Notícias Semana Nacional da Carne Suína
ABCS estabelece parceria estratégica com varejo nacional para escoar a oferta de carne suína no país
A Semana Nacional da Carne Suína 2022 estará presente em 27 bandeiras de varejo, alcançando consumidores de Norte a Sul do Brasil em sua décima edição, que ocorrerá no período de 1º a 17 de junho.

Na décima edição dessa parceria consolidada no varejo brasileiro como uma grande criadora de oportunidades e ampliadora de vendas, a Semana Nacional da Carne Suína (SNCS) ocorrerá no período de 1º a 17 de junho em 27 bandeiras das maiores e melhores redes de varejo do país.
A SNCS estará presente em 22 Estados brasileiros, de norte a sul, a Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS) vai impulsionar as vendas e o consumo de carne suína, auxiliando a escoar o excedente da produção, e contribuindo para desafogar os produtores que enfrentam uma das maiores crises da história do setor.
Para estar à altura deste desafio, a SNCS cresceu e deu boas vindas a dois novos grupos de varejo e cinco novas bandeiras, ao todo este ano, os grupos de varejo participantes representam 28% do faturamento do varejo nacional. Além de ampliar sua presença, estando nas principais capitais do país, nos maiores polos de consumo e em diferentes tipos de redes, desde o varejo de economia, ao premium.
Com o tema “Sabor de Ofertas? Suíno na Certa!”, a campanha traz promoções, leveza, informação, diversidade de cortes populares e acessíveis, saudabilidade e muito sabor nos mais diversos formatos, on e off-line, para impactar os consumidores.
O presidente da ABCS, Marcelo Lopes, explica a estratégia: “Levamos a SNCS de 2022 para quatro entre as cinco maiores redes de supermercado e hipermercado do país, não apenas em tamanho, mas em faturamento. Alcançamos a maior capilaridade de públicos até então, através do varejo estaremos nas capitais e também no interior, atendendo a todos os públicos, desde o A até o D. Uma ação estratégica em resposta ao momento que os suinocultores enfrentam”, conclui.

Quer apoiar essa iniciativa, os produtores de suínos e a suinocultura brasileira? Conheça as redes participantes! O Pão de Açúcar, Mercado Extra, Compre Bem, Oba Hortifruti, Carrefour, Hortifruti, Natural da Terra, Big, Big bompreço, Super bompreço, nacional, Dia Supermercados, Prezunic, Super Nosso, Apoio Mineiro e a Companhia Sulamericana de Distribuição acreditam no potencial da carne suína e estão engajados no propósito de comunicar os atributos da carne suína e impulsionar sua venda no período de 1º a 17 de junho!
Super Nosso

Participando pela primeira vez da SNCS, o grupo mineiro Supernosso entra com 71 lojas das bandeiras Supernosso, Momento Supernosso e Apoio Mineiro, presentes em Belo Horizonte (MG), um dos maiores polos de consumo de carne suína no país.
Focado no público A e B, o Supernosso traz produtos premium, entrega própria, aplicativo de vantagens e fidelização, além de vendas via whatsApp e e-commerce.
O time do Supernosso recebeu a campanha de braços abertos e animados em participar da iniciativa, que contará com o apoio local da Associação dos Suinocultores de Minas Gerais (Asemg).
Prezunic

Também presente em um relevante polo de consumo, o Prezunic, rede pertencente ao Cencosud, um dos maiores grupos de varejo da América Latina, estreia na SNCS com 31 lojas no Rio de Janeiro.
O Prezunic é uma forte marca no varejo carioca e tem localização estratégica, presente em toda a região do Botafogo ao Santa Cruz, alcançando os públicos B e C, com diversas ações presenciais para os clientes, aplicativo próprio, whatsApp delivery, e-commerce próprio e opção de compra pelo Cornershop.
Outro ponto de destaque é o papel que o açougue ocupa estrategicamente na rede, que investirá ainda mais na proteína suína com a campanha.
GPA
Precursor da iniciativa e participante pelo décimo ano seguido, o GPA estará presente com as redes Extra, Pão de Açúcar e, como novidade, a rede Compre Bem, com 28 lojas em São Paulo, presentes na capital, na região metropolitana, no interior e litoral paulista.
A bandeira estreante possui perfil de compra B e C, foco em serviços, preços competitivos e produtos voltados ao consumo diário das famílias, além de vendas via e-commerce e cartão próprio.
Já o Extra participa com as bandeiras Mercado Extra e Mini Extra, presentes em 16 Estados e 187 lojas focadas em promoções e preços competitivos para atender as classes B, C e D.
O Mercado Extra conta também com uma alta presença de carne suína, atendimento com foco nas necessidades do dia a dia, e modelo interno que agrega valor à jornada de compra do consumidor que busca produtos perecíveis.
E para fechar, o Pão de Açúcar agrega as bandeiras Pão de Açúcar Fresh
e Minuto Pão de Açúcar com 280 lojas focadas na experiência do consumidor em 12 Estados brasileiros.
Com perfil de compra que atende desde o básico ao sofisticado, o Pão de Açúcar promove a saudabilidade e a sustentabilidade, praticidade e produtos diferenciados com atendentes e tecnologias especializadas, app e e-commerce.
Grupo Big
Participando da iniciativa pelo quarto ano seguido, o Grupo Big entrará com 185 lojas, das bandeiras Big, Big Bompreço, Nacional e Super Bompreço atuantes em 17 Estados com penetração em diversos públicos das classes B e C, principalmente no Sul e no Nordeste do país.
Carrefour
Pelo quarto ano seguido a maior rede de varejo do país participará da
SNCS com 140 lojas das bandeiras Carrefour Bairro e Carrefour Market em 15 estados brasileiros.
Trazendo alcance nacional, foco em preços baixos, e-commerce e CyberCook, o Carrefour vai trabalhar cortes acessíveis e alto volume de ofertas.
Hortifruti e Natural da Terra
Parceiro da iniciativa pelo quinto ano seguido, o Natural da Terra e o Hortifruti também estarão engajando suas 79 lojas em quatro Estados e trazem como novidade para 2022 a bandeira Hortifruti Leve, ambas agregam o melhor da feira e do supermercado, com facilidade e conveniência de compra, alta fidelização, ticket médio elevado, produtos selecionados, interação em diferentes canais de comercialização preparados para o atendimento, como site, app, whatsApp.
Oba Hortifruti
Parceiro da iniciativa pelo sexto ano seguido, o Oba Hortifruti participará com 71 lojas em São Paulo, Goiás e no
Distrito Federal, nas bandeiras Oba Hortifruti, Oba Hortifruti Farm e Oba Hortifruti Way, inaugurado recentemente para trazer mais rapidez e praticidade na hora de comprar.
A rede focada em produtos frescos e de excelência, valoriza a origem dos alimentos, possui açougue próprio e marca própria, alta recorrência de compras e perfil de público A e B.
Além disso, o OBA valoriza a expansão digital e e-commerce, aproveitando as oportunidades de cross-sell e up-sell para gerar ofertas personalizadas a cada interação com o cliente.
Dia Supermercados
O Grupo Dia Supermercados participa da iniciativa pelo segundo ano consecutivo, levando a SNCS para 621 lojas nos Estados de São Paulo e Minas Gerais.
Com marca própria, produtos exclusivos e de alta qualidade, o Dia possui preços acessíveis, público B e C e lojas bem localizadas, com presença em 104 cidades de pequeno e médio porte no interior e litoral brasileiro.
Companhia Sulamericana de Distribuição
Participando da SNCS pelo segundo ano seguido, a Companhia Sulamericana de Distribuição, responsável pelas bandeiras Cidade Canção, São Francisco e Amigão entra em 2022 com 58 lojas atuantes em três Estados brasileiros.
Com perfil de compra C e D e presença em cidades de médio porte no interior de São Paulo e do Paraná, a Companhia traz vendas no e-commerce, produtos de alta qualidade, cartão próprio e clube de fidelidade.
SNCS 2022
A Semana Nacional da Carne Suína de 2022 é um marco para a suinocultura e o varejo brasileiro.
Com dez anos de resultados positivos em vendas a cada edição, a campanha conquista os consumidores pela sua comunicação 360ª em lojas e espaços virtuais como e-commerce, e-mail marketing e redes sociais, além de metodologia estratégica exclusiva que aposta na capacitação de açougueiros e colaboradores para serem embaixadores da proteína, sanar dúvidas e incentivar a compra de clientes.
Neste ano, a campanha conta com o apoio institucional do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Suinocultura (FNDS) e da Associação Brasileira de Supermercados (Abras).

Notícias
Tarifaço dos EUA continua a afetar 22% das exportações brasileiras
Apesar da retirada de 238 produtos da lista de sobretaxas, produtos agrícolas e industriais ainda enfrentam barreiras, mantendo parte das vendas brasileiras aos EUA sob tarifas adicionais.

O presidente em exercício e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, afirmou nesta sexta-feira (21) que 22% das exportações brasileiras para os Estados Unidos permanecem sujeitas às sobretaxas impostas pelo governo norte-americano. A declaração foi dada no Palácio do Planalto, um dia após a Casa Branca retirar 238 produtos da lista do chamado tarifaço.

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Segundo Alckmin, a nova decisão representa o maior avanço até agora nas negociações bilaterais. Ele destacou que, no início da imposição das tarifas, 36% das vendas brasileiras ao mercado norte-americano estavam submetidas a alíquotas adicionais. “Gradualmente, tivemos decisões que ampliaram as isenções. Com a retirada dos 238 produtos, reduzimos para 22% a fatia da exportação sujeita ao tarifaço”, ponderou.
A medida anunciada pelo presidente dos EUA, Donald Trump, revoga a tarifa extra de 40% para uma lista de itens majoritariamente agrícolas, como café, carne bovina, banana, tomate, açaí, castanha de caju e chá. A isenção tem efeito retroativo a 13 de novembro e permitirá o reembolso de produtos já exportados.
Impacto nas exportações
Dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) indicam que, tomando como base os US$ 40,4 bilhões exportados pelo Brasil aos EUA em 2024:
- US$ 8,9 bilhões seguem sujeitos à tarifa adicional de 40% (ou 10% mais 40%, dependendo do produto);
- US$ 6,2 bilhões continuam enfrentando a tarifa extra de 10%;
- US$ 14,3 bilhões estão livres de sobretaxas;
- US$ 10,9 bilhões permanecem sob as tarifas horizontais da Seção 232, aplicadas a setores como siderurgia e alumínio.

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De acordo com a secretária de Comércio Exterior do MDIC, Tatiana Prazeres, a parcela das exportações brasileiras totalmente livre de tarifas adicionais aumentou 42% desde o início da crise.
Ela ponderou, no entanto, que o setor industrial continua sendo o mais afetado e exige maior atenção por parte do governo. “Para a indústria, a busca de mercados alternativos é mais complexa do que para commodities”, afirmou.
Aeronaves da Embraer, por exemplo, seguem sujeitas à tarifa de 10%.
Negociações seguem
Alckmin afirmou que a decisão dos EUA foi influenciada pelo diálogo recente entre Trump e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, durante encontro na Malásia, em outubro. O governo brasileiro enviou aos EUA, em 4 de novembro, uma proposta de acordo comercial, cujo teor não foi detalhado.
O presidente em exercício reiterou que o país busca avançar nas tratativas para retirar novos produtos da lista de itens tarifados. Ele mencionou que temas tarifários e não tarifários seguem na pauta de discussão, incluindo áreas como terras raras, big techs, energia renovável e o Regime Especial de Tributação para Serviços de Data Center (Redata).
Alckmin também confirmou que Lula apresentou a Trump, além do pedido de redução tarifária, questionamentos sobre a aplicação da Lei

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Magnitsky, que resultou em sanções contra autoridades brasileiras.
Segundo o presidente em exercício, ainda não há reunião prevista entre os presidentes, embora Lula tenha convidado o mandatário norte-americano para visitar o Brasil.
Setores mais sensíveis
Apesar do alívio para diversos itens agrícolas, o governo avalia que os produtos industriais permanecem como o principal foco de preocupação. Parte desses segmentos, especialmente bens de maior valor agregado ou fabricados sob encomenda, têm mais dificuldade para redirecionar exportações para outros mercados.
Alckmin afirmou que seguirá empenhado em buscar novas exceções. “Continuamos otimistas. O trabalho não terminou, mas avança com menos barreiras”, declarou.
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COP30 evidencia protagonismo do cooperativismo nas soluções para clima e energia
Painéis na Green Zone e Agri Zone mostraram como cooperativas já entregam resultados em redução de emissões, bioenergia, logística sustentável e soberania alimentar, reforçando o modelo como peça-chave da transição climática justa no país.

A participação do cooperativismo brasileiro na COP30, na última quarta-feira (19), evidenciou a força do modelo e sua capacidade de integrar inovação, inclusão e sustentabilidade para responder aos maiores desafios climáticos, alimentares e energéticos do país. Painéis na Green Zone e na Agri Zone reuniram dirigentes de cooperativas, pesquisadores, técnicos e produtores para apresentar experiências concretas que mostram como a ação coletiva já transforma territórios.

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Em todos os debates, a mensagem central foi unânime: o cooperativismo não espera, entrega resultados mensuráveis na redução de emissões, no uso eficiente de recursos naturais e na geração de renda e oportunidades, posicionando-se como peça-chave para uma transição climática justa, inclusiva e territorializada.
Energia limpa, economia circular e logística sustentável
No Pavilhão do Coop, o painel Transição Energética Justa: Cooperar para Transformar, mediado por João Penna, coordenador de Relações Internacionais do Sistema OCB, reuniu três experiências que demonstram como o cooperativismo tem sido decisivo para acelerar a transição energética no Brasil e mitigar passivos ambientais de forma eficiente.
Alexandre Gatti Lages, superintendente do Sistema Ocemg, chamou atenção para o avanço das energias renováveis dentro do movimento. Ele lembrou que, segundo dados do Anuário do Cooperativismo Brasileiro, cerca de 20% das cooperativas brasileiras já produzem sua própria energia e Minas Gerais possui potencial ainda maior. Por isso, a Ocemg criou, em 2020, o Projeto Minascoop Energia, estruturado nos pilares ESG. “O Minascoop nasceu com esse propósito de fazer um trabalho diferente, doando energia para entidades que precisam”, afirmou.
A iniciativa reduz custos energéticos (Econômico), promove geração fotovoltaica limpa (Ambiental) e estimula a doação de parte da

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energia produzida a instituições filantrópicas (Social). “Hoje, já são 52 cooperativas participantes, com 138 usinas instaladas em 88 municípios, que juntas produzem 14 MW”, complementou.
Juliano Millnitz, diretor-executivo da Primato, cooperativa paranaense que atende mais de 11 mil cooperados e é a maior produtora de suínos do Brasil, apresentou o case Suíno Verde: Energia Limpa do Campo ao Transporte. O programa vem sendo observado por pesquisadores e autoridades por transformarum enorme passivo ambiental em combustível limpo.
A cooperativa produz, diariamente, 9,5 milhões de litros de dejetos suínos e implantou um sistema que centraliza 630 mil litros/dia para produzir biometano. No processo, o material sólido é convertido em fertilizante, enquanto o líquido gera biogás e biometano. A planta é autossuficiente em energia e o foco agora é a mobilidade sustentável. “Hoje já operamos seis caminhões totalmente movidos a biometano e a meta é que toda a cadeia de suínos seja transportada com combustível limpo, o que representará uma economia de 447 toneladas de óleo diesel por ano, equivalente a R$ 920 mil anuais”, explicou Nunes.
O terceiro case foi apresentado por Evaldo Matos, diretor da Coopmetro, que abordou um dos maiores desafios brasileiros: a dependência da matriz rodoviária, responsável por 70% do transporte nacional. A cooperativa lidera o Programa de Renovação de Frota (Pave), que democratiza o acesso de pequenos transportadores a caminhões novos, conectando cooperados, cooperativas de crédito e fabricantes.

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Os impactos ambientais são expressivos: 14% menos CO₂, 75% menos óxidos de nitrogênio e 12% mais autonomia. No campo social, o programa alcança 13,5 mil beneficiados, fortalece renda e promove inclusão, com aumento de 15% na presença feminina. “O Pave é uma contribuição concreta para uma logística mais verde, mais saudável”, afirmou Matos, destacando ainda que a operação registra zero inadimplência com os bancos parceiros.
A representante do Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS), Melissa Pesconi, elogiou a abordagem das cooperativas, reforçando que seus resultados são exemplos para grandes empresas. Ela apresentou as coalizões setoriais de descarbonização lideradas pelo CEBDS: iniciativas multissetoriais que reúnem setor privado, governos e sociedade civil para desenvolver e implementar planos de redução das emissões de gases de efeito estufa (GEE) em diversos setores da economia.
Melissa destacou que “a visão técnica dos dados precisa dialogar com a prática transformadora, e as cooperativas já mostram que a transição energética deve ser guiada também por critérios sociais, econômicos e políticos”.
Amazônia reforça protagonismo comunitário
Também na Green Zone, o painel Identidade e Inclusão para a Soberania Alimentar na Agricultura Amazônica, mediado por Beatriz

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Barros Braga, secretária de Desenvolvimento Rural do Amapá, trouxe uma discussão profunda sobre como diferentes Amazônias, com culturas, ecossistemas e modos de produzir próprios, constroem caminhos para garantir segurança alimentar em meio às desigualdades estruturais.
Com mais de duas décadas de atuação, a Cooperacre levou ao painel a visão dos extrativistas. O assessor Alberto “Dande” de Oliveira Tavares descreveu a trajetória de verticalização da cooperativa, que investe em agroindústrias de castanha, borracha, frutas e óleos. “A Amazônia não é vista apenas como fornecedora de matérias-primas. A Cooperacre investiu na verticalização, garantindo renda, autonomia e permanência das famílias”, disse.
Ele reforçou a importância do reconhecimento do serviço ambiental prestado pelos extrativistas: “Essas famílias entregam muito além de alimentos. Entregam equilíbrio climático, água de qualidade, biodiversidade. O pagamento por serviços ambientais precisa chegar até elas”, complementou
Já o agricultor e gerente comercial da Camta, Emerson Tsunoda, relatou o processo de reinvenção da cooperativa, que deixou a dependência da monocultura da pimenta e adotou sistemas agroflorestais integrados (cacau, açaí, pimenta e outras culturas). A mudança ampliou mercados, diversificou renda e elevou a resiliência produtiva. Ele celebrou também que bancos passaram a financiar apenas produtores estruturados em SAFs. “Quem consome nossos produtos consome também uma história de união e reinvenção”, resumiu.

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Bioenergia e desenvolvimento regional
Na Agri Zone, o painel Desenvolvimento Regional e Transição Energética, promovido pela Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária (CNA), reuniu especialistas do setor de bioenergia para discutir como a interiorização da indústria e a diversificação das matérias-primas podem impulsionar cidades e regiões inteiras.
O cooperativismo foi representado pela analista de Sustentabilidade do Sistema OCB, Laís Nara Castro. Ela apresentou dados atualizados do setor e reforçou que o movimento já é parte essencial da transição energética nacional. “Hoje, mais de 910 cooperativas já geram sua própria energia, seja para consumo interno ou para abastecer processos produtivos. Somando tudo, temos mais de 4,9 mil empreendimentos de geração distribuída espalhados pelo Brasil. É energia limpa, descentralizada e que chega na ponta, no pequeno e no médio produtor”, descreveu.
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Novas obras devem tornar mais dinâmicas as visitas ao Show Rural
Coopavel investe em ampliações, novas obras e melhorias operacionais para receber 600 empresas e até 22 mil veículos na edição de 2026, reforçando o evento como vitrine global de inovação no agronegócio.

Poucas vezes em 38 anos de Show Rural, a Coopavel e parceiros investiram tanto em novas obras e em melhorias simultâneas no parque que abriga um dos três maiores eventos técnicos do agronegócio mundial. São inúmeros projetos em execução ao mesmo tempo, tudo para melhorar ainda mais a dinâmica e o aproveitamento das visitas de quem se desloca a Cascavel, no Oeste do Paraná, para ter acesso às inovações desenvolvidas pelas empresas do setor para que o agricultor produza mais, com menos custos e observando a lógica da sustentabilidade.

Foto: Divulgação/Coopavel

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“O que estamos fazendo, mas em uma escala maior que em outros anos, busca atender às expectativas de um produtor rural cada vez mais exigente e conectado a mudanças que, ao longo dos anos, transformaram a realidade agropecuária brasileira e mundial. O Show Rural é um evento de vanguarda, focado na inovação e na superação e os resultados do que estamos fazendo poderão ser vistos de 9 a 13 de fevereiro de 2026, durante a 38ª edição do evento”, menciona Dilvo Grolli, presidente da Coopavel, cooperativa que organiza a mostra de tecnologia.
Obras
Estão em ampliação os espaços físicos da administração do parque e do Espaço Impulso (parceria com o Itaipu Parquetec), hub do agro inaugurado há quase quatro anos e que se tornou um ambiente multiplicador de novos conhecimentos para as mais diferentes atividades rurais. Esses prédios terão as suas áreas dobradas, o mesmo acontecendo com o galpão destinado à agricultura familiar.

Foto: Divulgação/Coopavel
A Itaipu investe cerca de R$ 1,7 milhão em uma nova estrutura, anexa à antiga, que vai permitir, a partir do ano que vem, mais que dobrar o número de agroindústrias familiares presentes no Show Rural. As duas primeiras estão com mais de 60% do cronograma de obras pronto, e o novo pavilhão está praticamente concluído.
A área pavimentada com asfalto foi ampliada em 2,5 quilômetros e, nesse trecho, a largura da via é de cinco metros. Em vias anteriormente pavimentadas, a largura está em ampliação de três para cinco metros. Novos trechos de ruas vão receber cobertura. Onze dos 15 quilômetros de vias que conectam todo o parque estarão protegidos da chuva e do sol na edição de fevereiro. Os 28 conjuntos de banheiros, masculinos e femininos, foram todos reformados, trabalho que envolveu da troca de portas até do piso.
A área do antigo estacionamento de expositores foi toda gramada e, considerando trechos próximos, permitirá aumentar em 15 mil metros quadrados o espaço destinado a expositores. “Teremos 600 empresas, como em edições anteriores, mas algumas que pediam agora terão espaços maiores para apresentar as suas novidades aos visitantes”, conforme o coordenador geral Rogério Rizzardi.
22 mil veículos
O empresário Assis Gurgacz cedeu uma área vizinha ao parque para a ampliação do novo estacionamento. Para a 38ª edição, a capacidade

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de recepção vai subir de 17 mil para 22 mil veículos. Em fevereiro passado, o estacionamento tinha capacidade para 400 ônibus, e em 2026 poderão ser recebidos e devidamente abrigados 700.
Uma nova passarela vai ligar o estacionamento ao novo portão principal do parque. A maior parte do trecho é elevada, passando sobre o antigo estacionamento. Além disso, outras duas lanchonetes serão implantadas no parque, bem como ampliado o número de estações no restaurante para que mais pessoas possam se servir simultaneamente. No Show Rural Coopavel, o acesso ao parque e o uso de vagas de estacionamento são gratuitos.



