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ABCS participa de reunião da câmara setorial de aves e suínos no MAPA

Pasta frisou a importância do trabalho conjunto das entidades presentes em prol do setor

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A Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS) participou, na terça-feira (05), de reunião da Câmara Setorial de Aves e Suínos do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). Entidades públicas e privadas marcaram presença no encontro para discutirem assuntos relevantes para a suinocultura, entre eles os estoques públicos de milho e o Plano de Erradicação do vírus da Peste Suína Clássica (PSC).

A apresentação da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) sobre a atual conjuntura do milho foi um dos destaques da reunião. O analista de mercado Thomé Guth apontou os dados da instituição acerca do valor do cereal que, comparado ao ano passado, aumentou. "A diferença de preço é significante, houve uma quebra de safra na Argentina de 20% e o Estado do Paraná teve problemas com a seca, logo, o volume de milho oferecido no mercado será menor que a do ano passado".

Guth aproveitou a ocasião para dizer que, até o momento, não haverá intervenção da Conab para comprar estoques públicos e propôs a criação de um o grupo de trabalho (GT) para debater e acompanhar a questão dos estoques de passagens. Segundo ele, é necessária uma política para o milho, visto que o consumo do grão para ração animal está em ascensão. A ABCS irá compor o GT juntamente com a Sociedade Rural Brasileira (SRB), a Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) e a Conab.

Para a gerente de Relações Governamentais da ABCS, Ana Paula Cenci, a criação do GT é uma forma de tentar atender a demanda pelo grão na região Centro-Sul do país – local onde estão os maiores produtores de suínos do Brasil. “Hoje o volume da Conab não atende todas as regiões do país, dessa forma temos que buscar políticas públicas para abranger os diversos suinocultores brasileiros”, afirmou.

Ainda na pauta da Câmara Setorial, foi citado o andamento do Plano de Erradicação do vírus da Peste Suína Clássica (PSC). O diretor do Departamento de Saúde Animal, Guilherme Marques, solicitou às entidades representativas mais empenho no combate da PSC, disse que é necessário erradicar o país todo da doença e alertou para o fato de atualmente ainda haver casos de infecções no Nordeste do país. “Esse é um trabalho conjunto entre Ministério e iniciativa privada, por isso, precisamos do apoio de todos”.

A ABCS se comprometeu em atuar junto à Pasta e garantiu que acabar com a PSC no Brasil trará benefícios para toda a suinocultura nacional. “Erradicar a Peste Suína Clássica poderá ampliar a ascensão da cadeia produtiva nos estados do Norte e Nordeste. Reconhecemos a importância da parceria entre entidades representativas e o MAPA, por isso a ABCS será uma grande parceira nesse combate”, destacou a representante da entidade.

Fonte: Assessoria ABCS

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Notícias Recorde de público

24º Simpósio Brasil Sul de Avicultura reúne mais de dois mil profissionais em Chapecó

Além de 16 palestras técnicas, SBSA contou com a 15ª Brasil Sul Poultry Fair e eventos paralelos.

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Mais de duas mil pessoas circularam pelo Centro de Cultura e Eventos Plínio Arlindo de Nes, em Chapecó (SC), entre 09 e 11 de abril, para o 24º Simpósio Brasil Sul de Avicultura e a 15ª Brasil Sul Poultry Fair. O evento promovido pelo Núcleo Oeste de Médicos Veterinários e Zootecnistas (Nucleovet), foi palco de relevantes debates do setor e contou com uma programação científica de três dias que reuniu, em 16 palestras técnicas, especialistas que debateram tendências, inovações, avanços, desafios e futuro do setor.

Presidente do Nucleovet, Tiago José Mores – Fotos: Divulgação/UQ Eventos

O presidente do Nucleovet, Tiago José Mores, declarou que a massiva participação do público consolidou, mais uma vez, a relevância do Simpósio para o setor avícola latino-americano. “Esse é o resultado de um projeto coletivo, uma longa jornada compartilhada entre nossos associados do Núcleo Oeste de Médicos Veterinários e Zootecnistas e os demais atores desse vasto setor da avicultura industrial brasileira. Tivemos, também, o essencial apoio e a cooperação das entidades empresariais representativas do setor, das Universidades, de centros de pesquisa, das empresas fornecedoras de insumos e das agroindústrias”, destacou o presidente ao celebrar o sucesso de mais um evento.

Desde a sua fundação, em 1971, o objetivo principal do Nucleovet como entidade de classe é a difusão de conhecimentos. Para o presidente, o Simpósio Brasil Sul representa o auge dessa jornada. “São nesses três dias de evento que atingimos o objetivo como entidade representante dos médicos-veterinários e zootecnistas”.

A programação do evento foi preparada pela comissão científica durante um ano para integrar os temas de maior relevância. Estiveram em pauta, nessa edição, assuntos de alta indagação como cenário e perspectivas para o mercado de carnes, exportação, bem-estar animal, biossegurança, produção animal sustentável, entre dezenas de outros enfoques. “Destaque especial para a extraordinária contribuição do economista e ex-ministro da economia Paulo Guedes, que apresentou o cenário econômico mundial e destacou a importância da produção avícola brasileira”, apontou Mores.

Comissão organizadora do 24º SBSA comemora sucesso do evento – Foto: Divulgação/MB Comunicação

Em nome da diretoria do Nucleovet, o presidente Mores registrou seus agradecimentos a todos que tornaram possível a realização de mais um grande evento: os palestrantes, os patrocinadores, a comissão organizadora, as equipes de apoio e os meios de comunicação.

15ª Brasil Sul Poultry Fair

Mais de 80 empresas nacionais e multinacionais de genética, sanidade, nutrição, aditivos, equipamentos para a avicultura participaram da 15ª Brasil Sul Poultry Fair, um espaço onde os patrocinadores geradores de tecnologias apresentaram suas novidades e seus produtos. A feira ainda permitiu, para as empresas, a construção de networking e de um maior relacionamento com os clientes.

Doação

Tradicionalmente, em todos os Simpósios que promove, o Nucleovet doa parte do valor das inscrições pagas para entidades. Nesta edição do SBSA, a comissão organizadora definiu por fazer a doação para a APAE de Chapecó e para a Rede Feminina de Combate Ao Câncer. O presidente da APAE, Jaime Francisco Battisti, e a presidente da Rede Feminina, Fatima Da Cas Zanella, receberam um cheque simbólico de R$ 10 mil durante a solenidade de abertura.

Durante o evento, no espaço da 15º Poultry Fair, o Nucleovet também promoveu a NúcleoStore – loja exclusiva com produtos personalizados. A renda total obtida na comercialização será destinada a Associação dos Voluntários do Hospital Regional Oeste (AVHRO).

Apoio

O 24º SBSA teve apoio da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), do Conselho Regional de Medicina Veterinária de Santa Catarina (CRMV-SC), da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), da Prefeitura de Chapecó e da Sociedade Catarinense de Medicina Veterinária (Somevesc).

Fonte: Assessoria SBSA
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Notícias

Valor bruto da produção agropecuária ultrapassa R$ 1,14 trilhão em março

Soja, milho, cana-de-açúcar, café e a laranja foram responsáveis por 52% do valor total. E na pecuária, bovinos, aves e suínos representaram 25%.

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Foto: Shutterstock

O Valor Bruto da Produção (VBP) em março deste ano foi de R$1,147 trilhão. As lavouras participaram com R$ 775,8 bilhões (67,6%) e a pecuária R$ 371,4 bilhões (32,4%). Nos últimos cinco anos o VBP cresceu 12,5%, influenciado por aumento de 36,7% da cana-de-açúcar, 55,6% do cacau, 21% do arroz e, 50% da mandioca.

Em março, a soja, o milho, a cana-de-açúcar, o café e a laranja foram responsáveis por 52% do valor total. E na pecuária, bovinos, aves e suínos representaram 25%.

No comparativo do mesmo período do ano anterior, o resultado apresenta redução de 1,4%. As lavouras sofreram diminuição no VBP de 4,4% no mês, influenciada por clima desfavorável e queda de preços, principalmente soja e milho. Já a pecuária apresentou aumento de 5,5%, favorecido pelo crescimento na suinocultura (65,4%) e avicultura (9,2%).

Segundo a Secretaria de Política Agrícola do Mapa, a atividade da agricultura e pecuária, apesar da queda no VBP em março, vem mostrando resiliência conseguindo desempenho relevante mesmo nestes momentos de crise climática e de rebaixamentos preços dos grãos, mantendo, pelo 5º ano seguido, valor acima de um trilhão de reais.

O arroz aumentou 21,8%, o feijão 18,2% e o café 17%, por conta da alta nos preços no mercado externo para o arroz e café e, redução na estimativa de produção do feijão, na segunda safra. No caso das lavouras, a cultura que teve maior redução no VBP foi a soja, com 19,8%, seguida pelo milho com 10,8%.

O Valor Bruto da Produção calcula o volume financeiro apropriado pela agricultura e pecuária brasileira, baseado na variação dos preços e da quantidade estimada de produção.

>> VBP Brasil

O que é o VBP?

O VBP mostra a evolução do desempenho das lavouras e da pecuária no decorrer do ano, correspondente ao faturamento dentro do estabelecimento. É calculado com base na produção agrícola e pecuária e nos preços recebidos pelos produtores nas principais praças do país dos 26 maiores produtos agropecuários nacionais.

O valor real da produção é obtido, descontada da inflação, pelo Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI), da Fundação Getúlio Vargas (FGV). A periodicidade é mensal com atualização e divulgação até o dia 15 de cada mês.

Fonte: Assessoria Mapa
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Colunistas Editorial

Semeando a discórdia e a desordem

Neste momento crucial, conclamamos as autoridades competentes a agirem com firmeza e determinação para garantir o cumprimento da lei e a preservação da ordem pública.

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Nos últimos dias, o Brasil testemunhou uma série de invasões de terras promovidas pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), uma prática que merece uma condenação veemente e inegociável. O país, reconhecido mundialmente como uma potência agrícola, tem sua reputação manchada por ações que atentam contra a segurança jurídica e a ordem pública.

O agronegócio brasileiro é um pilar essencial da economia, sustentado por milhões de produtores de diferentes escalas, desde pequenos agricultores até grandes empreendimentos, que dedicam suas vidas ao trabalho árduo no campo. São esses homens e mulheres que, ao longo de gerações, alimentam não só a população brasileira, mas também contribuem significativamente para a segurança alimentar global, fornecendo produtos de qualidade e competitivos nos mercados internacionais.

Entretanto, ações como as invasões promovidas pelo MST representam uma ameaça direta a esse setor vital da economia. Apesar de reconhecermos a importância da reforma agrária e a necessidade de garantir o acesso à terra para os brasileiros, é inaceitável que tais questões sejam abordadas por meio de invasões ilegais e truculentas.

É fundamental ressaltar que o MST não representa os verdadeiros agricultores do Brasil. Ao contrário, é composto por indivíduos que muitas vezes são utilizados como massa de manobra por interesses políticos que visam apenas semear a discórdia e a desordem. Esses atos de violência e desrespeito à propriedade privada só servem para atrasar o progresso e dificultar o desenvolvimento do nosso país.

Neste momento crucial, conclamamos as autoridades competentes a agirem com firmeza e determinação para garantir o cumprimento da lei e a preservação da ordem pública. É hora de reafirmarmos nosso compromisso com a legalidade, a justiça e o progresso do Brasil.

Fonte: Por Giuliano De Luca, jornalista e editor-chefe do Jornal O Presente Rural
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