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ABCS reúne cadeia de valor da suinocultura brasileira em encontro on-line
O setor suinícola está vivendo um momento extremamente desafiador, mergulhado em uma crise financeira histórica.

A suinocultura brasileira está vivendo um momento extremamente desafiador, mergulhada em uma crise financeira histórica. Para entender os fatores que resultaram neste caos do setor suinícola e unir esforços em um trabalho conjunto para superar esse período turbulento, a Associação Brasileira de Criadores de Suínos promoveu, na tarde de quarta-feira (02), um encontro on-line da cadeia de valor da suinocultura brasileira para apresentar as principais estratégias que o sistema ABCS tem realizado junto ao governo federal, indústria e varejo para apoiar a cadeia produtiva frente a atual crise que afeta o setor.
Na ocasião, o presidente da ABCS, Marcelo Lopes, ressaltou que a equipe da entidade está empenhada em encontrar soluções para equilibrar a capacidade de fornecer e colocar proteína na mesa dos brasileiros. “A equipe da ABCS está voltada a encontrar soluções para que a gente possa vencer o mais rápido possível essa crise que não é justa com os produtores, para o nível de produção que chegamos, para o status que alcançamos a nível mundial”, declarou, adiantando que na próxima terça-feira (08) está marcado uma reunião com o ministro da Economia, Paulo Guedes, para tratar da crise do setor.
O consultor de mercado da ABCS, Iuri Machado, expôs que nos últimos dois anos a população brasileira teve uma queda na renda salarial de 6,1% em relação a 2019, enquanto que no período de julho/2019 a dezembro/2021 a inflação acumulou uma alta de 17,37% no índice do IPCA e de 49,10% do IGP-M, o qual está relacionado a alta das commodities, elevação de preço que influencia diretamente no custo de produção. “Tivemos neste período uma queda da renda e uma alta da inflação, se somarmos esses dois fatores nós temos mais de 20% de perda real de poder aquisitivo, isso obviamente não afeta apenas a cadeia de carne, mas toda a economia”, salientou.
Segundo Machado, a suinocultura cresceu porque a demanda aumentou e não por ganância. “Nós como suinocultores fomos acionados para atender uma demanda nacional e internacional, mas agora nos vemos em uma situação que crescemos e o mercado encolheu, o que resultou em uma oferta interna maior que a demanda”, pontuou, apresentando um panorama atualizado do mercado de suínos, bem como o cenário econômico-social da população brasileira que interfere diretamente na cadeia produtiva.
Crescimento da oferta de carne suína nos últimos anos
A produção estimada para 2021 é na ordem de 4,8 milhões de toneladas, volume previsto pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) para ser atingido em 2027, ou seja, a cadeia produtiva antecipou em seis anos o crescimento projetado para o setor em 2019. “Entre 2015 e 2020 o Brasil teve um crescimento de 25,7% de cabeças abatidas, com aumento do peso total de carcaças em 30,6% por tonelada, enquanto a disponibilidade interna aumentou em 21,1%, o consumo per capita chegou a 16,9%. Já o número de matrizes estimadas cresceu 17,4% e de produtividade ficou em 7,1%. Ainda sem os números fechados, mas em se confirmando a estimativa de produção de 4,8 milhões de toneladas, nós teríamos um acumulado de 2015/2021 de 41,7% em termos de carcaça produzida, não existe nenhum país grande produtor no mundo que tenha crescido neste valor percentual durante este período”, enfatizou Machado.
No acumulado do ano, estima-se um aumento de 29,9% na oferta de carne suína no mercado interno e de consumo na ordem de 24,4%. “Essa que é a boa notícia, conseguimos aumentar o consumo per capita em quase quatro quilos ao longo dos últimos seis anos, isso é bastante significativo. Em 2021 devemos fechar com um crescimento talvez maior de 18 quilos per capita/ano, com certeza é uma conquista que não vamos retroceder, porque o consumidor adotou como hábito consumir carne suína, só que infelizmente não estamos tendo preço exatamente por conta dessa oferta maior”, avalia Machado.
Na sequência, a entidade apresentou as perspectivas relacionadas à exportação e ao mercado externo compartilhadas pela Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), além da visão sobre o comportamento do preço e volume de venda da carne suína de representantes do varejo alimentício brasileiro, e ainda trouxe o coordenador geral de Culturas Perenes e Pecuária do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), João Salomão, que explanou sobre as iniciativas que estão em andamento junto ao Governo Federal. Confira todos os assuntos tratados no Encontro clicando no vídeo abaixo.
http://https://www.youtube.com/watch?v=4O9a9vMY0vI

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Código georreferenciado traz mudanças na forma de identificar propriedades rurais
Ferramenta aumenta precisão logística, facilita fiscalização e organiza dados territoriais em todo o país.

A Câmara dos Deputados deu mais um passo na modernização da gestão territorial do campo. A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC) aprovou, na terça-feira (18), o parecer do relator, deputado Delegado Paulo Bilynskyj (PL-SP), ao Projeto de Lei 2.898/2021, de autoria do deputado Evair Vieira de Melo (PP-ES).
A proposta altera a Lei 6.538/1978, que dispõe sobre os serviços postais, para assegurar a designação de um código de georreferenciamento às propriedades rurais e agroindustriais em todo o país.
O objetivo do texto é facilitar a identificação e localização dessas áreas, ampliar a precisão logística, garantir maior segurança jurídica e permitir avanços na integração de dados territoriais.
O projeto já havia sido aprovado anteriormente na Comissão de Agricultura (CAPADR) e na Comissão de Ciência, Tecnologia e Inovação (CCTI). Na CCJC, cabia apenas o exame de admissibilidade, etapa necessária para atestar constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa da matéria.
Ao apresentar seu voto, Delegado Paulo Bilynskyj, integrante da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), destacou que o texto é enxuto e juridicamente sólido. “Trata-se de um projeto simples, claro e bem articulado. Não há qualquer ofensa a direitos ou garantias constitucionais, tampouco afronta à legislação vigente. Do ponto de vista jurídico e técnico, o PL é absolutamente adequado”, afirmou o relator.
Ele reforçou ainda que a proposta segue os parâmetros da Lei Complementar 95/1998, que orienta a elaboração legislativa. “A alteração é objetiva e não cria redundâncias ou conflitos. Mantém-se fiel à estrutura normativa e contribui para o aperfeiçoamento da legislação”, completou.
Modernização do campo
O deputado Evair Vieira de Melo, coordenador de Direito de Propriedade da FPA, celebrou o avanço da proposta, destacando que a iniciativa atende a uma demanda crescente da agricultura brasileira por precisão, rastreabilidade e segurança territorial. “O georreferenciamento é hoje uma ferramenta indispensável. Ele fortalece a gestão das propriedades rurais, melhora o acesso a serviços e políticas públicas e coloca o Brasil na rota da agricultura de precisão”, elencou o autor do projeto.
Segundo Evair, a medida também contribui para o ordenamento territorial e para a eficiência dos serviços postais e logísticos no meio rural. “Cada propriedade poderá ter um código definido, o que facilita desde entregas até ações de fiscalização, crédito e assistência técnica. É um avanço simples, mas de enorme impacto para o produtor rural”, completou.
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Dia de Campo C.Vale terá receitas premiadas como destaque da programação
Pratos preparados por associados vencedores do concurso gastronômico serão apresentados entre 02 e 04 de dezembro no campo experimental de Palotina (PR).

Os visitantes do Dia de Campo C.Vale, que ocorre nos dias 02, 03 e 04 de dezembro no campo experimental da cooperativa em Palotina (PR), terão a oportunidade de conhecer receitas criadas pelos associados vencedores do concurso gastronômico da cooperativa. O destaque das preparações são as proteínas produzidas pela C.Vale Alimentos.
O concurso reuniu, nos dias 14, 15 e 16 de outubro, 16 associados que prepararam 18 receitas, todas tendo como ingrediente principal os produtos da cooperativa. Cada participante recebeu avental e toque blanche, o tradicional chapéu de chef, e contou com orientação do chef Alexandre Bressanelli e da nutricionista Isadora Wagner Souza, que também atuaram como jurados.
- 16 associados apresentaram receitas com produtos CVale Alimentos
- Os participantes foram orientados pelo Chef Alexandre Bressanelli
A premiação ocorreu no dia 04 de novembro, na Asfuca de Palotina (PR), durante um almoço especial. As 12 melhores receitas receberam bolsas térmicas com produtos C.Vale e terão destaque no Dia de Campo, sendo apresentadas aos visitantes durante os três dias do evento.
Além disso, todas as receitas farão parte de um livro que será distribuído no evento. “Ingredientes de qualidade e talento de quem produziu, não tem como dar errado”, exaltou Alfredo Lang, presidente do Conselho de Administração da C.Vale, durante a premiação.
Receitas e programação do Dia de Campo
Dia 2 de dezembro
- Luana Queiroz Stolaric Nogueira – Tilápias C.Vale ao forno
- Luana Queiroz Stolaric Nogueira – Sarapatel de frango
- Raquel Claus – Torta de filé de tilápias da Salete
- Sandra Pandini – Torta da família
Dia 3 de dezembro
- Juliana Afonso Branco dos Santos – Frango galego com batatas gratinadas e legumes salteados
- Rita Celina de Moraes – Galinhada
- Josenei Calvi – Macarrão da nona com molho de linguiça
- Lariane Aline Paludo Brandt – Agnoline
Dia 4 de dezembro
- Lenir Sartori Benetti – Aperitivo crocante com creme de alho
- Vilma Rufato Gonçalves – Caldo mineiro
- Giuliano Antônio Rossato – Omelete cremoso com filé de tilápia do João Pedro
- Iris Rafaella Carvalho Cordeiro – Tilápia guisada
O evento, que combina inovação gastronômica e valorização da produção local, reforça o papel da C.Vale em integrar associados, produtores e consumidores, promovendo tanto a qualidade dos produtos quanto o conhecimento e a tradição culinária da região.
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Capal realiza Semana Compliance+ e reforça cultura da integridade entre colaboradores
Programação envolveu palestras, momentos interativos e lançamento da nova edição do Código de Conduta da cooperativa.

A Capal Cooperativa Agroindustrial promoveu, entre 10 e 14 de novembro, a Semana Compliance+ 2025, reunindo colaboradores em uma programação voltada ao fortalecimento da cultura ética, da governança e das boas práticas internas. As atividades aconteceram na ASFUCA, em Arapoti (PR), com transmissão ao vivo para todas as Unidades da Cooperativa.
Ao longo da semana, os participantes acompanharam palestras e outras atividades que ampliaram o entendimento sobre responsabilidade, integridade e prevenção a riscos. A abertura contou com a apresentação dos resultados do Programa Embaixadores do Compliance, que reconhece colaboradores dedicados à disseminação das práticas de conformidade.
O agente de segurança patrimonial Marcel José de Souza, que atuou como Embaixador do Compliance ao longo do ano, avaliou positivamente a experiência. “Tivemos vários bate-papos, repassamos os temas recebidos, divulgamos materiais nos murais e nas redes internas, para que todos ficassem atentos aos encontros e aos conteúdos. Foi uma troca muito rica: eu compartilhei o que aprendi e recebi muito conhecimento dos colegas também. Foi uma experiência muito legal”, relata.
Novo Código de Conduta
O evento também marcou o lançamento da nova edição do Código de Conduta Capal, documento que orienta comportamentos, normas internas e princípios éticos que guiam o trabalho de todos os colaboradores.
Marcos Ferraretto, coordenador do setor de Auditoria Interna, destacou a abrangência dos temas tratados. “Durante a semana, tivemos várias atividades. Falamos sobre compliance, sobre a nova edição do Código de Conduta, sobre lavagem de dinheiro e sobre o tom da alta administração. Tudo isso reforça nossos pilares, para que todos estejam engajados em fazer o certo da melhor forma”, pontua.
Ele ressaltou ainda que o evento fortalece princípios fundamentais: “O objetivo da Semana Compliance+ foi reforçar a cultura do ‘fazer o certo’ na cooperativa. Essa cultura é extremamente importante porque atinge todos os níveis: colaboradores, clientes, fornecedores e cooperados. Isso enriquece a cooperativa, mantendo-a sempre alinhada ao correto. Reforça também a nossa cultura organizacional”, ressalta.
Integridade como valor histórico
Para o presidente executivo da Capal, Adilson Roberto Fuga, o tema desta edição, “Fazer o certo nos diferencia”, reafirma um princípio que acompanha a cooperativa desde sua fundação. “Esse tema é extremamente importante, porque a cooperativa sempre pregou que devemos fazer a coisa certa, sem desviar dos nossos propósitos. Se conseguirmos que todos os colaboradores mantenham isso em mente, tornaremos a cooperativa mais forte e mais segura para se trabalhar. É algo que devemos levar para o dia a dia”, afirma.
Fuga também destacou o posicionamento firme da Capal quanto ao combate à corrupção. “A cooperativa é totalmente contra qualquer tipo de corrupção. Há muito tempo reforçamos isso. A Capal trabalha com muita seriedade e não admite nenhum tipo de desvio. Em 65 anos, nunca esteve envolvida em escândalos ou casos de corrupção, o que mostra o compromisso com o tema. A posição é clara: zero corrupção”, menciona.
Programação diversa
Além das palestras, foram destaque na programação o Show do Compliance, um momento de interação e revisão de conteúdos, e o Workshop para Lideranças, em que líderes de diversos setores participaram de um momento direcionado, sobre governança, riscos e desenvolvimento sustentável.
A Semana Compliance+ evidenciou a importância da integridade na rotina da Capal, contribuindo para um ambiente de trabalho seguro, transparente e alinhado aos princípios cooperativistas.





