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ABCS avança “A Carne Suína é 10” em Minas Gerais e no Centro-oeste

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A etapa de Minas Gerais e Centro-oeste na preparação para Semana Nacional da Carne Suína, que ocorre entre 2 e 16 de outubro, começou na primeira semana de julho e vai alcançar os profissionais de carnes e clientes de todas lojas do Grupo Pão de Açúcar e Extra destes estados.
          Depois de São Paulo, Paraná e Rio de Janeiro, a equipe do PNDS Sustentabilidade recebeu apoio das afiliadas da ABCS em Goiás (AGS), Distrito Federal (DFSuin), Mato Grosso (Acrismat) e Mato Grosso do Sul (Asumas), além de Minas Gerais (Asemg), Assuvap e Astap  para realizar Cursos de Cortes e  Oficinas Gastronômicas nestes estados, além de planejar as palestras de saudabilidade previstas para o segundo semestre .  
          A região também vai sediar a Semana ´Centro-oeste’ e Minas Gerais da Carne Suína, entre 14 e 24 de agosto, com a promoção da carne suína em todas as lojas da região. “Serão elaborados folhetos especiais de promoção da carne suína, aumentadas a variedade e diversidade dos cortes nas gôndolas e iniciada uma campanha de motivação junto aos açougueiros. O objetivo é ter um ´aquecimento` de todo o time para a Semana Nacional”, explica a coordenadora do PNDS Sustentabilidade, Lívia Machado. 
          O consultor técnico de formação em carnes e aves do Grupo Pão de Açúcar, Carlos de Oliveira Santos, o “Carlão”, tem 44 anos de empresa e está motivado com o trabalho da ABCS. “Em todos anos de companhia, nunca tinha visto uma parceria tão positiva e que mobilizou tanto os profissionais. Essa motivação, com certeza, se transformará em vendas”, aposta.
          As ações do Centro-oeste estão em andamento com adesão total das lojas do Grupo Pão de Açúcar e Extra nos estados.   Os trabalhos na região começaram em Goiás com a realização de cursos de cortes e oficinas gastronômicas com apoio da AGS. 
          “Os cursos e oficinas trazem sempre um aprendizado novo além de chegarem a pessoas que não haviam participado, apesar da AGS fazer um trabalhos parecidos há algum tempo mas de maneira isolada. Tenho certeza de que o conceito das pessoas sobre a carne suína muda quando elas recebem estas informações”, opina a gerente administrativa da AGS, Crenilda Neves.
          No Distrito Federal, a efetividade dos cursos de cortes ficou comprovada junto aos participantes. O operador pleno do Extra SIA Sul, Luciano Mariano da Silva, se dedica exclusivamente a suínos faz 9 anos e, coincidentemente, sua unidade é a maior vendedora do produto na regional Centro-oeste do Grupo Pão de Açúcar. 
          “Me dedico 100% a suínos e a chance de trabalhar melhor é muito grande. Assim, temos menos quebra e consigo explorar melhor os cortes, o que aumenta as vendas. Apesar de especialista, estou aprendendo coisas novas no curso da ABCS”, explica. 
          Além dos cursos de cortes, as oficinas gastronômicas surpreenderam os consumidores finais quanto a saudabilidade, sabor e versatilidade da carne suína. A secretária executiva Fabiana Borges Ribeiro, por exemplo, considerou “muito esclarecedoras” as informações passadas na Oficina Gastronômica do Extra Hiper Park Shopping, em Brasília. “Despertou a curiosidade para consumir mais carne suína, especialmente pela questão da saúde”, resume.
          Na semana de 15 a 19 de julho, as ações chegaram a Minas Gerais, Mato Grosso  e Mato Grosso do Sul com a realização de cursos de cortes e capacitação de todos os líderes das lojas do Grupo Pão de Açúcar e Extra nestes estados. Em Mato Grosso, por exemplo, a preparação ocorreu em Cuiabá e teve apoio da Acrismat.
          O presidente da Acrismat, Paulo Lucion, comemorou a inclusão de Mato Grosso nas ações do PNDS Sustentabilidade pois defende que o consumo de carne suína no estado precisa chegar o mais rápido possível a média nacional. “Somos um mercado de 3 milhões de habitantes com média de consumo per capita de 11 kg. É um número expressivo que deve ser trabalhado da melhor maneira possível”, defende. 
          O diretor-executivo da Acrismat, Custódio Rodrigues de Castro Júnior, explicou que o estado não havia participado das ações do PNDS no ano passado e, apesar de realizar iniciativas próprias, é muito importante o trabalho conjunto. “Agora, conseguimos integrar o projeto e isso é positivo pois cria um padrão. A primeira ação em conjunto foi muito importante pois capacitou profissionais e despertou muito interesse de todos e até da imprensa. As pessoas estão bastantes motivadas e eufóricas”, detalha. 
          Em Minas Gerais, as entidades filiadas a ABCS (Asemg, Astap e Assuvap) no estado participaram ativamente dos trabalhos e vestiram a camisa. A gerente executiva da Asemg, Sabrina Cardoso, revelou haver ficado “impressionada” com a competência da equipe que ministrou os cursos teórico e prático no Extra Hiper de Belo Horizonte. 
         “Cada vez eles melhoram mais e isso traz uma motivação extra para todos os envolvidos. Minas Gerais tem o maior consumo per capita de carne suína do Brasil pelos pratos típicos da cozinha mineira mas, ainda assim, a proposta de cortes especiais da ABCS acrescenta muitas opções novas”, analisa. 
         A Semana Nacional da Carne Suína visa aumentar o consumo do produto no mercado interno para 18 kg per capita ao ano até 2015  e é resultado da parceria entre ABCS (Associação Brasileira dos Criadores de Suínos), Sebrae Nacional, Grupo Pão de Açúcar e Extra, Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento) e Abras (Associação Brasileira de Supermercados).
“Os objetivos principais são o informativo e o motivacional. Com a informação, desmistificamos os preconceitos para que os funcionários possam responder aos clientes com a verdade sobre o produto. Já o motivacional faz com que cada um deles sintam-se parte de um projeto e, assim, levem este conhecimento aos cortes, gôndolas e contato com os clientes”, conta a gestora nacional do PNDS Sustentabilidade, Anny Almeida.

Fonte: Ass. Imprensa da ABCS

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Poder de compra do suinocultor cai e relação de troca com farelo atinge pior nível do semestre

Após pico histórico em setembro, alta nos preços do farelo de soja reduz competitividade e encarece a alimentação dos plantéis em novembro.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

A relação de troca de suíno vivo por farelo de soja atingiu em setembro o momento mais favorável ao suinocultor paulista em 20 anos.

No entanto, desde outubro, o derivado de soja passou a registrar pequenos aumentos nos preços, contexto que tem desfavorecido o poder de compra do suinocultor.

Assim, neste mês de novembro, a relação de troca de animal vivo por farelo já é a pior deste segundo semestre.

Cálculos do Cepea mostram que, com a venda de um quilo de suíno vivo na região de Campinas, o produtor pode adquirir, nesta parcial de novembro (até o dia 18), R$ 5,13 quilos de farelo, contra R$ 5,37 quilos em outubro e R$ 5,57 quilos em setembro.

Trata-se do menor poder de compra desde junho deste ano, quando era possível adquirir R$ 5,02 quilos.

Fonte: Assessoria Cepea
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Aurora Coop lança primeiro Relatório de Sustentabilidade e consolida compromisso com o futuro

Documento reúne práticas ambientais, sociais e de governança, reforçando o compromisso da Aurora Coop com transparência, inovação e desenvolvimento sustentável.

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Fotos: Aurora Coop

A Aurora Coop acaba de publicar o seu primeiro Relatório de Sustentabilidade, referente ao exercício de 2024, documento que inaugura uma nova etapa na trajetória da cooperativa. O lançamento reafirma o compromisso da instituição em integrar a sustentabilidade à estratégia corporativa e aos processos de gestão de um dos maiores conglomerados agroindustriais do país.

Segundo o presidente Neivor Canton, o relatório é fruto de um trabalho que alia governança, responsabilidade social e visão de futuro. “A sustentabilidade, para nós, não é apenas um conceito, mas uma prática incorporada em todas as nossas cadeias produtivas. Este relatório demonstra a maturidade da Aurora Coop e nossa disposição em ampliar a transparência com a sociedade”, destacou.

Em 2024, a Aurora Coop registrou receita operacional bruta de R$ 24,9 bilhões, crescimento de 14,2% em relação ao ano anterior. Presente em mais de 80 países distribuídos em 13 regiões comerciais, incluindo África, América do Norte, Ásia e Europa, a cooperativa consolidou a posição de destaque internacional ao responder por 21,6% das exportações brasileiras de carne suína e 8,4% das exportações de carne de frango.

Vice-presidente da Aurora Coop Marcos Antonio Zordan e o presidente Neivor Canton

De acordo com o vice-presidente de agronegócios, Marcos Antonio Zordan, os números atestam a força do cooperativismo e a capacidade de geração de riqueza regional. “O modelo cooperativista mostra sua eficiência ao unir produção, competitividade e compromisso social. Esses resultados são compartilhados entre os cooperados e as comunidades, e reforçam a relevância do setor no desenvolvimento do país”, afirmou.

A jornada de sustentabilidade da Aurora Coop foi desenhada em consonância com padrões internacionais e com base na escuta ativa dos públicos estratégicos. Entre os temas prioritários figuram: uso racional da água, gestão de efluentes, transição energética, práticas empregatícias, saúde e bem-estar animal, segurança do consumidor e desenvolvimento local. “O documento reflete uma organização que reconhece a responsabilidade de atuar em cadeias longas e complexas, como a avicultura, a suinocultura e a produção de lácteos”, sublinha Canton.

Impacto social e ambiental

Em 2024, a cooperativa gerou 2.510 novos empregos, alcançando o marco de 46,8 mil colaboradores, dos quais 31% em cargos de liderança são ocupados por mulheres. Foram distribuídos R$ 3,3 bilhões em salários e benefícios, além de R$ 580 milhões em investimentos sociais e de infraestrutura, com destaque para a ampliação de unidades industriais e melhorias estruturais que fortaleceram as economias locais.

A Fundação Aury Luiz Bodanese (FALB), braço social da Aurora Coop, realizou mais de 930 ações em oito estados, beneficiando diretamente mais de 54 mil pessoas. Em resposta à emergência climática no Rio Grande do Sul, a instituição doou 100 toneladas de alimentos, antecipou o 13º salário dos colaboradores da região, disponibilizou logística para doações, distribuiu EPIs a voluntários e destinou recursos à aquisição de medicamentos.

O relatório evidencia práticas voltadas ao uso eficiente de recursos naturais e à gestão de resíduos com foco na circularidade. Em 2024, a cooperativa intensificou a autogeração de energia a partir de fontes renováveis e devolveu ao meio ambiente mais de 90% da água utilizada, devidamente tratada.

Outras iniciativas incluem reflorestamento próprio, rotas logísticas otimizadas e embalagens sustentáveis: 79% dos materiais vieram de fontes renováveis, 60% do papelão utilizado eram reciclados e 86% dos resíduos foram reaproveitados, especialmente por meio de compostagem, biodigestão e reciclagem. Em parceria com o Instituto Recicleiros, a Aurora Coop atuou na Logística Reversa de Embalagens em nível nacional. “O cuidado ambiental é parte de nossa responsabilidade como produtores de alimentos e como cidadãos cooperativistas”, enfatiza Zordan.

O bem-estar animal e a segurança do consumidor estão no cerne da atuação da cooperativa. Práticas rigorosas asseguram o respeito aos animais e a inocuidade dos alimentos, garantindo a confiança dos mercados internos e externos.

Futuro sustentável

Para Neivor Canton, a publicação do primeiro relatório é um marco institucional que projeta a Aurora Coop para novos patamares de governança. “Este documento não é um ponto de chegada, mas de partida. Ao comunicar com transparência nossas ações e resultados, reforçamos nossa identidade cooperativista e reiteramos o compromisso de gerar prosperidade compartilhada e preservar os recursos para as futuras gerações.”

Já Marcos Antonio Zordan ressalta que a iniciativa insere a Aurora Coop no rol das empresas globais que aliam competitividade e responsabilidade. “A sustentabilidade é o caminho para garantir longevidade empresarial, fortalecer o vínculo com a sociedade e assegurar alimentos produzidos de forma ética e responsável.”

O Relatório de Sustentabilidade 2024 da Aurora Coop confirma o papel de liderança da cooperativa como referência nacional e internacional na integração entre desempenho econômico, responsabilidade social e cuidado ambiental. Trata-se de uma publicação que fortalece a identidade cooperativista e projeta a instituição como protagonista na construção de um futuro sustentável.

Com distribuição nacional nas principais regiões produtoras do agro brasileiro, O Presente Rural – Suinocultura também está disponível em formato digital. O conteúdo completo pode ser acessado gratuitamente em PDF, na aba Edições Impressas do site.

Fonte: O Presente Rural
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Swine Day 2025 reforça integração entre ciência e indústria na suinocultura

Com 180 participantes, painéis técnicos, pré-evento sanitário e palestras internacionais, encontro promoveu troca qualificada e aproximação entre universidade e setor produtivo.

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Foto: Divulgação/Swine Day

Realizado nos dias 12 e 13 de novembro, na Faculdade de Veterinária da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), o Swine Day chegou à sua 9ª edição reunindo 180 participantes, 23 empresas apoiadoras, quatro painéis, 29 apresentações orais e oito espaços de discussão. O encontro reafirmou sua vocação de aproximar pesquisa científica e indústria suinícola, promovendo ambiente de troca técnica e atualização profissional.

O evento também contou com um pré-evento dedicado exclusivamente aos desafios sanitários causados por Mycoplasma hyopneumoniae na suinocultura mundial, com quatro apresentações orais, uma mesa-redonda e 2 espaços de debate direcionados ao tema.

As pesquisas apresentadas foram organizadas em quatro painéis temáticos: UFRGS–ISU, Sanidade, Nutrição e Saúde e Produção e Reprodução. Cada sessão contou com momentos de discussão, reforçando a proposta do Swine Day de estimular o diálogo técnico entre academia, empresas e profissionais da cadeia produtiva.

Entre os destaques da programação estiveram as palestras âncoras. A primeira, ministrada pelo Daniel Linhares, apresentou “Estratégias epidemiológicas para monitoria sanitária em rebanhos suínos: metodologias utilizadas nos EUA que poderiam ser aplicadas no Brasil”. Já o Gustavo Silva abordou “Ferramentas de análise de dados aplicadas à tomada de decisão na indústria de suínos”.

Durante o encerramento, a comissão organizadora agradeceu a participação dos presentes e anunciou que a próxima edição do Swine Day será realizada nos dias 11 e 12 de novembro de 2026.

Com elevado nível técnico, forte participação institucional e apoio do setor privado, o Swine Day 2025 foi considerado pela organização um sucesso, consolidando sua importância como espaço de conexão entre ciência e indústria dentro da suinocultura brasileira.

Fonte: O Presente Rural
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