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ABIEC promove qualidade da carne bovina brasileira na Anuga

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A Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (ABIEC) e mais 14 empresas associadas – Agra, BarraMansa, Cooperfrigu, Frisa, Frigol, Frigosul, Frigoestrela, JBS, Marfrig, Mataboi, Mafripar, Minerva, Plena e Xinguara – estarão presentes na Anuga 2015, uma das maiores feiras de alimentos do mundo, que acontece de 10 a 14 de outubro, em Colônia, Alemanha. A participação brasileira na feira, composta por 83 empresas, é organizada pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil).
No estande da ABIEC, além das empresas integrantes do projeto Brazilian Beef – parceria da ABIEC com a Apex-Brasil, estarão presentes a Associação Brasileira de Angus e a Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ).
Para promover e reforçar a qualidade do produto nacional, que hoje é exportado para mais de 120 países, a ABIEC e as empresas exportadoras levarão 900 quilos de carne – filet mignon, picanha, filet de costela, costela de dianteiro e celha (capa do entrecote) – para realização de churrascos e degustação nos dias da feira. 
A União Europeia é um dos principais mercados para a carne brasileira. Nos primeiros oito meses do ano (janeiro a agosto), foram exportadas 73,4 mil toneladas de carne bovina brasileira com faturamento de mais de US$ 491 milhões, colocando a UE em segundo lugar no ranking dos maiores importadores do Brasil.
Se contar somente o mês de agosto de 2015, pela primeira vez no ano, a União Europeia foi o mercado que mais comprou carne brasileira com faturamento de US$ 71 milhões, um crescimento de 20,86% com relação a julho de 2015. Houve crescimento também em volume com relação ao mês anterior de 23%, com o embarque de 11,2 mil toneladas. 
“A Anuga é o ponto de encontro entre os diversos participantes da cadeia mundial da carne bovina e onde temos a oportunidade ímpar de reforçar, para um público altamente qualificado de todo o mundo, o potencial do produto brasileiro”, afirma Antônio Jorge Camardelli, presidente da ABIEC. 
Em uma área de 280.000 m², a Anuga conta com 7.000 expositores de mais de 100 países e espera receber um público acima de 155 mil visitantes. Na última edição, em 2013, a ABIEC recebeu mais de seis mil visitantes em seu estande. 

Brazilian Angus Beef Day

Repetindo o sucesso dos eventos realizados na SIAL (Paris-2014) e Expo Milano (Milão-2015), a ABIEC, em parceria com a Associação Brasileira de Angus, promoverá o Brazilian Angus Beef Day, no dia 12 de outubro.
A iniciativa visa levar direto ao público da Anuga 2015 a experiência do consumo da carne Angus brasileira, direcionada ao segmento gourmet. Durante todo o dia, serão promovidas sessões de degustação da carne, além de distribuição de material promocional sobre o produto, rodadas de negócios e prospecção de clientes.
A União Europeia é um dos principais mercados para o nicho de carne gourmet brasileira.
Sustentabilidade
Também na Anuga, o Grupo de Trabalho da Pecuária Sustentável (GTPS) lançará a versão em inglês do Mapa de Iniciativas da Pecuária Sustentável (Map of Initiatives of Sustainable Livestock), que tem como objetivo destacar as iniciativas sustentáveis em andamento no Brasil. A ferramenta é pioneira e conta, atualmente, com 12 exemplos.
O mapa on-line, que está disponível no site do GTPS, destaca o local, além de informações como quem são os executores, os parceiros, a área total, o tamanho do rebanho, o investimento, os municípios de abrangência, o ponto focal, um breve resumo da iniciativa, entre outras informações do projeto. O mapa, em inglês, é fruto do convênio firmado entre o GTPS e a Apex-Brasil, que tem como premissa divulgar, em âmbito internacional, os bons exemplos da pecuária brasileira.
De acordo com Fernando Sampaio, diretor-executivo da ABIEC e presidente do GTPS, o mapa é uma grande oportunidade de divulgar os bons exemplos da atividade no Brasil. “Um dos nossos maiores desafios sempre foi mostrar que é possível aliar sustentabilidade com rentabilidade. Esta ferramenta é mais um mecanismo para disseminar essa mensagem e para fazer com que os bons exemplos ganhem escala”, afirma.

Fonte: Assessoria

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Derivados lácteos sobem em outubro, mas mercado prevê quedas no trimestre

OCB aponta que, em outubro, os preços médios do leite UHT e do queijo muçarela negociados entre indústrias e canais de distribuição em São Paulo registraram ligeiras altas de 0,66% e de 0,59% frente a setembro/24.

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Fotos: Divulgação/Arquivo OPR

Preço sobe em setembro, mas deve cair no terceiro trimestre

A pesquisa do Cepea mostra que, em setembro, a “Média Brasil” fechou a R$ 2,8657/litro, 3,3% acima da do mês anterior e 33,8% maior que a registrada em setembro/23, em termos reais (os valores foram deflacionados pelo IPCA de setembro). O movimento de alta, contudo, parece ter terminado. Pesquisas ainda em andamento do Cepea indicam que, em outubro, a Média Brasil pode recuar cerca de 2%.

Derivados registram pequenas valorizações em outubro

Pesquisa realizada pelo Cepea em parceria com a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) aponta que, em outubro, os preços médios do leite UHT e do queijo muçarela negociados entre indústrias e canais de distribuição em São Paulo registraram ligeiras altas de 0,66% e de 0,59% frente a setembro/24, chegando a R$ 4,74/l e a R$ 33,26/kg, respectivamente. No caso do leite em pó (400g), a valorização foi de 4,32%, com média de R$ 31,49/kg. Na comparação com o mesmo período de 2023, os aumentos nos valores foram de 18,15% para o UHT, de 21,95% para a muçarela e de 12,31% para o leite em pó na mesma ordem, em termos reais (os dados foram deflacionados pelo IPCA de out/24).

Exportações recuam expressivos 66%, enquanto importações seguem em alta

Em outubro, as importações brasileiras de lácteos cresceram 11,6% em relação ao mês anterior; frente ao mesmo período do ano passado (outubro/23), o aumento foi de 7,43%. As exportações, por sua vez, caíram expressivos 65,91% no comparativo mensal e 46,6% no anual.

Custos com nutrição animal sobem em outubro

O Custo Operacional Efetivo (COE) da pecuária leiteira subiu 2,03% em outubro na “média Brasil” (BA, GO, MG, SC, SP, PR e RS), puxado sobretudo pelo aumento dos custos com nutrição animal. Com o resultado, o COE, que vinha registrando estabilidade na parcial do ano, passou a acumular alta de 1,97%.

Fonte: Assessoria Cepea
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Bovinos / Grãos / Máquinas Protecionismo econômico

O produtor rural brasileiro está cansado de ser tratado com desrespeito

CEO do Carrefour na França, Alexandre Bompard afirma que a rede vai deixar de comercializar carnes oriundas do Mercosul pois os produtos sul-americanos não cumprem as exigências e normas sanitárias.

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Foto e texto: O Presente Rural

A Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat), entidade representativa, sem fins lucrativos, emite nota oficial para rebater declarações do CEO do Carrefour na França, Alexandre Bompard. Nas suas recentes declarações o CEO afirma que a rede vai deixar de comercializar carnes oriundas do Mercosul pois os produtos sul-americanos não cumprem as exigências e normas sanitárias .

Veja abaixo, na integra, o que diz a nota:

O produtor rural brasileiro está cansado de ser tratado com desrespeito aqui dentro e mundo afora.

O protecionismo econômico de muitos países se traveste de protecionismo ambiental criando barreiras fantasmas para tentar reduzir nossa capacidade produtiva e cada vez mais os preços de nossos produtos.

Todos sabem que é difícil competir com o produtor rural brasileiro em eficiência. Também sabem da necessidade cada vez maior de adquirirem nossos produtos pois além de alimentar sua população ainda conseguem controlar preços da produção local.

A solução encontrada por esses países principalmente a UE e nitidamente a França, foi criar a “Lei Antidesmatamento” para nos impor regras que estão acima do nosso Código Florestal. Ora se temos uma lei, que é a mais rigorosa do mundo e a cumprimos à risca qual o motivo de tanto teatro? A resposta é que a incapacidade de produzir alimentos em quantidade suficiente e a também incapacidade de lidar com seus produtores faz com que joguem o problema para nós.

Outra questão: Por que simplesmente não param de comprar da gente já que somos tão destrutivos assim? Porque precisam muito dos nossos produtos mas querem de graça. Querem que a gente negocie de joelhos com eles. Sempre em desvantagem. Isso é uma afronta também à soberania nacional.

O senador Zequinha Marinho do Podemos do Pará, membro da FPA, tem um projeto de lei (PL 2088/2023) de reciprocidade ambiental que torna obrigatório o cumprimento de padrões ambientais compatíveis aos do Brasil por países que comercializem bens e produtos no mercado brasileiro.

Esse PL tem todo nosso apoio porque é justo e recíproco, que em resumo significa “da mesma maneira”. Os recentes casos da Danone e do Carrefour, empresas coincidentemente de origem francesa são sintomáticos e confirmam essa tendência das grandes empresas de jogar para a plateia em seus países- sede enquanto enviam cartas inócuas de desculpas para suas filiais principalmente ao Brasil.

A Associação dos Criadores do Mato Grosso (Acrimat), Estado com maior rebanho bovino do País e um dos que mais exporta, repudia toda essa forma de negociação desleal e está disposta a defender a ideia da suspensão do fornecimento de animais para o abate de frigoríficos que vendam para essas empresas.

Chega de hipocrisia no mercado, principalmente pela França, um país que sempre foi nosso parceiro comercial, vendendo desde queijos, carros e até aviões para o Brasil e nos trata como moleques.

Nós como consumidores de muitos produtos franceses devemos começar a repensar nossos hábitos de consumo e escolher melhor nossos parceiros.
Com toda nossa indignação.

Oswaldo Pereira Ribeiro Junior
Presidente da Acrimat

Fonte: O Presente Rural com informações de assessoria
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Queijo paranaense produzido na região Oeste está entre os nove melhores do mundo

Fabricado em parque tecnológico do Oeste do estado, Passionata foi o único brasileiro no ranking e também ganhou título de melhor queijo latino americano no World Cheese Awards.

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Foto: Biopark

Um queijo fino produzido no Oeste do Paraná ficou entre os nove melhores do mundo (super ouro) e recebeu o título de melhor da América Latina no concurso World Cheese Awards, realizado em Portugal. Ele concorreu com 4.784 tipos de queijos de 47 países. O Passionata é produzido no Biopark, em Toledo. Também produzidos no parque tecnológico, o Láurea ficou com a prata e o Entardecer d´Oeste com o bronze.

Foto: Gilson Abreu

As três especialidades de queijo apresentadas no World Cheese Awards foram desenvolvidas no laboratório de queijos finos e serão fabricadas e comercializadas pela queijaria Flor da Terra. O projeto de queijos finos do Biopark é realizado em parceria com o Biopark Educação, existe há cinco anos e foi criado com a intenção de melhorar o valor agregado do leite para pequenos e médios produtores.

“A transferência da tecnologia é totalmente gratuita e essa premiação mostra como podemos produzir queijos finos com muita qualidade aqui em Toledo”, disse uma das fundadoras do Biopark, Carmen Donaduzzi.

“Os queijos finos que trouxemos para essa competição se destacam pelas cores vibrantes, sabores marcantes e aparências únicas, além das inovações no processo produtivo, que conferem um diferencial sensorial incrível”, destacou o pesquisador do Laboratório de Queijos Finos do Biopark, Kennidy Bortoli. “A competição toda foi muito emocionante, saber que estamos entre os nove melhores queijos do mundo, melhor da América Latina, mostra que estamos no caminho certo”.

O Paraná produz 12 milhões de litros por dia, a maioria vem de pequenos e médios produtores. Atualmente 22 pequenos e médios produtores de leite fazem parte do projeto no Oeste do Estado, produzindo 26 especialidades de queijo fino. Além disso, no decorrer de 2024, 98 pessoas já participaram dos cursos organizados pelo Biopark Educação.

Neste ano, foram introduzidas cinco novas especialidades para os produtores vinculados ao projeto de queijos finos: tipo Bel Paese, Cheddar Inglês, Emmental, Abondance e Jack Joss.

“O projeto é gratuito, e o único custo para o produtor é a adaptação ou construção do espaço de produção, quando necessário”, explicou Kennidy. “Toda a assessoria é oferecida pelo Biopark e pelo Biopark Educação, em parceria com o Sebrae, IDR-PR e Sistema Faep/Senar, que apoiam com capacitação e desenvolvimento. A orientação cobre desde a avaliação da qualidade do leite até embalagem, divulgação e comercialização do produto”.

Foto: Divulfgação/Arquivo OPR

A qualidade do leite é analisada no laboratório do parque e, conforme as características encontradas no leite, são sugeridas de três a quatro tecnologias de fabricação de queijos que foram previamente desenvolvidas no laboratório com leite com características semelhantes. O produtor então escolhe a que mais se identifica para iniciar a produção.

Concursos estaduais

Para valorizar a produção de queijos, vão iniciar em breve as inscrições para a segunda edição do Prêmio Queijos do Paraná, que conta com apoio do Governo do Paraná. As inscrições serão abertas em 1º de dezembro de 2024, e a premiação acontece em 30 de maio de 2025. A expectativa é de que haja mais de 600 produtos inscritos, superando a edição anterior, que teve 450 participantes. O regulamento pode ser acessado aqui. O objetivo é divulgar e valorizar os derivados lácteos produzidos no Estado.

O Governo do Paraná também apoia o Conecta Queijos, evento voltado a produtores da região Oeste. Ele é organizado em parceria pelo o IDR-Paran

Fonte: AEN-PR
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