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ABCS empossa Conselho de Administração do biênio 2015/2017

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Em cerimônia marcada por homenagens e pelo reconhecimento do setor ao trabalho da Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS) em prol da suinocultura, o Conselho de Administração da entidade tomou posse, na noite de ontem (27), em Brasília. A nova gestão conduzirá a entidade no biênio 2015/2017. 

O presidente Marcelo Lopes, à frente da Associação Nacional pela terceira vez, destacou os avanços da suinocultura brasileira, responsável pela 4ª maior produção mundial, e lembrou as conquistas recentes como o reposicionamento estratégico e político da associação e aumento do consumo da carne suína.

No discurso de posse, Lopes agradeceu o apoio das associações estaduais e regionais, suinocultores, autoridades, instituições parceiras e ao conselho da entidade formado por José Arnaldo Cardoso Penna, conselheiro financeiro; Paulo Lucion, conselheiro técnico; Valdecir Folador, conselheiro de relações de mercado; e Paulo Hélder Braga, conselheiro administrativo.

Legado

Presidente da ABCS desde 2011, a gestão de Lopes foi marcada pela entrega de serviços e produtos inéditos para todos os elos da cadeia produtiva como os manuais de “Produção de Suínos: Teoria e Prática” e “Industrialização de Suínos”, obras inéditas que se tornaram referência no setor.

Entre os principais resultados da entidade durante seu comando, o presidente ressaltou a ampliação do Projeto Nacional de Desenvolvimento da Suinocultura (PNDS) de sete para 16 estados, abrangendo os principais estados produtores. O projeto executado em parceria com o Sebrae Nacional é responsável pelo fomento do consumo da carne suína, por meio de ações de marketing e capacitação de produtores e profissionais. “Nosso setor é organizado e trabalha de forma conjunta por meio do PNDS com apoio de todas as associações afiliadas que dão vida ao projeto com as ações realizada em todo o país”, enfatizou.

“É uma satisfação participar desse esforço em prol do desenvolvimento da suinocultura.  O amplo reconhecimento desse trabalho, expressado aqui por meio de agradecimentos, comprovam que esse conselho está no caminho certo”, falou o gerente nacional de agronegócios do Sebrae Nacional, Enio Queijada, que esteve presente na cerimônia de posse.

Outra conquista comemorada na Posse foi a criação do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Suinocultura (FNDS) que com menos de seis meses de existência ultrapassou 230 mil matrizes. O Fundo vai possibilitar a continuação das ações desenvolvidas por meio do PNDS e trazer sustentabilidade à cadeia. Um dos primeiros produtores a aderir o Fundo, Olinto Arruda, comentou a importância da iniciativa. “Os dirigentes da ABCS e equipe estão de parabéns por estarem sempre atentos às demandas do setor. O FNDS é mais uma dessas ações que atende uma necessidade antiga do setor e permitirá um posicionamento estratégico e a competição no mercado”, disse.

A aprovação da gestão empossada vem de todos os elos da cadeia suinícola. “A representatividade congregada nessa posse com presença de iniciativa pública, lideranças mostra a efetividade do trabalho desenvolvido e aproximação desta entidade”, disse o diretor presidente da DB-Genética Suína, Décio Bruxel.

Homenagens 

As homenagens de produtores e equipe da ABCS destacaram a dedicação de Lopes à suinocultura e se estenderam também à família, que diariamente apoia, compreende e cede aos interesses da entidade em prol do setor suinícola. Representando os produtores de todo o Brasil, a Associação dos Suinocultores do Vale do Piranga (Assuvap), e a Associação dos Suinocultores do Estado de Minas Gerais (ASEMG) entregaram uma placa em reconhecimento ao trabalho desempenho na liderança do setor.

A cerimônia contou com a presença de parceiros como o Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (MAPA), Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Sebrae Nacional, Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), representado pelo secretário-executivo, Daniel Carrara, parlamentares, associações afiliadas estaduais e regionais, além de líderes do setor.

Instalação da Frente Parlamentar Mista da Suinocultura 

A cerimônia de posse do Conselho da ABCS abriu espaço também para a instalação simbólica, junto aos produtores, da Frente Parlamentar Mista da Suinocultura, oficializada no Congresso Nacional em abril. Encarregada da representação dos suinocultores no poder legislativo federal, a Frente é composta por 208 parlamentares de vários estados brasileiros.

Ao falar aos suinocultores, o presidente da Frente, o deputado Covatti Filho, enfatizou o comprometimento dos parlamentares em atuar em defesa dos interesses da categoria. “Vamos erguer a bandeira da carne suína”, conclamou.
O deputado enalteceu a organização dos suinocultores brasileiros que permitiu a superação da crise que atingiu a atividade em 2012. A movimentação da categoria e o esforço político da ABCS, culminou na criação naquele ano da Frente Parlamentar da Suinocultura, reativada esse ano. “Com a liderança do Marcelo no setor, estamos no caminho certo para a vitória”, concluiu.

A coordenadora da Frente, a senadora Ana Amélia, não pode estar presente na ocasião, mas enviou uma mensagem para os produtores. “Serei a representante do Senado dessa combativa Frente que vai defender essa cadeia produtiva com papel relevante no agronegócio brasileiro”, disse.

A prioridade da Frente Parlamentar Mista da Suinocultura nos próximos meses é o trâmite do Projeto de Lei da Integração (6459/2013) que estabelece regras para o relacionamento entre produtores e agroindústria, tais como remuneração adequada, qualidade de insumos, entre outros.

Para orientar os parlamentares em relação às demandas políticas, a ABCS publicou o Panorama Setorial, um dossiê detalhado da suinocultura que copila todas a pauta políticas como a inclusão da carne suína na política de garantia de preços mínimos, aperfeiçoamento dos créditos ABC e Inovagro e mais investimento para programas de sanidade suídea. O Panorama da Suinocultura pode ser acessado no site da entidade.

Fonte: ABCS

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Poder de compra do suinocultor cai e relação de troca com farelo atinge pior nível do semestre

Após pico histórico em setembro, alta nos preços do farelo de soja reduz competitividade e encarece a alimentação dos plantéis em novembro.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

A relação de troca de suíno vivo por farelo de soja atingiu em setembro o momento mais favorável ao suinocultor paulista em 20 anos.

No entanto, desde outubro, o derivado de soja passou a registrar pequenos aumentos nos preços, contexto que tem desfavorecido o poder de compra do suinocultor.

Assim, neste mês de novembro, a relação de troca de animal vivo por farelo já é a pior deste segundo semestre.

Cálculos do Cepea mostram que, com a venda de um quilo de suíno vivo na região de Campinas, o produtor pode adquirir, nesta parcial de novembro (até o dia 18), R$ 5,13 quilos de farelo, contra R$ 5,37 quilos em outubro e R$ 5,57 quilos em setembro.

Trata-se do menor poder de compra desde junho deste ano, quando era possível adquirir R$ 5,02 quilos.

Fonte: Assessoria Cepea
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Aurora Coop lança primeiro Relatório de Sustentabilidade e consolida compromisso com o futuro

Documento reúne práticas ambientais, sociais e de governança, reforçando o compromisso da Aurora Coop com transparência, inovação e desenvolvimento sustentável.

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Fotos: Aurora Coop

A Aurora Coop acaba de publicar o seu primeiro Relatório de Sustentabilidade, referente ao exercício de 2024, documento que inaugura uma nova etapa na trajetória da cooperativa. O lançamento reafirma o compromisso da instituição em integrar a sustentabilidade à estratégia corporativa e aos processos de gestão de um dos maiores conglomerados agroindustriais do país.

Segundo o presidente Neivor Canton, o relatório é fruto de um trabalho que alia governança, responsabilidade social e visão de futuro. “A sustentabilidade, para nós, não é apenas um conceito, mas uma prática incorporada em todas as nossas cadeias produtivas. Este relatório demonstra a maturidade da Aurora Coop e nossa disposição em ampliar a transparência com a sociedade”, destacou.

Em 2024, a Aurora Coop registrou receita operacional bruta de R$ 24,9 bilhões, crescimento de 14,2% em relação ao ano anterior. Presente em mais de 80 países distribuídos em 13 regiões comerciais, incluindo África, América do Norte, Ásia e Europa, a cooperativa consolidou a posição de destaque internacional ao responder por 21,6% das exportações brasileiras de carne suína e 8,4% das exportações de carne de frango.

Vice-presidente da Aurora Coop Marcos Antonio Zordan e o presidente Neivor Canton

De acordo com o vice-presidente de agronegócios, Marcos Antonio Zordan, os números atestam a força do cooperativismo e a capacidade de geração de riqueza regional. “O modelo cooperativista mostra sua eficiência ao unir produção, competitividade e compromisso social. Esses resultados são compartilhados entre os cooperados e as comunidades, e reforçam a relevância do setor no desenvolvimento do país”, afirmou.

A jornada de sustentabilidade da Aurora Coop foi desenhada em consonância com padrões internacionais e com base na escuta ativa dos públicos estratégicos. Entre os temas prioritários figuram: uso racional da água, gestão de efluentes, transição energética, práticas empregatícias, saúde e bem-estar animal, segurança do consumidor e desenvolvimento local. “O documento reflete uma organização que reconhece a responsabilidade de atuar em cadeias longas e complexas, como a avicultura, a suinocultura e a produção de lácteos”, sublinha Canton.

Impacto social e ambiental

Em 2024, a cooperativa gerou 2.510 novos empregos, alcançando o marco de 46,8 mil colaboradores, dos quais 31% em cargos de liderança são ocupados por mulheres. Foram distribuídos R$ 3,3 bilhões em salários e benefícios, além de R$ 580 milhões em investimentos sociais e de infraestrutura, com destaque para a ampliação de unidades industriais e melhorias estruturais que fortaleceram as economias locais.

A Fundação Aury Luiz Bodanese (FALB), braço social da Aurora Coop, realizou mais de 930 ações em oito estados, beneficiando diretamente mais de 54 mil pessoas. Em resposta à emergência climática no Rio Grande do Sul, a instituição doou 100 toneladas de alimentos, antecipou o 13º salário dos colaboradores da região, disponibilizou logística para doações, distribuiu EPIs a voluntários e destinou recursos à aquisição de medicamentos.

O relatório evidencia práticas voltadas ao uso eficiente de recursos naturais e à gestão de resíduos com foco na circularidade. Em 2024, a cooperativa intensificou a autogeração de energia a partir de fontes renováveis e devolveu ao meio ambiente mais de 90% da água utilizada, devidamente tratada.

Outras iniciativas incluem reflorestamento próprio, rotas logísticas otimizadas e embalagens sustentáveis: 79% dos materiais vieram de fontes renováveis, 60% do papelão utilizado eram reciclados e 86% dos resíduos foram reaproveitados, especialmente por meio de compostagem, biodigestão e reciclagem. Em parceria com o Instituto Recicleiros, a Aurora Coop atuou na Logística Reversa de Embalagens em nível nacional. “O cuidado ambiental é parte de nossa responsabilidade como produtores de alimentos e como cidadãos cooperativistas”, enfatiza Zordan.

O bem-estar animal e a segurança do consumidor estão no cerne da atuação da cooperativa. Práticas rigorosas asseguram o respeito aos animais e a inocuidade dos alimentos, garantindo a confiança dos mercados internos e externos.

Futuro sustentável

Para Neivor Canton, a publicação do primeiro relatório é um marco institucional que projeta a Aurora Coop para novos patamares de governança. “Este documento não é um ponto de chegada, mas de partida. Ao comunicar com transparência nossas ações e resultados, reforçamos nossa identidade cooperativista e reiteramos o compromisso de gerar prosperidade compartilhada e preservar os recursos para as futuras gerações.”

Já Marcos Antonio Zordan ressalta que a iniciativa insere a Aurora Coop no rol das empresas globais que aliam competitividade e responsabilidade. “A sustentabilidade é o caminho para garantir longevidade empresarial, fortalecer o vínculo com a sociedade e assegurar alimentos produzidos de forma ética e responsável.”

O Relatório de Sustentabilidade 2024 da Aurora Coop confirma o papel de liderança da cooperativa como referência nacional e internacional na integração entre desempenho econômico, responsabilidade social e cuidado ambiental. Trata-se de uma publicação que fortalece a identidade cooperativista e projeta a instituição como protagonista na construção de um futuro sustentável.

Com distribuição nacional nas principais regiões produtoras do agro brasileiro, O Presente Rural – Suinocultura também está disponível em formato digital. O conteúdo completo pode ser acessado gratuitamente em PDF, na aba Edições Impressas do site.

Fonte: O Presente Rural
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Swine Day 2025 reforça integração entre ciência e indústria na suinocultura

Com 180 participantes, painéis técnicos, pré-evento sanitário e palestras internacionais, encontro promoveu troca qualificada e aproximação entre universidade e setor produtivo.

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Foto: Divulgação/Swine Day

Realizado nos dias 12 e 13 de novembro, na Faculdade de Veterinária da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), o Swine Day chegou à sua 9ª edição reunindo 180 participantes, 23 empresas apoiadoras, quatro painéis, 29 apresentações orais e oito espaços de discussão. O encontro reafirmou sua vocação de aproximar pesquisa científica e indústria suinícola, promovendo ambiente de troca técnica e atualização profissional.

O evento também contou com um pré-evento dedicado exclusivamente aos desafios sanitários causados por Mycoplasma hyopneumoniae na suinocultura mundial, com quatro apresentações orais, uma mesa-redonda e 2 espaços de debate direcionados ao tema.

As pesquisas apresentadas foram organizadas em quatro painéis temáticos: UFRGS–ISU, Sanidade, Nutrição e Saúde e Produção e Reprodução. Cada sessão contou com momentos de discussão, reforçando a proposta do Swine Day de estimular o diálogo técnico entre academia, empresas e profissionais da cadeia produtiva.

Entre os destaques da programação estiveram as palestras âncoras. A primeira, ministrada pelo Daniel Linhares, apresentou “Estratégias epidemiológicas para monitoria sanitária em rebanhos suínos: metodologias utilizadas nos EUA que poderiam ser aplicadas no Brasil”. Já o Gustavo Silva abordou “Ferramentas de análise de dados aplicadas à tomada de decisão na indústria de suínos”.

Durante o encerramento, a comissão organizadora agradeceu a participação dos presentes e anunciou que a próxima edição do Swine Day será realizada nos dias 11 e 12 de novembro de 2026.

Com elevado nível técnico, forte participação institucional e apoio do setor privado, o Swine Day 2025 foi considerado pela organização um sucesso, consolidando sua importância como espaço de conexão entre ciência e indústria dentro da suinocultura brasileira.

Fonte: O Presente Rural
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