Conectado com

Notícias

ABCS elenca prioridades do setor em reunião no Mapa 

Oportunidade em que foram apresentados os números que o setor representa, as principais demandas na questão sanitária, crédito e o trabalho desenvolvido pela entidade com o varejo para aumentar o consumo da proteína no país.

Publicado em

em

Presidente da ABCS, Marcelo Lopes, com o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro - Foto: Divulgação/ABCS

O presidente da Associação Brasileira de Criadores de Suínos (ABCS), Marcelo Lopes, e as consultoras governamentais Ana Paula Cenci e Luciana Lacerda se reuniram pela primeira vez com o ministro da Agricultura e Pecuária (Mapa), Carlos Fávaro, na última sexta-feira (24). Com intuito de construir uma agenda positiva entre as entidades, Lopes apresentou as prioridades da suinocultura ao gestor da pasta e aos representantes da Secretaria de Defesa Agropecuária e da Secretaria de Política Agrícola.

“Foi a nossa primeira audiência com o ministro Fávaro, apresentamos a ele um pouco da suinocultura, os números que o setor representa, as prioridades na questão sanitária, crédito e por fim o trabalho desenvolvido pela ABCS com o varejo para aumentar o consumo da proteína – a Semana Nacional da Carne Suína”, resumiu Lopes.

Foco na sanidade e no combate e erradicação a PSC
Na oportunidade, o presidente da ABCS explicou detalhes da campanha de vacinação contra a Peste Suína Clássica (PSC), que atualmente ocorre em Alagoas e o papel da ABCS junto a iniciativa privada no combate a doença. “O nosso objetivo é evitar o ingresso da doença na Zona Livre e o fechamento de mercados, por isso a necessidade de continuar a campanha de vacinação contra PSC para os próximos anos, com expansão aos 11 Estados que compõem a Zona Não Livre”, destacou.

Como sugestão à demanda, Lopes reforçou a importância de se criar via lei um fundo nacional de sanidade. “Hoje a suinocultura carece de um fundo nacional, existe nos Estados, mas precisamos elaborar algo mais robusto e de âmbito nacional, para que seja usado em casos de peste, por exemplo”, expôs.

O ministro da Agricultura e Pecuária pediu a sua equipe técnica para avaliar o Projeto de Lei que já trata do tema e começar a trabalhar em cima das possibilidades de criar o fundo nacional de sanidade.

Ainda na audiência, Lopes exibiu um vídeo institucional da ABCS sobre a campanha de vacinação em Alagoas. “A chegada do projeto no estado alagoano transformou a realidade da suinocultura na região, proporcionando melhorias no rebanho e consequentemente melhorias no dia a dia dos suinocultores ali envolvidos”, contou Lopes.

O ministro elogiou o material e disse que vão trabalhar para que a suinocultura nacional seja ainda mais fortalecida.

Adequação das linhas de crédito 
Lopes também discorreu sobre as dificuldades dos produtores em usar os recursos liberados nas linhas oferecidas no Plano Safra. Segundo Lopes, a linha ABC e Inovagro precisam aumentar o valor oferecido ao produtor de suíno por CPF. “Hoje como está disponibilizado atende apenas a produtores menores, precisamos de um ajuste para atender produtores maiores”, justificou.

Lopes ainda reforçou a importância de inserir a linha de retenção de matrizes no Plano Safra deste ano, com o prazo de carência estendido. “Essa é uma linha essencial ao setor, pois possibilita folego ao suinocultor, porém vale ressaltar que o ideal para qualquer linha de crédito emergencial destinada a suinocultura, o prazo de carência deve ser de 2 anos, uma vez que o ciclo da atividade é mais longo do que as demais cadeias pecuárias e grande parte destes produtores já possuem outros contratos com vencimentos menores”, salientou.

O ministro pediu para que ABCS encaminhe um documento à secretaria de Política Agrícola explicando esses ajustes, pois o Plano Safra está no radar dos debates.

Disponibilização carne suína na merenda escolar e no Exército
Para finalizar a agenda, o ministro Fávaro disse que está trabalhando para inserir a carne suína no Exército Brasileiro. “Carne de qualidade e com um preço melhor”, afirmou.

O presidente da ABCS disse que o setor está preparado para atender essa demanda e explicou  que a inclusão da carne suína nos programas de governo é uma prioridade da ABCS, com intuito de aumentar o consumo e garantir o escoamento da produção.

Fonte: Assessoria ABCS

Notícias Livre de imprevistos

Empresas agrícolas apostam em tecnologia para aumentar produtividade e segurança

O uso de câmeras de segurança inteligentes, permitem uma resposta proativa, enviando alertas automáticos e reduzindo significativamente o tempo entre a detecção de um incidente e a ação preventiva.

Publicado em

em

Divulgação

Nos últimos anos, o setor agrícola brasileiro tem investido cada vez mais em diferentes tecnologias. O objetivo é ampliar a forma de monitorar as plantações em tempo real, para saber exatamente sobre o período ideal para plantio, irrigação e colheita, sendo instrumentos que funcionam como importantes aliados para o trabalho na agricultura.

Da mesma forma, os investimentos em tecnologia também se fazem necessários nas propriedades visando a segurança destes espaços, com o objetivo de garantir que o patrimônio esteja livre de imprevistos.

Pensando nisso, apresentamos este artigo para você, que possui empresas agrícolas, ou propriedades, e ainda está em dúvida sobre quais os tipos de tecnologia poderá investir para aumentar a sua produtividade e segurança.

Melhorando o desempenho das plantações

Existem diversas tecnologias voltadas exclusivamente para fornecer melhorias para as propriedades rurais, com o desenvolvimento de máquinas e equipamentos que se tornaram aliados para o desenvolvimento agrário.

Um dos exemplos a serem destacados é voltado à agricultura de precisão. Através de dados de GPS, imagens de satélite e sensores, é possível avaliar a qualidade do solo e das diferentes culturas existentes na fazenda. O objetivo é garantir a aplicação adequada de sementes, fertilizantes, defensivos e outros insumos, de modo a garantir a eficiência da produção.

Atualmente, a conectividade nas propriedades já é uma realidade. E a internet das coisas (IoT) se torna uma importante aliada. Através da instalação de sensores no solo, em plantas e máquinas, é possível coletar dados em tempo real sobre a temperatura, umidade, níveis de nutrientes e condições climáticas. Isso permite um manejo eficiente para a irrigação da região, além de detectar determinados problemas precocemente.

Da mesma forma, tecnologias como inteligência artificial e big data se somam juntos às melhorias para o setor agrícola, através do uso de algoritmos de IA para analisar grandes volumes de dados sobre o andamento das culturas plantadas, fazendo com que os produtores tenham real noção de lidar com o seu plantio de acordo com a demanda exigida.

E isso também soma-se a equipamentos modernos e automatizados, como os tratores e colheitadeiras autônomos, que fazem o trabalho no campo por 24 horas por dia, garantindo a redução de custos operacionais. Outro exemplo pode ser visto com os drones, que através de câmeras e sensores, fazem o monitoramento aéreo das lavouras, para localizar áreas que necessitam de maior cuidado.

Segurança como aliada ao setor

Atualmente, se tornou cada vez mais necessário que as empresas agrícolas também invistam em segurança, para proteger sua plantação, maquinário, e até mesmo as pessoas que estão trabalhando nas propriedades. Pensando nisso, também há tecnologias que contribuem com a segurança no setor.

Um dos exemplos está justamente no sistema de reconhecimento de placas de veículos. que ajuda a identificar todos os veículos que estiverem dentro das instalações das propriedades. Além disso, estes dispositivos são essenciais para fiscalizar e monitorar atividades suspeitas nos locais fechados, com o objetivo de oferecer resposta imediata em caso de possíveis ameaças.

Outro recurso que vem ganhando espaço é o uso de câmeras de segurança inteligentes, capazes de detectar comportamentos anormais, movimentos fora do padrão ou a presença de pessoas em áreas restritas. Essas câmeras permitem uma resposta proativa, enviando alertas automáticos e reduzindo significativamente o tempo entre a detecção de um incidente e a ação preventiva.

Há também o caso dos softwares de gestão agrícola, que se tornam aliados para a avaliação de riscos dentro da área de cultivo, tornando o ambiente mais seguro para os trabalhadores, de modo a garantir a execução dos serviços de acordo com as normas regulatórias.

A rastreabilidade também entra no processo, com o uso de ferramentas como o blockchain, responsáveis pelo rastreio da origem e do percurso dos produtos agrícolas. O objetivo é aumentar a transparência de toda a cadeia de suprimentos até o consumidor final, gerando segurança alimentar.

Conclusão

Investir em tecnologias para o setor agrícola é uma necessidade de grande importância, principalmente para a melhora da produtividade e segurança das operações. Isso traz credibilidade às propriedades que estão mais atentas às necessidades do mercado, com a realização dos trabalhos de forma eficaz.

Portanto, é fundamental que os proprietários de áreas agrícolas estejam cada vez mais atentos às necessidades de mercado, de forma a ampliar a sua gama de clientes, e a crescer suas vendas.

Fonte: Assessoria e comunicação
Continue Lendo

Notícias

Estreia de filme sobre Aury Bodanese será transmitida pelo O Presente Rural

Longa-metragem “Antes do Nascer do Sol” terá lançamento nacional ao vivo nesta terça (18), a partir das 19h. A obra reconstrói a trajetória e o legado de Aury Luiz Bodanese, uma das figuras mais emblemáticas do cooperativismo agro brasileiro e referência no desenvolvimento do agronegócio catarinense.

Publicado em

em

O filme “Antes do Nascer do Sol”, que narra a trajetória de Aury Luiz Bodanese, uma das figuras mais emblemáticas do cooperativismo agro brasileiro, estreia oficialmente nesta terça-feira (18), às 19 horas. A transmissão ao vivo está programada para começar às 18h57 e você pode conferir no canal de YouTube de O Presente Rural.

Mais de 20 plataformas de comunicação, distribuídas em quatro estados, vão acompanhar o evento simultaneamente, ampliando o alcance da produção cultural. O lançamento marca um dos maiores movimentos de difusão audiovisual já realizados por um grupo regional de mídia no Sul do país.

Criado por Osnei de Lima e Julmir Cecon, o longa-metragem reconstrói a vida, a obra e o impacto de Bodanese no desenvolvimento do agronegócio catarinense e nacional. O roteiro destaca a atuação dele na consolidação do modelo cooperativista na região Oeste, reconhecido por transformar pequenas propriedades e fortalecer cadeias produtivas como leite, suínos e aves.

A direção de marketing do projeto é assinada por Fernanda Moreira, do Grupo Condá, responsável por coordenar a estratégia que conectou veículos de comunicação e plataformas digitais para o lançamento simultâneo.

Fonte: O Presente Rural
Continue Lendo

Notícias

Relação de troca melhora e abre espaço para antecipação de compras de fertilizantes, aponta Itaú BBA

Após a forte volatilidade causada pelo conflito entre Israel e Irã, que pressionou especialmente as cotações da ureia, os preços globais recuaram parcialmente. No Brasil, todos os principais fertilizantes caíram em relação às máximas de julho, tanto em dólar quanto em reais.

Publicado em

em

Foto: Divulgação/Arquivo OPR

A relação de troca entre fertilizantes e os principais produtos agrícolas brasileiros apresentou melhora contínua nos últimos três meses e voltou a níveis próximos da média histórica para nitrogenados e potássicos. A avaliação é da Consultoria Agro do Itaú BBA, no relatório divulgado nesta terça-feira (18), referente novembro de 2025, que aponta um cenário mais favorável para produtores planejarem a safrinha de 2026 e até iniciarem compras para a safra de verão de 2027.

Foto: Divulgação/Arquivo OPR

Segundo os analistas, após a forte volatilidade causada pelo conflito entre Israel e Irã, que pressionou especialmente as cotações da ureia, os preços globais recuaram parcialmente. No Brasil, todos os principais fertilizantes caíram em relação às máximas de julho, tanto em dólar quanto em reais. O MAP atingiu a mínima do ano, e a ureia voltou a patamares semelhantes aos de 2024

Fosfatados ainda pesam

Com a queda das cotações, a relação de troca melhorou para a maior parte das culturas, refletindo um equilíbrio maior entre custo dos insumos e preços agrícolas. Ainda assim, os fertilizantes fosfatados continuam acima da média histórica, mantendo pressão sobre operações que dependem de maiores doses de MAP e similares.

A única exceção é o café: com as cotações do grão em forte alta ao longo de 2025, o setor registra as melhores relações de troca já

Foto: Claudio Neves/Portos do Paraná

observadas no histórico da consultoria, o que torna a compra de fertilizantes particularmente atrativa para os cafeicultores

Fontes mais baratas e diluídas

O relatório destaca um movimento estruturante no mercado brasileiro: o avanço do uso de fertilizantes com menor concentração do macronutriente, mas preço mais competitivo por ponto percentual de N ou P₂O₅.

Nos nitrogenados, o sulfato de amônio (SAM) passou a oferecer melhor custo por unidade de nitrogênio do que a ureia, atraindo demanda adicional. Entre os fosfatados, o supersimples (SSP) ganhou espaço pela menor cotação nominal, seguido do supertriplo (TSP), que também avança em relação ao tradicional MAP

O efeito já aparece nas importações: entre janeiro e outubro de 2025, pela primeira vez o Brasil importou mais SAM que ureia, e mais SSP do que MAP, um marco inédito nas duas cadeias

Foto: Claudio Neves/Portos do Paraná

Oportunidades para safrinha de 2026

Com as relações de troca mais favoráveis e preços recuados, o Itaú BBA avalia que há espaço para acelerar as compras da safrinha de inverno de 2026, que estão atrasadas. Os analistas também citam a possibilidade de produtores iniciarem, desde já, a montagem do pacote tecnológico para a safra 2027, aproveitando o momento de maior previsibilidade de custos

Câmbio segue como ponto de atenção

Apesar da queda nas cotações internacionais de ureia, MAP e KCl, o relatório lembra que a taxa de câmbio continua sendo um fator determinante na formação de preços internos. Movimentos do dólar frente ao real podem neutralizar parte da competitividade obtida pela retração externa dos fertilizantes, especialmente em um momento marcado por instabilidades macroeconômicas globais

Fonte: O Presente Rural com Consultoria Agro do Itaú BBA
Continue Lendo

NEWSLETTER

Assine nossa newsletter e recebas as principais notícias em seu email.