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ABCS e Sebrae apostam em ações de incentivo A suinocultura no Nordeste

O potencial de desenvolvimento da suinocultura na região é uma porta para o surgimento de novos negócios e fortalecimento das granjas

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A região Nordeste é a terceira maior região do Brasil e a maior em número de estados, mas ainda tem muito o que desenvolver na atividade suinícola. Atento a esta oportunidade, o Sistema Sebrae convidou a Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS) para dialogar com produtores e consumidores do Rio Grande do Norte e região sobre o potencial da suinocultura e as vantagens da carne suína com ações no Espaço Sebrae Terroir na Festa do Boi 2018, em Paranamirim, cidade próxima a Natal. As atividades foram realizadas no último domingo (14) e capacitaram cerca de 100 produtores, consumidores e alunos de gastronomia.

O Nordeste, de acordo com a pesquisa da Kantar WorldPanel, tem um dos menores índices de consumo, apenas 32% da população tem acesso à carne suína, mas também é um dos mercados com mais oportunidades para crescer. Para isso, é necessário a intensificação de campanhas para incentivar a compra e movimentos para fortalecer os negócios já existentes, além de incentivar novas pontas na cadeia produtiva. Diante deste desafio, a ABCS levou uma oficina gastronômica e uma palestra com foco em gestão da produção para contribuir com este trabalho desenvolvido pelo Sebrae RN.

O gerente da Unidade de Desenvolvimento do Agronegócio do Sebrae RN, Ângelo Maciel, fala sobre o potencial de crescimento da suinocultura no estado e a oportunidades que estão surgindo na região. “Quando a gente fala de suíno, a gente fala de uma carne saudável e diferenciada com características que podem ser adequadas à pecuária do Rio Grande do Norte. Nós tempos pequenas propriedades com potencial para desenvolver granjas sustentáveis e com um alto grau de competitividade. É uma atividade ainda tímida no Nordeste, mas nós temos muitos produtores interessados na carne suína, buscando informações e meios de entender a atividade. Tudo isso pode ser o início de uma relação com a ABCS e um novo momento para o Nordeste” destaca.

O presidente da ABCS, Marcelo Lopes, fala sobre o trabalho da ABCS, em parceria com o Sebrae, para integrar o Nordeste na suinocultura nacional. “Tornar a suinocultura um projeto nacional sempre foi um dos principais objetivos da ABCS. Integrar os estados de norte a sul numa ação centrada no fortalecimento dos negócios já estabelecidos e na criação de novos negócios com um único fim: fortalecer a cadeia suinícola e expandir a cultura da carne suína. Neste projeto, estamos junto com o Sebrae Nacional e, agora, com as unidades do Sebrae de cada estado que entramos em contato”, pontua.

A palestra técnica “O desafio na produção de suínos e a importância da gestão dos recursos”, ministrada pelo consultor da ABCS e médico veterinário, Iuri Pinheiro Machado, trouxe um panorama da suinocultura nacional e discutiu temas relevantes como sanidade, bem-estar animal e custos de produção.

Manuel Gentil, produtor rural interessado na criação de suínos afirma ter aprendido bastante e ficou animado em investir na atividade. “A programação técnica voltada para suínos, incluindo a palestra da ABCS, se complementaram. Noções de consumo, como se produz e como lucrar com a suinocultura. Todos esses assuntos responderam às questões que ainda deixavam dúvidas para quem está tentando iniciar nesta atividade, e está tentando vislumbrar os lucros da suinocultura. Ouvir o Sebrae também foi muito importante. A palestra deles lançou luz sobre a gestão do negócio, que é essencial para iniciar o trabalho com o entendimento claro sobre o funcionamento da suinocultura”, destaca.

A oficina gastronômica ficou por conta do chef e consultor André Rabelo, que demonstrou a diversidade de cortes como filé mignon, picanha, coxão mole e a já conhecida bisteca, além dos vários temperos e formas de preparo, surpreendendo os potiguares, que não tem muito costume de consumir a proteína.

Os participantes da oficina ficaram impressionados com versatilidade da carne e as várias opções de preparo. Eliane Moura, presente no evento, afirmou que a proteína nunca esteve muito presente no cardápio diário. “Nunca tive o hábito de consumir carne suína, mas a oficina de hoje me fez ver que a carne tem um sabor e textura diferenciados das outras carnes. Fiquei surpresa em saber como a carne é saborosa. Vai fazer parte da minha alimentação a partir de agora”, afirma.

 

Festa do Boi 2018

As ações aconteceram na Festa do Boi, a maior feira agropecuária do Nordeste. Em sua 56ª edição, o evento que acontece em Natal começou na última sexta-feira (12) e se estende até o dia 20 de outubro. A feira recebe, em média, um público de 300 mil pessoas e movimenta cerca de R$ 50 milhões para o agronegócio da região.

 

Fonte: Ass. de Imprensa

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Faesc celebra publicação da lei que reduz burocracia para Declaração do Imposto Territorial Rural 

Medida retira a obrigatoriedade de utilização do ADA para redução do valor devido do ITR e autoriza o uso do CAR para o cálculo de área.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

A Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc) celebra a conquista da Lei 14.932/2024 que reduz a burocracia da Declaração do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (DITR) para os produtores. A legislação foi publicada, na última quarta-feira (24), no Diário Oficial da União pelo Governo Federal.

A medida retira a obrigatoriedade de utilização do Ato Declaratório Ambiental (ADA) para redução do valor devido do ITR e autoriza o uso do Cadastro Ambiental Rural (CAR) para o cálculo de área tributável do imóvel.

O presidente do Sistema Faesc/Senar e vice-presidente de finanças da CNA, José Zeferino Pedrozo, ressalta que a publicação da Lei representa um avanço para o agronegócio. “Nós, da Faesc, e demais federações, trabalhamos em conjunto com a CNA, pela desburocratização e simplificação da declaração do ITR para o produtor rural. Essa conquista significa menos burocracia, mais agilidade e redução de custos para o campo, o que é fundamental para impulsionar a competitividade e o desenvolvimento do setor produtivo”.

De acordo com o assessor técnico da CNA, José Henrique Pereira, com a publicação da Lei 14.932/2024, o setor espera a adequação da Instrução Normativa 2.206/2024 que ainda obriga o produtor rural a apresentar o ADA neste ano, para fins de exclusão das áreas não tributáveis do imóvel rural. “A nova Lei já está em vigor e desobriga a declaração do Ato Declaratório Ambiental, então esperamos que a Receita Federal altere a Instrução Normativa e que a lei sancionada comece a valer a partir da DITR 2024”, explicou.

A norma é originária do Projeto de Lei 7611/17, do ex-senador Donizeti Nogueira (TO) e de relatoria do deputado federal Sérgio Souza (MDB/PR). O texto tramitou em caráter conclusivo e foi aprovado pela Câmara dos Deputados em dezembro do ano passado.

De acordo com a IN 2.206/2024, o prazo para apresentação da DITR 2024 começa a partir do dia 12 de agosto e vai até 30 de setembro de 2024.

Fonte: Assessoria Faesc
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Sancionada lei que permite o uso do CAR para cálculo do ITR

Nova legislação permite que os produtores utilizem o Cadastro Ambiental Rural para calcular a área tributável, substituindo o atual Ato Declaratório Ambiental.

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Foto: Roberto Dziura Jr

A nova legislação permite que os produtores utilizem o Cadastro Ambiental Rural (CAR) para calcular a área tributável, substituindo o atual Ato Declaratório Ambiental (ADA). O governo federal sancionou na última terça-feira (23) a Lei 14932/2024, uma medida que visa modernizar o sistema de apuração do Imposto Territorial Rural (ITR) e reduzir a burocracia para os produtores rurais.

Ex-presidente da FPA, deputado Sérgio Souza, destaca que medida visa a modernização do sistema tributário rural – Foto: Divulgação/FPA

Aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJC) da Câmara dos Deputados em dezembro de 2023, o projeto de lei (PL 7611/2017) foi relatado pelo ex-presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), deputado Sérgio Souza (MDB-PR). O parlamentar destacou a importância da nova lei, afirmando que o CAR é um dos instrumentos mais avançados hoje para compatibilizar a produção com a preservação ambiental.

“O Cadastro Ambiental Rural é uma das ferramentas mais importantes do mundo em termos de compatibilização da produção agropecuária com os ditames da preservação ecológica. É, certamente, um instrumento que cada vez mais deve ser valorizado”, afirmou Sérgio Souza.

Atualmente, para apurar o valor do ITR, os produtores devem subtrair da área total do imóvel as áreas de preservação ambiental, apresentando essas informações anualmente ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), por meio do ADA. Esses mesmos dados também são incluídos no CAR, conforme exigência do Código Florestal.

Com a nova lei, essa duplicidade de informações será eliminada, facilitando o processo para os produtores. “Não faz sentido que o produtor rural seja obrigado a continuar realizando anualmente o ADA, uma vez que todas as informações necessárias à apuração do valor tributável do ITR estão à disposição do Ibama e da Receita Federal por meio do CAR”, ressaltou Sérgio Souza.

Fonte: Assessoria FPA
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Governo gaúcho anuncia medidas para atenuar perdas causadas pelas enchentes na cadeia leiteira

No Programa da Agrofamília, os R$ 30 milhões em bônus financeiros para custeio e investimentos no Plano Safra 2023/2024, estarão disponíveis a partir da segunda quinzena de agosto nas agências do Banrisul. Outros R$ 112,9 milhões serão destinados para a compra, pelo Estado, de leite em pó.

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Foto: Gisele Rosso

O pacote de medidas do Governo do Rio Grande do Sul para reerguer a agricultura gaúcha após a tragédia climática que assolou a produção primária inclui ações específicas destinadas ao setor do leite: bônus de 25% em financiamentos e compra de leite em pó. “Chegam em boa hora e são importantes porque beneficiam o pequeno produtor com subvenção, que é fundamental. Além da compra do leite em pó num volume considerável”, destaca Darlan Palharini, secretário-executivo do Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat).

No Programa da Agrofamília, os R$ 30 milhões em bônus financeiros para custeio e investimentos no Plano Safra 2023/2024, estarão disponíveis a partir da segunda quinzena de agosto nas agências do Banrisul. Outros R$ 112,9 milhões serão destinados para a compra, pelo Estado, de leite em pó. A aquisição será feita junto às cooperativas gaúchas que não tenham importado leite, ao longo do ano vigente do programa, para atender mais de 100 mil crianças em municípios com Decreto de Calamidade.

O dirigente, que acompanhou o anúncio feito pelo governador Eduardo Leite e pelo secretário de Desenvolvimento Rural, Ronaldo Santini, na manhã desta quinta-feira (25/07), lembra que o setor ainda aguarda uma posição sobre a liberação do Fundoleite. “Recentemente, foi solicitado junto à Secretaria Estadual da Fazenda a atualização de saldos. A estimativa é dos valores se aproximem de R$ 40 milhões”, indica Palharini.

Fonte: Assessoria Sindilat-RS
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