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ABCS organiza 1ª Reunião de Alinhamento entres a cadeia suinícola e órgãos ambientais de MG

No encontro o setor fez ponderações dos entraves enfrentados no estado e recebeu orientações para reduzir os impactos ambientais na produção

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Na última segunda-feira (07) a Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS) organizou a primeira reunião entre a cadeia suinícola mineira, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) e a Secretaria de Estado de Meio-Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (SEMAD). A conferência aconteceu na sede da Associação dos Suinocultores do Estado de Minas Gerais (ASEMG) e contou também com a presença das representantes da Associação dos Suinocultores do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba (ASTAP), da Associação dos Suinocultores do Vale do Piranga (Assuvap) e da Cooperativa dos Granjeiros do Oeste de Minas (COGRAN).

Com o objetivo de dar sequência às atividades propostas no Protocolo de Intenções celebrado entre o MAPA junto ao setor produtivo de suínos, o encontro discutiu a redução dos impactos ambientais decorrentes da atividade e as principais dificuldades no processo de licenciamento ambiental no estado. Para o diretor executivo da ABCS, Nilo de Sá, a conferência foi um marco para os produtores do estado de Minas, pois proporcionou um alinhamento entre os órgãos reguladores, fiscalizadores e produtores dos diferentes polos produtivos. “O suinocultor precisa, cada vez mais, compreender as exigências ambientais e sempre buscar um melhor relacionamento com esses órgãos para não só atender as exigências, mas também propor melhorias para atividade”, explicou De Sá.

Alinhamento com os Órgãos Ambientais em MG 

Durante a reunião as afiliadas da ABCS de Minas Gerais relataram alguns dos principais entraves enfrentados com os órgãos ambientais estaduais no processo de licenciamento ambiental de granjas ou na renovação de suas licenças. Dentre os principais problemas está a falta de padronização entre as Superintendências Regionais de Meio Ambiente (Supram) das diversas regiões de Minas.

O fiscal federal agropecuário do MAPA Sidney Medeiros apresentou os resultados do Projeto Suinocultura de Baixa Emissão de Carbono com intuito de retratar as tecnologias e as práticas que estão à disposição do setor suinícola auxiliando na mitigação de efeitos danosos ao meio-ambiente e que devem ser levadas em consideração pelos fiscais ambientais. "O MAPA entende que a reunião entre suinocultores e órgão ambiental do estado é muito importante para mediar os conflitos que historicamente acontecem”. O fiscal afirmou ainda que o dejeto produzido na suinocultura não é um passivo ambiental. “Os resíduos são ativos e tem valor econômico, e por isso o MAPA está à disposição do setor para desmistificar alguns pontos e levar informação técnica”.

O Superintendente de Estratégia e Fiscalização da Secretaria de Estado de Meio-Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (SEMAD), Marcelo Fonseca explicou que a Secretaria está ciente de que tem que melhorar o conhecimento técnico de seus fiscais e a harmonia entre as diferentes superintendências. “O fiscal deve permanecer executando a legislação e autuando o produtor que não estiver cumprindo a norma, porém também é seu papel orientar este produtor e auxiliá-lo no seu processo de adequação”. Para o presidente da ASTAP, Valder Caixeta a participação do MAPA e da SEMAD na reunião foi fundamental para esclarecer informações. “Hoje conseguimos conscientizar cada uma das partes envolvidas sobre suas responsabilidades. O encontro foi muito bom também para relatarmos o posicionamento da cadeia suinícola, que sempre busca produzir com sustentabilidade”, disse Caixeta.

A diretora técnica da Assuvap, Patrícia Morari, falou sobre a necessidade de manter um contato direto com órgãos ambientais e regularizadores e fiscalizadores e a importância do envolvimento das associações. “O encontro foi uma comprovação de que os produtores trabalham para exercer uma atividade 100% regular, em total conformidade com os órgãos ambientais. A Zona da Mata é, hoje, uma referência nesta questão, e a parceria entre suinocultores, por meio da Assuvap, e os órgãos governamentais já trouxe resultados importantes para o nosso setor”.

O presidente da Asemg, Antonio Ferraz, considerou a reunião uma etapa essencial para solucionar os entraves. “Estreitamos ainda mais as relações com o órgão ambiental e enriquecemos os vínculos das entidades que lideram a suinocultura no Estado e se fizeram presentes. Saímos com definições claras sobre o que preciso ser feito para a melhoria deste tema tão espinhoso para todos e a sensação de que dias melhores virão”, afirmou.

Encaminhamentos

Após o encontro ficou encaminhado que será celebrado um Termo de Cooperação entre setor produtivo e a Secretaria de Estado de Meio-Ambiente e Desenvolvimento Sustentável. O objetivo desta parceria é criar um ambiente permanente de diálogo entre os produtores e os órgãos ambientais a fim de promover programas de treinamento dos fiscais ambientais e consultores. Além disso, o termo visa abrir a possibilidade de cooperação permanente entre os elos da cadeia na construção de normas e na melhoria do processo produtivo com foco na sustentabilidade. Outra possibilidade desta cooperação, que foi levantada durante a reunião, é a produção de cartilhas técnicas de licenciamento, com o apoio do Sebrae Minas Gerais – o material irá trazer a orientações específicas para a suinocultura.

Fonte: Assessoria ABCS

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Notícias Após oito anos

UFSM retoma tradicional Simpósio de Sanidade Avícola

Evento será realizado de forma on-line, entre os dias 05 e 07 de junho, permitindo a participação de estudantes e profissionais de diversas regiões do país.

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Foto: Julio Bittencourt

A Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) está em clima de celebração com o retorno do Simpósio de Sanidade Avícola, que volta a acontecer após um hiato de oito anos. Este evento, anteriormente coordenado pela professora doutora Maristela Lovato Flores, teve sua última edição em 2016 e agora ressurge graças aos esforços do Grupo de Estudos em Avicultura e Sanidade Avícola da UFSM (Geasa/UFSM). O Jornal O Presente Rural será parceiro de mídia da edição 2024 do evento.

Sob a nova liderança dos professores doutores Helton Fernandes dos Santos e Paulo Dilkin, o evento chega a 11ª edição e promete manter o alto padrão técnico-científico que sempre marcou suas edições anteriores. “Estamos imensamente satisfeitos e felizes em anunciar o retorno deste evento tão importante para a comunidade avícola”, declararam os coordenadores.

O Simpósio está marcado para os dias 05, 06 e 07 de junho e será realizado de forma on-line, permitindo a participação de estudantes e profissionais de diversas regiões do país. “Com um programa cuidadosamente planejado ao longo dos últimos meses, o evento pretende aprofundar os conhecimentos sobre sanidade avícola, abrangendo temas atuais e pertinentes à Medicina Veterinária, Agronomia e Zootecnia”, evidenciou o presidente do Geasa/UFSM, Matheus Pupp de Araujo Rosa.

Entre as novidades deste ano, destaca-se o caráter beneficente do evento. Em solidariedade às vítimas das recentes enchentes que atingiram o estado do Rio Grande do Sul, 50% do valor arrecadado com as inscrições será doado para ajudar aqueles que foram afetados por essa adversidade.

Os organizadores também garantem a presença de palestrantes de renome, que irão abordar as principais pautas relacionadas à sanidade nos diversos setores da avicultura. “Estamos empenhados em proporcionar um evento de alta qualidade, que contribua significativamente para o desenvolvimento profissional dos participantes”, afirmaram.

Em breve, mais detalhes sobre os palestrantes, temas específicos e informações sobre inscrições serão divulgados. Para acompanhar todas as atualizações, você pode também seguir  o perfil oficial do Geasa/UFSM pelo Instagram. “O Simpósio de Sanidade Avícola é uma excelente oportunidade para a comunidade acadêmica e profissional se reunir, trocar conhecimentos e contribuir para o avanço da avicultura, enquanto também apoia uma causa social de grande relevância”, ressalta Matheus.

Fonte: O Presente Rural
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Notícias

Carne de frango ganha competitividade frente a concorrentes

No caso da carne suína, as cotações iniciaram maio em alta, impulsionadas pela oferta mais “enxuta” e pelo típico aquecimento da procura em começo de mês. Quanto ao mercado de boi, apesar dos valores da arroba seguirem pressionados, as exportações intensas de carne podem ajudar a limitar a disponibilidade interna e, consequentemente, a sustentar os valores da proteína no atacado.

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Foto: Shutterstock

Enquanto a carne de frango registra pequena desvalorização em maio, frente ao mês anterior, as concorrentes apresentam altas nos preços – todas negociadas no atacado da Grande São Paulo.

Como resultado, pesquisas do Cepea mostram que a competitividade da proteína avícola tem crescido frente às concorrentes.

Para o frango, pesquisadores do Cepea explicam que a pressão sobre os valores vem da baixa demanda em grande parte da primeira quinzena de maio (com exceção da semana do Dia das Mães), o que levou agentes atacadistas a baixarem os preços no intuito de evitar aumento de estoques.

No caso da carne suína, levantamento do Cepea aponta que as cotações iniciaram maio alta, impulsionadas pela oferta mais “enxuta” e pelo típico aquecimento da procura em começo de mês.

Quanto ao mercado de boi, apesar dos valores da arroba seguirem pressionados na maioria das regiões acompanhadas pelo Cepea, as exportações intensas de carne podem ajudar a limitar a disponibilidade interna e, consequentemente, a sustentar os valores da proteína no atacado.

 

Fonte: Assessoria Cepea
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Notícias Em apoio ao Rio Grande do Sul

Adapar aceita que agroindústrias gaúchas comercializem no Paraná

Medida é válida para agroindústrias do Rio Grande do Sul com selo de inspeção municipal ou estadual e tem validade de 90 dias. A Adapar enviou uma declaração expressa ao Ministério alinhada a essa autorização, e vai disponibilizar no site oficial uma lista dos estabelecimentos aptos a vender esses produtos.

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Foto: Mauricio Tonetto/Secom RS

A Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) vai aceitar que agroindústrias gaúchas com selo de inspeção municipal ou estadual vendam seus produtos em território paranaense.

A Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA) do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) publicou na última quarta-feira (15) a Portaria Nº 1.114, permitindo temporariamente a comercialização interestadual de produtos de origem animal do Rio Grande do Sul, em caráter excepcional.

A Adapar enviou uma declaração expressa ao Ministério alinhada a essa autorização, e vai disponibilizar no site oficial uma lista dos estabelecimentos aptos a vender esses produtos, garantindo a segurança e a qualidade alimentar para os consumidores.

A decisão atende a uma solicitação da Associação Gaúcha de Laticinistas e Laticínios (AGL) pela flexibilização das regulamentações vigentes, com o objetivo de garantir a continuidade da venda dos produtos de origem animal produzidos em território gaúcho, tendo em vista o impacto das enchentes para os produtores rurais.

O assunto foi debatido em uma reunião online realizada na terça-feira (14) entre os órgãos e entidades de defesa agropecuária do Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Minas Gerais e o Mapa.

“Essa medida representará um alívio significativo para as pequenas empresas, com o escoamento de produtos que poderão ser revendidos nos estabelecimentos distribuídos por diversos estados brasileiros”, explica o diretor-presidente da Adapar, Otamir Cesar Martins. As autorizações dispostas na Portaria do Ministério são válidas pelo prazo de 90 dias.

Para a gerente de Inspeção de Produtos de Origem Animal da Adapar, Mariza Koloda, a iniciativa representa um importante passo na busca por soluções ágeis e eficazes para enfrentar os desafios impostos pelo cenário de crise no Rio Grande do Sul.

“A cooperação entre os órgãos de defesa agropecuária e o Ministério demonstra o compromisso em atender às necessidades dos produtores e consumidores, ao mesmo tempo em que se mantém a integridade e segurança dos alimentos comercializados em todo o País”, diz.

Segundo a AGL, a grande maioria das agroindústrias familiares depende de feiras, restaurantes, empórios, hotéis, vendas digitais para consumidor direto ou de compras institucionais pelo Poder Público. O impacto das chuvas prejudicou a comercialização das agroindústrias em todas as regiões, com produtores que perderam animais, lavouras e instalações.

Fonte: AEN-PR
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