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ABCS compila diretrizes voltadas à suinocultores para evitar contágio e prevenir propagação da Covid-19
Guia tem como objetivo nortear produtores e funcionários de granjas quanto aos cuidados a serem adotados no trabalho
A fim de dar apoio aos profissionais que tem garantido a continuidade da produção de alimento à campo, e no contexto das atividades enfrentadas devido à pandemia do Coronavírus, a Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS) reuniu informações para ajudar os suinocultores e colaboradores das granjas a compreenderem os riscos associados à doença e as melhores formas de se protegerem da contaminação.
As orientações foram elaboradas pela equipe técnica da ABCS e contam com dicas relacionadas a higiene pessoal, aos cuidados nas instalações, recomendações quanto ao convívio social e o escalonamento das equipes de trabalho, transporte dos funcionários, cuidados durante o manejo nas instalações, e evitar ao máximo as visitas no local.
“Nós da ABCS agradecemos a todos os colaboradores essenciais que continuam realizando as atividades no campo, transporte, indústria e varejo para que a produção de alimentos não seja interrompida em benefício da sociedade brasileira, e da manutenção do abastecimento de alimentos à mesa do consumidor. E nesse sentido, queremos continuar disponibilizando materiais para auxiliar nas capacitações aos diversos elos da cadeia produtiva e mitigar os fatores de risco associados ao Coronavírus (COVID-19)”, salientou a diretora Técnica da ABCS Charli Ludtke- Diretora Técnica da ABCS.
Assim, a ABCS desenvolveu um material que engloba todos os informativos já realizados, e outros documentos auxiliares, buscando fornecer as mais completas informações aos diversos setores de atuação da suinocultura. Entre esses materiais, estão contemplados um checklist voltado para a granja, como um meio de controle das medidas implementadas para evitar a disseminação da COVID-19, medidas já existentes, mas não funcionais e medidas que poderão ser adotadas na unidade de produção. Esse material foi elaborado com o intuito de fornecer ao responsável pela unidade de produção, uma ampla perspectiva do funcionamento desses novos hábitos impostos no ambiente de trabalho, possibilitando a avaliação de quais ações são eficientes e quais ações se mostraram ineficazes, a fim de que haja a melhoria do bem-estar dos colaboradores no ambiente de trabalho.
Para mais, a ABCS divulga, em conjunto, o manual técnico operacional desenvolvido por pesquisadores da Universidade de São Paulo e da Universidade de Cambridge (UK), liderados pelo Professor Doutor Adroaldo José Zanella, professor de bem-estar animal, da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo (USP), tendo também como objetivo fornecer orientações nas granjas, visando diminuir o risco de propagação do novo vírus. O manual tem uma versão escrita e também conta com outras versões elaboradas para facilitar a comunicação com esses trabalhadores, que consistem em um material gráfico, com ilustrações e podcasts.
Os 17 podcasts produzidos serão disponibilizados on-line e apresentam temas diversos, com dicas e instruções de como se deve proceder em várias situações, desde como fazer uso correto de EPIs e máscaras, até como deve ser feita a higienização do local do trabalho.
Segundo o professor Zanella, a escolha de produzir o conteúdo também em formato de áudio teve como intuito facilitar a transmissão das informações até os produtores por meio de um elemento de comunicação que é muito utilizado por esse público.
“Nós sabemos que hoje nos territórios rurais o celular é o meio de comunicação mais usado entre os produtores rurais. Nossa equipe buscou desenvolver um conjunto de podcasts para que o produtor possa consultar o conteúdo no momento e local que quiser. Ele também poderá compartilhar o conteúdo com sua família, já que abordamos sugestões de como proceder na sua casa para evitar o contágio da COVID-19. O conteúdo transborda as limitações físicas da granja. Talvez seja essa a maior contribuição desse formato de comunicação, a capilaridade e falta de barreiras, vindo num fluxo contrário, para combater um vírus que também possui os mesmos elementos de disseminação”, explicou.
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Preços do suíno vivo sobem na segunda quinzena, mas médias mensais têm comportamentos distintos
Nas primeiras semanas de março, a disponibilidade de animais acima da demanda pressionou os valores tanto do vivo como da proteína. Já na segunda parte do mês, com a oferta mais “ajustada” em relação à procura, os preços subiram um pouco.
Após caírem na primeira metade de março, os preços do suíno vivo e da carne suína avançam nesta segunda quinzena.
Ainda assim, segundo pesquisadores do Cepea, enquanto em algumas regiões o recente movimento de alta garante aumento na média de março frente à de fevereiro, em outras, a desvalorização mais intensa na primeira quinzena resulta em baixa na média mensal.
Nas primeiras semanas de março, a disponibilidade de animais acima da demanda pressionou os valores tanto do vivo como da proteína.
Já na segunda parte do mês, com a oferta mais “ajustada” em relação à procura, os preços subiram um pouco.
No entanto, nos últimos dias, compradores estiveram mais afastados das aquisições de novos lotes de animais. Segundo agentes consultados pela Equipe de Proteína Animal/Cepea, esse movimento está atrelado ao período da Quaresma, quando a demanda por carne de peixe cresce em detrimento da de carnes vermelhas.
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Fraca demanda pressiona cotações do frango em março
Queda se deve principalmente à demanda enfraquecida pela carne e à consequente baixa liquidez observada ao longo do mês.
Os preços médios da maioria dos produtos de origem avícola estão encerrando março abaixo dos registrados em fevereiro.
Segundo pesquisadores do Cepea, a queda se deve principalmente à demanda enfraquecida pela carne e à consequente baixa liquidez observada ao longo do mês.
Já no mercado de pintainho de corte, a procura aquecida pelo animal tem impulsionado os valores.
De acordo com agentes consultados pelo Cepea, o movimento altista pode estar ligado ao interesse da indústria em aumentar o alojamento de frango, sobretudo para atender à demanda externa pela proteína brasileira – vale lembrar que as exportações de carne de frango estão em forte ritmo.
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Em reunião com diretorias da Aiba e Abapa, presidente da Coelba anuncia intenções para solucionar déficit de energia elétrica no Oeste baiano
O déficit de energia elétrica é um problema constante e uma realidade que contribui para travar o progresso na região, e a união dos produtores e associações de classe, mostra o empenho do setor em se mobilizar e buscar soluções.
Em atendimento às solicitações apresentadas por agricultores em reunião prévia ocorrida em (06) de fevereiro, quando esteve no Oeste da Bahia e ouviu as demandas de energia elétrica, o diretor presidente da Coelba Neoenergia, Thiago Freire Guth, retornou à região, e na última terça-feira (26), reuniu-se com as diretorias da Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba) e da Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa), na sede da Coelba em Barreiras.
Como ficou acordado, ainda no final de fevereiro, uma comitiva de consultores da Coelba realizou visitas técnicas a propriedades rurais do Oeste baiano para diagnosticar as principais carências energéticas da região, a partir do qual foram realizados estudos de viabilidade com emissão de parecer técnico.
Durante a reunião, o diretor presidente da Coelba, juntamente com os superintendentes, de Área Técnica, Tiago Martins, e de Expansão de Obras, Anapaula Nobre, fizeram a apresentação do novo plano de investimentos da Coelba para o Oeste da Bahia nos próximos quatro anos. “Temos demandas que não foram atendidas no decorrer dos anos, mas a atual gestão da Coelba vem sendo mais participativa aqui na região. Um momento importante para debater e atualizar os próximos passos da companhia, em termos de investimento, aqui no oeste baiano, e tenho certeza, que daqui para frente, com mais transparência e participação da Coelba. O que ouvimos hoje é que as coisas realmente vão começar a sair do papel para prática, e que as demandas da região e do agronegócio serão atendidas”, avalia o vice-presidente da Aiba, Moisés Schmidt.
O déficit de energia elétrica é um problema constante e uma realidade que contribui para travar o progresso na região, e a união dos produtores e associações de classe, mostra o empenho do setor em se mobilizar e buscar soluções. “É a segunda vez que o presidente da Coelba vem ao oeste, trazendo respostas e anunciando esses investimentos, e nós esperamos que isso venha atender ao produtor, tanto na quantidade necessária, e também na qualidade, que é fundamental”, complementa o presidente da Abapa, Luiz Carlos Bergamaschi.
O diretor presidente, Thiago Freire agradeceu a oportunidade e anunciou as intenções da companhia. “É uma região pujante, e do ponto de vista de desenvolvimento do agronegócio, existe uma necessidade energética urgente. A empresa está alocando os recursos necessários para, nos próximos quatro anos, aumentar cerca de 70% da capacidade de energia elétrica da região”, pontuou Guth que ainda falou de parcerias. “É um desafio também em fazer um trabalho conjunto e trazer novas linhas de transmissão e subestações da rede básica, fora do escopo da energia Coelba, uma questão mais de infraestrutura de alta tensão. Propomos fazer esse trabalho em parceria com associações locais, e ouvirmos a necessidade dos clientes e trabalhar juntos, para resolver os problemas que são comuns, tanto para associações e para o desenvolvimento da região, quanto para a própria energia”, complementou o diretor presidente, que ainda confirmou a divulgação de um cronograma da Coelba, sugerido pelos produtores rurais, para acompanhamento das ações e investimentos da companhia na região.
O segundo vice-presidente da Aiba, Seiji Mizote, os diretores, financeiro, Helio Hopp, executivo, Alan Malinski, o gerente de Infraestrutura, Luiz Stahlke participaram do momento, que também foi prestigiado pelos ex-presidentes e conselheiros, João Carlos Jacobsen, Júlio Busato, Celestino Zanela, os produtores rurais Luiz Pradella, Ildo Rambo, Elisa Zanela, e a vice-presidente da Abapa, Alessandra Zanotto. Representando a Coelba Neoenergia ainda estiveram presentes superintendentes, supervisores e engenheiros.