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ABCS engaja maiores redes de varejo do Brasil em campanha conectada ao consumidor

Em um formato 100% digital, a campanha despertará nos brasileiros o prazer de preparar a carne suína em casa

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O propósito de levar a proteína suína para a mesa dos brasileiros une a cadeia da suinocultura e tem sido combustível para a inovação e renovação da Semana Nacional da Carne Suína (SNCS), campanha institucional da Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS) que a cada ano ganha mais espaço no varejo brasileiro e também no carrinho do consumidor. Em ano de reinvenção e adaptação, a maior vitrine da proteína no país inova ao apresentar um tema integrado que conecta os diversos canais de compra e aproxima as famílias no prazer de estar e cozinhar em casa, descobrindo o sabor da carne suína no dia a dia. Em sua oitava edição, a SNCS conta com o apoio institucional da Associação Brasileira de Supermercados (Abras), Sebrae Nacional e do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).

Após o Mapa confirmar o apoio à iniciativa, a ministra Tereza Cristina saudou a suinocultura pela iniciativa e pelos resultados positivos que SNCS traz a todos os elos da cadeia. “Parabéns a todos vocês, produtores, por esse trabalho de parceria com o Mapa em busca de cada vez mais garantirmos uma produção sustentável, sustentada também em ações cada vez mais zelosas em sanidade e inocuidade. Contem com o Mapa!”

A pandemia impactou o mundo, o mercado e a população. O momento desafiador modificou também a relação das pessoas com a comida, trouxe novas formas de consumir, criando consequentemente novas oportunidades. Esta edição da SNCS veio trazer esse espírito, acompanhando o novo normal, estabelecido pelas restrições causadas pela pandemia, mas temperado com toda a inovação que já é a marca da ABCS. Pela primeira vez, em oito anos, a instituição vai produzir essa semana tão importante no calendário dos produtores, frigoríficos, varejistas e amantes da carne suína, totalmente adaptada ao momento atual, com o tema “Inove, descubra e reinvente a carne suína no seu dia a dia”. A estratégia de educar os colaboradores e compartilhar informações e imagens da proteína suína com o varejo segue sendo um pilar da ação, agora totalmente adaptada para o digital, de forma 100% online.

De primeiro a 15 de outubro, a ABCS engajará o varejo brasileiro, que este ano participa com as principais redes em diferentes segmentos, totalizando oito grandes nomes: Carrefour, Extra, Pão de Açúcar, Grupo BIG (ex-Walmart Brasil), Hortifruti, Natural da Terra, Lopes, OBA Hortifruti, trazendo peças adaptadas para as redes sociais, e-commerce, aplicativos e integrados às lojas que estarão prontas e seguras para receber os clientes e ofertar a diversidade de cortes e a qualidade da carne suína. O time de açougueiros estará afiado e preparado para tirar dúvidas sobre a proteína, sua segurança e da sua manipulação desde a produção até a bandeja e com dicas sobre como preparar opções para diversas opções em casa.

As redes participantes contarão com treinamentos em plataforma online onde poderão capacitar colaboradores de açougue e do time de vendas com palestras sobre o mercado mundial de carnes, boas práticas e manipulação, segurança sanitária e garantia de qualidade. E estimulando o engajamento digital, com a participação do Chef-Celebridade Jimmy Ogro, que vai ensinar sobre o preparo da carne suína. Com dicas de temperos, combinações, cortes e praticidade, para que a equipe possa mostrar para os consumidores que é possível preparar a carne suína, da forma mais deliciosa possível, na sua própria casa.

O presidente da ABCS, Marcelo Lopes, exalta o caráter educativo da campanha e afirma ser este um dos grandes diferenciais da SNCS, o que vem garantindo resultados de crescimento em vendas para todas as redes de varejo que participaram ao longo desses oito anos. “Desenvolvemos uma metodologia estratégica exclusiva que traz informação e engajamento para os times em loja e também da equipe comercial dessas redes e isso reflete nos resultados”, explica ele, que também reforça o comprometimento de produtores e frigoríficos com a realização de mais uma edição da SNCS. “A cadeia da suinocultura já tem em seu calendário a realização desta iniciativa e trabalha de forma conjunta para que a carne suína esteja a cada ano mais presente na mesa do brasileiro e fazendo parte das refeições diárias”.

O Mapa vem trabalhando assertivamente para garantir que o alimento chegue à mesa do brasileiro, com segurança e sem rupturas em um momento em que o país vive tantos desafios. A ministra Tereza Cristina reforça que “o Brasil ocupa um espaço de destaque no agronegócio mundial e a cadeia da suinocultura é uma das mais importantes, gerando mais de 1 milhão de empregos diretos e indiretos”. A dirigente da Pasta ressalta ainda que são mais de 2 milhões de matrizes industriais espalhadas por diversas partes do nosso Brasil e que a sanidade é um marco na produção nacional. “Matrizes essas que são cuidadas com o maior rigor ambiental e sanitário e não podia ser diferente por conta do esforço e dedicação de nossos produtores que seguem o princípio de ‘uma só saúde e um só bem-estar’ pela cadeia produtiva”.

Histórico 

A Semana Nacional da Carne Suína é uma iniciativa executada desde 2013, que vem apresentando excelentes resultados. A edição de 2019 contou com a participação de oito redes de varejo, entre elas as três principais do Brasil, que juntas representavam 40% do faturamento do varejo alimentício e estavam presentes em 22 estados. Entre os resultados alcançados, destaca-se o crescimento expressivo de até 84,4% em vendas.

Fonte: Assessoria ABCS

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Santa Catarina registra avanço simultâneo nas importações e exportações de milho em 2025

Volume importado sobe 31,5% e embarques aumentam 243%, refletindo demanda das cadeias produtivas e oportunidades geradas pela proximidade dos portos.

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Foto: Cláudio Neves

As importações de milho seguem em ritmo acelerado em Santa Catarina ao longo de 2025. De janeiro a outubro, o estado comprou mais de 349,1 mil toneladas, volume 31,5% superior ao do mesmo período do ano passado, segundo dados do Boletim Agropecuário de Santa Catarina, elaborado pela Epagri/Cepa com base no Comex Stat/MDIC. Em termos de valor, o milho importado movimentou US$ 59,74 milhões, alta de 23,5% frente ao acumulado de 2024. Toda a origem é atribuída ao Paraguai, principal fornecedor externo do cereal para o mercado catarinense.

Foto: Claudio Neves

A tendência de expansão no abastecimento externo se intensificou no segundo semestre. Em outubro, Santa Catarina importou mais de 63 mil toneladas, mantendo a curva ascendente registrada desde julho, quando os volumes mensais passaram consistentemente da casa das 50 mil toneladas. A Epagri/Cepa aponta que esse movimento deve avançar até novembro, período em que a demanda das agroindústrias de aves, suínos e bovinos segue aquecida.

Os dados mensais ilustram essa escalada. De outubro de 2024 a outubro de 2025, as importações variaram de mínimas próximas a 3,4 mil toneladas (março/25) a máximas superiores a 63 mil toneladas (setembro/25). Nesse intervalo, meses como junho, julho e agosto concentraram forte entrada do cereal, acompanhados de receitas que oscilaram entre US$ 7,4 milhões e US$ 11,2 milhões.

Exportações crescem apesar do déficit interno
Em um cenário aparentemente contraditório, o estado, que possui déficit anual estimado em 6 milhões de toneladas de milho para suprir seu grande parque agroindustrial, também ampliou as exportações do grão em 2025.

Até outubro, Santa Catarina embarcou 130,1 mil toneladas, um salto de 243,9% em relação ao mesmo período de 2024. O valor exportado também chamou atenção: US$ 30,71 milhões, alta de 282,33% na comparação anual.

Foto: Claudio Neves

Segundo a Epagri/Cepa, essa movimentação ocorre majoritariamente em regiões produtoras próximas aos portos catarinenses, onde os preços de exportação tornam-se mais competitivos que os do mercado interno, especialmente quando o câmbio favorece vendas externas ou quando há descompasso logístico entre oferta e demanda regional.

Essa dinâmica reforça um traço estrutural conhecido do agro catarinense: ao mesmo tempo em que é um dos maiores consumidores de milho do país, devido ao peso das cadeias de proteína animal, Santa Catarina não alcança autossuficiência e depende do cereal de outras regiões e países para abastecimento. A exportação pontual ocorre quando há excedentes regionais temporários, oportunidades comerciais ou vantagens logísticas.

Perspectivas
Com a entrada gradual da nova safra 2025/26 no estado e no Centro-Oeste brasileiro, a tendência é que os volumes importados se acomodem a partir do fim do ano. No entanto, o comportamento do câmbio, os preços internacionais e o resultado final da produção catarinense seguirão determinando a necessidade de compras externas — e, por outro lado, a competitividade das exportações.

Para a Epagri/Cepa, o quadro de 2025 reforça tanto a importância do milho como insumo estratégico para as cadeias de proteína animal quanto a vulnerabilidade decorrente da dependência externa e interestadual do cereal. Santa Catarina continua sendo um estado que importa para abastecer seu agro e exporta quando a lógica de mercado permite, um equilíbrio dinâmico que movimenta portos, indústrias e produtores ao longo de todo o ano.

Fonte: O Presente Rural
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Brasil e Japão avançam em tratativas para ampliar comércio agro

Reunião entre Mapa e MAFF reforça pedido de auditoria japonesa para habilitar exportações de carne bovina e aprofunda cooperação técnica entre os países.

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Foto: Percio Campos/Mapa

OMinistério da Agricultura e Pecuária (Mapa), representado pelo secretário de Comércio e Relações Internacionais, Luis Rua, realizou uma reunião bilateral com o vice-ministro internacional do Ministério da Agricultura, Pecuária e Florestas (MAFF), Osamu Kubota, para fortalecer a agenda comercial entre os países e aprofundar o diálogo sobre temas da relação bilateral.

No encontro, a delegação brasileira apresentou as principais prioridades do Brasil, incluindo temas regulatórios e iniciativas de cooperação, e reiterou o pedido para o agendamento da auditoria japonesa necessária para a abertura do mercado para exportação de carne bovina brasileira. O Mapa também destacou avanços recentes no diálogo e reforçou os pontos considerados estratégicos para ampliar o fluxo comercial e aprimorar mecanismos de parceria.

Os representantes japoneses compartilharam seus interesses e expectativas, demonstrando disposição para intensificar o diálogo técnico e buscar convergência nas agendas de interesse mútuo.

Fonte: Assessoria Mapa
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Bioinsumos colocam agro brasileiro na liderança da transição sustentável

Soluções biológicas reposicionam o agronegócio como força estratégica na agenda climática global.

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Fotos: Koppert Brasil

A sustentabilidade como a conhecemos já não é suficiente. A nova fronteira da produção agrícola tem nome e propósito: agricultura sustentável, um modelo que revitaliza o solo, amplia a biodiversidade e aumenta a captura de carbono. Em destaque nas discussões da COP30, o tema reposiciona o agronegócio como parte da solução, consolidando-se como uma das estratégias mais promissoras para recuperação de agro-ecossistemas, captura de carbono e mitigação das mudanças climáticas.

Thiago Castro, Gerente de P&D da Koppert Brasil participa de painel na AgriZone, durante a COP30: “A agricultura sustentável é, em sua essência, sobre restaurar a vida”

Atualmente, a agricultura e o uso da terra correspondem a 23% das emissões globais de gases do efeito, aproximadamente. Ao migrar para práticas sustentáveis, lavouras deixam de ser fontes de emissão e tornam-se sumidouros de carbono, “reservatórios” naturais que filtram o dióxido de carbono da atmosfera. “A agricultura sustentável é, em sua essência, sobre restaurar a vida. E não tem como falar em vida no solo sem falar em controle biológico”, afirma o PhD em Entomologia com ênfase em Controle Biológico, Thiago Castro.

Segudo ele, ao introduzir um inimigo natural para combater uma praga, devolvemos ao ecossistema uma peça que faltava. “Isso fortalece a teia biológica, melhora a estrutura do solo, aumenta a disponibilidade de nutrientes e reduz a necessidade de intervenções agressivas. É a própria natureza trabalhando a nosso favor”, ressalta.

As soluções biológicas para a agricultura incluem produtos à base de micro e macroorganismos e extratos vegetais, sendo biodefensivos (para controle de pragas e doenças), bioativadores (que auxiliam na nutrição e saúde das plantas) e bioestimulantes (que melhoram a disponibilidade de nutrientes no solo).

Maior mercado mundial de bioinsumos

O Brasil é protagonista nesse campo: cerca de 61% dos produtores fazem uso regular de insumos biológicos agrícolas, uma taxa quatro vezes maior que a média global. Para a safra de 2025/26, o setor projeta um crescimento de 13% na adoção dessas tecnologias.

A vespa Trichogramma galloi e o fungo Beauveria bassiana (Cepa Esalq PL 63) são exemplos de macro e microrganismos amplamente utilizados nas culturas de cana-de-açúcar, soja, milho e algodão, para o controle de lagartas e mosca-branca, respectivamente. Esses agentes atuam nas pragas sem afetar polinizadores e organismos benéficos para o ecossistema.

Os impactos do manejo biológico são mensuráveis: maior porosidade do solo, retenção de água e nutrientes, menor erosão; menor dependência de fertilizantes e inseticidas sintéticos, diminuição na resistência de pragas; equilíbrio ecológico e estabilidade produtiva.

Entre as práticas sustentáveis que já fazem parte da rotina do agro brasileiro estão o uso de inoculantes e fungos benéficos, a rotação de culturas, a integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF) e o manejo biológico de pragas e doenças. Práticas que estimulam a vida no solo e o equilíbrio natural no campo. “Os produtores que adotam manejo biológico investem em seu maior ativo que é a terra”, salienta Castro, acrescentando: “O manejo biológico não é uma tendência, é uma necessidade do planeta, e a agricultura pode e deve ser o caminho para a regeneração ambiental, para esse equilíbrio que buscamos e precisamos”.

Fonte: Assessoria Koppert Brasil
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