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ABCS capacita e credencia profissionais para inspeção zootécnica nas granjas de genética suína

O curso de capacitação habilita os profissionais que zelam pela seleção e pureza das raças suínas do rebanho brasileiro

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Fotos: ABCS

Em conjunto com a Embrapa Suínos e Aves, a Associação Brasileira de Criadores de Suínos (ABCS), credenciou 37 inspetores zootécnicos após 2 dias de capacitação em Concórdia (SC). A capacitação de inspetores zootécnicos aconteceu nos dia 21 e 22 de março, e contou com uma programação completa, com aulas teóricas e práticas, ministradas por especialistas que trouxeram informações atualizadas sobre as enfermidades e seus riscos na suinocultura, importância do diagnóstico laboratorial, Programas de melhoramento genético,  Monitoramento e vigilância de doenças em suínos, atualizações sobre normas referentes a Granjas de Reprodutores Suídeos Certificadas (GRSC) e importação de reprodutores, regulamentos e procedimentos de rotina no Registro Genealógico de Suínos (SRGS), auditorias em granjas e inspeção zootécnica, raças de suínos registradas na ABCS, suas características e critérios de desclassificação, importância da Estação Quarentenária de Cananéia, Biosseguridade nas granjas e monitoramento das doenças.

O curso tem o objetivo de formar novos inspetores zootécnicos e promover a atualização de profissionais que atuam nas granjas de multiplicação de material genético. Os inspetores zootécnicos são responsáveis por avaliar e selecionar os reprodutores granjas, acompanhar auditorias e realizar inspeções zootécnicas em granjas de reprodutores e instalações de quarentenário, fiscalizando os controles de produção, garantindo o cumprimento do regulamento do SRGS, exigindo os certificados GRSC e realizando a emissão de atestados de inspeção zootécnica. Para participar do curso é necessário possuir formação em medicina veterinária, engenharia agronômica, zootecnia, técnico agropecuário, técnico agrícola ou técnico zootecnista.  Ao final é emitida uma carteira de inspetor zootécnico, válida por 5 anos. O presidente da ABCS, Marcelo Lopes, explica que essa é uma atribuição dada à ABCS, desde os anos 50 e realizada com muita responsabilidade. “Precisamos cada vez mais capacitar inspetores para que possamos ter uma suinocultura próspera e exportadora de genética.”

“As empresas de melhoramento genético têm grande interesse em disponibilizar animais de alto padrão zootécnico que sejam comercializados como reprodutores atendendo todos os quesitos do regimento SRGS”, afirma o Inspetor de Registro Genealógico da ABCS, Gilberto Moacir. “Considero muito importante a Capacitação, pois neste momento compartilha- se os padrões exigidos para cada raça e também existe uma troca de experiência entre os profissionais participantes”, conclui.

Para Sarah Lorandi, inspetora zootécnica da Copérdia, a oportunidade de participar do curso foi muito importante. “Conseguir atualizar conceitos, rever novas ações, e atualizar informações com os demais profissionais que estão no setor, foi muito importante. É um curso que eu recomendo para todos, é fundamental para quem trabalha com genética. Agradeço a oportunidade de participar!”. Ezio Orlando da Mota, inspetor zootécnico da Agroceres Pic, já trabalha nessa área há cerca de 40 anos e reforça a necessidade de atualização constante. “Realizar o curso é muito importante para que a gente possa garantir a qualidade dos nossos reprodutores fornecidos aos nossos clientes.”

A diretora técnica da ABCS, Charli Ludtke, conta que o sentimento é de missão cumprida. “O curso foi muito exitoso, levamos os temas mais relevantes para os profissionais que atuam na suinocultura e focamos bastante na saúde animal, biosseguridade e melhoramento genético; já que, para termos a expressão genética é fundamental que os animais estejam saudáveis e num ambiente adequado para proporcionar o desenvolvimento esperado. O curso traz uma abordagem prática sobre como realizar uma boa seleção e avaliar a pureza das raças suínas. É o nosso papel habilitar, credenciar e atualizar os inspetores do registro genealógico, que são extremamente importantes para a suinocultura. São esses profissionais que zelam por uma boa seleção e pureza das raças e da genética que será multiplicada, garantindo a qualidade do nosso rebanho. Além disso, o curso também traz uma harmonização entre os profissionais que atuam em diferentes empresas de genética, mas trabalham pelo mesmo propósito”, conclui.

Veja o vídeo resumo! https://www.instagram.com/p/CqMAGqkAKHS/

 

Apoio

O curso foi realizado com apoio da Associação de Criadores de Suínos do Rio Grande do Sul (ACSURS), Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS), Fundo de Defesa Sanitário do Rio Grande do Sul (Fundesa), da Mig-Plus Agroindustrial e do Sindicato das Indústrias de Produtos Suínos do RS (Sips).

 

Fonte: ABCS

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Carne de frango ganha competitividade frente a concorrentes

No caso da carne suína, as cotações iniciaram maio em alta, impulsionadas pela oferta mais “enxuta” e pelo típico aquecimento da procura em começo de mês. Quanto ao mercado de boi, apesar dos valores da arroba seguirem pressionados, as exportações intensas de carne podem ajudar a limitar a disponibilidade interna e, consequentemente, a sustentar os valores da proteína no atacado.

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Foto: Shutterstock

Enquanto a carne de frango registra pequena desvalorização em maio, frente ao mês anterior, as concorrentes apresentam altas nos preços – todas negociadas no atacado da Grande São Paulo.

Como resultado, pesquisas do Cepea mostram que a competitividade da proteína avícola tem crescido frente às concorrentes.

Para o frango, pesquisadores do Cepea explicam que a pressão sobre os valores vem da baixa demanda em grande parte da primeira quinzena de maio (com exceção da semana do Dia das Mães), o que levou agentes atacadistas a baixarem os preços no intuito de evitar aumento de estoques.

No caso da carne suína, levantamento do Cepea aponta que as cotações iniciaram maio alta, impulsionadas pela oferta mais “enxuta” e pelo típico aquecimento da procura em começo de mês.

Quanto ao mercado de boi, apesar dos valores da arroba seguirem pressionados na maioria das regiões acompanhadas pelo Cepea, as exportações intensas de carne podem ajudar a limitar a disponibilidade interna e, consequentemente, a sustentar os valores da proteína no atacado.

 

Fonte: Assessoria Cepea
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Notícias Em apoio ao Rio Grande do Sul

Adapar aceita que agroindústrias gaúchas comercializem no Paraná

Medida é válida para agroindústrias do Rio Grande do Sul com selo de inspeção municipal ou estadual e tem validade de 90 dias. A Adapar enviou uma declaração expressa ao Ministério alinhada a essa autorização, e vai disponibilizar no site oficial uma lista dos estabelecimentos aptos a vender esses produtos.

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Foto: Mauricio Tonetto/Secom RS

A Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) vai aceitar que agroindústrias gaúchas com selo de inspeção municipal ou estadual vendam seus produtos em território paranaense.

A Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA) do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) publicou na última quarta-feira (15) a Portaria Nº 1.114, permitindo temporariamente a comercialização interestadual de produtos de origem animal do Rio Grande do Sul, em caráter excepcional.

A Adapar enviou uma declaração expressa ao Ministério alinhada a essa autorização, e vai disponibilizar no site oficial uma lista dos estabelecimentos aptos a vender esses produtos, garantindo a segurança e a qualidade alimentar para os consumidores.

A decisão atende a uma solicitação da Associação Gaúcha de Laticinistas e Laticínios (AGL) pela flexibilização das regulamentações vigentes, com o objetivo de garantir a continuidade da venda dos produtos de origem animal produzidos em território gaúcho, tendo em vista o impacto das enchentes para os produtores rurais.

O assunto foi debatido em uma reunião online realizada na terça-feira (14) entre os órgãos e entidades de defesa agropecuária do Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Minas Gerais e o Mapa.

“Essa medida representará um alívio significativo para as pequenas empresas, com o escoamento de produtos que poderão ser revendidos nos estabelecimentos distribuídos por diversos estados brasileiros”, explica o diretor-presidente da Adapar, Otamir Cesar Martins. As autorizações dispostas na Portaria do Ministério são válidas pelo prazo de 90 dias.

Para a gerente de Inspeção de Produtos de Origem Animal da Adapar, Mariza Koloda, a iniciativa representa um importante passo na busca por soluções ágeis e eficazes para enfrentar os desafios impostos pelo cenário de crise no Rio Grande do Sul.

“A cooperação entre os órgãos de defesa agropecuária e o Ministério demonstra o compromisso em atender às necessidades dos produtores e consumidores, ao mesmo tempo em que se mantém a integridade e segurança dos alimentos comercializados em todo o País”, diz.

Segundo a AGL, a grande maioria das agroindústrias familiares depende de feiras, restaurantes, empórios, hotéis, vendas digitais para consumidor direto ou de compras institucionais pelo Poder Público. O impacto das chuvas prejudicou a comercialização das agroindústrias em todas as regiões, com produtores que perderam animais, lavouras e instalações.

Fonte: AEN-PR
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“Brasil está se consolidando como supermercado do mundo”, afirma ministro da Agricultura

Carlos Fávaro participou da 38ª edição da APAS Show, maior feira do setor de alimentos e bebidas da América Latina, em São Paulo.

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Durante a participação na APAS Show, o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, destacou o potencial do agronegócio brasileiro e seu impacto na economia. “O Brasil está caminhando a passos largos para ser o supermercado do mundo. O agro brasileiro está se tornando uma referência mundial”, pontuou. “O resultado do esforço no setor não poderia ser diferente, estamos impulsionando a economia. A agropecuária brasileira cresceu mais de 15% em 2023 e refletiu diretamente no PIB do Brasil”, completou Fávaro.

Fotos: Divulgação/Mapa

Organizado pela Associação Paulista de Supermercados (Apas), o evento é o maior do setor de alimentos e bebidas da América Latina e a maior feira supermercadista do mundo. São mais de 850 expositores dentre eles, 200 internacionais. Na oportunidade, o presidente da Apas, Pedro Lopes, ressaltou a importância do setor supermercadista e apresentou que nesta edição, o evento conta com a participação de 22 países.

Entre janeiro e março deste ano, o Brasil exportou US$ 37,44 bilhões em produtos agrícolas. O valor é cerca de 4,5% maior do que o total exportado no mesmo período do ano passado (US$ 35,84 bilhões). O agronegócio representou 47,8% das vendas externas totais do Brasil no período.

Também estiveram presentes na comitiva de visita a feira o secretário de Defesa Agropecuária, Carlos Goulart; o diretor de Promoção Comercial e Investimentos, Marcel Moreira; e o superintendente de Agricultura e Pecuária do estado de São Paulo, Guilherme Campos.

APAS Show

A Apas Show representa uma oportunidade única para empresas nacionais e internacionais da cadeia produtiva de se reunirem, possibilitando a realização de negócios, networking e acompanhamento de lançamentos. Reflete o posicionamento – Além de Alimentos, oferecendo absolutamente tudo de mais relevante para o setor, desde alimentos e bebidas até tecnologia e inovação, passando por logística, finanças, infraestrutura, equipamentos e muito mais.

O encontro está acontecendo entre os dias 13 e 16 de maio de 2024. Para a edição desse ano, há a perspectiva de ultrapassar a marca de R$ 14 bilhões em negócios gerados.

Na edição de 2023 foram mais de 16 mil empresas representadas, com mais de 137 mil visitas gerais.

Fonte: Assessoria Mapa
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