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ABCS lança calendário para todo o Sistema

O calendário foi pensado para despertar sentimentos bons, promovendo uma ressignificação em cadeia

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Com o tema “bons sentimentos”, o calendário da Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS) já foi entregue em mais de duas mil unidades para todo o Sistema, que inclui associações afiliadas, empresas amigas e contribuintes do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Suinocultura (FNDS). Idealizado e confeccionado pela própria ABCS, por meio do FNDS, o calendário deste ano foi pensado para promover uma ressignificação conjunta de toda a cadeia, propondo que o ano de 2021 seja um ano para cuidar se si mesmo, dos seus sentimentos e da sua saúde.

2020 foi um ano desafiador para todos, a nível mundial, mercadológico e pessoal. Durante muitos meses todos compartilharam sentimentos de medo, isolamento e incertezas. E assim como momentos difíceis costumam fazer, este acabou rendendo inúmeros aprendizados, pois exigiu, mais do que nunca, adaptação e reinvenção. A pandemia deixou marcas e ensinou lições que ficarão para sempre, assim como também motivou diversas revoluções como a ampliação do comércio online, a reconfiguração das estruturas comuns de negócio e de ensino, a inclusão de diversas novas palavras no vocabulário e uma valorização de tudo o que todos pensavam já estar garantido.

Como setor, a suinocultura conseguiu não apenas se manter forte, mas também crescer a níveis sem precedentes. Através de muito trabalho e unidos por um único propósito, a cadeia produtiva viu os volumes exportados, os preços da bolsa de suínos e os resultados da Semana Nacional da Carne Suína (SNCS) baterem recordes. Neste novo capítulo, a ABCS quer estar ainda mais próxima, realizando cada vez mais e fazendo parte de cada ciclo iniciado, propondo que todos possam tirar um momento para refletir, experimentar bons sentimentos e encontrar motivação a cada etapa concluída, construindo assim um 2021 repleto de significados.

O presidente da ABCS, Marcelo Lopes destaca que 2021 traz com ele incertezas, mas que unida a cadeia suinícola está preparada para enfrentar qualquer adversidade. “Muitos desafios nos esperam no ano que vem. Não sabemos qual será o normal, quais hábitos adquiridos durante a pandemia serão mantidos, como funcionarão as vacinas para a COVID-19 e em cima de tudo isso ainda teremos importantes mudanças para a suinocultura. Mas de uma coisa nós sabemos: que assim como sempre, em 2021 estaremos juntos e juntos estaremos fortes. Precisamos ser gratos por tudo o que conseguimos construir este ano e olhar para o futuro com esperança, carregando a certeza de que somos capazes de superar qualquer crise.”

Veja o significado/sentimento que a ABCS atribuiu a cada mês:

Janeiro: Esperança! É a capacidade de esperar e ter fé que algo bom irá acontecer. Quando cultivamos a esperança alimentamos também a crença e o desejo de uma amanhã melhor.

Fevereiro: Alegria! Palavra que resume todos os sentimentos bons. Traduz todos os sentimentos bons. Traduz o estado de felicidade, satisfação e prazer. Celebre todos os dias e festeje a alegria de estar vivo.

Março: Determinação! Exprime espírito de luta, persistência e firmeza. Indispensável para atingir objetivos e alcançar o melhor resultado possível. Hora de estabelecer um foco.

Abril: Renovação! Ação de fazer com que algo fique novo. Tempo de se restaurar, atualizar, aprimorar e reestruturar. Aproveite o espírito de páscoa e renove-se sempre.

Maio: Amor! Sentimento de afeição intensa. ligação eterna entre indivíduos. Sinônimo da palavra mãe. Une famílias e amizades através do cuidado, dedicação, carinho e bem-querer.

Junho: Diversidade! Qualidade do que é diverso, diferente, múltiplo, variado e plural. É através das diferenças que cada ser humano pode expressar aquilo que os torna únicos e extraordinários.

Julho: Propósito! Projeto, objetivo. Intenção de fazer algo, caracteriza aquilo que se busca alcançar. Norteia planos, assim como a suinocultura que une a cadeia em prol de um propósito em comum.

Agosto: Companheirismo! Convívio, intimidade, familiaridade, irmandade, amizade e camaradagem. Tudo aquilo que desejamos que floresça entre pais e filhos.

Setembro: Empatia! Nos conecta aos outros e melhora nossa convivência em todos os espaços. É enxergar além do seu próprio mundo e se identificar com sentimentos ou realidades de pessoas diferentes.

Outubro: Autocuidado! Cuidar de si mesmo. Cuidado significa atenção e dedicação. Desprenda um tempo para dar ouvidos às suas necessidades, seu corpo e sua mente. Em outubro se trate como prioridade.

Novembro: Coragem! Bravura, tenacidade e destemor. Também é preciso ter coragem para quebrar preconceitos e romper barreiras. Em novembro, tenha coragem o suficiente para cuidar de si mesmo.

Dezembro: Reflexão! Ato de refletir-se. Tempo de olhar para dentro e para ao redor. Pensar sobre a realidade, ideias, sentimentos e todo o aprendizado acumulado.

Fonte: Assessoria ABCS

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Santa Catarina registra avanço simultâneo nas importações e exportações de milho em 2025

Volume importado sobe 31,5% e embarques aumentam 243%, refletindo demanda das cadeias produtivas e oportunidades geradas pela proximidade dos portos.

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Foto: Cláudio Neves

As importações de milho seguem em ritmo acelerado em Santa Catarina ao longo de 2025. De janeiro a outubro, o estado comprou mais de 349,1 mil toneladas, volume 31,5% superior ao do mesmo período do ano passado, segundo dados do Boletim Agropecuário de Santa Catarina, elaborado pela Epagri/Cepa com base no Comex Stat/MDIC. Em termos de valor, o milho importado movimentou US$ 59,74 milhões, alta de 23,5% frente ao acumulado de 2024. Toda a origem é atribuída ao Paraguai, principal fornecedor externo do cereal para o mercado catarinense.

Foto: Claudio Neves

A tendência de expansão no abastecimento externo se intensificou no segundo semestre. Em outubro, Santa Catarina importou mais de 63 mil toneladas, mantendo a curva ascendente registrada desde julho, quando os volumes mensais passaram consistentemente da casa das 50 mil toneladas. A Epagri/Cepa aponta que esse movimento deve avançar até novembro, período em que a demanda das agroindústrias de aves, suínos e bovinos segue aquecida.

Os dados mensais ilustram essa escalada. De outubro de 2024 a outubro de 2025, as importações variaram de mínimas próximas a 3,4 mil toneladas (março/25) a máximas superiores a 63 mil toneladas (setembro/25). Nesse intervalo, meses como junho, julho e agosto concentraram forte entrada do cereal, acompanhados de receitas que oscilaram entre US$ 7,4 milhões e US$ 11,2 milhões.

Exportações crescem apesar do déficit interno
Em um cenário aparentemente contraditório, o estado, que possui déficit anual estimado em 6 milhões de toneladas de milho para suprir seu grande parque agroindustrial, também ampliou as exportações do grão em 2025.

Até outubro, Santa Catarina embarcou 130,1 mil toneladas, um salto de 243,9% em relação ao mesmo período de 2024. O valor exportado também chamou atenção: US$ 30,71 milhões, alta de 282,33% na comparação anual.

Foto: Claudio Neves

Segundo a Epagri/Cepa, essa movimentação ocorre majoritariamente em regiões produtoras próximas aos portos catarinenses, onde os preços de exportação tornam-se mais competitivos que os do mercado interno, especialmente quando o câmbio favorece vendas externas ou quando há descompasso logístico entre oferta e demanda regional.

Essa dinâmica reforça um traço estrutural conhecido do agro catarinense: ao mesmo tempo em que é um dos maiores consumidores de milho do país, devido ao peso das cadeias de proteína animal, Santa Catarina não alcança autossuficiência e depende do cereal de outras regiões e países para abastecimento. A exportação pontual ocorre quando há excedentes regionais temporários, oportunidades comerciais ou vantagens logísticas.

Perspectivas
Com a entrada gradual da nova safra 2025/26 no estado e no Centro-Oeste brasileiro, a tendência é que os volumes importados se acomodem a partir do fim do ano. No entanto, o comportamento do câmbio, os preços internacionais e o resultado final da produção catarinense seguirão determinando a necessidade de compras externas — e, por outro lado, a competitividade das exportações.

Para a Epagri/Cepa, o quadro de 2025 reforça tanto a importância do milho como insumo estratégico para as cadeias de proteína animal quanto a vulnerabilidade decorrente da dependência externa e interestadual do cereal. Santa Catarina continua sendo um estado que importa para abastecer seu agro e exporta quando a lógica de mercado permite, um equilíbrio dinâmico que movimenta portos, indústrias e produtores ao longo de todo o ano.

Fonte: O Presente Rural
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Brasil e Japão avançam em tratativas para ampliar comércio agro

Reunião entre Mapa e MAFF reforça pedido de auditoria japonesa para habilitar exportações de carne bovina e aprofunda cooperação técnica entre os países.

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Foto: Percio Campos/Mapa

OMinistério da Agricultura e Pecuária (Mapa), representado pelo secretário de Comércio e Relações Internacionais, Luis Rua, realizou uma reunião bilateral com o vice-ministro internacional do Ministério da Agricultura, Pecuária e Florestas (MAFF), Osamu Kubota, para fortalecer a agenda comercial entre os países e aprofundar o diálogo sobre temas da relação bilateral.

No encontro, a delegação brasileira apresentou as principais prioridades do Brasil, incluindo temas regulatórios e iniciativas de cooperação, e reiterou o pedido para o agendamento da auditoria japonesa necessária para a abertura do mercado para exportação de carne bovina brasileira. O Mapa também destacou avanços recentes no diálogo e reforçou os pontos considerados estratégicos para ampliar o fluxo comercial e aprimorar mecanismos de parceria.

Os representantes japoneses compartilharam seus interesses e expectativas, demonstrando disposição para intensificar o diálogo técnico e buscar convergência nas agendas de interesse mútuo.

Fonte: Assessoria Mapa
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Bioinsumos colocam agro brasileiro na liderança da transição sustentável

Soluções biológicas reposicionam o agronegócio como força estratégica na agenda climática global.

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Fotos: Koppert Brasil

A sustentabilidade como a conhecemos já não é suficiente. A nova fronteira da produção agrícola tem nome e propósito: agricultura sustentável, um modelo que revitaliza o solo, amplia a biodiversidade e aumenta a captura de carbono. Em destaque nas discussões da COP30, o tema reposiciona o agronegócio como parte da solução, consolidando-se como uma das estratégias mais promissoras para recuperação de agro-ecossistemas, captura de carbono e mitigação das mudanças climáticas.

Thiago Castro, Gerente de P&D da Koppert Brasil participa de painel na AgriZone, durante a COP30: “A agricultura sustentável é, em sua essência, sobre restaurar a vida”

Atualmente, a agricultura e o uso da terra correspondem a 23% das emissões globais de gases do efeito, aproximadamente. Ao migrar para práticas sustentáveis, lavouras deixam de ser fontes de emissão e tornam-se sumidouros de carbono, “reservatórios” naturais que filtram o dióxido de carbono da atmosfera. “A agricultura sustentável é, em sua essência, sobre restaurar a vida. E não tem como falar em vida no solo sem falar em controle biológico”, afirma o PhD em Entomologia com ênfase em Controle Biológico, Thiago Castro.

Segudo ele, ao introduzir um inimigo natural para combater uma praga, devolvemos ao ecossistema uma peça que faltava. “Isso fortalece a teia biológica, melhora a estrutura do solo, aumenta a disponibilidade de nutrientes e reduz a necessidade de intervenções agressivas. É a própria natureza trabalhando a nosso favor”, ressalta.

As soluções biológicas para a agricultura incluem produtos à base de micro e macroorganismos e extratos vegetais, sendo biodefensivos (para controle de pragas e doenças), bioativadores (que auxiliam na nutrição e saúde das plantas) e bioestimulantes (que melhoram a disponibilidade de nutrientes no solo).

Maior mercado mundial de bioinsumos

O Brasil é protagonista nesse campo: cerca de 61% dos produtores fazem uso regular de insumos biológicos agrícolas, uma taxa quatro vezes maior que a média global. Para a safra de 2025/26, o setor projeta um crescimento de 13% na adoção dessas tecnologias.

A vespa Trichogramma galloi e o fungo Beauveria bassiana (Cepa Esalq PL 63) são exemplos de macro e microrganismos amplamente utilizados nas culturas de cana-de-açúcar, soja, milho e algodão, para o controle de lagartas e mosca-branca, respectivamente. Esses agentes atuam nas pragas sem afetar polinizadores e organismos benéficos para o ecossistema.

Os impactos do manejo biológico são mensuráveis: maior porosidade do solo, retenção de água e nutrientes, menor erosão; menor dependência de fertilizantes e inseticidas sintéticos, diminuição na resistência de pragas; equilíbrio ecológico e estabilidade produtiva.

Entre as práticas sustentáveis que já fazem parte da rotina do agro brasileiro estão o uso de inoculantes e fungos benéficos, a rotação de culturas, a integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF) e o manejo biológico de pragas e doenças. Práticas que estimulam a vida no solo e o equilíbrio natural no campo. “Os produtores que adotam manejo biológico investem em seu maior ativo que é a terra”, salienta Castro, acrescentando: “O manejo biológico não é uma tendência, é uma necessidade do planeta, e a agricultura pode e deve ser o caminho para a regeneração ambiental, para esse equilíbrio que buscamos e precisamos”.

Fonte: Assessoria Koppert Brasil
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