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ABCS proporciona diálogo entre lideranças do setor, Mapa e parlamentares em prol da suinocultura brasileira

O Encontro Político da Suinocultura foi realizado na última terça-feira (26), no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) e na Frente Parlamentar Agropecuária (FPA).

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Fotos: Divulgação

Na última terça-feira (26), em audiência solicitada pela Associação Brasileira de Criadores de Suínos (ABCS), suinocultores de todo o Brasil estiveram reunidos com o Ministro da Agricultura, Marcos Montes. A pauta teve como foco fomentar medidas que possam minimizar os efeitos ocasionados pelos altos custos de produção e os baixos preços pagos no quilo dos animais.  Também estiveram presentes os secretários da Secretaria de Política Agrícola (SPA) e de Defesa Animal (SDA) e o presidente da Frente Parlamentar da Suinocultura, deputado Covatti Filho (PP- RS).

A pauta do setor foi apresentada pelo presidente da ABCS, Marcelo Lopes, que trouxe dados atuais sobre a produção e a disponibilidade interna de carne suína. Lopes reforçou que a carne suína é a proteína que mais cresceu nos últimos 5 anos, mas a média dos custos do primeiro trimestre de 2022 subiram 38%, enquanto o preço da venda do suíno subiu apenas 12%, comparado com o mesmo período de 2021.  “A conta do setor não fecha e muitos suinocultores do Brasil estão ficando no negativo, ou até mesmo abandonando o seu negócio. Queremos viabilizar junto ao MAPA e aos parlamentares da Frente Parlamentar de Agropecuária (FPA) e da Suinocultura, possíveis alternativas a curto prazo, para melhorar a situação econômica do setor.”

Entre os pleitos solicitados pelo ABCS estão: a manutenção da isenção das alíquotas de contribuição incidentes na importação do milho (PIS/COFINS) até dezembro de 2022; a aprovação do PLN 001 de 2022 no Congresso com destinação de uma parte dos recursos para atender os estados que declararam situação de calamidade por questões climáticas; prorrogação do prazo de pagamento dos custeios pecuários em um ano conforme no Manual de Crédito Rural; linha de Retenção de Matrizes, com prazo estendido para suinocultura no Plano Safra 2022-2023; inclusão da carne suína e de seus derivados nos programas do PNAE e PAA/Alimenta Brasil (SAF/MAPA).

Na oportunidade, o Ministro Marcos Montes ouviu todos os representantes da suinocultura que participaram da agenda e disse que o MAPA está ciente do problema vivido na cadeia suinícola e que junto com o Ministério da Economia estão estudando a melhor forma de atender o agro. “Gostamos de receber o setor, o MAPA é parceiro do setor produtivo, mas todas as demandas trazidas passam por outras instâncias do governo e junto com a Economia estamos buscando soluções”, explicou o Ministro Marcos Montes.  Já o presidente da Frente da Suinocultura, deputado Covatti Filho, também disse que junto aos colegas do Parlamento estão trabalhando para aprovar o PLN 1/2022, que abrirá crédito extraordinário de R$ 868,4 milhões para ações do Plano Safra atual.

Ainda na audiência o presidente da ABCS comentou sobre a importância da realização do Plano Piloto de Vacinação contra Peste Suína Clássica (PSC) em Alagoas pelo MAPA junto à iniciativa privada e reforçou que o projeto foi uma maneira de testar a melhor forma de execução da campanha de vacinação para na sequência replicar nos 11 estados que compõem a Zona não Livre de PSC. “A causa sanitária é, e sempre será, prioridade, além de ser uma responsabilidade compartilhada entre os líderes da cadeia suinícola, como o serviço veterinário oficial, associações, fundos de defesa sanitária, agroindústrias e demais instituições que representam o Setor”. Marcelo aproveitou também para convidar o Ministro para o lançamento da Semana Nacional da Carne Suína (SNCS), iniciativa que recebeu a aprovação do MAPA pelos resultados no aumento do consumo per capita de carne suína no Brasil. Montes sinalizou que estará com o setor e parabenizou a ABCS pela iniciativa.

Já na segunda agenda, as lideranças da suinocultura se reuniram junto aos parlamentares em um evento organizado pela ABCS, na sede da FPA, para solicitar o apoio do Congresso nas votações de projetos de interesse do setor. Participaram do evento o Senador Luiz Carlos Heinze, e os deputados Eduardo Barbosa (PSDB), Pedro Lupion (Progressistas), José Mario (MDB), Danilo Forte (PSB), Caroline De Tone (PL), Alceu Moreira (MDB), Covatti Filho (Progressistas), Evair de Melo (Progressistas), Giovani Cherini (PL), Jerônimo Goergen (Progressistas) e Roosevelt Vilela (PL). O presidente da ABCS agradece a presença de todos. “Na conversa com o Ministro da Agricultura, ele nos solicitou que sensibilizássemos os Deputados para aprovar as nossas demandas, e é isso que estamos fazendo hoje. Toda a suinocultura brasileira gostaria de contar com o apoio de cada um de vocês”, conclui.

Fonte: Assessoria ABCS

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IPPA registra alta de 5,5% em outubro de 2024, porém acumula queda de 2,5% no ano

Entre os grupos de alimentos, houve retrações no IPPA-Grãos (-8,3%) e no IPPA-Pecuária (-2,7%).

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Fotos: Marcello Casal

O Índice de Preços ao Produtor de Grupos de Produtos Agropecuários (IPPA/CEPEA) subiu 5,5% em outubro, influenciado pelos avanços em todos os grupos de produtos: de 1,9% para o IPPA-Grãos; de fortes 10,7% para o IPPA-Pecuária; de expressivos 10,4% para o IPPA-Hortifrutícolas; e de 0,5% para o IPPA-Cana-Café.

No mesmo período, o IPA-OG-DI Produtos Industriais apresentou alta de 1,5%, demonstrando que, de setembro para outubro, os preços agropecuários mantiveram-se em elevação frente aos industriais da economia brasileira.

No cenário internacional, o índice de preços calculado pelo FMI subiu 1,4% quando convertido para Reais, acompanhando a valorização da taxa de câmbio oficial divulgada pelo Bacen. Isso indica um comportamento relativamente estável dos preços internacionais dos alimentos.

No acumulado de 2024, o IPPA/CEPEA registra queda de 2,5%. Entre os grupos de alimentos, houve retrações no IPPA-Grãos (-8,3%) e no IPPA-Pecuária (-2,7%), enquanto o IPPA-Hortifrutícolas avançou 34,6% e o IPPA-Cana-Café cresceu 7%.

Em comparação, o IPA-OG-DI Produtos Industriais apresenta estabilidade no ano, enquanto os preços internacionais dos alimentos, convertidos para Reais, acumulam alta de 6,1%.

A despeito desses movimentos divergentes com relação ao IPPA/CEPEA, ressalta-se que, sob uma perspectiva de longo prazo, o que se observa é a convergência ao mesmo nível, após elevação acelerada dos preços domésticos nos últimos anos.

Fonte: Assessoria Cepea
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ABCZ participa da TecnoAgro e destaca sustentabilidade no agro

Tem como objetivo impulsionar o desenvolvimento do agronegócio e explorar o potencial econômico das cidades da região.

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Fotos: Divulgação/ABCZ

Nesta semana, a Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ) marca presença na TecnoAgro 2024, evento realizado no Parque Fernando Costa, em Uberaba (MG). Com o tema “Agro Inteligente”, a iniciativa promovida pelo Grupo Integração e tem como objetivo impulsionar o desenvolvimento do agronegócio e explorar o potencial econômico das cidades da região.

A abertura do evento aconteceu na manhã da última quinta-feira (21), reunindo autoridades e representantes dos setores ligados ao agro. A ABCZ esteve em destaque logo após a solenidade, quando o Superintendente Técnico, Luiz Antonio Josahkian, participou do painel “O Futuro da Pecuária”. O debate, mediado pela jornalista Adriana Sales, também contou com a presença da Prefeita de Uberaba, Elisa Araújo, e do Professor da ESALQ/USP, Sérgio de Zen.

Superintendente Técnico, Luiz Antonio Josahkian: “Temos uma vocação natural para a produção de alimentos, com recursos essenciais, como a água, que é um insumo cada vez mais valorizado e disputado globalmente”

A discussão abordou a responsabilidade do Brasil diante da crescente demanda global por proteína. “Temos o potencial para liderar o aumento da demanda por proteína animal. Contamos com terras disponíveis, mão de obra qualificada e políticas públicas que fortalecem continuamente o setor. O Brasil se destaca como um dos poucos países que ainda investe em qualificação profissional através de políticas públicas, com o apoio de órgãos como as Secretarias de Estado, o Senar e as extensões rurais Além disso, temos uma vocação natural para a produção de alimentos, com recursos essenciais, como a água, que é um insumo cada vez mais valorizado e disputado globalmente”, destacou Josahkian.

Complementando o debate, Sérgio de Zen enfatizou a necessidade de modelos produtivos mais sustentáveis. “É perfeitamente possível aumentar a demanda na redistribuição de renda e atender ao crescimento populacional sem recorrer ao desmatamento. Isso pode ser alcançado por meio do uso mais eficiente das tecnologias e dos sistemas de produção já disponíveis”, afirmou.

O evento, que segue até amanhã (22), reúne mais de 50 palestras voltadas para a sustentabilidade no agronegócio. Entre os destaques da programação técnica desta sexta-feira, o Zootecnista e Gerente do Departamento Internacional da ABCZ, Juan Lebron, participará da palestra “Recuperação de Pastagem, Genética, Nutrição e Saúde: Pilares da Sustentabilidade na Pecuária”, ao lado de especialistas como Guilherme Ferraudo e Thiago Parente.

Além das contribuições técnicas, a ABCZ participa com um estande apresentando produtos e serviços da maior entidade de pecuária zebuína do mundo.

Fonte: Assessoria ABCZ
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Altas no preço do boi seguem firmes, com escalas ainda menores que em outubro

Frigoríficos renovam o fôlego para conceder novos reajustes positivos aos animais para abate e o mesmo acontece entre os pecuaristas nas negociações de reposição.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

O movimento de alta nos preços da pecuária segue intenso. Segundo pesquisadores do Cepea, semana após semana, frigoríficos renovam o fôlego para conceder novos reajustes positivos aos animais para abate e o mesmo acontece entre os pecuaristas nas negociações de reposição.

No final da cadeia produtiva, o consumidor também se mostra resiliente diante dos valores da carne nos maiores patamares dos últimos 3,5 anos.

No mesmo sentido, a demanda de importadores mundo afora tem se mantido firme.

Pesquisadores do Cepea observam ainda que as escalas de abate dos principais estados produtores, em novembro, estão ainda menores que em outubro.

No mercado financeiro (B3), também cresceu forte a  liquidez dos contratos de boi para liquidação neste ano, pelo Indicador do boi elaborado pelo Cepea, o CEPEA/B3.

Fonte: Assessoria Cepea
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