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ABCS discute mercado futuro de grãos na PorkExpo
Ação reuniu grande público para discutir o mercado de insumos que influencia em até 70% o custo de produção e foi palco de lançamento de nova cartilha de receita "Carne Suína Sim!"
Com o seminário “Nova dinâmica do mercado de grãos e o desafio da sustentabilidade econômica da suinocultura”, ministrada pelo engenheiro agrônomo e doutor em economia aplicada pela ESALQ/USP, especialista em agronegócio brasileiro, Alexandre Mendonça de Barros, a Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS) debateu, juntamente com outras entidades do setor, sobre o cenário desafiador da suinocultura brasileira nesta quarta-feira (26), durante a PorkExpo 2018, em Foz do Iguaçu (PR).
A ação, realizada em parceria com o Sistema Sebrae e a Safeway Agro, reuniu cerca de 350 participantes, dentre eles suinocultores, especialistas, estudantes e entidades do setor para discutir o mercado de grãos, importante tema que influencia diretamente nos custos de produção do suinocultor e refletem na sustentabilidade da atividade.
De acordo com o palestrante Alexandre Mendonça de Barros, especialista em agronegócio brasileiro, o país vive um cenário econômico volátil e incerto, em função dos últimos eventos internos e externos. E entender a lógica do mercado de grãos é uma questão de sobrevivência. “A suinocultura sofreu inúmeros reverses, primeiro, a alta nos custos de produção ao mesmo tempo em que perdeu um mercado importante, que é a Rússia, até então o nosso maior parceiro comercial. Além disso, os eventos internacionais também influenciaram bastante este cenário, principalmente com a guerra comercial travada entre EUA e China que, elevou o preço dos grãos brasileiros contra o mercado internacional. Como complicação, nós não sabemos até quando isso vai durar. Aqui no país, nós tivemos o tabelamento de fretes, reprecificou as cargas no Brasil, principalmente dos grãos, fora a incerteza do cenário político. Então, a combinação desses fatores gerou muitas incertezas em relação ao futuro do milho, farelo de soja que, por consequência, redefine o jogo para os suinocultores. Assim, é de vital importância para os suinocultores se atentarem à inteligência do mercado de grãos”, destacou o especialista.
O presidente da ABCS, Marcelo Lopes, pontua a importância do suinocultor estar sempre atento a informações sobre grãos para ser estratégico em seu planejamento. "Nosso objetivo foi sensibilizar os participantes deste seminário da importância de se estar atento ao mercado de grãos, sua influência e impacto na produção suinícola para que possamos trazer sempre melhores resultados para a nossa cadeia. Para isso, a ABCS investe continuamente na capacitação dos suinocultores".
Lançamento da cartilha Carne suína Sim!
O evento também foi palco de mais uma ação do Escolha Mais Carne Suína. A ABCS lançou durante o evento os novos materiais de divulgação da proteína. São vídeos e fotos de novas receitas e outros materiais de apoio. Além destas produções, a ABCS lançou a cartilha de receitas "Carne suína Sim!", em parceria com o Sebrae e o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Suinocultura (FNDS).
O material distribuído durante o evento traz uma seleção de receitas inovadoras e práticas, com dicas de ingredientes que combinam perfeitamente com a carne suína, além de modo de preparo e acesso à outras informações, por QR Code, no site Mais Carne Suína.
A diretora de projetos e marketing da ABCS, Lívia Machado, falou durante o lançamento sobre o material. “A cartilha é um reforço do trabalho dedicado e compromissado que temos feito para mostrar ao consumidor a versatilidade, sabor e vantagens da carne suína. É um material recheado de receitas que colocam em destaque a proteína mais consumida no mundo”, pontuou a diretora.
Lívia também apresentou durante o evento a Semana Nacional da Carne Suína (SNCS), campanha da ABCS nas redes de varejo em prol da proteína. "É um trabalho em grupo, com pessoas e entidades que acreditam no potencial da carne suína. Juntamente com o varejo e o Sistema Sebrae, nós trabalhamos para levar mais carne suína para as lojas e para a mesa do consumidor", destaca.
Fonte: Assessoria
Notícias Avicultura
Globoaves: 39 anos de inovação e sustentabilidade
No cenário da avicultura, a Globoaves se destaca não apenas pelo seu tamanho e capacidade produtiva, mas também pela sua forte atuação em sanidade, genética e biotecnologia
A Globoaves completa na data de 27 de março a marca de 39 anos. No setor avícola, destaca-se como uma das principais produtoras e exportadoras de ovos férteis e pintos de um dia da América Latina. Com pilares fundamentais na inovação e sustentabilidade, busca constantemente formas de aprimorar os processos produtivos de maneira ambientalmente responsável e eficiente.
No cenário da avicultura, a Globoaves se destaca não apenas pelo seu tamanho e capacidade produtiva, mas também pela sua forte atuação em sanidade, genética e biotecnologia. Esses elementos são essenciais não só para garantir a qualidade dos produtos que oferece, mas também para contribuir com a saúde e o bem-estar dos animais e do meio ambiente em que está inserida.
Ao integrar tecnologia de ponta em suas operações, está constantemente em busca de soluções inovadoras que permitam atender às demandas do mercado interno e externo de forma sustentável. Isso inclui desde o desenvolvimento de novas práticas de manejo até a implementação de sistemas de monitoramento ambiental, visando sempre a redução do impacto ambiental e o uso mais eficiente dos recursos naturais.
Sua visão para o futuro da avicultura está pautada na busca pela excelência, pela sustentabilidade e pela constante inovação. A Globoaves reafirma seu compromisso em contribuir para um setor mais sustentável e em desenvolvimento contínuo, onde a tecnologia e a responsabilidade ambiental caminham lado a lado em prol de um mundo melhor.
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Brasil expande cooperações e explora novos mercados com a Tailândia
Em reunião com o governo tailandês, foram feitos encaminhamentos para a abertura do mercado de suínos e a eliminação de qualquer impedimento para o trânsito de carga de frango na Tailândia relacionado à influenza aviária
Prosseguindo com a missão no Sudeste Asiático, um dos principais destinos das exportações agrícolas do Brasil, a delegação do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) avançou em importantes cooperações e novos acordos comerciais com o governo da Tailândia nesta semana. O país é o nono maior importador do agronegócio brasileiro, totalizando US$ 3,13 bilhões.
Em parceria com os Ministérios das Relações Exteriores (MRE) e Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), além da ApexBrasil, os representantes do Mapa marcaram presença no Seminário Empresarial Brasil-Tailândia em Bangkok, no dia 25, acompanhados de rodadas setoriais. Com a presença de Nalinee Taveesin, conselheira do primeiro-ministro da Tailândia Srettha Thavisin, mais de 80 participantes trocaram informações sobre setores produtivos, ambiente de negócios, investimentos e oportunidades comerciais, bem como requisitos e procedimentos para importação.
Dentre as associações brasileiras que participaram do Seminário estavam a ABPA (Associação Brasileira de Proteína Animal), a ABIEC (Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes), a ABRAPA (Associação Brasileira dos Produtores de Algodão), a ABRA (Associação Brasileira de Reciclagem Animal) e o CICB (Centro das Indústrias de Curtumes do Brasil).
No dia 26, a comitiva brasileira teve uma reunião no Ministério da Agricultura e Cooperativas da Tailândia com Bunsing Warinrak, assessor do ministro, e Sedthakiat Krajangwongs, vice-ministro, para discutir a ampliação da parceria agropecuária entre os dois países, considerando suas capacidades produtivas. Durante o encontro, acordou-se a implementação do Memorando de Entendimento (MOU), assinado em 2022, para avançar na cooperação técnica agrícola, abrangendo temas como sanidade animal, recuperação de pastagens e agroflorestas, com a primeira reunião do Grupo de Trabalho agendada para a segunda semana de agosto deste ano.
Ainda na audiência, o lado tailandês confirmou a retirada da restrição do trânsito de carne de aves com destino a terceiros mercados por conta da influenza aviária. Os brasileiros também expressaram interesse em obter novas habilitações para exportar carne bovina e farinhas de origem animal, além de solicitarem a redução das altas tarifas de importação aplicadas na Tailândia.
Em outra bilateral com o diretor do Departamento de Pecuária da Tailândia, foram discutidas a habilitação de exportações brasileiras de carne bovina e farinhas de origem animal, com previsão de novas missões para o segundo semestre de 2024. Também se acordou acelerar a abertura de mercado para produtos brasileiros como carne suína, pet food, mel, bovinos vivos e material genético avícola, fortalecendo as relações comerciais entre Brasil e Tailândia.
A delegação brasileira do Mapa é liderada pelo secretário de Comércio e Relações Internacionais do Mapa, Roberto Perosa, e é composta pelo diretor de Promoção Comercial e Investimento, Marcel Moreira; pelo coordenador-geral de Promoção Comercial, Dalci de Jesus Bagollin; e pela adida agrícola na Tailândia, Ana Carolina Lamy. A missão segue agora para Phnom Penh, no Camboja.
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Ministro da Agricultura se reúne com a FPA para detalhar medidas de auxílio ao agro
Em reunião no Mapa, ministro apresentou as propostas do Governo Federal para os produtores impactados pelas intempéries climáticas nesta safra
O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, reuniu representantes da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) na noite de terça-feira (26) para falar sobre as medidas de apoio aos produtores rurais que estão sendo adotadas pelo Governo Federal.
Participaram da reunião na sede do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), o presidente da FPA, Pedro Lupion, o vice-presidente na Câmara, Arnaldo Jardim, os senadores Tereza Cristina e Alan Rick e os deputados federais Alceu Moreira, Isnaldo Bulhões, Marussa Boldrin, Sérgio Souza e Vicentinho Júnior e o assessor especial do ministro, Carlos Ernesto Augustin.
Uma das propostas que já está em discussão e será avaliada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) nos próximos dias é a repactuação de débitos referentes a contratos de investimentos dos produtores de milho, soja e da pecuária de corte e de leite dos estados afetados pelas intempéries climáticas.
O ministro detalhou aos parlamentares a proposta de prorrogação das parcelas de 2024 e debateu as propostas que ainda estão sendo discutidas para o setor. Para os débitos referentes ao custeio, será realizada a análise de crédito e a avaliação de cada caso. O ministro tirou as dúvidas dos parlamentares e recebeu sugestões de propostas estruturantes.
Também foram discutidas as medidas para conter o preço dos alimentos básicos. Conforme Fávaro, uma delas será a apresentação, por meio da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), dos Contratos de Opção para arroz, feijão, trigo e milho como forma de estimular a produção.