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Notícias Suinocultura

ABCS debate bem-estar animal na Comissão de Aves e Suínos da CNA

A Comissão debateu ainda as novas ações do Projeto Cadec

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Na terça-feira (10) a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) realizou a primeira reunião da Comissão de Aves e Suínos de 2020, na sede da instituição, em Brasília. Na oportunidade, a diretora técnica da Associação Brasileira de Criadores de Suínos (ABCS), Charli Ludtke, explicou a importância de o suinocultor estar atento às práticas de Bem-Estar Animal (BEA) e citou a necessidade da publicação da Instrução Normativa (IN) sobre o tema. Ludtke contextualizou que a construção da norma será um avanço para o setor privado auxiliando nos diversos problemas fiscalizatórios nas granjas, que ainda estão no processo de adequação e transição.

A IN foi finalizada em 2018 e organizada pelo Departamento de Desenvolvimento das Cadeias Produtivas e da Produção Sustentável do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), atualmente está sob análise dentro da Pasta. “A normativa é uma forma do produtor ter mais segurança jurídica, pois ela dará o prazo de 25 anos para as granjas antigas adequarem os sistemas de alojamento de matrizes (gaiolas individuais para a gestação coletiva), além de aprimorar a adoção das boas práticas e do bem-estar animal e orientar o suinocultor no processo de adequação da sua produção, ou seja, ela é de cunho orientativo”, explicou a diretora.

Ainda na sua apresentação, Charli destacou a biosseguridade e o uso prudente de antimicrobianos. “Tudo está ligado ao bem-estar animal, afinal estamos acompanhando a exigência de algumas redes de varejo, que cada vez mais buscam vender carnes apenas de granjas certificadas, ou com selo de BEA, e com o uso adequado de antimicrobianos, por isso temos que ficar atentos às exigências do mercado consumidor e ver a melhor forma de nos adequar a elas”, disse Ludtke.

Para o presidente da Comissão, Iuri Machado, a CNA atuará junto à ABCS para solicitar celeridade ao Mapa na publicação da Instrução Normativa, visando gerar segurança jurídica ao setor. “A Normativa é uma forma de diminuir os impactos e prejuízos que o setor possa vir a ter”, destacou Machado.

Projeto Cadec Brasil ganha mais uma ação: Fóruns Estaduais de Cadecs

Foi priorizando a relação comercial entre integrado e integradora que no último ano a CNA lançou o Projeto Cadec Brasil. Para 2020 a instituição irá fomentar o programa com fóruns estaduais e nacional de Cadecs. A ideia é que o fórum seja um local de debate, troca de informação e de experiências entre os participantes, que são representantes das federações e produtores da região ligados às integradoras.

Ou seja, por meio das discussões, os suinocultores vão conseguir alinhar seus argumentos para melhor se posicionar nas negociações com as integradoras. Segundo o presidente da Comissão de Aves e Suínos da CNA, Iuri Machado, a ferramenta é uma forma de melhorar a distribuição financeira da integração. “Desde 2019, a CNA estruturou uma consultoria técnica e jurídica para atender gratuitamente suinocultores e avicultores, por meio do Projeto Cadec Brasil, mas é essencial a participação dos integrados, afinal, as ferramentas, como o Fórum Cadec só irão surtir efeito se tiver a participação dos produtores”.  Machado destacou ainda que no Fórum Cadec circulará informações importantes para auxiliar o produtor no momento das negociações, dando auxilio e base para o suinocultor.

Ainda na pauta da reunião, tratou-se sobre o papel da assessoria jurídica da CNA, contribuições da Embrapa para o setor de aves e suínos e Plano Safra 2020/2021.

Fonte: Assessoria

Notícias

Investidores dos Estados Unidos conhecem Programa de Conversão de Pastagens do Brasil 

Delegação participou de um dos maiores eventos do cenário mundial de investimentos do agronegócio.

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O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) marcou presença no Global AgInvesting New York, um dos mais importantes eventos do cenário mundial de investimentos no agro, que reúne fundos, bancos e empresas que atuam no setor. O evento ocorreu entre os dias 15 e 17 de abril, no Sheraton New York Times Square, nos Estados Unidos.

A comitiva do Mapa contou com a participação do secretário-adjunto de Comércio e Relações Internacionais, Julio Ramos, do diretor de Promoção Comercial e Investimentos, Marcel Moreira, e da adida agrícola junto à Embaixada do Brasil em Washington, Ana Lúcia Viana.

Fotos: Divulgação/Mapa

Na oportunidade, foi apresentado o Programa Nacional de Conversão de Pastagens Degradadas em Sistemas de Produção Agropecuários e Florestais Sustentáveis (PNCPD), que tem por objetivo incorporar 40 milhões de hectares de pastagens degradadas aos sistemas produtivos brasileiros de alimentos, biocombustíveis e florestas de alta produtividade, através da adoção de tecnologias de produção sustentáveis.

Durante os três dias do evento, os representantes do Mapa se reuniram com diversos investidores interessados no PNCPD.

“Com esse programa, pretendemos não apenas dobrar a produção brasileira nos próximos dez anos, mas também converter pastagens degradadas em áreas produtivas diversificadas. O objetivo é atender às metas nacionais de redução do desmatamento e recuperação da vegetação nativa, fortalecendo a segurança alimentar mundial e a resiliência climática”, ressaltou Marcel Moreira.

De acordo com os representantes do Ministério, a presença brasileira potencializou ainda a promoção dos benefícios do programa, que incluem a segurança alimentar global, a conservação das florestas nativas brasileiras, a fixação de carbono, além da geração de renda e emprego para o Brasil.

“Foi uma ótima oportunidade para o Brasil dialogar com fundos privados, bancos estrangeiros e grandes empresas interessadas em investir em nosso país, reconhecendo o nosso potencial para o desenvolvimento sustentável mundial. Representando o ministro Carlos Fávaro e o secretário Roberto Perosa, deixamos o encontro com grandes perspectivas e oportunidades. É o Brasil sendo protagonista mais uma vez uma vez em programas de sustentabilidade e geração de emprego, desempenhando um importante papel no combate à insegurança alimentar mundial”, comentou Julio Ramos.

Fonte: Assessoria Mapa
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Notícias

Poder de compra do avicultor cresce frente ao milho, mas cai em relação ao farelo

Os preços do cereal estão caindo com mais intensidade em relação ao frango vivo, comparando-se as médias da parcial de abril com as observadas em março.

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Foto: Guilherme Viana

O poder de compra de avicultores paulistas vem crescendo frente ao milho.

Isso porque, segundo pesquisas do Cepea, os preços do cereal estão caindo com mais intensidade em relação ao frango vivo, comparando-se as médias da parcial de abril com as observadas em março.

Já no caso do farelo de soja, outro importante insumo da alimentação do setor, o poder de compra de avicultores está menor – os valores do derivado registram pequena queda mensal.

Para o frango vivo, pesquisadores do Cepea indicam que a pressão sobre as cotações vem das fracas vendas internas da carne.

Muitos compradores estão um pouco mais afastados da aquisição de novos lotes de animais, evitando formar estoques elevados da proteína.

 

Fonte: Assessoria Cepea
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Notícias Rio Grande do Sul

Sindilat apoia decreto de proteção da cadeia láctea

O decreto do Governo do Estado limita a utilização de benefícios fiscais por empresas que adquirem leite em pó ou queijo importados

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Foto: O Presente Rural

O Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat/RS) apoia o decreto do Governo do Estado que limita a utilização de benefícios fiscais por empresas que adquirem leite em pó ou queijo importados. “Qualquer medida que valorize o produtor e o leite do produtor gaúcho é bem-vinda para as indústrias de laticínio do Rio Grande do Sul”, indica o presidente do Sindilat, Guilherme Portella. O decreto deve ser publicado nesta sexta-feira (19/04) no Diário Oficial do Estado e passa a vigorar a partir de 2025.

O presidente do Sindilat salienta que a medida não representa prejuízo para a indústria leiteira, uma vez que quase a totalidade do leite em pó e derivados lácteos que vêm do Uruguai e Argentina são adquiridos por indústrias transformadoras. “Mais de 80% do leite em pó e derivados lácteos que entram para reprocessamento no Brasil vêm via empresas que fazem produtos como chocolates, sorvetes e biscoitos, por exemplo. A indústria de laticínios não importa leite em pó de fora”, destaca.

 

 

Fonte: Assessoria
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