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ABCS lança conteúdo gastronômico inédito na Avesui com a presença do chef Carlos Bertolazzi

Ação acontece no dia 26 de abril, em Florianópolis (SC) e terá como destaque o lançamento de vídeos e cartilhas de receitas clássicas e práticas com carne suína

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O sabor e a saudabilidade da carne suína serão destaque na Feira da indústria Latino-Americana de Aves e Suínos (AveSui) 2017, em Florianópolis (SC). No dia 26 de abril, a Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS), em parceria com a Gessulli Agribusiness e apoio do Sebrae Nacional, realiza a ação “Sabor e Saúde – Um encontro da carne suína com a Gastronomia e a Nutrição”, que contará com a presença do chef e apresentador Carlos Bertolazzi e com o lançamento de vídeos e cartilhas inéditos de receitas clássicas e práticas com carne suína.

Voltada para profissionais e estudantes de gastronomia e nutrição e aberta para os demais visitantes da feira, a programação do encontro inicia às 18h30 e conta com a palestra “Proteínas: essenciais na alimentação”, com a nutricionista especialista em obesidade pela Universidade de São Paulo (USP) Marília Zagatto, que falará sobre a importância do consumo de proteínas, entre elas a carne suína, para a manutenção da saúde. A palestra de gastronomia fica por conta do chef Carlos Bertolazzi, que apresentará “A carne suína na gastronomia brasileira”, com foco na versatilidade e nas diversas possibilidades da proteína.

Figura conhecida da televisão aberta, Bertolazzi é contratado do SBT e apresenta o programa Fábrica de Casamentos. Além da carreira televisiva, o chef é proprietário do Zena Caffè e já trabalhou em restaurantes premiados com estrela Michelin. Com mais de 260 mil seguidores no Instagram e 390 mil no Facebook, Bertolazzi é um grande divulgador da gastronomia brasileira e tem intensificado seu trabalho com a carne suína no último ano.

Para o chef, estar próximo de futuros profissionais e inspirar novos experimentos na cozinha é um trabalho recompensador. “Tenho prazer em participar desta iniciativa da ABCS de incentivar a criatividade desses profissionais na hora de criar pratos e mostrar que a carne suína oportuniza diversos preparos que acentuam ainda mais o seu sabor e versatilidade”.

A diretora da Gessulli Agribusiness, Andrea Gessulli, afirma que ações como esta realizada pela ABCS, que se comunicam com o público em geral são importantes para a feira e funcionam como uma ponte entre a cadeia produtiva e o consumidor final. “Nos sentimos orgulhosos em ter as campanhas da ABCS apresentadas durante a AveSui, pois vemos nessas ações uma forma de mostrar que a carne suína tem um valor imensurável dentro e fora da porteira”.

Marcelo Lopes, presidente da ABCS, comenta a importância da ação, que é mais uma realização do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Suinocultura (FNDS). “Apresentar um profissional premiado e criativo como Carlos Bertolazzi em um evento voltado para futuros profissionais nos ajuda a fortalecer o trabalho que temos realizado para incentivar o consumo da carne suína no Brasil”.

Lançamento de receitas inéditas 

Além das palestras, o encontro será palco de mais uma entrega do FNDS, o lançamento de vídeos e receitas clássicas e práticas com carne suína. Inédito, o conteúdo foi desenvolvido por uma empresa especializada em consumo, que após um intenso processo de pesquisa e testes com diversos cortes suínos e preparos, chegaram a 30 receitas que são garantia de sucesso na cozinha.

As receitas foram distribuídas em duas cartilhas, prática e clássica, e dez foram adaptadas para vídeos dinâmicos, práticos e rápidos, que também farão parte do lançamento no AveSui e serão disponibilizados no site www.maiscarnesuina.com.br

Fonte: Assessoria

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Oferta do leite não cresce conforme o esperado, e preços voltam a subir

O consumo, por sua vez, tem se mantido firme; e os estoques nos laticínios caíram gradativamente em agosto, até atingirem níveis abaixo do normal em setembro.

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Foto: Semagro

O preço do leite ao produtor voltou a subir devido à oferta, que não cresceu como era esperado. A pesquisa do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP, mostra que, em agosto, a “Média Brasil” fechou a R$ 2,7607/litro, 1,4% acima da do mês anterior e 17,7% maior que a registrada em agosto/23, em termos reais (os valores foram deflacionados pelo IPCA de agosto). Apesar de o preço do leite pago ao produtor acumular avanço real de 32% desde o início de 2024, a média de janeiro a agosto deste ano (de R$ 2,53/litro) é 8,4% inferior à do mesmo período de 2023.

Até o início de agosto, os fundamentos de mercado apontavam reduções no preço do leite ao produtor neste terceiro trimestre. Por um lado, a produção de leite parecia estimulada pelo aumento da margem do produtor neste ano e, por outro, a demanda seguia condicionada aos preços baixos nas gôndolas. Fora isso, as importações, ainda em volumes elevados, pressionavam as cotações ao longo de toda a cadeia produtiva. Porém, a produção não cresceu como era esperado pelos agentes do setor.

Os dados mais recentes da Pesquisa Trimestral do Leite do IBGE, divulgados em meados de agosto, mostram que a captação de leite cru pelas indústrias de laticínios no âmbito nacional caiu 6,2% no segundo trimestre em relação ao primeiro. Comparando com o mesmo período do ano passado, o incremento foi de apenas 0,8%.

De julho para agosto, o Índice de Captação Leiteira (ICAP-L) do Cepea avançou 5% na “Média Brasil”, mas o crescimento em Minas Gerais foi de 2,8% e, em Goiás, de apenas 1,5%. Apesar do aumento da margem do produtor nos últimos meses e de certa estabilidade nos custos de produção, o estímulo à atividade foi menor do que o esperado pelos agentes do setor. E o clima extremo não ajudou a atividade.

O excesso de chuvas e enchentes no Rio Grande do Sul em maio fizeram com que a oferta crescesse pouco entre julho e agosto. A entressafra no Sudeste e no Centro-Oeste se intensificou com o calor a partir de agosto. E as queimadas em setembro fizeram esse cenário se agravar em termos nacionais. Além de comprometer o bem-estar animal, os incêndios têm prejudicado a produção de forragens para alimentação animal – o que eleva o custo de produção e limita a oferta.

Outro fator que reforçou a menor disponibilidade de lácteos entre agosto e setembro foi a diminuição das importações. Dados da Secex compilados pelo Cepea mostram que, em agosto, houve queda de 25,2% nas importações de lácteos, totalizando 187,8 milhões de litros em equivalente leite.

Como a oferta não se recuperou conforme o previsto, os estoques de lácteos nas indústrias não foram repostos como esperado. O consumo, por sua vez, tem se mantido firme; e os estoques nos laticínios caíram gradativamente em agosto, até atingirem níveis abaixo do normal em setembro. Esse contexto deve sustentar e intensificar o movimento de alta nas cotações entre setembro e outubro.

Fonte: Assessoria Cepea
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ABCZ inspeciona animais zebuínos para registro genealógico na Guatemala

O registro é a garantia de que o animal é puro, que passou por uma inspeção técnica da ABCZ e, futuramente, esse animal poderá ser pai ou mãe de animais puros, disseminando a genética zebuína a outros rebanhos

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Foto: Divulgação/ABCZ

A Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ) segue promovendo a expansão internacional das raças zebuínas. Na Guatemala, país centro-americano, começou nesta semana a inspeção de cerca de 1.500 animais das raças Gir, Guzerá, Nelore, Nelore Mocho, Sindi e Tabapuã, para concessão do registro genealógico. A classificação é realizada pelo técnico da ABCZ, Eric Luís da Costa, juntamente com técnicos da AGCEBU, que estão sendo treinados para realizarem as próximas inspeções no país.

Nesta fase, cerca de 20 fazendas em todas as regiões da Guatemala estão sendo visitadas. “Muitos animais do país são oriundos de embriões produzidos com genética brasileira. Há muitos animais de qualidade e esta primeira etapa de classificação é fundamental para estabelecer o padrão dos exemplares que ingressarão no registro genealógico”, destaca o técnico da ABCZ, Eric da Costa.

O registro genealógico tem a função de comprovar a origem dos animais. Para receber o registro, o animal é avaliado de acordo com o padrão racial previamente estabelecido. “O registro é a garantia de que o animal é puro, que passou por uma inspeção técnica da ABCZ e, futuramente, esse animal poderá ser pai ou mãe de animais puros, disseminando a genética zebuína a outros rebanhos”, completa o técnico da ABCZ.

Há exatamente um ano, a ABCZ deu o primeiro passo para o início dos registros na Guatemala. Durante a Expocruz 2023, na Bolívia, foi assinada uma carta de intenção para formalizar a parceria com o país centro-americano. Na ocasião, participaram da assinatura o presidente da ABCZ, Gabriel Garcia Cid, os vice-presidentes, Ana Cláudia Mendes Souza e Arnaldo Manuel de Souza Machado Borges, além do presidente da Ficebu, José Santiago Molina, e o presidente da AGCEBU, Derek José Herman Gordillo.

“O avanço do registro genealógico na Guatemala representa um passo muito importante para o melhoramento genético no país e para todos os criadores das raças zebuínas. Com isso esperamos incentivar as exportações de genética zebuína, contribuindo para o crescimento da pecuária no país”, ressalta o presidente da ABCZ, Gabriel Garcia Cid.

Fonte: Assessoria ABCZ
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Mulheres compartilham experiências e conhecimentos na produção pecuária

A continuidade dos assuntos foi trabalhada de forma virtual. Para fechar a capacitação, as alunas vivenciaram várias práticas no campo.

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Foto: Gisele Rosso

Segundo o último Censo Agropecuário (2017) quase 20% das propriedades com atividade pecuária são gerenciadas por mulheres. Pensando nesse público, a Embrapa Pecuária Sudeste desenvolveu um curso com foco só para o público feminino – pecuaristas de corte e de leite e extensionistas – atendendo às exigências de conteúdo e adequação de dias, horários e formato (on-line e presencial). A conclusão da capacitação ocorreu nesta última quinta-feira, 26 de setembro, com um conteúdo específico para as técnicas. Os tópicos gerais foram finalizados na última quarta-feira (25).

Os encontros tiveram início ainda em agosto, na sede da Embrapa Pecuária Sudeste, em São Carlos (SP). A continuidade dos assuntos foi trabalhada de forma virtual. Para fechar a capacitação, as alunas vivenciaram várias práticas no campo.

A pesquisadora Claudia De Mori, da Embrapa, idealizadora do curso, conta que durante esses dois meses de aprendizagem e troca de experiências, especialistas de diversas áreas abordaram planejamento, manejos de pastejo e pastagem, estratégias de produção sustentáveis, bem-estar animal, melhoramento genético, entre outros assuntos.

Para a pesquisadora, um efeito imediato da capacitação é a reflexão dessas 35 participantes sobre o processo de produção realizado nas propriedades gerenciadas pelas pecuaristas e o uso de novas tecnologias para o desenvolvimento do trabalho pelas extensionistas. Além disso, a partir de agora, estabeleceu-se uma rede para compartilhar conteúdos e vivências. “A ideia é ter um espaço de conhecimento para as mulheres, mas que elas participem em todos os outros eventos. Não queremos mais ver nos cursos técnicos duas ou três mulheres e 40 homens. A iniciativa visa também fortalecer a participação feminina e reduzir as desigualdades de gênero no meio rural”, destacou Claudia.

A técnica da Coordenadoria de Assistência Técnica Integral (CATI), de Itapeva (SP), Francine Tomaz Nicoloff, afirmou que o curso agregou novos conhecimentos, não só como profissional, mas como mulher. “Eu vou conseguir levar soluções tecnológicas para o produtor com mais facilidade e segurança, com embasamento científico. Além do mais, foi muito interessante trazer um grupo só de mulheres, porque temos outra visão de produção e sensibilidade. Por ser mulher, quando estamos na propriedade nós conseguimos conversar não só sobre os problemas técnicos, mas até dos problemas familiares e que acabam impactando no dia a dia da fazenda. Temos mais empatia”, fala Francine.

Atuando na agropecuária há mais de 20 anos, a consultora e especialista em gestão Alessandra Decicino conta que o curso foi uma experiência ímpar. “As pesquisadoras trouxeram práticas que estão em constante evolução para melhorar a produtividade com sustentabilidade. Trouxeram resultados de pesquisas que podem ser levados para os produtores lá na ponta. Além disso, a mulher se sente mais à vontade para participar de uma maneira mais ativa. Em determinados eventos, ela pode se sentir insegura e suscetível a fazer questionamentos e tirar dúvidas. Ainda, acredito que fortalece a participação feminina, estimulando outras mulheres e levando respostas com suporte científico para serem aplicadas na propriedade”, disse Alessandra.

Abadia Helena Gomes da Silva, que gerencia uma propriedade em Dourado (SP), trabalha com café, soja e pecuária. Apesar de pequena, a fazenda conta com várias atividades. “Estou buscando práticas comprovadas. Por exemplo, a desmama lado a lado eu vi na Internet e tentei implantá-la, mas os colaboradores ficaram desconfiados. Agora, eu aprendi aqui (no curso) e estou super segura em impor a desmama lado a lado e vai dar super certo. Os trabalhadores também usavam choque elétrico, mas eu aboli tal prática. O próximo passo é fazer integração de culturas, café com floresta”, enfatizou. Durante os 30 anos de gestão, a produtora conta que sempre sofreu com a desconfiança dos colaboradores. Mas seu marido a apoiou nos projetos empreendidos. Depois desse curso, segundo ela, plantaram mais uma sementinha, abrindo novos horizontes e mais conhecimentos para enfrentar os novos desafios.

A capacitação também teve o objetivo de fortalecer a participação feminina no meio rural e de contribuir com o enfrentamento das desigualdades de gênero nesse setor, em sintonia com o papel da Ciência para alcançar a meta 5, dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), da ONU.

Fonte: Assessoria Embrapa
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