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ABMRA abre inscrições para a 21ª Mostra de Comunicação do Agro
Maior festival de criatividade de comunicação do setor irá reconhecer as melhores campanhas em 15 categorias; Inscreva-se no Link

A partir de desta quinta-feira (17), a Associação Brasileira de Marketing Rural e Agro (ABMRA) abre as inscrições para a 21ª Mostra de Comunicação do Agro. Valorizada e respeitada por todos os profissionais de mercado, a iniciativa se consolidou como o único prêmio que reconhece o talento criativo de empresas e agências de comunicação, publicidade e marketing no Agro. Assim como na edição anterior, os interessados podem inscrever seus trabalhos em 15 categorias até o dia 14 de outubro, com a possibilidade da participação em mais de uma seção, por meio do site oficial: Link.
As inscrições realizadas até o dia 15 de setembro contam com um desconto no valor da participação. Associado tem preço promocional. De acordo com diretor da ABMRA e coordenador da Mostra, Alberto Meneghetti, a expectativa para este ano é de que 300 peças sejam inscritas.
Os profissionais premiados com um “Espantalho de Ouro” serão conhecidos em cerimônia virtual no dia 29 de novembro, às 19 horas. A 21ª edição traz como novidade uma nova categoria que contemplará ações e projetos voltados à inclusão, como campanhas e ações de conscientização sobre a equidade e respeito às diferenças. O júri será formado por 30 jurados entre lideranças do Agro, criativos, pesquisadores e produtores rurais.
“O papel da Mostra ABMRA sempre foi o de valorizar as grandes ideias aplicadas ao segmento Agro. Aquelas que geram conexões emocionais entre as marcas e as pessoas, sejam estes produtores rurais ou moradores das cidades”, diz Meneghetti.
Conheça as categorias
- Campanha Integrada (uso de pelo menos 3 meios);
- Spot, jingle ou utilização diferenciada do meio rádio;
- Anúncio ou utilização diferenciada de meio impresso (jornal, revista);
- Filme ou campanha para TV, cinema ou plataformas digitais;
- Campanhas e projetos OOH (Out Of Home – Incluindo outdoor, placa de estrada, relógio de rua, abrigo de ônibus, mobiliária urbano, etc.);
- Projetos digitais/mobile (apps, banners, data based solutions, peça ou utilização diferenciada de rich media, geolocalização, etc);
- Projetos de conteúdo em qualquer plataforma de mídia (publieditorais, advertoriais, podcasts, conteúdos próprios ou pagos, blogs de conteúdo, etc);
- Campanha Promocional/Varejo/Material de PDV;
- Endomarketing (campanhas internas que não tem extensão ou atuação fora da empresa);
- Programas e Campanhas de Incentivo (para equipe comercial, canais de venda e demais públicos);
- Ações de “Dia de Campo” (Lançamento de produtos, treinamento, demonstração de produto etc);
- Ações em Feiras, Eventos e Congressos Presenciais (estandes, ativações, lançamento de produtos, presença diferenciada em feiras e congressos);
- Ativações e presença em Eventos Virtuais (Metaverso, plataformas ou estandes em plataformas virtuais próprias ou em feiras virtuais, lançamento on-line de produtos, presença diferenciada em feiras e congressos virtuais);
- Ações voltadas à Diversidade (Campanhas e ações de conscientização sobre a diversidade, equidade, respeito às diferenças, inclusão, etc);
- Campanhas de valorização do Agro (Projetos e campanhas que posicionam corretamente o Agro para a sociedade urbana, conteúdos que combatam as fake news do Agro, projetos voltados às escolas, para professores e alunos, etc.
Sobre a ABMRA
A Associação Brasileira de Marketing Rural e Agro (ABMRA) é a única entidade voltada exclusivamente ao marketing e à comunicação do Agro. Há 44 anos, fortalece o marketing disseminando as boas práticas contribuindo com todos que participam da cadeia produtiva do setor a se comunicarem melhor. Congrega a academia, empresas e indústrias, consultorias, agências de comunicação e propaganda, veículos de mídias e jornalistas. ABMRA – A casa dos profissionais do marketing e da comunicação do Agro.

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Nova edição de Nutrição & Saúde Animal destaca avanços que moldam o futuro das proteínas animais
Conteúdos exclusivos abordam soluções nutricionais que ampliam índices produtivos e fortalecem a sanidade de aves, suínos, peixes e ruminantes.

A nova edição do Jornal Nutrição e Saúde Animal, produzida por O Presente Rural, já está disponível na versão digital e reúne uma ampla cobertura técnica sobre os principais desafios e avanços da produção animal no Brasil. A publicação traz análises, pesquisas, tendências e orientações práticas voltadas aos setores de aves, suínos, peixes e ruminantes.
Entre os destaques, o jornal aborda a importância da gestão de micotoxinas na nutrição animal, tema discutido no contexto da melhoria da eficiência dos rebanhos . A edição também traz conteúdos sobre o uso de enzimas e leveduras e o papel dessas tecnologias na otimização de dietas e no desempenho zootécnico .
Outro ponto central são os avanços na qualificação de técnicos e multiplicadores, essenciais para promover o bem-estar animal e disseminar práticas modernas dentro das granjas . O jornal destaca ainda o impacto estratégico dos aminoácidos na nutrição, além de trazer uma análise sobre conversão alimentar, tema fundamental para a competitividade da agroindústria .
Os leitores encontram também reportagens sobre o uso de pré-bióticos, ferramentas de prevenção contra Salmonella, estudos sobre distúrbios de termorregulação em sistemas produtivos e avaliações sobre os efeitos da crescente pressão regulatória e tributária sobre o setor de proteína animal .
A edição traz ainda artigos sobre manejo, probióticos, qualidade de ovos, doenças respiratórias em animais de produção e desafios sanitários relacionados a patógenos avícolas, temas abordados por especialistas e instituições de referência no país .
Com linguagem acessível e foco técnico, o jornal reforça seu papel como fonte de atualização para produtores, gestores, consultores, médicos-veterinários e demais profissionais da cadeia produtiva.
A versão digital já está disponível no site de O Presente Rural, com acesso gratuito para leitura completa, clique aqui.
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Brasil avança em norma que libera exportação de subprodutos de bovinos e bubalinos
Proposta moderniza regras sanitárias e permite que empresas do Sisbi-Poa destinem materiais sem demanda interna a plantas com inspeção federal para exportação.

O Brasil deu um passo importante para ampliar o aproveitamento de subprodutos de bovinos e bubalinos destinados ao mercado internacional. O Projeto de Lei 4314/2016, de autoria do ex-deputado Jerônimo Goergen (RS), moderniza regras sanitárias e autoriza que empresas integrantes do Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Sisbi-Poa) destinem ao exterior materiais que não têm demanda alimentar no mercado interno, desde que o envio seja feito por estabelecimentos com fiscalização federal.
A proposta, aprovada na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC) da Câmara, na terça-feira (18), recebeu ajustes de redação e correções técnicas apresentadas pelo relator, deputado Cabo Gilberto Silva (PL-PB).
Ele destacou que versões anteriores do texto acumulavam vícios materiais e erros de referência à Lei 1.283/1950, que regula a inspeção industrial e sanitária de produtos de origem animal no país, o que comprometia a clareza normativa e poderia gerar insegurança jurídica.
Adequação técnica e segurança jurídica

Deputado Cabo Gilberto Silva: “A remissão incorreta não decorre da vontade do legislador, mas de um erro material, passível de correção. Preservar a referência ao artigo 12 garante coerência e evita contradições interpretativas” – Foto: Divulgação/FPA
Cabo Gilberto apontou que substitutivos anteriores citavam equivocadamente o artigo 11 da Lei 1.283/1950, quando a referência correta deveria ser o artigo 12, que trata diretamente das condições de inspeção sanitária. Para o relator, manter o erro poderia abrir brechas interpretativas. “A remissão incorreta não decorre da vontade do legislador, mas de um erro material, passível de correção. Preservar a referência ao artigo 12 garante coerência e evita contradições interpretativas”, afirmou.
Ele também corrigiu dispositivos que, segundo sua avaliação, extrapolavam a competência do Parlamento ao abordarem temas típicos de regulamentação pelo Poder Executivo. “Alguns trechos invadiam competências próprias do Poder Executivo. Ajustamos essas inconsistências para preservar a constitucionalidade e a técnica legislativa”, explicou.
Exportação via estabelecimentos com inspeção federal
Com essas correções, o texto final deixa claro que estabelecimentos estaduais ou municipais integrados ao Sisbi-Poa poderão destinar subprodutos sem demanda local a plantas industriais com inspeção federal, habilitadas pelo Ministério da Agricultura para exportação.
A medida atende mercados externos que utilizam esses materiais em diversas aplicações industriais e contribui para ampliar o aproveitamento de resíduos do abate, fortalecer a cadeia produtiva e garantir conformidade sanitária nas operações internacionais.
Avanço regulatório
Para o deputado Cabo Gilberto, a atualização moderniza a legislação e posiciona o Brasil para aproveitar melhor oportunidades no comércio global. “A atualização aperfeiçoa a legislação, reforça o papel do Sisbi-Poa e contribui para que o país aproveite oportunidades no mercado internacional sem comprometer a fiscalização sanitária”, destacou o relator.
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STF suspende julgamento da Moratória da Soja e mantém paralisação nacional de processos
Com pedido de vista de Dias Toffoli, segue válida a liminar de Flávio Dino que congelou ações na Justiça e no Cade, enquanto especialistas destacam impacto do caso na segurança jurídica do agro.

O Supremo Tribunal Federal suspendeu o julgamento que analisava a liminar concedida pelo ministro Flávio Dino que determinou a suspensão nacional de todos os processos que discutem a validade da Moratória da Soja na Justiça e no Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). Até o momento, há quatro votos para confirmar a paralisação das ações. A análise ocorre no plenário virtual desde a última sexta-feira (14) e estava prevista para terminar na próxima terça-feira (25). O pedido de vista foi do ministro Dias Toffoli, e até que o processo volte à pauta a medida segue válida.
O advogado Frederico Favacho afirma que é positiva a decisão de Flávio Dino, por reconhecer que a Moratória da Soja é legal. “Esse é o ponto mais importante de toda a controvérsia”, entende.
A Moratória da Soja é um acordo voluntário entre tradings que comercializam grãos, no qual se comprometem a não comprar soja de áreas desmatadas na Amazônia após julho de 2008. O STF julga uma ação ajuízada pelo PcdoB, PSOL, PV e Rede. As legendas pedem a suspensão de lei do estado de Mato Grosso que proíbe a concessão de benefícios fiscais para empresa que assinaram o acordo.
Em dezembro do ano passado, Flávio Dino atendeu ao pedido dos partidos e suspendeu a lei de forma liminar. Em abril deste ano, ele reconsiderou a decisão, estabelecendo que a norma passaria a valer a partir de 1º de janeiro de 2026.
Em 05 de novembro, Flavio Dino determinou a suspensão nacional de todos os processos, inclusive os que investigam possível formação de cartel no Cade. Afirmou não considerar adequado, em respeito ao princípio da segurança jurídica, permitir que o debate sobre a Moratória da Soja prossiga nas instâncias ordinárias jurisdicionais ou administrativas, diante da possibilidade de serem proferidas decisões conflitantes e em desacordo com o entendimento a ser fixado pelo STF. “No mesmo voto, Flávio Dino também reconhece o direito de os entes federativos estabelecerem as regras para concessão dos benefícios fiscais, o que, na prática, implicaria em os Estados poderem retirar os benefícios das empresas signatárias, o que continua sendo discutível na esfera infraconstitucional em relação a forma, razoabilidade e outros quesitos”, diz Favacho, complementando: “De toda forma, isso vem num momento importante, quando o mundo todo está de olhos voltados para as boas práticas ambientais do agronegócio brasileiro”.



