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Abiove vê exportação de soja do Brasil “dentro da normalidade”, apesar de peste na China

Em vez de comprarem nos EUA, a China compraria no Brasil

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As exportações de soja do Brasil cairão fortemente em 2019 na comparação com 2018, quando a guerra comercial entre China e Estados Unidos trouxe grande demanda chinesa aos portos brasileiros, mas ainda assim os embarques nacionais voltarão a níveis considerados normais, avaliou nesta terça-feira (11) o presidente da associação da indústria do setor.

O Brasil, maior exportador global de soja, exportou um recorde de 83,6 milhões de toneladas no ano passado, volume que deverá cair para 68,1 milhões de toneladas em 2019, ficando praticamente no mesmo nível de 2017. “Vamos exportar menos do que o ano passado, mas dentro da normalidade”, disse o presidente-executivo da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove), André Nassar, durante evento da associação em São Paulo.

Ele comentou que a expectativa é de que a peste suína africana na China, que se alastrou pelo país, reduzindo a demanda por farelo de soja, impacte em alguma medida os embarques brasileiros. Mas isso seria compensado por uma demanda dos chineses não atendida pelos norte-americanos. Em vez de comprarem nos EUA, a China compraria no Brasil, diante da disputa comercial sino-americana ainda sem solução. Nassar ponderou, contudo, que é preciso ver o desenvolvimento das negociações entre as duas maiores economias do mundo, assim como o tamanho da safra dos EUA, que está sendo plantada.

Também presente no evento da Abiove, o diretor-geral da Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec), Sérgio Mendes, estimou a exportação de soja do Brasil em 62 milhões de toneladas neste ano, embora alguns associados já falem em 68 milhões, assim como a Abiove, segundo ele. Em maio, a Anec havia estimado a exportação brasileira em 65 milhões de toneladas. Mendes explicou que essa estimativa se deve à cautela relacionada à peste suína.

No caso do milho, ele avalia que as exportações poderão atingir patamares recordes de 31 milhões de toneladas, com o setor sendo beneficiado por uma safra recorde e também problemas na safra dos EUA. A safra de milho norte-americana deverá bater mínima de quatro anos, após atrasos no plantio devido a chuvas excessivas. O governo dos EUA reduziu nesta terça-feira sua previsão para a produção, de 381,78 milhões para 347,5 milhões de toneladas.

Estimativa de soja

A safra de soja do Brasil em 2019, já colhida, foi estimada pela Abiove em 117,6 milhões de toneladas, estável ante projeção de maio. Mais cedo nesta terça-feira, a estatal Companhia Nacional do Abastecimento elevou ligeiramente sua projeção para a produção de soja, para 114,84 milhões de toneladas, mantendo estáveis as previsões de exportação, em 68 milhões de toneladas.

Fonte: Reuters

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Missão do Mapa na França impulsiona sustentabilidade, inovação e abertura de novos mercados para o agro brasileiro

Delegação realizou série de compromissos estratégicos para fortalecer o agro no cenário internacional.

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Fotos: Divulgação/Mapa

Entre os dias 18 e 21 de outubro, uma delegação do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) esteve em Paris, na França, para cumprir uma série de compromissos estratégicos com o objetivo de fortalecer a posição do agronegócio brasileiro no cenário internacional. A missão, liderada pelo Secretário de Comércio e Relações Internacionais, Luis Rua, contou com a participação do Diretor de Promoção Comercial e Investimentos, Marcel Moreira, e da adida agrícola em Paris, Helena Queiroz.

Na última sexta-feira (18), a comitiva brasileira participou de uma reunião com o Embaixador Sarquis José Buainain Sarquis, chefe da Delegação Brasileira junto às Organizações Internacionais Econômicas em Paris. Durante o encontro, foram discutidos temas relacionados à atuação do Brasil em organizações internacionais, como a Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA), a Organização Internacional da Vinha e do Vinho (OIV), a Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) e o Comitê de Princípios Gerais do Codex Alimentarius (CCGP). Rua destacou a importância de inserir as práticas sustentáveis da agropecuária brasileira nos instrumentos dessas organizações, além da necessidade de avaliar os indicadores de desempenho agroambiental sob a ótica tropical.

Na ocasião, o embaixador Sarquis ressaltou o papel relevante da adidância agrícola em Paris nas conquistas brasileiras, citando como exemplo a correção no cálculo do balanço de nitrogênio, que agora inclui a contribuição da fixação biológica.

Nos dias 19 e 20 de outubro, a delegação do Ministério cumpriu uma extensa agenda na SIAL Paris, uma das maiores feiras de alimentos e bebidas do mundo, onde os oito pavilhões brasileiros organizados pela ApexBrasil reuniram cerca de 200 empresas. Na cerimônia de abertura, Rua enfatizou a parceria estratégica entre o Mapa, o Ministério das Relações Exteriores (MRE), a ApexBrasil e o setor privado para expandir a presença dos produtos agropecuários brasileiros nos mercados internacionais. Com uma expectativa de negócios de US$ 2,5 bilhões, o secretário visitou os pavilhões brasileiros e dialogou com expositores sobre os programas e iniciativas do Mapa, realizando uma escuta ativa para compreender as demandas dos produtores e exportadores brasileiros das mais diversas cadeias produtivas presentes no evento.

No encerramento da missão, a delegação brasileira encontrou-se com Marion Jansen, Diretora de Comércio e Agricultura da OCDE, para discutir a tropicalização dos indicadores da organização e a necessidade de maior flexibilidade nas métricas utilizadas para representar diferentes tipos de agricultura. Durante a reunião, também foram debatidos os impactos ambientais dos subsídios agrícolas, entre outros temas.

“Essa missão em Paris reforçou nosso compromisso em ampliar a inserção do agro brasileiro nos principais fóruns e eventos internacionais, alinhando nossas políticas agroambientais com as demandas globais. Além do mais, tivemos a oportunidade de dialogar com as diversas cadeias produtivas presentes nesta edição da SIAL Paris. Isto é fundamental para consolidar nossa posição de destaque no comércio internacional e abrir novos mercados para o agronegócio, sempre com foco na sustentabilidade e inovação”, destacou Luis Rua, secretário de Comércio e Relações Internacionais do Mapa.

Fonte: Assessoria Mapa
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Companhia realiza pesquisa para o 2º Levantamento da Safra de Grãos 2024/25

Serão levantadas informações a respeito do desenvolvimento das áreas semeadas dos cultivos de primeira safra e evolução do plantio.

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Foto: Jaelson Lucas

Nesta semana, técnicos da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) iniciam as pesquisas em todo o país para compor o 2º Levantamento da Safra de Grãos 2024/25. O trabalho contempla todos os estados da federação, com saídas de campo em São Paulo, Goiás, Rio Grande do Sul, Paraná, Santa Catarina, Bahia, Mato Grosso, Sergipe e Alagoas.

Além da pesquisa presencial, a equipe da Conab também faz consultas remotas junto aos agentes colaboradores ligados ao setor em cada estado, como produtores, cooperativas, entidades de assistência técnica, públicas e privadas, empresas de venda de insumos, comercialização, entre outros. Os dados são ainda complementados pelo georreferenciamento das culturas, no qual a Conab utiliza imagens de satélite para auxiliar nas análises de produtividade e dimensão de área.

Nesta edição, serão levantadas informações a respeito do desenvolvimento das áreas semeadas dos cultivos de primeira safra e evolução do plantio. Também deve estar em curso a colheita das culturas de inverno. Serão atualizadas ainda as informações sobre a produtividade e a qualidade dos produtos colhidos.

Os números atualizados do 2º Levantamento da Safra de Grãos 2024/25, com o resultado da produção em todo o país, serão divulgados no dia 14 de novembro.

Fonte: Assessoria Conab
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Custos de produção da pecuária leiteira são atualizados em Minas Gerais

Objetivo dos trabalhos é aferir coeficientes técnicos e preços de mão de obra, fertilizantes, sementes, defensivos e outros insumos utilizados no ciclo de produção.

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Foto: Shutterstock

Nesta quarta-feira (23), técnicos da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) participarão de visitas e painéis no município de Unaí (MG) para atualização dos custos de produção da pecuária leiteira.

O objetivo dos trabalhos é aferir coeficientes técnicos e preços de mão de obra, fertilizantes, sementes, defensivos e outros insumos utilizados no ciclo de produção.

O painel conta com a participação de diversos segmentos que compõem o processo produtivo, tais como produtores, assistência técnica e órgãos de pesquisa.

O custo de produção é uma ferramenta de controle e gerenciamento das atividades produtivas. Por meio dele são geradas informações para auxiliar nas tomadas de decisões pelos produtores rurais e na formulação de estratégias pelo setor público e privado.

Os dados também são utilizados pelo governo federal como um dos principais parâmetros na elaboração dos preços mínimos para os produtos.

Fonte: Assessoria Conab
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