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Suínos

ABCS lança guia prático para produtores e agroindústrias sobre bem-estar animal e IN 113

Publicação será apresentada no 17º Simpósio Brasil Sul de Suinocultura e traz orientações práticas para produtores, técnicos e agroindústrias.

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Foto: Shutterstock

Na próxima terça-feira (12), a Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS) fará o pré-lançamento do novo manual técnico: “Bem-Estar Animal e Sustentabilidade na Suinocultura – Implementando a IN 113”, no  17º Simpósio Brasil Sul de Suinocultura (SBSS), em Chapecó (SC). A publicação reúne conteúdos desenvolvidos por especialistas reconhecidos do setor e visa orientar produtores, técnicos e agroindústrias na implementação da Instrução Normativa 113 do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), com foco na promoção do bem-estar animal na produção suinícola.

O manual aborda desde os fundamentos legais do bem-estar animal até a aplicação prática nos diferentes setores da produção: gestação,

Foto: Ari Dias

maternidade, creche, recria, terminação e manejo de reprodutores. Também inclui temas como auditorias de bem-estar nas granjas, sustentabilidade, capacitação de equipes e cases de implementação do bem-estar animal nas agroindústrias. A proposta é oferecer um material técnico acessível e aplicável, que apoie a cadeia na melhoria contínua e na adoção de boas práticas de criação.

O pré-lançamento ocorrerá de forma online e ao vivo, no dia 12 de agosto às 17h50, dentro da programação oficial do 17º SBSS, um dos principais eventos técnico-científicos da América Latina voltados à suinocultura.

O Simpósio, organizado pelo Nucleovet, acontecerá entre 12 e 14 de agosto, reunindo médicos veterinários, zootecnistas, consultores, produtores, estudantes e especialistas em uma intensa programação de palestras técnicas, feira de negócios e painéis sobre inovação, bem-estar, sanidade e gestão. O evento contará também com a 16ª edição da Brasil Sul Pig Fair, que reúne as principais empresas e soluções tecnológicas do setor suinícola, além da Granja do Futuro, espaço voltado à inovação na produção.

Presidente da ABCS, Marcelo Lopes: ““Precisamos seguir avançando, com foco na defesa da saúde animal, na qualidade genética, no bem-estar dos animais e na segurança dos alimentos”

Para o presidente da ABCS, Marcelo Lopes, a suinocultura brasileira mantém um ritmo constante de evolução. No último ano, foram produzidas 5,156 milhões de toneladas de carne suína, das quais 1,353 milhões de toneladas foram exportadas para cerca de 90 mercados internacionais, fortalecendo todo o segmento. “Precisamos seguir avançando, com foco na defesa da saúde animal, na qualidade genética, no bem-estar dos animais e na segurança dos alimentos, sempre nos antecipando às tendências e desafios do setor. É nesse contexto que apresentamos o Manual Bem-estar Animal e Sustentabilidade na Suinocultura: Implementando a IN113, documento alinhado às normativas vigentes, que reúne práticas já adotadas no campo e apresenta exemplos capazes de inspirar o setor a continuar evoluindo.”

Para a diretora técnica da ABCS, Charli Ludtke, o lançamento do material durante o Simpósio Brasil Sul de Suinocultura representa uma oportunidade de levar conhecimento a todos os profissionais do setor e inspirá-los por meio das experiências compartilhadas pelas principais agroindústrias, sempre com o foco no cuidado individual de cada animal. “Os sistemas estão cada vez mais automatizados, o que torna desafiador manter a inspeção diária e o monitoramento constante. Por isso, ao aprimorarmos o bem-estar dos suínos, também fortalecemos a saúde dos animais, a segurança dos alimentos e a imagem de toda a cadeia produtiva”, salienta.

O “Manual Bem-estar Animal e Sustentabilidade na Suinocultura: Implementando a IN113”, será disponibilizado de forma oficial para o público geral na segunda quinzena de agosto! Este é apenas o primeiro de uma série de três manuais, que abordarão bem-estar animal na agroindústria e o uso racional de antibióticos na suinocultura. Os materiais serão disponibilizados em formato digital no site da Associação ainda em 2025, fique de olho para mais novidades!

Fonte: Assessoria ABCS

Suínos

Preços do suíno vivo seguem estáveis e novembro registra avanço nas principais praças

Indicador Cepea/ESALQ mostra mercado firme com altas moderadas no mês e estabilidade diária em estados líderes da suinocultura.

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Os preços do suíno vivo medidos pelo Indicador Cepea/Esalq registraram estabilidade na maioria das praças acompanhadas na terça-feira (18). Apesar do cenário de calmaria diária, o mês ainda apresenta variações positivas, refletindo um mercado que segue firme na demanda e no escoamento da produção.

Em Minas Gerais, o valor médio se manteve em R$ 8,44/kg, sem alteração no dia e com avanço mensal de 2,55%, o maior entre os estados analisados. No Paraná, o preço ficou em R$ 8,45/kg, registrando leve alta diária de 0,24% e acumulando 1,20% no mês.

No Rio Grande do Sul, o indicador permaneceu estável em R$ 8,37/kg, com crescimento mensal de 1,09%. Santa Catarina, tradicional referência na suinocultura, manteve o preço em R$ 8,25/kg, repetindo estabilidade diária e mensal.

Em São Paulo, o valor do suíno vivo ficou em R$ 8,81/kg, sem variação no dia e com leve alta de 0,46% no acumulado de novembro.

Os dados são do Cepea, que monitora diariamente o comportamento do mercado e evidencia, neste momento, um setor de suínos com preços firmes, porém com oscilações moderadas entre as principais regiões produtoras.

Fonte: Assessoria Cepea
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Suínos

Produção de suínos avança e exportações seguem perto de recorde

Mercado interno reage bem ao aumento da oferta, enquanto embarques permanecem em níveis históricos e sustentam margens da suinocultura.

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Foto: Jonathan Campos

A produção de suínos mantém trajetória de crescimento, impulsionada por abates maiores, carcaças mais pesadas e margens favoráveis, de acordo com dados do Itaú BBA Agro. Embora o volume disponibilizado ao mercado interno esteja maior, a demanda doméstica tem respondido positivamente, garantindo firmeza nos preços mesmo diante da ampliação da oferta.

Em outubro, o preço do suíno vivo registrou leve retração, com queda de 4% na média ponderada da Região Sul e de Minas Gerais. Apesar disso, o spread da suinocultura sofreu apenas uma redução marginal e segue em patamar sólido.

Foto: Shutterstock

Dados do IBGE apontam que os abates cresceram 6,1% no terceiro trimestre de 2025 frente ao mesmo período de 2024, após altas de 2,3% e 2,6% nos trimestres anteriores. Com carcaças mais pesadas neste ano, a produção de carne suína avançou ainda mais, chegando a 8,1%, reflexo direto das boas margens, favorecidas por custos de produção controlados.

Do lado da demanda, o mercado externo tem sido um importante aliado na absorção do aumento da oferta. Em outubro, as exportações somaram 125,7 mil toneladas in natura, o segundo maior volume da história, atrás apenas do mês anterior, e 8% acima de outubro de 2024. No acumulado dos dez primeiros meses do ano, o crescimento chega a 13,5%.

O preço médio em dólares recuou 1,2%, mas o impacto sobre o spread de exportação foi mínimo. O indicador segue próximo de 43%, acima da média histórica de dez anos (40%), impulsionado pela desvalorização cambial, que atenuou a queda em reais.

Mesmo com as exportações caminhando para superar o recorde histórico de 2024, a oferta interna de carne suína está maior em 2025 em função do aumento da produção. Ainda assim, o mercado doméstico tem absorvido bem esse volume adicional, mantendo os preços firmes e reforçando o bom momento do setor.

Fonte: O Presente Rural com informações Itaú BBA Agro
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Colunistas

Comunicação e Marketing como mola propulsora do consumo de carne suína no Brasil

Se até pouco tempo o consumo era freado por percepções equivocadas, hoje a comunicação correta, direcionada e baseada em evidências abre caminho para quebrar paradigmas.

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Foto: Claudio Pazetto

Artigo escrito por Felipe Ceolin, médico-veterinário, mestre em Ciências Veterinárias, com especialização em Qualidade de Alimentos, em Gestão Comercial e em Marketing, e atual diretor comercial da Agência Comunica Agro.

O mercado da carne suína vive no Brasil um momento transição. A proteína, antes limitada por barreiras culturais e mitos relacionados à saúde, vem conquistando espaço na mesa do consumidor.

Se até pouco tempo o consumo era freado por percepções equivocadas, hoje a comunicação correta, direcionada e baseada em evidências abre caminho para quebrar paradigmas. Estudos recentes revelam que o brasileiro passou a reconhecer características como sabor, valor nutricional e versatilidade da carne suína, demonstrando uma mudança clara no comportamento de compra e consumo. É nesse cenário que o marketing se transforma em importante aliado da cadeia produtiva.

Foto: Shutterstock

Reposicionar para crescer

Para aumentar a participação na mesa das famílias é preciso comunicar aquilo que o consumidor precisava ouvir:
— que é uma carne segura,
— rica em nutrientes,
— competitiva em preço,
— e extremamente versátil na culinária.

Campanhas educativas, conteúdos informativos e a presença mais forte nas mídias sociais têm ajudado a construir essa nova imagem. Quando o consumidor entende o produto, ele compra com mais confiança – e essa confiança só existe quando existe uma comunicação clara e alinhada as suas expectativas.

O marketing não apenas divulga, ele conecta. Ao simplificar informações técnicas, aproximar o produtor do consumidor e mostrar maneiras práticas de preparo, a comunicação se torna um instrumento de transformação cultural.

Apresentar novos cortes, propor receitas, explicar processos de qualidade, destacar certificações e reforçar a rastreabilidade são estratégias que aumentam a percepção de valor e, consequentemente, estimulam o consumo.

Digital: o novo campo do agro

As redes sociais se tornaram o “supermercado digital” do consumidor moderno. Ali ele busca receitas, tira dúvidas, avalia produtos e

Foto: Divulgação/Pexels

compartilha experiências.
Indústrias, cooperativas e associações que investem em presença digital tornam-se mais competitivas e ampliam sua capacidade de influenciar preferências.

Vídeos curtos, reels com receitas simples, influenciadores culinários e campanhas segmentadas têm desempenhado papel fundamental na aproximação com o consumidor urbano, historicamente mais distante da realidade da cadeia produtiva e do campo.

Promoções e estratégias de varejo

Além do ambiente digital, o ponto de venda continua sendo o território decisivo da conversão. Embalagens mais atrativas, materiais explicativos, promoções e ações conjuntas com o varejo aumentam a visibilidade e reduzem a insegurança de quem tomando decisão na frente da gondola.

Marketing como elo da cadeia produtiva

A cadeia de carne suína brasileira é altamente tecnificada, sustentável e reconhecida, mas essa excelência precisa ser comunicada. O marketing tem o papel de unir elos – do campo ao consumidor – e transformar conhecimento técnico em mensagens simples e que engajam.

Fonte: O Presente Rural com Felipe Ceolin
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