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ABCS comemora 65 anos de propósito junto à cadeia de valor da suinocultura
Em mais de seis décadas de história, a Associação passou por desafios e foi fundamental para a reestruturação da atividade no Brasil
Em 65 anos de atuação, a Associação dos Criadores de Suínos (ABCS) tem muita história para contar. A iniciativa nasceu em Estrela, no Rio Grande do Sul, quando 48 produtores de diferentes estados se uniram para iniciar uma representação organizada da suinocultura. Nos anos que se seguiram, a ABCS foi responsável pela reestruturação da produção brasileira, focando em se obter uma carne mais magra e condizente com os anseios dos consumidores. Para isso foi necessário um melhoramento do rebanho iniciado em parceria com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), através do registro genealógico de suínos que revolucionou a cadeia. Hoje, o Brasil é o quarto maior produtor e exportador de carne suína do mundo, resultado direto do trabalho da ABCS em conjunto com as associações estaduais e regionais que compõe todo o setor.
Para isso, o Sistema em todo o Brasil conta com diversas frentes de atuação, buscando sempre aprimorar, expandir e impulsionar a suinocultura nacional. O registro genealógico que existe até hoje é uma importante atividade gerida pelo escritório em Estrela (RS). Já em Brasília (DF) funcionam outros braços da ABCS, como o departamento de marketing e projetos, responsável pela promoção da proteína através da mídia, varejo e colaboradores do setor, comunicando informações de qualidade e dando visibilidade para toda a cadeia. O departamento técnico que busca a capacitação técnico-científica de todo o setor esclarecendo dúvidas, produzindo conteúdo e levando conhecimento a todos os elos. O departamento de política que atua junto ao MAPA e aos órgãos competentes no Governo para defender os interesses da cadeia. E o departamento financeiro e de recursos humanos que mantém toda a organização estruturada. Além disso, a ABCS conta também com consultores para atualizações de mercado, para a divulgação de informações nutricionais e gastronômicas, que são excelentes mecanismos para conversar com o público.
A ABCS se estrutura como um só corpo em harmonia, onde cada órgão desempenha uma função vital, e esse é o segredo do sucesso. Os frutos se manifestam através do aumento de consumo da carne suína per capita ano após ano, na mudança de visão a respeito da proteína, na quebra de paradigmas, na valorização da cadeia e da produção nacional, no reconhecimento da sanidade, saudabilidade e tecnificação do rebanho e da produção brasileira, resultados que se multiplicam com a atuação das associações do Sistema e em prol das mesmas.
Apesar de primoroso, o trabalho também é desafiador. Este ano a ABCS precisou se reinventar mais uma vez. E essa não foi a primeira crise que o setor precisou enfrentar. Na década de 60 os produtores precisavam contornar um surto de febre aftosa que dizimou 30% dos rebanhos paulista, mineiro e do norte do Paraná. Mais tarde a Peste Suína Africana atingiu mais de 60 mil suínos. Em 2012, os suinocultores foram às ruas protestar pelos baixos preços do suíno vivo e os altos custos dos grãos, que resultaram em uma grande crise na atividade. Já este ano o desafio foi diferente. A pandemia fez com que todos precisassem mudar a perspectiva do que se conhecia como o modo padrão de trabalho.
Nesse momento a ABCS precisou se adaptar de forma muito rápida e assertiva, além de produzir orientações rápidas e eficazes para os produtores para o enfrentamento da COVID-19. Foi necessário migrar toda a atuação para o meio digital, e não apenas reproduzir a atuação na internet, mas aproveitar todas as novas oportunidades disponibilizadas pela ferramenta. Os eventos técnicos viraram Webinars, a Semana Nacional da Carne Suína foi realizada através de treinamentos digitais, e todo o trabalho seguiu de uma forma diferente, atingindo novos recordes, como o maior crescimento em vendas, o maior alcance de público com mais de 45 milhões de pessoas impactadas e o maior número de colaboradores do varejo capacitados durante o período de campanha. Além disso, a abrangência de público dos webinars também foi impressionante, reunindo milhares de participantes de mais de 11 países diferentes. Como uma verdadeira representação da suinocultura, a ABCS continua em constante crescimento e aperfeiçoamento, ao lado das associações estaduais e regionais, dos frigoríficos, das empresas amigas, do varejo, das autoridades do setor e dos contribuintes do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Suinocultura (FNDS), buscando sempre a excelência com foco em único propósito: seguir em prol da cadeia.
Comemoração dos 65 anos
Tantos anos de história não poderiam passar em branco e a ABCS movimentou as redes sociais Instagram e LinkedIn com mensagens de parabenização de associações do Sistema ABCS e empresas do setor durante toda a semana. Para coroar o momento, no dia do aniversário de 65 anos da ABCS, a instituição realizou durante a reunião quinzenal de presidentes e gestores uma programação especial e comemorativa, que contou com a presença das associações, parceiros e colaboradores da ABCS com a palestra do psicólogo e master coach Jairo Martiniano “ABCS: 65 anos criando soluções que beneficiam o coletivo e resultados aos indivíduos”.
Durante o evento, a ABCS também lançou um vídeo comemorativo para celebrar o momento e agradecer a todos que constroem essa história diariamente com propósito e dedicação. Em seguida todas as afiliadas e empresas amigas do setor cantaram juntos os parabéns a entidade. O presidente da ABCS, Marcelo Lopes reforçou sua opinião quanto a ABCS. “Falo como produtor, é uma instituição que tem nos representado ao longo dos anos trazendo tecnologia, melhoramento genético e incentivo. Estou como presidente desde 2011 e fico muito feliz pelos resultados que temos colhido ao longo dos anos. Brasília e Estrela estão prontas para atender todos os produtores.”
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IPPA registra alta de 5,5% em outubro de 2024, porém acumula queda de 2,5% no ano
Entre os grupos de alimentos, houve retrações no IPPA-Grãos (-8,3%) e no IPPA-Pecuária (-2,7%).
O Índice de Preços ao Produtor de Grupos de Produtos Agropecuários (IPPA/CEPEA) subiu 5,5% em outubro, influenciado pelos avanços em todos os grupos de produtos: de 1,9% para o IPPA-Grãos; de fortes 10,7% para o IPPA-Pecuária; de expressivos 10,4% para o IPPA-Hortifrutícolas; e de 0,5% para o IPPA-Cana-Café.
No mesmo período, o IPA-OG-DI Produtos Industriais apresentou alta de 1,5%, demonstrando que, de setembro para outubro, os preços agropecuários mantiveram-se em elevação frente aos industriais da economia brasileira.
No cenário internacional, o índice de preços calculado pelo FMI subiu 1,4% quando convertido para Reais, acompanhando a valorização da taxa de câmbio oficial divulgada pelo Bacen. Isso indica um comportamento relativamente estável dos preços internacionais dos alimentos.
No acumulado de 2024, o IPPA/CEPEA registra queda de 2,5%. Entre os grupos de alimentos, houve retrações no IPPA-Grãos (-8,3%) e no IPPA-Pecuária (-2,7%), enquanto o IPPA-Hortifrutícolas avançou 34,6% e o IPPA-Cana-Café cresceu 7%.
Em comparação, o IPA-OG-DI Produtos Industriais apresenta estabilidade no ano, enquanto os preços internacionais dos alimentos, convertidos para Reais, acumulam alta de 6,1%.
A despeito desses movimentos divergentes com relação ao IPPA/CEPEA, ressalta-se que, sob uma perspectiva de longo prazo, o que se observa é a convergência ao mesmo nível, após elevação acelerada dos preços domésticos nos últimos anos.
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ABCZ participa da TecnoAgro e destaca sustentabilidade no agro
Tem como objetivo impulsionar o desenvolvimento do agronegócio e explorar o potencial econômico das cidades da região.
Nesta semana, a Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ) marca presença na TecnoAgro 2024, evento realizado no Parque Fernando Costa, em Uberaba (MG). Com o tema “Agro Inteligente”, a iniciativa promovida pelo Grupo Integração e tem como objetivo impulsionar o desenvolvimento do agronegócio e explorar o potencial econômico das cidades da região.
A abertura do evento aconteceu na manhã da última quinta-feira (21), reunindo autoridades e representantes dos setores ligados ao agro. A ABCZ esteve em destaque logo após a solenidade, quando o Superintendente Técnico, Luiz Antonio Josahkian, participou do painel “O Futuro da Pecuária”. O debate, mediado pela jornalista Adriana Sales, também contou com a presença da Prefeita de Uberaba, Elisa Araújo, e do Professor da ESALQ/USP, Sérgio de Zen.
A discussão abordou a responsabilidade do Brasil diante da crescente demanda global por proteína. “Temos o potencial para liderar o aumento da demanda por proteína animal. Contamos com terras disponíveis, mão de obra qualificada e políticas públicas que fortalecem continuamente o setor. O Brasil se destaca como um dos poucos países que ainda investe em qualificação profissional através de políticas públicas, com o apoio de órgãos como as Secretarias de Estado, o Senar e as extensões rurais Além disso, temos uma vocação natural para a produção de alimentos, com recursos essenciais, como a água, que é um insumo cada vez mais valorizado e disputado globalmente”, destacou Josahkian.
Complementando o debate, Sérgio de Zen enfatizou a necessidade de modelos produtivos mais sustentáveis. “É perfeitamente possível aumentar a demanda na redistribuição de renda e atender ao crescimento populacional sem recorrer ao desmatamento. Isso pode ser alcançado por meio do uso mais eficiente das tecnologias e dos sistemas de produção já disponíveis”, afirmou.
O evento, que segue até amanhã (22), reúne mais de 50 palestras voltadas para a sustentabilidade no agronegócio. Entre os destaques da programação técnica desta sexta-feira, o Zootecnista e Gerente do Departamento Internacional da ABCZ, Juan Lebron, participará da palestra “Recuperação de Pastagem, Genética, Nutrição e Saúde: Pilares da Sustentabilidade na Pecuária”, ao lado de especialistas como Guilherme Ferraudo e Thiago Parente.
Além das contribuições técnicas, a ABCZ participa com um estande apresentando produtos e serviços da maior entidade de pecuária zebuína do mundo.
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Altas no preço do boi seguem firmes, com escalas ainda menores que em outubro
Frigoríficos renovam o fôlego para conceder novos reajustes positivos aos animais para abate e o mesmo acontece entre os pecuaristas nas negociações de reposição.
O movimento de alta nos preços da pecuária segue intenso. Segundo pesquisadores do Cepea, semana após semana, frigoríficos renovam o fôlego para conceder novos reajustes positivos aos animais para abate e o mesmo acontece entre os pecuaristas nas negociações de reposição.
No final da cadeia produtiva, o consumidor também se mostra resiliente diante dos valores da carne nos maiores patamares dos últimos 3,5 anos.
No mesmo sentido, a demanda de importadores mundo afora tem se mantido firme.
Pesquisadores do Cepea observam ainda que as escalas de abate dos principais estados produtores, em novembro, estão ainda menores que em outubro.
No mercado financeiro (B3), também cresceu forte a liquidez dos contratos de boi para liquidação neste ano, pelo Indicador do boi elaborado pelo Cepea, o CEPEA/B3.