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ABCS discute tendências e desafios para a suinocultura brasileira no SIAVS 2024
A Associação recebeu importantes nomes do agronegócio no Simpósio realizado na última terça-feira (6), durante o maior evento das cadeias produtivas no Brasil
A Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS) movimentou a programação do SIAVS 2024, o maior evento das cadeias produtivas no Brasil, com um Simpósio gratuito realizado na abertura do evento, na última terça-feira (6) em São Paulo capital. Durante toda a programação do Simpósio, estiveram presentes mais de 300 participantes para debater três temas importantes sobre a inserção do agronegócio brasileiro na produção e no consumo global, aprendizados e desafios no enfrentamento de doenças imunossupressoras concomitantes e perspectivas e desafios para o agronegócio envolvendo os principais elos da cadeia, do campo ao consumidor.
O SIAVS é um evento organizado pela Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), uma importante organização do setor e parceira da ABCS. Durante a abertura do Simpósio ABCS, o presidente da ABPA, Ricardo Santin, destacou a contribuição da ABCS na idealização do SIAVS desde o seu início. Já o presidente da ABCS, Marcelo Lopes, em sua fala de abertura complementou, agradecendo aos presentes, especialmente aos presidentes das associações que fazem parte do Sistema ABCS. Ele também enalteceu o trabalho da Embrapa, e falou sobre as perspectivas positivas para a suinocultura no próximo ano.
Programação do Simpósio ABCS
O painel de abertura da programação, com o tema “ inserção do agronegócio brasileiro na produção e no consumo global”, contou com a participação da Presidente da Embrapa, Silvia Massruhá; Fernando Iglesias, Consultor Safras & Mercado; José Tejon, Sócio Diretor na Biomarketing e o Dr. Robert Hoste, Pesquisador de Suinocultura da Escola de Economia da Universidade de Wageningen, Holanda. Já a palestra de transição, com o tema “aprendizados e desafios no enfrentamento de doenças imunossupressoras concomitantes”, foi ministrada pelo Dr. Maurício Dutra, Diretor GFD Consultoria. No painel de encerramento, que trouxe o debate sobre “perspectivas e desafios para o agronegócio envolvendo os principais elos da cadeia, do campo ao consumidor”, estiveram presentes Marcelo Lopes, Presidente da ABCS, Alexandre Rosa, Presidente da ABEGS e Luís Rua, Diretor de Mercado da ABPA.
Durante a apresentação da Presidente da Embrapa, Dra.Silvia Massruhá, ela enfatizou a importância do trabalho conjunto entre produtores e Embrapa para o avanço das soluções para o agronegócio. Segundo Silvia, “Se não fosse a credibilidade dos produtores rurais junto a Embrapa, trazendo as demandas do campo e validando as tecnologias entregues por nós, a Embrapa não seria a referência que é hoje.” A Presidente falou ainda sobre a necessidade de passar transparência para o consumidor final sobre o processo produtivo da carne suína, apresentou projetos sustentáveis na suinocultura e reforçou a importância de divulgar e compartilhar essas ações com a população.
Para a Diretora Técnica da ABCS, Charli Ludtke, que organizou toda a programação técnica, alinhou a participação dos palestrantes nos painéis e atuou como cerimonialista e moderadora do Simpósio, o evento foi muito produtivo. “Tratamos de vários temas, principalmente os desafios da nossa cadeia em relação ao próximo ano. Trouxemos projeções para o cenário no mercado interno e externo, discutimos sustentabilidade, a necessidade do Brasil ter um protocolo nessa área, tendências de consumo, melhorias da indústria, genética e produção para diversificar o mercado e elevar o consumo interno da carne suína, e sobre o enfrentamento de enfermidades de alto impacto econômico, foi uma tarde muito proveitosa com conhecimento de muito valor para a nossa cadeia, conectando ciências e tecnologia e trazendo reflexões sobre onde temos que melhorar, e para onde podemos avançar”, concluiu.
Porco a porco
Para finalizar, a ABCS apresentou a websérie “Porco a Porco: Quebrando os Mitos da Carne Suína”, uma parceria com o chef de cozinha Jimmy Ogro. Esta série foi criada para compartilhar informações de maneira atual e acessível, desmistificando a produção de carne suína, desde a granja até a mesa. A websérie, gravada e publicada pela ABCS, já ultrapassou 1 milhão de visualizações nas redes sociais.
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Valor Bruto da Produção atingirá R$1,31 trilhão na safra 24/25
São abrangidos 19 relevantes produtos da pauta da agricultura e cinco das atividades de pecuária.
O Ministério da Agricultura e Pecuária divulgou a primeira estimativa do Valor Bruto da Produção para a safra 2024/2025. O valor atingirá R$1,31 trilhão, um aumento de 7,6%. Desse montante, R$ 874,80 bilhões correspondem às lavouras (67,7% do total) e R$ 435,05 bilhões à pecuária (32,6%).
Em relação à safra 2023/2024, as lavouras tiveram aumento de 6,7%, e a pecuária avançou 9,5%.
Para as culturas de laranja e café a evolução dos preços foram fatores mais relevantes nestes resultados e, para a soja e arroz foi o crescimento da produção a maior influência. Nos rebanhos pecuários foi a melhoria dos preços o mais significativo no resultado.
Considerando a participação relativas das principais culturas e rebanhos pecuários no resultado total (em R$ bilhão):
O Valor Bruto da Produção é uma publicação mensal do Ministério da Agricultura e Pecuária, com base nas informações de produção do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística e nos preços coletados nas principais fontes oficiais.
No estudo, são abrangidos 19 relevantes produtos da pauta da agricultura e cinco das atividades de pecuária.
A publicação integral pode ser acessada clicando aqui.
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Com apoio do Estado, produtores discutem melhorias na qualidade do queijo artesanal
Evento em Itapejara d´Oeste reúne produtores de leite e queijo, com objetivo de colocar o leite paranaense e subprodutos da cadeia no mercado mundial.
A busca pela excelência de qualidade do queijo paranaense, desde a produção do leite até o consumidor final, foi discutida nesta quinta-feira (21) em Itapejara d’Oeste, no Sudoeste do Estado, durante o Inova Queijo. O evento reúne produtores e queijeiros da agricultura familiar da região Sudoeste e conta com apoio do Governo do Estado.
“Nossos queijos estão entre os melhores do Brasil e até do mundo, com premiações que enchem de alegria e orgulho todos nós que estamos nesta caminhada”, disse Leunira Viganó Tesser, chefe do Núcleo Regional da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento em Pato Branco.
“O Paraná é grande na produção de leite, abrigando em seu território a segunda maior bacia do País e caminhamos para ser também um dos principais produtores de queijo e derivados tanto em ambiente industrial quanto artesanal”, afirmou.
Segundo ela, o Estado tem contribuído com programas de apoio à produção leiteira e à transformação em agroindústrias, como o Banco do Agricultor Paranaense, com equalização integral de juros para financiamentos à agricultura familiar. E também ajuda na comercialização, com a regulamentação do programa Susaf, que possibilita ampliar o mercado estadual para agroindústrias familiares que demonstrarem excelência no cuidado higiênico-sanitário.
“Temos que ter em vista o mercado mundial. Ninguém vai dizer que isso é fácil. Mas todos vão concordar que é um caminho a traçar, de preferência olhando sempre em frente, que não tenha volta”, disse Leunira.
Segundo dados da Aprosud, o Sudoeste conta com 20 agroindústrias vinculadas à associação, que comercializam por mês mais de 17 toneladas do produto. Além disso, a notoriedade do Queijo Colonial do Sudoeste também está atrelada a existência de produtores em todos os 42 municípios da região.
A gerente-regional do Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-Paraná), Rosane Dal Piva Bragato, destacou que o setor não é apenas fonte de emprego e renda para a região Sudoeste. “É também um símbolo da nossa identidade e tradição”, afirmou. “O trabalho em parceria e a troca de conhecimentos são fundamentais para fortalecer o setor e para abrir novas oportunidades de mercado”.
Além da prefeitura de Itapejara d’Oeste, que sediou o evento deste ano, e dos órgãos estaduais, o Inova Queijo tem em 2024 o apoio da Associação de Produtores de Queijos Artesanais do Sudoeste (Aprosud), Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), Sebrae/PR, Vinopar e Cresol.
Indicação geográfica
Em 2023, o queijo colonial do Sudoeste do Paraná teve pedido de reconhecimento para Indicação Geográfica (IG) protocolado no Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI). Com tradição e notoriedade devido a produção do Queijo Colonial, a expectativa é que o Sudoeste do Paraná em breve obtenha o reconhecimento na forma de registro com Indicação de Procedência (IP)
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Topgen promove a segunda edição da Semana da Carne Suína no Paraná
Campanha simbolizou uma celebração de sabor, aprendizado e valorização local.
De 3 a 10 de novembro, os municípios de Arapoti e Jaguariaíva, no Paraná, se tornaram o centro das atenções para os amantes da carne suína. A Topgen, uma empresa de genética suína, com o apoio do Sicredi, promoveu a segunda edição da Semana da Carne Suína, uma campanha que celebrou a versatilidade e o sabor da proteína suína, mobilizando comércios locais e estimulando o consumo na região que é conhecida por sua forte suinocultura.
A programação contou com momentos inesquecíveis, como o workshop exclusivo com o Chef Daniel Furtado, realizado na Fazenda Araporanga, onde açougueiros e cozinheiros da região mergulharam nas técnicas e cortes especiais da carne suína, aprendendo a explorar sua versatilidade e criando inspirações para novos pratos. Outro destaque foi o concurso de melhor prato à base de carne suína, que movimentou 15 restaurantes locais. Os consumidores participaram ativamente, avaliando as delícias e votando no prato favorito. O grande vencedor foi a PJ Hamburgueria, com um sanduíche tão incrível que os clientes já pediram para incluí-lo no cardápio fixo!
A premiação incluiu uma cesta especial com embutidos artesanais do Sul do Brasil e a oportunidade de participar do curso com o Chef Daniel Furtado, além disso, todos participantes receberam um livro de receitas clássicas com carne suína editado pela Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS), e impresso pela Topgen com o apoio do Sicredi e também um certificado de participação.
Segundo Beate Von Staa, diretora da Topgen, a inspiração para esta mobilização veio da campanha realizada pela empresa Mig-Plus em 2022, no início da crise da suinocultura. “Naquele ano, fizemos algo simples, mas desta vez conseguimos envolver toda a comunidade. Foi gratificante ver a mobilização e os comentários positivos da população”, destacou”, finalizou.
Além de valorizar a carne suína, a iniciativa buscou incentivar o consumo local de uma proteína saudável e saborosa, mostrando aos consumidores que ela vai muito além do trivial. Assista ao vídeo da campanha e descubra mais sobre essa experiência que uniu gastronomia, aprendizado e valorização da cultura local. A ABCS parabeniza a todos os participantes e ao público que tornou a segunda Semana da Carne Suína um sucesso absoluto!