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ABCS inova em programação na PorkExpo voltada para mercado e lança cartilha de receitas na airfryer com Jimmy Ogro

O evento vai acontecer no dia 27 de outubro com debate com a agroindústria e lançamento de cartilha de receitas de carne suína na Airfryer que promete surpreender consumidores

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Foto: O Presente Rural

A Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS) está atenta às necessidades da cadeia e dos consumidores e prova disso é a sua programação em um dos maiores eventos da suinocultura nacional e internacional, a PorkExpo, com uma programação atual e voltada ao momento vivido na suinocultura! No dia 27 de outubro (quinta-feira), em Foz do Iguaçu (PR), a ABCS promoverá um painel de mercado, conduzido pelo presidente da ABCS, Marcelo Lopes e pelos especialistas Iuri Pinheiro Machado, e Alvimar Jalles, que debaterão o tema “Suinocultura brasileira: é possível crescer sem crises?”.

O painel fará um balanço do setor nos últimos anos, com os aprendizados e mudanças na dinâmica do mercado e também o papel dos produtores e das entidades para mitigar futuras crises. Os palestrantes abordarão o atual cenário da produção, passando pelo papel dos produtores na formação de preços dos suínos, o crescimento recente da suinocultura e como as empresas enxergam o destino do aumento da produção da próxima década.

Além das palestras, o painel também contará com a realização do debate “Como as empresas enxergam o destino do aumento de produção da próxima década” e contará com a participação de representantes das agroindústrias e cooperativas, como o diretor executivo da Frimesa, Elias Zydek, e com o presidente do Sindicato das Indústrias de produtores de suínos do Rio Grande do Sul (SIPS), José Roberto Goulart.

Ainda na programação, a ABCS fará o lançamento da nova cartilha gastronômica, focada no preparo de carne suína na airfryer, de forma prática, dinâmica e com dicas do chef de cozinha apaixonado pela proteína Jimmy Ogro para aprimorar o uso do utensílio. ele acredita que as pessoas irão se surpreender com a versatilidade da carne suína e a como ela se torna ainda mais prática quando preparada na airfryer. “Podemos fazer desde preparos mais simples à mais elaborados, como a linguiça e a pancetta. É meu papel como promotor da carne suína mostrar para as pessoas que não há mistério para o seu preparo e incentivar seu consumo.”

 

Todo o evento será gratuito, veja a programação:
O presidente da ABCS, Marcelo Lopes, está com grandes expectativas para o evento e convida a todos para estarem junto à ABCS no dia. “É uma honra participar de mais uma edição da PorkExpo, principalmente abrindo diálogo sobre um tema tão atual e relevante quanto o mercado suinícola e a crise do setor, além de trazer esse diálogo necessário com as agroindústrias”, afirma.

Ele também fala sobre a importância do lançamento da cartilha: “fazer o lançamento dessa publicação pioneira no marketing de categoria mostra que estamos sempre acompanhando de perto o desejo dos consumidores. eles buscam cada vez mais praticidade, facilidade e otimização da rotina, mas não querem e nem devem abrir mão da saúde, qualidade e do sabor, e é por isso que produzimos esse material ao lado do Jimmy Ogro, para entregar aos clientes e toda a cadeia, um material rico, fácil e com olhar profissional sobre a carne suína”, conclui.

 

PorkExpo

A PorkExpo acontece em Foz do Iguaçu, no Paraná, e este ano comemora 20 anos de existência, sendo o único evento especializado em suinocultura do Brasil. O evento reúne todos os públicos da cadeia suinícola com a promoção de congresso, palestras com speakers nacionais e internacionais, feira, expositores e eventos realizados paralelamente com foco em ciência, conteúdo específico e de alto nível e uma experiência sensorial com degustação de carnes e clínicas de informação. Saiba mais aqui: https://porkexpo.com.br/site/

 

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Santa Catarina registra avanço simultâneo nas importações e exportações de milho em 2025

Volume importado sobe 31,5% e embarques aumentam 243%, refletindo demanda das cadeias produtivas e oportunidades geradas pela proximidade dos portos.

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Foto: Cláudio Neves

As importações de milho seguem em ritmo acelerado em Santa Catarina ao longo de 2025. De janeiro a outubro, o estado comprou mais de 349,1 mil toneladas, volume 31,5% superior ao do mesmo período do ano passado, segundo dados do Boletim Agropecuário de Santa Catarina, elaborado pela Epagri/Cepa com base no Comex Stat/MDIC. Em termos de valor, o milho importado movimentou US$ 59,74 milhões, alta de 23,5% frente ao acumulado de 2024. Toda a origem é atribuída ao Paraguai, principal fornecedor externo do cereal para o mercado catarinense.

Foto: Claudio Neves

A tendência de expansão no abastecimento externo se intensificou no segundo semestre. Em outubro, Santa Catarina importou mais de 63 mil toneladas, mantendo a curva ascendente registrada desde julho, quando os volumes mensais passaram consistentemente da casa das 50 mil toneladas. A Epagri/Cepa aponta que esse movimento deve avançar até novembro, período em que a demanda das agroindústrias de aves, suínos e bovinos segue aquecida.

Os dados mensais ilustram essa escalada. De outubro de 2024 a outubro de 2025, as importações variaram de mínimas próximas a 3,4 mil toneladas (março/25) a máximas superiores a 63 mil toneladas (setembro/25). Nesse intervalo, meses como junho, julho e agosto concentraram forte entrada do cereal, acompanhados de receitas que oscilaram entre US$ 7,4 milhões e US$ 11,2 milhões.

Exportações crescem apesar do déficit interno
Em um cenário aparentemente contraditório, o estado, que possui déficit anual estimado em 6 milhões de toneladas de milho para suprir seu grande parque agroindustrial, também ampliou as exportações do grão em 2025.

Até outubro, Santa Catarina embarcou 130,1 mil toneladas, um salto de 243,9% em relação ao mesmo período de 2024. O valor exportado também chamou atenção: US$ 30,71 milhões, alta de 282,33% na comparação anual.

Foto: Claudio Neves

Segundo a Epagri/Cepa, essa movimentação ocorre majoritariamente em regiões produtoras próximas aos portos catarinenses, onde os preços de exportação tornam-se mais competitivos que os do mercado interno, especialmente quando o câmbio favorece vendas externas ou quando há descompasso logístico entre oferta e demanda regional.

Essa dinâmica reforça um traço estrutural conhecido do agro catarinense: ao mesmo tempo em que é um dos maiores consumidores de milho do país, devido ao peso das cadeias de proteína animal, Santa Catarina não alcança autossuficiência e depende do cereal de outras regiões e países para abastecimento. A exportação pontual ocorre quando há excedentes regionais temporários, oportunidades comerciais ou vantagens logísticas.

Perspectivas
Com a entrada gradual da nova safra 2025/26 no estado e no Centro-Oeste brasileiro, a tendência é que os volumes importados se acomodem a partir do fim do ano. No entanto, o comportamento do câmbio, os preços internacionais e o resultado final da produção catarinense seguirão determinando a necessidade de compras externas — e, por outro lado, a competitividade das exportações.

Para a Epagri/Cepa, o quadro de 2025 reforça tanto a importância do milho como insumo estratégico para as cadeias de proteína animal quanto a vulnerabilidade decorrente da dependência externa e interestadual do cereal. Santa Catarina continua sendo um estado que importa para abastecer seu agro e exporta quando a lógica de mercado permite, um equilíbrio dinâmico que movimenta portos, indústrias e produtores ao longo de todo o ano.

Fonte: O Presente Rural
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Brasil e Japão avançam em tratativas para ampliar comércio agro

Reunião entre Mapa e MAFF reforça pedido de auditoria japonesa para habilitar exportações de carne bovina e aprofunda cooperação técnica entre os países.

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Foto: Percio Campos/Mapa

OMinistério da Agricultura e Pecuária (Mapa), representado pelo secretário de Comércio e Relações Internacionais, Luis Rua, realizou uma reunião bilateral com o vice-ministro internacional do Ministério da Agricultura, Pecuária e Florestas (MAFF), Osamu Kubota, para fortalecer a agenda comercial entre os países e aprofundar o diálogo sobre temas da relação bilateral.

No encontro, a delegação brasileira apresentou as principais prioridades do Brasil, incluindo temas regulatórios e iniciativas de cooperação, e reiterou o pedido para o agendamento da auditoria japonesa necessária para a abertura do mercado para exportação de carne bovina brasileira. O Mapa também destacou avanços recentes no diálogo e reforçou os pontos considerados estratégicos para ampliar o fluxo comercial e aprimorar mecanismos de parceria.

Os representantes japoneses compartilharam seus interesses e expectativas, demonstrando disposição para intensificar o diálogo técnico e buscar convergência nas agendas de interesse mútuo.

Fonte: Assessoria Mapa
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Bioinsumos colocam agro brasileiro na liderança da transição sustentável

Soluções biológicas reposicionam o agronegócio como força estratégica na agenda climática global.

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Fotos: Koppert Brasil

A sustentabilidade como a conhecemos já não é suficiente. A nova fronteira da produção agrícola tem nome e propósito: agricultura sustentável, um modelo que revitaliza o solo, amplia a biodiversidade e aumenta a captura de carbono. Em destaque nas discussões da COP30, o tema reposiciona o agronegócio como parte da solução, consolidando-se como uma das estratégias mais promissoras para recuperação de agro-ecossistemas, captura de carbono e mitigação das mudanças climáticas.

Thiago Castro, Gerente de P&D da Koppert Brasil participa de painel na AgriZone, durante a COP30: “A agricultura sustentável é, em sua essência, sobre restaurar a vida”

Atualmente, a agricultura e o uso da terra correspondem a 23% das emissões globais de gases do efeito, aproximadamente. Ao migrar para práticas sustentáveis, lavouras deixam de ser fontes de emissão e tornam-se sumidouros de carbono, “reservatórios” naturais que filtram o dióxido de carbono da atmosfera. “A agricultura sustentável é, em sua essência, sobre restaurar a vida. E não tem como falar em vida no solo sem falar em controle biológico”, afirma o PhD em Entomologia com ênfase em Controle Biológico, Thiago Castro.

Segudo ele, ao introduzir um inimigo natural para combater uma praga, devolvemos ao ecossistema uma peça que faltava. “Isso fortalece a teia biológica, melhora a estrutura do solo, aumenta a disponibilidade de nutrientes e reduz a necessidade de intervenções agressivas. É a própria natureza trabalhando a nosso favor”, ressalta.

As soluções biológicas para a agricultura incluem produtos à base de micro e macroorganismos e extratos vegetais, sendo biodefensivos (para controle de pragas e doenças), bioativadores (que auxiliam na nutrição e saúde das plantas) e bioestimulantes (que melhoram a disponibilidade de nutrientes no solo).

Maior mercado mundial de bioinsumos

O Brasil é protagonista nesse campo: cerca de 61% dos produtores fazem uso regular de insumos biológicos agrícolas, uma taxa quatro vezes maior que a média global. Para a safra de 2025/26, o setor projeta um crescimento de 13% na adoção dessas tecnologias.

A vespa Trichogramma galloi e o fungo Beauveria bassiana (Cepa Esalq PL 63) são exemplos de macro e microrganismos amplamente utilizados nas culturas de cana-de-açúcar, soja, milho e algodão, para o controle de lagartas e mosca-branca, respectivamente. Esses agentes atuam nas pragas sem afetar polinizadores e organismos benéficos para o ecossistema.

Os impactos do manejo biológico são mensuráveis: maior porosidade do solo, retenção de água e nutrientes, menor erosão; menor dependência de fertilizantes e inseticidas sintéticos, diminuição na resistência de pragas; equilíbrio ecológico e estabilidade produtiva.

Entre as práticas sustentáveis que já fazem parte da rotina do agro brasileiro estão o uso de inoculantes e fungos benéficos, a rotação de culturas, a integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF) e o manejo biológico de pragas e doenças. Práticas que estimulam a vida no solo e o equilíbrio natural no campo. “Os produtores que adotam manejo biológico investem em seu maior ativo que é a terra”, salienta Castro, acrescentando: “O manejo biológico não é uma tendência, é uma necessidade do planeta, e a agricultura pode e deve ser o caminho para a regeneração ambiental, para esse equilíbrio que buscamos e precisamos”.

Fonte: Assessoria Koppert Brasil
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