidas 34,12 bilhões de unidades.
 
Com este número, o Brasil chega, em 2014, ao consumo per capita de 182 unidades por ano, antes 168 unidades registradas em 2013.
 
Exportações de Janeiro a novembro
 
As exportações brasileiras de ovos totalizaram, entre janeiro e novembro, 10 mil toneladas, resultado 11,8% inferior ao total obtido no mesmo período do ano anterior, com 11,4 mil toneladas.  Com este volume, a receita obtida chegou a US$ 14,04 milhões, resultado 29% inferior ao total registrado nos onze primeiros meses de 2013, com US$ 19,77 milhões.
 
Previsão de vendas externas em 2014
 
Conforme as previsões da ABPA, os embarques de ovos deverão chegar a 10,92 mil toneladas em 2014, volume 11,8% inferior ao total registrado no ano passado.  Em receita, a expectativa é queda de 27,8%, com US$ 15,31 milhões
 
Patos, Marrecos e outras  aves 
 
Exportações de Janeiro a novembro
 
Os embarques de patos, marrecos e outras aves totalizaram nos onze primeiros meses deste ano 9,17 mil toneladas, número 582,8% superior ao total registrado no mesmo período do ano anterior, com 1,34 mil toneladas.  Em receita, houve acréscimo de 133,8% no resultado, com US$ 11,88 milhões.
 
Previsão de vendas externas em 2014
 
Neste ano, as exportações deste segmento poderá chegar a 10 mil toneladas, resultado 297% superior ao volume registrado no ano anterior.  Em receita, o aumento deverá ser de 98,7%, com US$ 12,96 milhões.
 
 Ovos férteis

Exportações de Janeiro a novembro
 
Nos onze primeiros meses deste ano, foram embarcadas 10,77 mil toneladas de ovos férteis, número 59,5% superior ao total registrado no mesmo período de 2013.  Com isto, foi gerada uma receita de US$ 66,76 milhões, número 66,2% maior, segundo a mesma comparação.
 
Previsão de vendas externas em 2014
 
Para este ano, estão previstos embarques de 11,75 mil toneladas de ovos férteis, dado 56,5% maior em relação ao mesmo período de 2013.  Em receita, é esperado um incremento de 62%, com US$ 72,83 milhões.
 
Material genético
 
Exportações de Janeiro a novembro
 
Entre janeiro e novembro deste ano foram exportadas 760 toneladas de material genético avícola, resultado 24% inferior ao obtido nos onze primeiros meses do ano passado, com 1 mil toneladas.  Em receita, houve crescimento de 7,2% no mesmo período, com US$ 50,72 milhões
 
Previsão de vendas externas em 2014
 
Para este ano estão previstos os embarques de 827 toneladas de material genético avícola, dado 22,3% menor em relação ao total de 2013, que foi de 1,06 mil toneladas. Em receita, o aumento previsto é de 6,4%, com US$ 55,33 milhões.
 

Fonte: Ass. Impr. da ABPA

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Avicultura

Brasil abre mercado em Moçambique para exportação de material genético avícola

Acordo sanitário autoriza envio de ovos férteis e pintos de um dia, fortalece a presença do agronegócio brasileiro na África e amplia para 521 as oportunidades comerciais desde 2023.

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O governo brasileiro concluiu negociação sanitária com Moçambique, que resultou na autorização de exportações brasileiras de material genético avícola (ovos férteis e pintos de um dia) àquele país.

Além de contribuir para a melhoria de qualidade do plantel moçambicano, esta abertura de mercado promove a diversificação das parcerias do Brasil e a expansão do agronegócio brasileiro na África, ao oferecer oportunidades futuras para os produtores nacionais, em vista do grande potencial do continente africano em termos de crescimento econômico e demográfico.

Com cerca de 33 milhões de habitantes, Moçambique importou mais de US$ 24 milhões em produtos agropecuários do Brasil entre janeiro e novembro de 2025, com destaque para proteína animal.

Com este anúncio, o agronegócio brasileiro alcança 521 novas oportunidades de comércio, em 81 destinos, desde o início de 2023.

Tais resultados são fruto do trabalho conjunto entre o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e o Ministério das Relações Exteriores (MRE).

Fonte: Assessoria Mapa
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Avicultura

Indústria avícola amplia presença na diretoria da Associação Brasileira de Reciclagem

Nova composição da ABRA reforça a integração entre cadeias produtivas e destaca o papel estratégico da reciclagem animal na sustentabilidade do agronegócio brasileiro.

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A Associação Brasileira de Reciclagem (ABRA) definiu, na última sexta-feira (12), a nova composição de seu Conselho Diretivo e Fiscal, com mandato até 2028. A assembleia geral marcou a renovação parcial da liderança da entidade e sinalizou uma maior aproximação entre a indústria de reciclagem animal e setores estratégicos do agronegócio, como a avicultura.

Entre os nomes eleitos para as vice-presidências está Hugo Bongiorno, cuja chegada à diretoria amplia a participação do segmento avícola nas decisões da associação. O movimento ocorre em um momento em que a reciclagem animal ganha relevância dentro das discussões sobre economia circular, destinação adequada de subprodutos e redução de impactos ambientais ao longo das cadeias produtivas.

Dados do Anuário da ABRA de 2024 mostram a dimensão econômica do setor. O Brasil ocupa atualmente a terceira posição entre os maiores exportadores mundiais de gorduras de animais terrestres e a quarta colocação no ranking de exportações de farinhas de origem animal. Os números reforçam a importância da atividade não apenas do ponto de vista ambiental, mas também como geradora de valor, renda e divisas para o país.

A presença de representantes de diferentes cadeias produtivas na diretoria da entidade reflete a complexidade do setor e a necessidade de articulação entre indústrias de proteína animal, recicladores e órgãos reguladores. “Como único representante da avicultura brasileira e paranaense na diretoria, a proposta é levar para a ABRA a força do nosso setor. Por isso, fico feliz por contribuir para este trabalho”, afirmou Bongiorno, que atua como diretor da Unifrango e da Avenorte Guibon Foods.

A nova gestão será liderada por Pedro Daniel Bittar, reconduzido à presidência da ABRA. Também integram o Conselho Diretivo os vice-presidentes José Carlos Silva de Carvalho Júnior, Dimas Ribeiro Martins Júnior, Murilo Santana, Fabio Garcia Spironelli e Hugo Bongiorno. Já o Conselho Fiscal será composto por Rodrigo Hermes de Araújo, Wagner Fernandes Coura e Alisson Barros Navarro, com Vicenzo Fuga, Rodrigo Francisco e Roger Matias Pires como suplentes.

Com a nova configuração, a ABRA busca fortalecer o diálogo institucional, aprimorar práticas de reciclagem animal e ampliar a contribuição do setor para uma agropecuária mais eficiente e ambientalmente responsável.

Fonte: O Presente Rural com Unifrango
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Avicultura

Avicultura supera ano crítico e pode entrar em 2026 com bases sólidas para crescer

Após enfrentar pressões sanitárias, custos elevados e restrições comerciais em 2025, o setor mostra resiliência, retoma exportações e reforça a confiança do mercado global.

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O ano de 2025 entra para a história recente da avicultura brasileira como um dos anos mais desafiadores. O setor enfrentou pressão sanitária global, instabilidade geopolítica, custos de produção elevados e restrições comerciais temporárias em mercados-chave. Mesmo assim, a cadeia mostrou capacidade de adaptação, coordenação institucional e resiliência produtiva.

A ação conjunta do Governo Federal, por meio do Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA), da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) e de entidades estaduais foi decisiva para conter danos e recuperar a confiança externa. Missões técnicas, diplomacia sanitária ativa e transparência nos controles sustentaram a reabertura gradual de importantes destinos ao longo do segundo semestre, reposicionando o Brasil como fornecedor confiável de proteína animal.

Os sinais de retomada já aparecem nos números do comércio exterior. Dados preliminares indicam que as exportações de carne de frango em dezembro devem superar 500 mil toneladas, o que levará o acumulado do ano a mais de 5 milhões de toneladas. Esse avanço ocorre em paralelo a uma gestão mais cautelosa da oferta: o alojamento de 559 milhões de pintos em novembro ficou abaixo das projeções iniciais, próximas de 600 milhões. O ajuste ajudou a equilibrar oferta e demanda e a dar previsibilidade ao mercado.

Para 2026, o cenário é positivo. A agenda econômica global tende a impulsionar o consumo de proteínas, com a retomada de mercados emergentes e regiões em recuperação. Nesse contexto, o Brasil – e, em especial, o Paraná, líder nacional – está bem-posicionado para atender ao mercado interno e aos principais compradores internacionais.

Investimentos contínuos para promover o bem-estar animal, biosseguridade e sustentabilidade reforçam essa perspectiva. A modernização de sistemas produtivos, o fortalecimento de protocolos sanitários e a adoção de práticas alinhadas às exigências ESG elevam o padrão da produção e ampliam a competitividade. Mais do que reagir, a avicultura brasileira se prepara para liderar, oferecendo proteína de alta qualidade, segura e produzida de forma responsável.

Depois de um ano de provas e aprendizados, o setor está ainda mais robusto e inicia 2026 com fundamentos sólidos, confiança renovada e expectativa de crescimento sustentável, reafirmando seu papel estratégico na segurança alimentar global.

Fonte: Assessoria Sindiavipar
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