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Notícias Suinocultura

ABCS lançará Programa de Capacitação de Doenças Virais na Produção de Suínos

Evento será em Brasília, na sede da CNA, e tem como tema principal Prevenção e Controle de PSA e PSC

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Arquivo/OP Rural

No próximo dia 14 de agosto, quarta-feira, a Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS) em conjunto com a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), a Associação Brasileira das Empresas de Genética de Suínos (Abegs) e a Associação Brasileira de Médicos Veterinários Especialistas em Suínos (Abraves) irão realizar o lançamento do Programa de Capacitação de Doenças Virais de Importância na Produção de Suínos. O evento será em Brasília, na sede da CNA e abordará o tema Prevenção e Controle da Peste Suína Africana (PSA) e Clássica (PSC).

Além dos realizadores, o evento conta com o apoio do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), da Embrapa Suínos e Aves e do Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA). A iniciativa dos envolvidos no projeto ocorreu devido aos recentes casos de PSA na Ásia e Europa e dos casos pontuais de PSC no Ceará e no Piauí.

O presidente da ABCS, Marcelo Lopes, explica que a entidade junto ao governo federal e a iniciativa privada identificaram a necessidade de integrar os representantes da cadeia no esforço de controlar e mitigar os fatores de risco na entrada de doenças. “Um trabalho em conjunto e que tem o mesmo objetivo, convocar toda a cadeia para compartilhar responsabilidades e atuar no controle da entrada de doenças em defesa da saúde do rebanho suinícola brasileiro”.

No dia 14 de agosto, o evento será transmitido ao vivo pelas redes sociais da CNA e contará com a presença do médico veterinário da Trouw Nutrition, Maurício Dutra, que vai trazer um panorama sobre a situação da PSA e PSC no mundo. Para complementar, o médico veterinário e professor associado na Universidade de Brasília, Cristiano Melo, vai tratar sobre a introdução de agentes infecciosos transnacionais por produtos de origem animal em bagagens de passageiros internacionais, apontando os cuidados necessários em aeroportos e fronteiras. Outro ponto da discussão será a estratégia regional de vigilância e controle da PSA e PSC, que será apresentado pela equipe técnica do MAPA.

Programação

13h30 – Abertura

14h – Peste Suína Africana no Brasil – Histórico e ações (doutora Tania Lyra, consultora em Defesa Agropecuária

14h30 – Atualização sobre a situação da Peste Suína Africana e a Clássica (doutor Maurício Dutra, Trouw Nutrition)

15h10 – Introdução de agentes infecciosos transnacionais por produtor de origem animal em bagagens de passageiros internacionais em aeroportos e fronteiras (doutor Cristino Melo, UNB)

15h40 – Estratégia nacional de vigilância e controle da Peste Suína Clássica e da Peste Suína Africana (representante do MAPA)

16h20 – Perguntas

16h40 – Intervalo para café

17h – Debate: O papel das entidades representativas e dos órgãos de fiscalização na prevenção e vigilância contra a Peste Suína Africana e a Peste Suína Clássica (Representantes da ABCS, ABPA, CNA, ABRAVES, ABEGS e MAPA)

17h30 – Análise de risco e medidas de biosseguridade recomendadas para a PSA e PSC (doutora Masaio Mizuno, consultora em Saúde Animal)

18h – Encaminhamentos finais e lançamento dos workshops estaduais (médica veterinária doutora Charli Ludtke da ABCS)

Workshops Estaduais

O lançamento do Programa em Brasília dará abertura aos Workshops Estaduais “Doenças Virais de Importância na Produção de Suínos”. Os treinamentos nos estados também são uma realização em conjunto da ABCS, CNA, ABPA, Abegs e Abraves e visam capacitar médicos veterinários e demais profissionais do campo que atuam na produção suinícola.

Os Workshops serão realizados em mais de 10 estados brasileiros, durante o segundo semestre deste ano e serão ministrados pela especialista em epidemiologia das doenças infecciosas, a doutora em medicina veterinária Masaio Mizuno Ishizuka.

“O objetivo dos organizadores é manter a sanidade da produção suinícola nacional, por meio do aprimoramento da informação. As capacitações também contarão com materiais técnicos, como por exemplo o manual sobre as doenças virais da suinocultura. Todo o conteúdo será disponibilizado no site da ABCS”, explica a diretora técnica da ABCS, Charli Ludtke, que participará de todos os workshops.

Todos os eventos são gratuitos e contam com apoio das Federações da Agricultura e das Afiliadas da ABCS.

Fonte: Assessoria

Notícias Com R$ 44,6 milhões do Fundo Clima

BNDES financia produção sustentável da Cooperativa Agrária no Paraná

Cooperativa vai substituir caldeira a lenha por uma mais moderna e sustentável, a cavaco e resíduo agroindustrial, e expandir a estocagem de resíduos de cereais.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou financiamento de R$ 44,6 milhões, por meio do Fundo Clima, à Cooperativa Agrária Agroindustrial para substituição da caldeira da indústria de óleo em Guarapuava (PR) a lenha por uma mais moderna e sustentável, a cavaco e resíduo agroindustrial, e para a expansão da estocagem de resíduos de cereais.

A unidade fornece matéria-prima para refinarias de óleo de soja, indústrias de margarinas, biodiesel, entre outros produtos que abastecem empresas do mercado interno e de exportação. A fábrica também produz farelo de soja para as indústrias de nutrição animal, tanto no Brasil quanto no exterior.

Com 30 anos de uso, a atual caldeira da fábrica não foi projetada para consumir resíduos de cereais. A substituição por uma mais moderna reduzirá o custo de frete, além de reduzir o preço da tonelada de vapor com o consumo de recurso disponível na própria unidade. O objetivo é queimar todo resíduo cereal produzido em Guarapuava, o que corresponde a cerca de 5 mil toneladas por ano.

Também serão instalados silos para armazenamento de 500 toneladas de resíduos finos de cereais, além da implantação de sistema de recepção, moagem e armazenagem.

“Com a modernização para maior eficiência energética e redução de custos operacionais, a cooperativa deixará de emitir 582 toneladas de CO2 por ano. Esse é o objetivo do Fundo Clima no governo do presidente Lula: um importante instrumento de investimento em projetos de sustentáveis e que visem a descarbonização no país”, explica o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante.

“O projeto atende às diretrizes da nova política industrial, que visa o desenvolvimento da bioeconomia, a descarbonização e a transição energética”, explica o diretor de Desenvolvimento Produtivo, Inovação e Comércio Exterior do BNDES, José Luís Gordon.

Fundo Clima ‒ O financiamento na modalidade Transições Energéticas se alinha aos objetivos de apoiar a aquisição de máquinas e tecnologia para reduzir emissões de gases do efeito estufa. Em abril deste ano, o BNDES e Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima anunciaram a transferência de R$ 10,4 bilhões ao Fundo, que agora é o principal instrumento do Governo Federal no combate às mudanças climáticas. Até 2023, o orçamento era de R$ 2,9 bilhões.

Cooperativa Agrária Agroindustrial ‒ Hoje, a cooperativa tem 728 cooperados e cerca de 1.900 colaboradores, que atuam no recebimento, industrialização e comercialização de produtos agropecuários. As principais culturas do grupo são a soja, o milho, o trigo e a cevada, com matriz energética predominantemente formada por fontes renováveis. Em 2023, a produção total de grãos pelos cooperados foi de 932 mil toneladas.

Fonte: Assessoria BNDES
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Competitividade da carne suína sobe frente ao boi, mas cai em relação ao frango

Preços médios destas carnes vêm registrando altas no mercado atacadista da Grande São Paulo neste mês de setembro.

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Foto: Shutterstock

Os preços médios das carnes suína, de frango e de boi vêm registrando altas no mercado atacadista da Grande São Paulo neste mês de setembro.

Pesquisadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) indicam que os avanços nos valores da carne suína, no entanto, se destacam em relação aos do frango, mas ficam abaixo dos observados para a bovina.

Diante desse contexto, de agosto para setembro, a competividade da carne suína tem crescido frente à bovina, mas diminuído em relação à avícola.

Fonte: Assessoria Cepea
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Preços da carne bovina no atacado atingem máximas do ano

Atacadistas da Grande São Paulo comentam que, além de a oferta dos frigoríficos estar um pouco menor, o consumo se aqueceu.

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Foto: Arquivo/OPR

As valorizações de todos os cortes com osso levantados pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) no mercado atacadista de carne da Grande São Paulo estiveram por volta de 4% ao longo dos últimos sete dias.

Diante disso, a carcaça casada do boi gordo (junção do traseiro, do dianteiro e da ponta de agulha) vem sendo negociada nesta semana no maior patamar nominal deste ano.

Segundo pesquisadores do Cepea, atacadistas da Grande São Paulo comentam que, além de a oferta dos frigoríficos estar um pouco menor, o consumo se aqueceu – de fato, alguns indicadores macroeconômicos (desemprego e massa de rendimentos) dão sustentação a esse comportamento.

Fonte: Assessoria Cepea
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