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Notícias Comemoração

ABCS celebra 64 anos de atuação em defesa da suinocultura

Presente e atuante desde 1955 na suinocultura brasileira, a entidade nacional hoje se consolida como referência pelo seu trabalho em prol do desenvolvimento do setor

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No dia 13 de novembro de 1955 nascia a Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS). Tudo começou na cidade de Estrela, no Rio Grande do Sul, onde 48 produtores de diferentes estados se reuniram e iniciaram uma representação organizada para a suinocultura. Em poucas décadas, a ABCS levou o Brasil a ser reconhecido hoje como o quarto maior produtor e exportador mundial de suínos. Nesta quarta-feira (13/11), a ABCS celebra os seus 64 anos e com eles todas as conquistas da entidade nacional, que agrega uma cadeia consolidada e reconhecida como referência internacional de qualidade.

O movimento de criação da associação iniciou-se em 1940. Naquela época, uma grande mudança impactou o setor. A criação dos animais ocorria em ambientes domésticos, onde os suínos eram produzidos para o uso da banha. Com a entrada dos óleos vegetais no mercado, os suinocultores tiveram de se adaptar e produzir uma carne suína mais saudável, diminuindo o percentual de gordura.

Já em 1950, a ABCS firmou convênio com o Ministério da Agricultura e iniciou o serviço de registro genealógico, um marco para a produção. O rebanho nacional passava por um processo de melhoramento e a ração balanceada foi introduzida na criação dos suínos, mudando a estrutura do suíno produzido no Brasil. A idade do abate foi reduzida e as técnicas de manejo e cuidados com instalações foram aperfeiçoados.

O setor teve de se reerguer na década de 60, após enfrentar um surto de febre aftosa, que dizimou 30% dos rebanhos paulista, mineiro e do norte do Paraná. Mais tarde, os produtores se depararam com outra adversidade. A Peste Suína Africana atingiu mais de 60 mil suínos e levou à criação de um programa de combate à doença.

Ao longo dos anos seguintes, a suinocultura foi se fortalecendo e as conquistas chegaram aos poucos. Novos associados se integraram à ABCS e, assim, com as sedes das afiliadas, foi ampliada a presença da entidade nos estados. Com uma cadeia de valor bem desenvolvida, a ABCS participou de discussões políticas em defesa da evolução da suinocultura no Brasil e também passou a ganhar projeção internacional, com participação em encontros e seminários iberoamericanos.

Em 2009, o Sebrae se uniu à ABCS e ajudou a construir um novo olhar sobre a carne suína, com a criação do Programa Nacional de Desenvolvimento da Suinocultura (PNDS). O projeto aprovado em parceria com os estaduais, previa ações diversas em prol da suinocultura e tinha como objetivo contribuir para a inovação e estruturação da cadeia de valor por meio da gestão do conhecimento e da inter-relação entre os elos da produção, indústria e comercialização. A parceria completou 10 anos este ano. Mais de 2 mil ações já foram realizadas, como palestras técnicas para produtores, consultorias em granjas, seminários de sustentabilidade, treinamentos, palestras de qualidade da carcaça, cursos de cortes suínos e de boas práticas industriais. 97 mil produtores em 16 estados brasileiros foram capacitados.

A ABCS hoje

Todas as experiências acumuladas ao longo de seus 64 anos impulsionam a instituição a olhar com energia e disposição para os novos desafios que surgem continuamente. Este ano a atuação da associação contou com um volume expressivo de realizações em prol do desenvolvimento do setor, como o 18° Seminário Nacional de Desenvolvimento da Suinocultura (SNDS), realizado nos dias 1 e 2 de agosto e a concretização da Semana Nacional da Carne Suína 2019, entre 26 de setembro a 13 de outubro, que reuniu os maiores grupos do varejo brasileiro na missão de promover o consumo da carne suína.

Além disso, houve intensa produção de conteúdo a fim de disseminar a potência da atividade suinícola, como o novo pacote de comunicação, a criação do inédito livro de receitas“ O Grande Livro da Carne Suína” e o estudo de consumo “Carne Suína: a atual visão do consumidor”, que trouxe informações de qualidade à cadeia de suínos nacional (produtor, indústria e varejo), identificando oportunidades, desafios e estratégias mercadológicas.

A atuação técnica também teve destaque, com os workshops de sanidade, visando reduzir o risco de entrada das principais doenças da suinocultura no Brasil. O desempenho da área política também foi marcante, trazendo a valorização da cadeia com o apoio do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) e de representações como a Frente Parlamentar da Agricultura e a Frente Parlamentar da Suinocultura.

Para o atual presidente da ABCS, Marcelo Lopes, o trabalho desenvolvido pela entidade até o momento atual ajudou a quebrar paradigmas, a aumentar a valorização e a competitividade de toda cadeia suinícola. Ele também pontua que ainda há desafios pela frente. “Acreditamos que a integração entre os elos da cadeia e o trabalho conjunto ajuda a demonstrar a qualidade na produção e consequentemente a qualidade da proteína suína na mesa do brasileiro. O desafio que temos atualmente é de inserir a carne suína da lista de compras da população, instituindo o hábito do consumo”.

Fonte: Assessoria ABCS

Notícias Avicultura

Globoaves: 39 anos de inovação e sustentabilidade

No cenário da avicultura, a Globoaves se destaca não apenas pelo seu tamanho e capacidade produtiva, mas também pela sua forte atuação em sanidade, genética e biotecnologia

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Foto e texto: Assessoria

A Globoaves completa na data de 27 de março a marca de 39 anos. No setor avícola, destaca-se como uma das principais produtoras e exportadoras de ovos férteis e pintos de um dia da América Latina. Com pilares fundamentais na inovação e sustentabilidade, busca constantemente formas de aprimorar os processos produtivos de maneira ambientalmente responsável e eficiente.

No cenário da avicultura, a Globoaves se destaca não apenas pelo seu tamanho e capacidade produtiva, mas também pela sua forte atuação em sanidade, genética e biotecnologia. Esses elementos são essenciais não só para garantir a qualidade dos produtos que oferece, mas também para contribuir com a saúde e o bem-estar dos animais e do meio ambiente em que está inserida.

Ao integrar tecnologia de ponta em suas operações, está constantemente em busca de soluções inovadoras que permitam atender às demandas do mercado interno e externo de forma sustentável. Isso inclui desde o desenvolvimento de novas práticas de manejo até a implementação de sistemas de monitoramento ambiental, visando sempre a redução do impacto ambiental e o uso mais eficiente dos recursos naturais.

Sua visão para o futuro da avicultura está pautada na busca pela excelência, pela sustentabilidade e pela constante inovação. A Globoaves reafirma seu compromisso em contribuir para um setor mais sustentável e em desenvolvimento contínuo, onde a tecnologia e a responsabilidade ambiental caminham lado a lado em prol de um mundo melhor.

Fonte: Assessoria
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Notícias

Brasil expande cooperações e explora novos mercados com a Tailândia

Em reunião com o governo tailandês, foram feitos encaminhamentos para a abertura do mercado de suínos e a eliminação de qualquer impedimento para o trânsito de carga de frango na Tailândia relacionado à influenza aviária

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Foto: Divulgação/Mapa

Prosseguindo com a missão no Sudeste Asiático, um dos principais destinos das exportações agrícolas do Brasil, a delegação do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) avançou em importantes cooperações e novos acordos comerciais com o governo da Tailândia nesta semana. O país é o nono maior importador do agronegócio brasileiro, totalizando US$ 3,13 bilhões.

Em parceria com os Ministérios das Relações Exteriores (MRE) e Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), além da ApexBrasil, os representantes do Mapa marcaram presença no Seminário Empresarial Brasil-Tailândia em Bangkok, no dia 25, acompanhados de rodadas setoriais. Com a presença de Nalinee Taveesin, conselheira do primeiro-ministro da Tailândia Srettha Thavisin, mais de 80 participantes trocaram informações sobre setores produtivos, ambiente de negócios, investimentos e oportunidades comerciais, bem como requisitos e procedimentos para importação.

Dentre as associações brasileiras que participaram do Seminário estavam a ABPA (Associação Brasileira de Proteína Animal), a ABIEC (Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes), a ABRAPA (Associação Brasileira dos Produtores de Algodão), a ABRA (Associação Brasileira de Reciclagem Animal) e o CICB (Centro das Indústrias de Curtumes do Brasil).

No dia 26, a comitiva brasileira teve uma reunião no Ministério da Agricultura e Cooperativas da Tailândia com Bunsing Warinrak, assessor do ministro, e Sedthakiat Krajangwongs, vice-ministro, para discutir a ampliação da parceria agropecuária entre os dois países, considerando suas capacidades produtivas. Durante o encontro, acordou-se a implementação do Memorando de Entendimento (MOU), assinado em 2022, para avançar na cooperação técnica agrícola, abrangendo temas como sanidade animal, recuperação de pastagens e agroflorestas, com a primeira reunião do Grupo de Trabalho agendada para a segunda semana de agosto deste ano.

Ainda na audiência, o lado tailandês confirmou a retirada da restrição do trânsito de carne de aves com destino a terceiros mercados por conta da influenza aviária. Os brasileiros também expressaram interesse em obter novas habilitações para exportar carne bovina e farinhas de origem animal, além de solicitarem a redução das altas tarifas de importação aplicadas na Tailândia.

Em outra bilateral com o diretor do Departamento de Pecuária da Tailândia, foram discutidas a habilitação de exportações brasileiras de carne bovina e farinhas de origem animal, com previsão de novas missões para o segundo semestre de 2024. Também se acordou acelerar a abertura de mercado para produtos brasileiros como carne suína, pet food, mel, bovinos vivos e material genético avícola, fortalecendo as relações comerciais entre Brasil e Tailândia.

A delegação brasileira do Mapa é liderada pelo secretário de Comércio e Relações Internacionais do Mapa, Roberto Perosa, e é composta pelo diretor de Promoção Comercial e Investimento, Marcel Moreira; pelo coordenador-geral de Promoção Comercial, Dalci de Jesus Bagollin; e pela adida agrícola na Tailândia, Ana Carolina Lamy. A missão segue agora para Phnom Penh, no Camboja.

Fonte: Assessoria Mapa
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Ministro da Agricultura se reúne com a FPA para detalhar medidas de auxílio ao agro

Em reunião no Mapa, ministro apresentou as propostas do Governo Federal para os produtores impactados pelas intempéries climáticas nesta safra

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Foto: Divulgação/Mapa

O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, reuniu representantes da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) na noite de terça-feira (26) para falar sobre as medidas de apoio aos produtores rurais que estão sendo adotadas pelo Governo Federal.

Participaram da reunião na sede do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), o presidente da FPA, Pedro Lupion, o vice-presidente na Câmara, Arnaldo Jardim, os senadores Tereza Cristina e Alan Rick e os deputados federais Alceu Moreira, Isnaldo Bulhões, Marussa Boldrin, Sérgio Souza e Vicentinho Júnior e o assessor especial do ministro, Carlos Ernesto Augustin.

Uma das propostas que já está em discussão e será avaliada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) nos próximos dias é a repactuação de débitos referentes a contratos de investimentos dos produtores de milho, soja e da pecuária de corte e de leite dos estados afetados pelas intempéries climáticas.

O ministro detalhou aos parlamentares a proposta de prorrogação das parcelas de 2024 e debateu as propostas que ainda estão sendo discutidas para o setor. Para os débitos referentes ao custeio, será realizada a análise de crédito e a avaliação de cada caso. O ministro tirou as dúvidas dos parlamentares e recebeu sugestões de propostas estruturantes.

Também foram discutidas as medidas para conter o preço dos alimentos básicos. Conforme Fávaro, uma delas será a apresentação, por meio da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), dos Contratos de Opção para arroz, feijão, trigo e milho como forma de estimular a produção.

Fonte: Assessoria Mapa
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SABSA 2024

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