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ABCS orienta granjas e agroindústria em período de quarentena para reduzir risco de disseminação do Coronavírus

Entidade nacional preparou materiais que trazem recomendações aos suinocultores e respondem a dúvidas dos demais profissionais do setor

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Arquivo/OP Rural

Diante da situação de alerta sobre a pandemia enfrentada mundialmente devido ao aumento dos casos de pessoas infectadas pelo novo Coronavírus (COVID-19), diversos setores tem sido afetados e surgem as dúvidas sobre as medidas de prevenção necessárias neste cenário. Pensando na saúde de todos, para evitar a propagação da doença, e também proteger o agronegócio, no sentido de garantir o abastecimento de alimentos e insumos, a ABCS elaborou conteúdos orientativos para aprimorar os cuidados nas granjas e também esclarecer possíveis questionamentos aos diferentes elos da cadeia suinícola.

O material ressalta a importância das ações que promovam a manutenção do trânsito de animais, a comercialização de insumos e ração, assim como os medicamentos e as vacinas, que são muito dependentes do trânsito nacional e internacional. O presidente da ABCS, Marcelo Lopes, junto à diretora técnica da entidade, Charli Ludtke, solicitam aos produtores e às agroindústrias que deem maior atenção e suporte aos colaboradores envolvidos nas granjas e no transporte dos animais, de forma a garantir a manutenção da produção de alimentos à sociedade, e para tanto o bem-estar e a saúde de todas as equipes envolvidas é fundamental.

Existe alguma relação entre os suínos e o Coronavirus (COVID 19)?

A área técnica da ABCS compilou informações para esclarecer as dúvidas dos suinocultores e apontou para uma das questões mais preocupantes para o setor: a de saber se há risco em relação aos rebanhos e transmissão da doença aos humanos. Segundo a diretora técnica da ABCS, o Coronavírus está intimamente ligado a morcegos hematófagos, de acordo com as investigações epidemiológicas realizadas na China, e não há nenhuma evidência de que o Coronavírus (COVID-19) pode infectar suínos e demais animais domésticos. Também não há risco de transmissão quanto ao consumo de carne suína ou de seus produtos industrializados.

Prevenção nas granjas

A ABCS indica que produtores de suínos devem seguir rigorosamente os protocolos de biossegurança. É fundamental, por exemplo, limitar a exposição da unidade de produção e evitar a entrada de terceiros que frequentam outros ambientes e outras granjas, pois todo visitante pode ser um risco à introdução de patógenos específicos dos suínos, além do risco de esses mesmos visitantes disseminarem o Coronavírus (COVID-19) junto as equipes. Caso haja visitas no local, realizar o vazio sanitário e todas as demais medidas de biosseguridade recomendadas pela unidade de produção.

Médicos Veterinários e demais profissionais responsáveis pelas unidades de produção, devem orientar os produtores e colaboradores para que toda a granja tenha um plano de biosseguridade e adote procedimentos rigorosos, visando evitar que os animais sejam expostos a qualquer doença infecciosa.

Também é recomendado ter um acompanhamento da saúde dos colaboradores, caso apresentem qualquer suspeita de gripe, coriza, espirros ou tosse. Havendo sintomas, é importante, e necessário o isolamento, permanecendo em repouso e quarentena em casa, evitando a disseminação aos demais colaboradores. E até que seja realizado o diagnóstico e tratado corretamente. Aos demais colaboradores que tiveram contato direto, também devem ser separados e monitorados, no sentido de prevenção e de transmissão a todos os funcionários.

Outra medida importante é a necessidade de ambulatório dentro da empresa para um possível pré-diagnostico e orientações, assim, evitar o deslocamento dos colaboradores, diminuindo o risco de contaminação. Entretanto, caso não haja um ambulatório disponível nas dependências, deve-se seguir as recomendações em protocolo do Ministério da Saúde (MS).

O presidente da ABCS, Marcelo Lopes, explica que neste momento é importante que todos os brasileiros e, falando especialmente com o setor da suinocultura, que sejamos cautelosos e vigilantes para a manutenção da saúde e do bem-estar de todos.

É importante seguirmos as recomendações do Ministério da Saúde, que visam evitar a propagação do Coronavírus (COVID 19), de forma que não se atinja grande proporção de pessoas infectadas. Evitar exposições desnecessárias, grandes aglomerações, proteger os mais vulneráveis, ter maior cuidado com a higiene pessoal e das instalações e ir na rede de saúde, apenas se realmente for necessário. Unindo esforços e com a colaboração de todos, vamos superar este momento desafiador”, alertou o Presidente da ABCS, Marcelo Lopes.

Fonte: Assessoria

Suínos

Swine Day 2025 reforça integração entre ciência e indústria na suinocultura

Com 180 participantes, painéis técnicos, pré-evento sanitário e palestras internacionais, encontro promoveu troca qualificada e aproximação entre universidade e setor produtivo.

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Foto: Divulgação/Swine Day

Realizado nos dias 12 e 13 de novembro, na Faculdade de Veterinária da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), o Swine Day chegou à sua 9ª edição reunindo 180 participantes, 23 empresas apoiadoras, quatro painéis, 29 apresentações orais e oito espaços de discussão. O encontro reafirmou sua vocação de aproximar pesquisa científica e indústria suinícola, promovendo ambiente de troca técnica e atualização profissional.

O evento também contou com um pré-evento dedicado exclusivamente aos desafios sanitários causados por Mycoplasma hyopneumoniae na suinocultura mundial, com quatro apresentações orais, uma mesa-redonda e 2 espaços de debate direcionados ao tema.

As pesquisas apresentadas foram organizadas em quatro painéis temáticos: UFRGS–ISU, Sanidade, Nutrição e Saúde e Produção e Reprodução. Cada sessão contou com momentos de discussão, reforçando a proposta do Swine Day de estimular o diálogo técnico entre academia, empresas e profissionais da cadeia produtiva.

Entre os destaques da programação estiveram as palestras âncoras. A primeira, ministrada pelo Daniel Linhares, apresentou “Estratégias epidemiológicas para monitoria sanitária em rebanhos suínos: metodologias utilizadas nos EUA que poderiam ser aplicadas no Brasil”. Já o Gustavo Silva abordou “Ferramentas de análise de dados aplicadas à tomada de decisão na indústria de suínos”.

Durante o encerramento, a comissão organizadora agradeceu a participação dos presentes e anunciou que a próxima edição do Swine Day será realizada nos dias 11 e 12 de novembro de 2026.

Com elevado nível técnico, forte participação institucional e apoio do setor privado, o Swine Day 2025 foi considerado pela organização um sucesso, consolidando sua importância como espaço de conexão entre ciência e indústria dentro da suinocultura brasileira.

Fonte: O Presente Rural
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Suínos

Preços do suíno vivo seguem estáveis e novembro registra avanço nas principais praças

Indicador Cepea/ESALQ mostra mercado firme com altas moderadas no mês e estabilidade diária em estados líderes da suinocultura.

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Foto: Shutterstock

Os preços do suíno vivo medidos pelo Indicador Cepea/Esalq registraram estabilidade na maioria das praças acompanhadas na terça-feira (18). Apesar do cenário de calmaria diária, o mês ainda apresenta variações positivas, refletindo um mercado que segue firme na demanda e no escoamento da produção.

Em Minas Gerais, o valor médio se manteve em R$ 8,44/kg, sem alteração no dia e com avanço mensal de 2,55%, o maior entre os estados analisados. No Paraná, o preço ficou em R$ 8,45/kg, registrando leve alta diária de 0,24% e acumulando 1,20% no mês.

No Rio Grande do Sul, o indicador permaneceu estável em R$ 8,37/kg, com crescimento mensal de 1,09%. Santa Catarina, tradicional referência na suinocultura, manteve o preço em R$ 8,25/kg, repetindo estabilidade diária e mensal.

Em São Paulo, o valor do suíno vivo ficou em R$ 8,81/kg, sem variação no dia e com leve alta de 0,46% no acumulado de novembro.

Os dados são do Cepea, que monitora diariamente o comportamento do mercado e evidencia, neste momento, um setor de suínos com preços firmes, porém com oscilações moderadas entre as principais regiões produtoras.

Fonte: Assessoria Cepea
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Suínos

Produção de suínos avança e exportações seguem perto de recorde

Mercado interno reage bem ao aumento da oferta, enquanto embarques permanecem em níveis históricos e sustentam margens da suinocultura.

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Foto: Jonathan Campos

A produção de suínos mantém trajetória de crescimento, impulsionada por abates maiores, carcaças mais pesadas e margens favoráveis, de acordo com dados do Itaú BBA Agro. Embora o volume disponibilizado ao mercado interno esteja maior, a demanda doméstica tem respondido positivamente, garantindo firmeza nos preços mesmo diante da ampliação da oferta.

Em outubro, o preço do suíno vivo registrou leve retração, com queda de 4% na média ponderada da Região Sul e de Minas Gerais. Apesar disso, o spread da suinocultura sofreu apenas uma redução marginal e segue em patamar sólido.

Foto: Shutterstock

Dados do IBGE apontam que os abates cresceram 6,1% no terceiro trimestre de 2025 frente ao mesmo período de 2024, após altas de 2,3% e 2,6% nos trimestres anteriores. Com carcaças mais pesadas neste ano, a produção de carne suína avançou ainda mais, chegando a 8,1%, reflexo direto das boas margens, favorecidas por custos de produção controlados.

Do lado da demanda, o mercado externo tem sido um importante aliado na absorção do aumento da oferta. Em outubro, as exportações somaram 125,7 mil toneladas in natura, o segundo maior volume da história, atrás apenas do mês anterior, e 8% acima de outubro de 2024. No acumulado dos dez primeiros meses do ano, o crescimento chega a 13,5%.

O preço médio em dólares recuou 1,2%, mas o impacto sobre o spread de exportação foi mínimo. O indicador segue próximo de 43%, acima da média histórica de dez anos (40%), impulsionado pela desvalorização cambial, que atenuou a queda em reais.

Mesmo com as exportações caminhando para superar o recorde histórico de 2024, a oferta interna de carne suína está maior em 2025 em função do aumento da produção. Ainda assim, o mercado doméstico tem absorvido bem esse volume adicional, mantendo os preços firmes e reforçando o bom momento do setor.

Fonte: O Presente Rural com informações Itaú BBA Agro
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