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Bovinos / Grãos / Máquinas

ABCZ mantém certificações ISO 9001 e ISO 14001, que comprovam eficiência da entidade em sustentabilidade e gestão da qualidade

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Após auditoria realizada no Parque Fernando Costa, em Uberaba (MG), a certificadora internacional ABS Quality Evaluations notificou na última semana a manutenção da certificação da Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ) para as normas ISO 9001 e ISO 14001, que dizem respeito à Gestão da Qualidade e Sustentabilidade Ambiental.
 
De acordo com o presidente da Associação, Luiz Claudio Paranhos, as certificações destacam a entidade em âmbito nacional e internacional, promovendo a boa imagem da pecuária brasileira. “Esta é mais uma conquista da ABCZ para a pecuária nacional. Representamos hoje cerca de 80% do rebanho bovino brasileiro e com orgulho recebemos a renovação destas certificações, que atestam a qualidade de nossos esforços em desenvolver e manter ações ligadas à produção sustentável e à gestão da qualidade em nossos processos institucionais, levando, assim, a boa mensagem ao mercado global de que a pecuária brasileira está preocupada e agindo positivamente nestas questões”, enfatiza o dirigente.
 
“Essas duas importantes normas certificam a ABCZ por um intenso trabalho de 80 anos. As adaptações, tanto gerenciais quanto da gestão do Parque Fernando Costa, foram significativas e pontuais neste ano, o que resume o empenho da entidade nestas décadas de cuidar com vigor de sua estrutura física e da gestão dos interesses de seus associados”, pontua o vice-presidente da ABCZ, Jovelino Carvalho Mineiro Filho.
 
Primeira entidade pecuária a ser certificada pelas normas internacionais no País, em novembro de 2011, a ABCZ apresentou importantes ações nos segmentos analisados no último ano, segundo a assessora de sustentabilidade da entidade, Vanessa Gobbo. Nas áreas de sustentabilidade e ação social, diz ela, o foco foi na questão da falta de água em Uberaba e região. Detentora de cinco poços artesianos (quatro no Parque Fernando Costa e um na Estância Orestes Prata Tibery Jr), a ABCZ trabalhou com a doação de 1.078.000 litros de água para a população, de setembro a novembro. Além disso, disponibilizou caminhões-pipa abastecidos com água de seus poços para hospitais, centros médicos e para o comércio.
 
“O trabalho foi intenso, também, na conscientização de nossos associados e suas equipes de técnicos e tratadores para o bom uso da água em nossos eventos e para levarem essa consciência para suas fazendas. Na área social, somos conhecidos por ações como o ‘Natal no Parque’, no qual abrimos espaço no Parque para artesãos locais venderem suas obras, e o projeto ‘Zebu na Escola’, em parceria com o Museu do Zebu, pelo qual levamos alunos de escolas da região para conhecer durante nossos eventos de perto os animais e a história do Zebu no Brasil”, acrescenta Vanessa Gobbo.
 
Na gestão da qualidade, Vanessa conta que a melhoria de sistemas de documentação e registros da entidade foi o destaque no período. “Hoje, 99% da documentação da ABCZ e de seus associados está online. Deixamos o papel para trás”, assegura ela. “Também focamos na intensificação da utilização de nosso software Produz, que é uma importante tecnologia de gerenciamento do rebanho zebuíno brasileiro”, complementa.
 
Nesta seara pode ser incluída a decisão da ABCZ de encampar totalmente a administração do banco de dados de seu programa de melhoramento genético, o PMGZ, em um processo intitulado ‘100% PMGZ’. Segundo Luiz Claudio Paranhos, a resolução traz maior agilidade na coleta e no processamento de dados, além da aproximação dos técnicos da entidade com os pecuaristas participantes. “Temos o maior banco genético do zebu no mundo, hoje com mais de 9 milhões de indivíduos analisados. Nada mais correto do que nós administrarmos totalmente estas informações e levarmos ao pecuarista um programa renovado, baseado em toda nossa expertise em prol da pecuária nacional”, ressalta o presidente da ABCZ.
 
Outra ação em andamento é o treinamento de gerentes e gestores da Associação, em parceria com a empresa de Recursos Humanos Transformare. Os líderes estão sendo preparados com cursos que envolvem gestão de equipes e resultados produtivos. A última auditoria da ABS na ABCZ ocorreu no fim do mês de outubro deste ano.
 

Fonte: Ass. da ABCZ

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Bovinos / Grãos / Máquinas Em Uberaba, Minas Gerais

ABCZ vai realizar curso de avaliação morfológica de raças zebuínas leiteiras

O curso é destinado a produtores, profissionais do setor e estudantes de Ciências Agrárias.

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Foto: Divulgação/ABCZ

Para obter uma produção eficiente na pecuária leiteira, o produtor precisa estar atento não só à capacidade produtiva do rebanho, mas também aos aspectos morfológicos dos animais. E durante a ExpoLeite, que acontecerá entre os dias 21 e 25 de outubro, em Uberaba (MG), a ABCZ realizará o Curso de Avaliação Morfológica de Raças Zebuínas Leiteiras, oportunizando uma seleção mais satisfatória nas fazendas, com base em características funcionais para a produção de leite.

O curso é destinado a produtores, profissionais do setor e estudantes de Ciências Agrárias. O conteúdo será aplicado em aulas teóricas e práticas, no dia 21 de outubro. “Os participantes vão aprender a identificar e reconhecer os principais aspectos morfológicos ligados à conservação das raças puras, como as características morfológicas influenciam a produção leiteira, as associações genéticas e fenotípicas entre as características morfológicas e os atributos econômicos da produção de leite e, ainda farão, na prática, a identificação e classificação de fêmeas e machos com aptidão leiteira”, destaca o Superintendente Técnico Adjunto do Leite e Projetos Técnicos da ABCZ, Carlos Henrique Cavallari Machado.

O investimento é de R$ 150,00 para estudantes e de R$ 300,00 para não estudantes. Para se inscrever, clique aqui.

Confira a programação completa.

Fonte: Assessoria ABCZ
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Bovinos / Grãos / Máquinas Seminário de Criadores e Pesquisadores

Pecuaristas debatem planejamento reprodutivo e desafios da prenhez em novinhas precoces

Transferência de conhecimento tem proporcionado uma evolução expressiva no desempenho genético dos rebanhos, melhorando a qualidade dos animais e, consequentemente, a oferta no mercado.

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Fotos: Fernando Samura

Transmitir uma mensagem com mais clareza e divulgar informações que tenham aplicabilidade no campo. Estes foram os objetivos centrais que nortearam as discussões do 28º Seminário Nacional de Criadores e Pesquisadores, promovido recentemente pela Associação Nacional de Criadores e Pesquisadores (ANCP), em Uberaba (MG). Conforme os organizadores, a edição de 2024 foi uma das maiores já realizadas, registrando um crescimento de público de 25% em relação ao ano anterior.

Zootecnista, especialista em Agronegócio e diretora de Mercado e Associados da ANCP, Fernanda Borges: “O Seminário não só reforçou a importância da fase da prenhez ao parto na cadeia produtiva, como também destacou o papel da ANCP em promover a inovação e o desenvolvimento contínuo da pecuária nacional”

Com o tema “Da prenhez ao parto”, o seminário focou nos avanços mais recentes da pecuária de corte, no planejamento reprodutivo e nos desafios associados a prenhez em novilhas precoces, atraindo cerca de 500 participantes, entre criadores associados, pecuaristas, pesquisadores, professores e estudantes de ciências agrárias, técnicos agropecuários, profissionais de programas de melhoramento genético, associações de raças bovinas e empresas da área de genética de todo o país.

O evento ofereceu uma programação rica e diversificada, com especialistas renomados no setor discutindo e compartilhando conhecimentos sobre as novas tecnologias e práticas que estão moldando o futuro da produção bovina no Brasil. Além de palestras e discussões em plenário, os participantes tiveram a oportunidade de acompanhar uma mesa-redonda, o lançamento de novas DEPs (Diferença Esperada na Progênie) e a divulgação do sumário de touros 2024.

ExpoGenética

Esta foi a segunda vez que o Seminário integrou a programação da ExpoGenética, reforçando seu papel como um dos principais fóruns de debate e troca de conhecimento no setor. “A ExpoGenética é um dos principais encontros da pecuária de corte no Brasil, proporcionando uma excelente oportunidade de networking. É um ambiente em que criadores, pesquisadores e empresas se conectam, trocam conhecimentos e estabelecem parcerias que impulsionam o setor”, ressalta a zootecnista, especialista em Agronegócio e diretora de Mercado e Associados da ANCP, Fernanda Borges.

De acordo com a profissional, a escolha do tema que norteou as discussões da 28ª edição do evento se deu em razão de que os criadores têm investido cada vez mais na precocidade sexual de novilhas, buscando com que esses animais emprenhem em idades mais jovens. Contudo, esse avanço trouxe à tona um novo desafio: dificuldades no parto devido ao tamanho, idade e desenvolvimento da fêmea.

Além de oferecer uma plataforma para atualização e a troca de conhecimento, Fernanda diz que o evento visa popularizar o melhoramento genético em toda a cadeia produtiva, atingindo desde pequenos até grandes criadores. “Nosso objetivo é garantir que todos tenham acesso às ferramentas necessárias para desenvolver melhor seu rebanho para que compreendam e reconheçam o potencial que possuem nas mãos”, frisou, acrescentando: “Muitos criadores ainda baseiam suas decisões em achismos, opiniões de vizinhos ou informações genéricas, sem conhecer as reais oportunidades que o melhoramento genético pode oferecer. Neste sentido, o seminário busca formar multiplicadores de conhecimento, de modo que a informação chegue a todos os níveis da cadeia produtiva, contribuindo para o fortalecimento da pecuária nacional”.

Conforme a zootecnista, o Brasil tem um enorme potencial para melhorar não apenas a quantidade, mas também a qualidade da produção de carne. O investimento em genética, segundo ela, é uma alternativa com excelente custo-benefício e pode proporcionar ganhos acumulativos ao longo dos anos, sem complexidades desnecessárias. “O Seminário não só reforçou a importância da fase da prenhez ao parto na cadeia produtiva, como também destacou o papel da ANCP em promover a inovação e o desenvolvimento contínuo da pecuária nacional”, frisou.

Ciência e prática

Fernanda destaca a importância do Seminário Nacional de Criadores e Pesquisadores como o evento mais relevante promovido pela ANCP ao longo do ano. Com quase três décadas de trajetória, o Seminário se consolidou como um importante canal para a disseminação dos avanços em pesquisa e desenvolvimento aplicados à prática pecuária. “A ANCP investe intensamente em pesquisas e no desenvolvimento de conhecimento que possa ser diretamente aplicado pelos produtores no dia a dia. O seminário desempenha um papel importante ao reunir e compartilhar essas inovações, originadas de colaborações com universidades e centros de pesquisa”, menciona.

Essa transferência de conhecimento tem proporcionado uma evolução expressiva no desempenho genético dos rebanhos, melhorando a qualidade dos animais e, consequentemente, a oferta no mercado. “O impacto positivo dessas inovações reverbera por toda a cadeia produtiva da carne, beneficiando todos os envolvidos e garantindo que o conhecimento transmitido durante o seminário se reflita em avanços concretos na prática pecuária”.

Para ficar atualizado e por dentro de tudo que está acontecendo no setor de bovinocultura de leite e na produção de grãos acesse a versão digital de Bovinos, Grãos e Máquinas, clique aqui. Boa leitura!

Fonte: O Presente Rural
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Bovinos / Grãos / Máquinas

Indicador sobe 3% na 1ª dezena, mas pecuaristas esperam maiores altas

No atacado, os preços da carne com osso também registram aumentos, impulsionados pela demanda aquecida, de acordo com colaboradores consultados pelo Cepea.

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Foto: Shutterstock

Levantamentos do Cepea mostram que as cotações do boi gordo seguem em alta, sustentadas pela oferta limitada de animais prontos para abate no spot.

No acumulado da primeira dezena de setembro, o Indicador Cepea/B3 subiu 3,1%, passando de R$ 239,75 no último dia útil de agosto, para R$ 247,20 na última terça-feira (10).

Segundo pesquisadores do Cepea, apesar do movimento altista, pecuaristas se mantêm resistentes em entregar o boi, na expectativa de valores maiores que os atuais.

No atacado, os preços da carne com osso também registram aumentos, impulsionados pela demanda aquecida, de acordo com colaboradores consultados pelo Cepea.

Divulgação recente do IBGE mostra que o volume abatido no segundo trimestre foi recorde, com destaque para a categoria fêmea (vaca e novilha) – foram 8,8 milhões de cabeças no semestre, o que representou 45,7% do total de animais abatidos.

 

Fonte: Assessoria Cepea
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