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ABCS apresenta perspectivas e desafios da suinocultura na crise da Covid-19

Apresentação foi feita pelo presidente Marcelo Lopes, a convite da Comissão de Aves e Suínos, da CNA

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Na última sexta-feira (05), o presidente da Associação Brasileira de Criadores de Suínos (ABCS), Marcelo Lopes, foi convidado para explanar na Comissão de Aves e Suínos da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) sobre as ações da entidade nacional perante a pandemia vivida nos últimos meses por conta da Covid-19. A apresentação trouxe dados sobre exportação, mercado interno, custo da produção, materiais técnicos disponibilizados pela entidade para evitar o contágio nas granjas, ações sociais, políticas e o calendário dos webinars que serão realizados pela ABCS, nos próximos meses.

Na oportunidade, Lopes reforçou a atuação da CNA em prol do produtor rural, destacando o empenho da instituição, perante a pandemia. “A atuação da CNA em conjunto com a ABCS sempre foi muito assertiva, mas nesse momento da pandemia, mais do que nunca, as entidades trabalharam de forma alinhada para amparem e os suinocultores de todo o Brasil”.

Na sua apresentação, Lopes explicou as prioridades da ABCS para o Plano Agrícola e Pecuário (PAP) 2020/2021 com o foco na suinocultura nacional. Um dos pleitos da entidade ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) é a reativação da linha de crédito de custeio para a retenção de matrizes suínas com a concessão de limite de crédito de 1,7 milhões de reais por beneficiário e com um prazo de 2 anos para quitação. “A nossa pauta visa manter o suinocultor na atividade, gerando capital de giro a ele, enquanto perdurar a crise atual da pandemia,” ponderou Lopes.

Outro tema trazido pelo presidente da ABCS é a preocupação com aumento dos insumos, principalmente com o valor do milho cobrado hoje na praça. Lopes explicou que por conta do fechamento de muitos comércios o consumo da proteína suína diminuiu e o preço do suíno caiu 40% no mercado interno, desde o início da pandemia. “Mesmo com o valor do suíno abaixo dos patamares, os nossos custos com os produtores estão cada vez maiores, tivemos há alguns dias o maior preço da história do milho. Além da nossa preocupação com o mercado de farelo, pois com a alta do dólar, o mercado das exportações fica cada vez mais atrativo para o produtor de milho e soja e essa situação nos deixa em alerta”, explicou o presidente.

O presidente da Comissão, Iuri Machado, destacou ainda que a alta nas exportações da carne suína, nos últimos meses para a China é resultado positivo para o agronegócio brasileiro, mas que de forma direta beneficia mais a indústria do que o produtor em si. “A crise balançou todos os segmentos, mas acredito que o resultado das exportações brasileiras é um bom indicativo para o governo apostar ainda mais no agro. A indústria também teve boa rentabilidade por conta dos mercados internacionais e a alta do câmbio, fatores que só reforçaram esse crescimento”, explicou o presidente.

Para fechar, Lopes instigou os participantes sobre a necessidade de aumentar o consumo interno da carne suína no Brasil e a necessidade de ter um planejamento eficaz na compra de insumos. “É um trabalho da suinocultura fomentar o mercado doméstico de carne suína in natura e ter estratégia na compra de insumos, como o milho. Por isso, reforço que a atuação em conjunto e alinhada com as entidades que defendem o suinocultor é essencial, pois melhora a governança da cadeia e com isso temos mais circulação de dados e informações estratégicas que nos auxiliam na tomada de decisão individual”.

Financiamento dos Contratos de Integração

Ainda na reunião foi tratado sobre o Documento de Informação Pré-Contratual (DIPC), que é um documento a ser validado nas Comissões de Acompanhamento, Desenvolvimento e Conciliação da Integração (Cadecs) com o intuito de liberar o financiamento bancário nos contratos de integração. Apesar da Lei de Integração ser clara quanto esta obrigatoriedade de validação do DIPC pela Cadec antes de ser levado aos bancos, na prática isso não vem ocorrendo em todas as reuniões, o que levou a equipe da CNA a produzir um parecer jurídico sobre o assunto. Por meio do documento que foi encaminhado pela CNA as Federações da Agricultura, Sindicatos Rurais e Associações de produtores, os produtores terão maior embasamento para, junto à indústria, adequar o DIPC e validar na Cadec antes de ser levado à instituição bancária, a qual irá então elaborar o estudo de viabilidade econômico-financeira do projeto de financiamento do empreendimento.

O presidente da Comissão explicou que o material visa orientar e auxiliar os produtores. “O DIPC é essencial para a construção do plano de financiamento dos Bancos, pois este parecer conclui sobre a obrigatoriedade da integradora em fornecer as informações validadas pela Cadec no DIPC”, explicou Machado. Na oportunidade, os produtores relataram que estão com problemas em suas Cadecs em relação ao DIPC. Como encaminhamento foi sugerido que aconteçam mais reuniões on-line entre as regiões de integração para que sejam feitas trocas de informação e uniformização das ações perante aos bancos e órgãos públicos.

Fonte: Assessoria ABCS

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Lar Cooperativa lança o programa Jovem Aprendiz Agro

Um projeto inédito, moldado por vários profissionais com o objetivo de desenvolver habilidades dos jovens, fortalecer laços e promover a sucessão familiar.

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Fotos: Divulgação/Lar

Foi lançado na última quarta-feira (17), o programa Jovem Aprendiz Agro, uma iniciativa idealizada pela Lar Cooperativa destinada exclusivamente para filhos de associados. Um projeto inédito, moldado por vários profissionais com o objetivo de desenvolver habilidades dos jovens, fortalecer laços e promover a sucessão familiar. Uma reunião, com pais e os primeiros 30 jovens selecionados, marcou o lançamento do programa.

“A Lar tem o dever de proporcionar o caminho da educação aos seus associados e funcionários e com esse programa, cumprimos com a legislação brasileira e ao mesmo tempo com o nosso papel de ser uma cooperativa educadora. Uma iniciativa que partiu da Cooperativa, foi aprovada no Ministério do Trabalho e tem tudo para ser um sucesso”, destacou o diretor-presidente da Lar, Irineo da Costa Rodrigues em sua fala aos pais e jovens presentes.

Nesta primeira etapa, as inscrições foram limitadas aos municípios de Serranópolis do Iguaçu (PR) e Missal (PR), onde foi selecionado o primeiro grupo composto por 30 jovens entre 14 e 22 anos, que deverão iniciar as atividades no dia 19 de abril. O programa é uma parceria entre a Lar Cooperativa, o Sescoop/PR e o Semear, instituição responsável por aplicar o conteúdo. As aulas serão via internet, com práticas na propriedade de cada participante, sob a supervisão dos pais e remotamente por professores.

“Os jovens terão contrato de trabalho com duração de 23 meses, com todos os direitos que qualquer outro trabalhador possui. Moldamos esse programa para se encaixar com a rotina que já existe na propriedade e com isso buscamos não só uma contribuição para a formação pessoal e profissional, mas também um projeto de vida”, explicou o superintendente Administrativo e Financeiro da Lar, Clédio Marschall, também presente na reunião de lançamento do programa.

Os benefícios profissionais e pessoais são muitos, com disciplinas variadas, que vão desde matemática comercial até empreendedorismo, informática, gestão de custos, mercado agrícola, entre outros. As áreas de Gestão de Pessoas e Assessoria de Ação Educativa da Lar Cooperativa serão responsáveis por monitorar a evolução e o resultado do programa. A expectativa é ampliar o número de participantes, com abertura de vagas inclusive para outros municípios.

A Lar é a cooperativa singular que mais emprega no Brasil, encerrando o ano de 2023 com mais de 23.500 funcionários. A legislação brasileira diz que 5% do quadro de funcionários de uma empresa deve ser composto por jovens aprendizes, mas atender essa cota se tornou um desafio. Até a primeira quinzena do mês de abril de 2024, a Lar estava com cerca de 300 vagas a serem preenchidas por jovens aprendizes. Essa dificuldade na contratação foi um dos fatores que motivaram o desenvolvimento do programa Jovem Aprendiz Agro, que promete impulsionar o futuro do agronegócio.

 

 

Fonte: Assessoria Lar
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Considerada maior feira da avicultura e suinocultura capixaba, Favesu acontece em junho

Evento reunirá produtores, profissionais e especialistas do setor em dois dias de intensa troca de conhecimento, networking e exposição das mais recentes inovações do segmento.

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Fotos: Divulgação/Favesu

Os preparativos para a 7ª edição da Feira de Avicultura e Suinocultura Capixaba (Favesu) estão em ritmo acelerado. O Centro de Eventos Padre Cleto Caliman (Polentão) é o local escolhido para o evento, que acontece de 05 e 06 de junho, e reunirá produtores, profissionais e especialistas do setor em dois dias de intensa troca de conhecimento, networking e exposição das mais recentes inovações do segmento.

O município de Venda Nova do Imigrante (ES) mais uma vez vai sediar o evento bienal que é organizado pela Associação de Suinocultores do Espírito Santo (ASES) e Associação dos Avicultores do Estado do Espírito Santo (AVES).

A programação inclui palestras com conteúdos técnicos e também palestras empresariais, painéis, apresentação de trabalhos científicos e reunião conjuntural, além da Feira de Negócios que reunirá, na área de estandes, grandes empresas nacionais e multinacionais apresentando seus produtos e serviços voltados aos segmentos.

O evento também é momento de avaliações do panorama atual para a avicultura e a suinocultura no contexto dos cenários econômicos brasileiro e mundial. O Presidente da ABCS, Marcelo Lopes e o Presidente da ABPA, Ricardo Santin farão a apresentação de painéis que abordarão os números,os desafios e as perspectivas para os segmentos.

Dentre os temas das palestras técnicas, a Favesu trará assuntos de suma importância na área de avicultura de corte, de postura e suinocultura, ambiência, exportação, influenza aviária, inspeção de produtos de origem animal, lei do autocontrole, modernização, entre outros temas.

Uma programação de alto nível que visa oferecer uma troca de conhecimentos e experiências fundamentais para impulsionar o crescimento e a inovação nos setores.

Mais informações sobre o evento entre em contato pelo telefone (27) 99251-5567.

Fonte: Assessoria Aves/Ases
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Produtores rurais podem renegociar dívidas do crédito rural até dia 31 de maio

Conforme a proposta do Mapa, poderão adiar ou parcelar os débitos os produtores de soja, de milho e da pecuária leiteira e de corte, que sofreram com efeitos climáticos e queda de preços.

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Foto: Marcelo Casal Jr/Agência Brasil

Os produtores rurais que foram afetados por intempéries climáticas ou queda de preços agrícolas poderão renegociar dívidas do crédito rural para investimentos. A medida é uma proposta do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), apoiada pelo Ministério da Fazenda (MF), e aprovada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), em março. O prazo limite para repactuação é até 31 de maio.

Com a iniciativa, as instituições financeiras poderão adiar ou parcelar os débitos que irão vencer ainda em 2024, relativos a contratos de investimentos dos produtores de soja, de milho e da pecuária leiteira e de corte. Neste contexto, as operações contratadas devem estar em situação de adimplência até 30 de dezembro de 2023.

A resolução foi necessária diante do fato de que, na safra 2023/2024, o comportamento climático nas principais regiões produtoras afetou negativamente algumas lavouras, reduzindo a produtividade em localidades específicas. Além disso, os produtores rurais também têm enfrentado dificuldades com a queda dos preços diante do cenário global.

“Problemas climáticos e preços achatado trouxeram incertezas para os produtores. Porém, pela primeira vez na história, um governo se adiantou e aplicou medidas de apoio antes mesmo do fim da safra”, destacou o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro.

O ministro ainda explicou o primeiro passo para acessar a renegociação. “Basta, então, que qualquer produtor, que se enquadre na medida, procure seu agente financeiro com o laudo do seu engenheiro agrônomo, contextualizando a situação. Com isso, será atendido com a prorrogação ou o parcelamento do débito”, reforçou.

Alcance

A renegociação autorizada abrange operações de investimento cujas parcelas com vencimento em 2024 podem alcançar o valor de R$ 20,8 bilhões em recursos equalizados, R$ 6,3 bilhões em recursos dos fundos constitucionais e R$ 1,1 bilhão em recursos obrigatórios.

Caso todas as parcelas das operações enquadradas nos critérios da resolução aprovada pelo CMN sejam prorrogadas, o custo será de R$ 3,2 bilhões, distribuído entre os anos de 2024 e 2030, sendo metade para a agricultura familiar e metade para a agricultura empresarial. O custo efetivo será descontado dos valores a serem destinados para equalização de taxas dos planos safra 2024/2025.

Confira abaixo as atividades produtivas e os estados que serão impactados pela medida:

  • soja, milho e bovinocultura de carne: Goiás e Mato Grosso;
  • bovinocultura de carne e leite: Minas Gerais;
  • soja, milho e bovinocultura de leite: São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina;
  • bovinocultura de carne: Rondônia, Roraima, Pará, Acre, Amapá, Amazonas e Tocantins;
  • soja, milho e bovinocultura de leite e de carne: Mato Grosso do Sul;
  • bovinocultura de leite: Espírito Santo e Rio de Janeiro.

Para enquadramento, os financiamentos deverão ter amparo do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp) e dos demais programas de investimento rural do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), bem como das linhas de investimento rural dos fundos constitucionais.

Fonte: Assessoria Mapa
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