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ABCS avalia sugestões recebidas pela consulta pública sobre IN de bem-estar animal

Grupo de trabalho debateu as diretrizes de aplicação da norma nas granjas comerciais de suínos

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Durante essa semana, nos dias 09 e 10, a Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS) participou do Grupo de Trabalho (GT) reunido para avaliar os encaminhamentos recebidos pela Consulta Pública de BEA a respeito das práticas de bem estar-animal nas granjas de suínos de criação comercial propostas na Portaria 195 de 2018 do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). O prazo para enviar sugestões foi de 90 dias e se encerrou no início deste mês.

No encontro, os representantes do setor produtivo explicaram a necessidade de tornar a norma mais aplicável às necessidades dos produtores de suínos, ou seja, deixá-la mais orientativa e com prazos adequados a realidade do suinocultor. “A IN busca garantir a segurança jurídica de quem produz, mas a ABCS está atenta a melhor forma de colocá-la em prática – evitando prejuízos econômicos e técnicos ao setor”, afirmou o consultor técnico da ABCS, Iuri Machado.

Machado destacou, ainda, que o principal desafio é ponderar o respeito ao bem-estar animal com a necessidade de investimento em estrutura numa atividade que já tem operado com margens reduzidas e produtores descapitalizados. Por outro lado, há um entendimento de que o bem-estar na suinocultura está muito mais relacionado a atitude (manejo) do que adoção de tecnologias complexas. “Será muito importante orientar os produtores não somente sobre a normativa propriamente dita, mas também sobre as possibilidades de ganho na adoção de práticas que promovam o bem-estar animal” pontuou.

De acordo com a coordenadora-geral de agregação de valor da Secretaria de Mobilidade Social, do Produtor Rural e do Cooperativismo do Mapa, Charli Ludke, a proposta está sendo construída em parceria com a cadeia produtiva, pois o objetivo do Mapa é levar orientações essenciais ao produtor rural e às agroindústrias sobre melhorias nas condições de criação, ambiente e manejo. “Essa é uma demanda da sociedade, e precisamos adotar melhores práticas para produzir alimentos de forma mais sustentável, integrando o bem-estar dos animais, o uso racional de antimicrobianos e a produção de alimentos mais saudáveis e nutritivos aos consumidores”, destacou.

O GT irá se reunir mais uma vez para compilar as considerações de todos os membros e, após a compilação final, o Mapa irá divulgar os encaminhamentos do GT no portal da Pasta. A ideia é que todos possam ter acesso ao material. Os membros do GT acreditam que até o final deste ano o texto da IN estará finalizado.

A reunião aconteceu na sede do Mapa, em Brasília, e contou com a presença dos técnicos da Embrapa e da Secretaria de Mobilidade Social, do Produtor Rural e do Cooperativismo da Pasta, além de representantes do setor produtivo como a ABCS, a Associação Brasileira da Proteína Animal (ABPA) e a Associação Brasileira das Empresas de Genética de Suínos (ABEGS). Também faz parte do grupo a organização não governamental (ONG) World Animal Protection (WAP).

Fonte: Assessoria

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Quarenta empresas de nutrição animal participam do SIAVS 2024

Maior feira dos setores no Brasil reunirá diversas soluções para a cadeia produtiva

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Foto O Presente Rural

Cerca de quarenta empresas fornecedoras em diversos segmentos da área de nutrição animal já confirmaram participação na exposição do Salão Internacional de Proteína Animal (SIAVS), maior evento dos setores no Brasil, que acontecerá entre os dias 06 e 08 de agosto, no Distrito Anhembi, em São Paulo (SP).

De acordo com a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) – entidade organizadora do evento – empresas com variados perfis estarão no espaço de exposição do evento, de empresas brasileiras a grandes multinacionais, com focos variados dentro da nutrição animal.

As empresas se somam às outras centenas de marcas presentes no SIAVS, de agroindústrias produtoras e exportadoras de carne de frango, carne suína, carne bovina, ovos e peixes de cultivo, além de fornecedores de equipamentos, genética, insumos farmacêuticos e outros elos da cadeia produtiva que estarão nos mais de 22 mil metros quadrados destinados apenas à área de exposição.

“Temos presença massiva de segmentos inteiros dentro da exposição do SIAVS, que cresceu já 50% em relação à edição passada. Esta forte expansão é um marco importante do que se espera para a edição deste ano, com novos recordes registrados”, avalia o diretor da feira do SIAVS, José Perboyre.


Informações sobre expositores, credenciamento e detalhes da programação estão disponíveis no site do evento.

Fonte: ABPA
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Porto de Paranaguá bate recorde de movimentação em 24 horas: 146 mil toneladas

Foram mais de 146 mil toneladas movimentadas no corredor de exportação em três navios com destino à China e Espanha. O número representa um aumento de 5% em relação à marca anterior, registrada entre os dias 29 e 30 de agosto de 2019 (138.988,98 toneladas).

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Foto: Claudio Neves/Portos do Paraná

Mais de 146 mil toneladas de soja foram movimentadas no Corredor de Exportação Leste do Porto de Paranaguá entre os dias 20 e 21 de abril, o que significa um recorde operacional em 24 horas (entre todos os produtos). O número também representa um aumento de 5% em relação à marca anterior, registrada entre os dias 29 e 30 de agosto de 2019 (138.988,98 toneladas).

“Três berços movimentaram mais de 146 mil toneladas de grãos e farelos de soja com destino à China e Espanha. A movimentação com excelência na operação de três navios permitiu mais um recorde histórico para a Portos do Paraná”, disse o diretor-presidente da Portos do Paraná, Luiz Fernando Garcia. “Estes números são resultados dos investimentos em gestão portuária dos portos paranaenses”. Três embarcações receberam o produto: Nikolas D, Guo Yuan 32 e Guo Yuan 82.

Ele cita como fatores responsáveis pelo recorde a manutenção de equipamentos e estratégias logísticas para melhor aproveitamento dos berços e das equipes da operação, além da demanda mundial pela commodity. “A movimentação total também trouxe resultados importantes para as empresas envolvidas. Oito terminais embarcaram mais de mil toneladas/hora por equipamento. É um número impressionante alcançado devido às manutenções anuais e à inteligência logística portuária”, enfatizou Garcia.

Este trabalho de planejamento operacional e de engenharia rendeu aos portos paranaenses quatro prêmios de gestão portuária pelo governo federal. Atualmente os portos paranaenses são reconhecidos pela melhor administração do Brasil. Os portos de Paranaguá e Antonina alcançaram a nota máxima no Índice de Gestão das Autoridades Portuárias (IGAP) na principal categoria entre os portos públicos brasileiros.

Recordes

Além dos números expressivos em movimentação diária, os portos de Paranaguá e Antonina registraram oito recordes seguidos de produtividade mensal, desde agosto de 2023. O mais recente foi em março deste ano, com 5.968.934 toneladas movimentadas, 11% a mais que em 2023 (5.357.799 toneladas).

Além dos oito meses de recordes seguidos, os números gerais revelam um crescimento significativo em 2024. No primeiro trimestre houve aumento de 16% em comparação ao ano passado. Foram mais de 16 milhões de toneladas movimentadas só este ano. Na exportação, os destaques vão para as commodities de soja e açúcar, já na importação o fertilizante é o produto mais movimentado.

Fonte: AEN-PR
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Negócios com o trigo seguem lentos nesta entressafra

Apesar da quebra de safra nacional em 2023 e da consequente baixa oferta de cereal de qualidade para panificação, as cotações domésticas não apresentam oscilações expressivas desde novembro de 2023, ainda conforme levantamentos do Cepea.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

As negociações envolvendo trigo seguem pontuais no Brasil. Segundo pesquisadores do Cepea, neste período de entressafra, produtores estão avaliando as condições de mercado, as previsões climáticas e outros fatores para, então, decidirem sobre a semeadura do cereal ou de culturas alternativas.

Por enquanto, as expectativas são de que a área diminua, sobretudo devido aos elevados custos.

Do lado da demanda, pesquisadores do Cepea apontam que agentes de indústrias estão atentos à ampla oferta de trigo argentino a preços mais competitivos que os nacionais, o que tem deixado esses compradores relutantes em pagar valores maiores por novos lotes no spot brasileiro.

Apesar da quebra de safra nacional em 2023 e da consequente baixa oferta de cereal de qualidade para panificação, as cotações domésticas não apresentam oscilações expressivas desde novembro de 2023, ainda conforme levantamentos do Cepea.

Fonte: Assessoria Cepea
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SIAVS 2024 E

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