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ABCS apresenta mudanças no setor suinícola na Espanha e Estados Unidos frente à COVID-19

Médicos veterinários conversaram com a ABCS e trouxeram um panorama do novo Coronavírus (COVID-19) com as principais medidas de prevenção tomadas pelos países para enfrentar a doença

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Arquivo/OP Rural

A fim de unir esforços entre todos os elos da cadeia da suinocultura tem se organizado para que, mesmo diante da pandemia do novo Coronavirus (Covid-19), possa ser garantido o funcionamento das granjas e agroindústrias e o abastecimento de carnes no varejo, levando o alimento até a mesa dos brasileiros. E observando o amplo alcance da doença no mundo, a Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS) entrou em contato com líderes do setor na Espanha e nos Estados Unidos, alguns dos países com maior número de pessoas infectadas, para entender se está havendo impacto na atividade suinícola, e buscar orientações sobre as melhores ações de prevenção e que possam ser adotadas para o Brasil.

Em entrevista, o médico veterinário Carlos Martínez, responsável pela área de bem-estar animal do Grupo Optimical Pork Production (OPP), atuando na Espanha, Itália e Polônia, e o Médico Veterinário, gerente de serviços técnicos para as Américas da Pig Improvement Company (PIC), localizada nos Estados Unidos, José Henrique Piva, compartilharam informações sobre o panorama da suinocultura de cada pais frente à pandemia, no sentido de manter a produção das granjas e mitigar os riscos para o setor.

Segundo Carlos Martinez, até o momento não há registro de espanhóis trabalhadores de granjas que estejam infectados, mas isso ocorre devido às medidas rigorosas. José Piva afirma que nos Estados Unidos o vírus está mais presente em regiões mais populosas e com menor produção de suínos, como em Nova Iorque, Nova Jersey e California. A Covid-19 está concentrada no leste e oeste do país e a produção de suínos é maior no centro e no norte dos EUA – os dois estados com maior número de casos na região produtora são Illinois e Michigan. Ele diz ainda que as empresas tem mantido o funcionamento com uma comunicação constante, tentando minimizar os riscos de as granjas e os frigoríficos ficarem limitados em números de funcionários  para trabalhar. Em toda a cadeia, tanto em nível de granja, quanto para a indústria, o que tem sido feito é principalmente proteger as pessoas e com isso assegurar a operação e a logística.

Mudanças nas granjas e medidas de prevenção

De acordo com os especialistas, as granjas tiveram de se adaptar às novas formas de trabalho e adotar medidas cautelosas, além de comunicar de forma aberta a todos os funcionários a nova realidade. Em ambos os países, não são permitidas visitas externas nesses ambientes, exceto de trabalhadores. Uma forma de reduzir o risco de exposição dos funcionários e evitar a paralisação total da atividade na granja e na indústria tem sido trabalhar com um quadro menor de funcionários, maior número de turnos, separação de equipes por turnos menores e sem intervalos e revezamento das equipes.

Em relação ao deslocamento, as pessoas em geral, e principalmente os trabalhadores de granjas, não podem utilizar veículos coletivos e devem transitar apenas individualmente, principalmente em carros. Ao chegar na granja, é obrigatória a troca de roupa, banho (limpeza e desinfeção) entre cada turno e também das instalações. Além disso, se faz o monitoramento diário dos sinais clínicos e da temperatura corporal e pessoas com temperatura acima de 37.5  graus, ou qualquer sinal clínico suspeito são afastadas, sendo proibidas de trabalhar. Durante o desempenho de suas funções, se recomenda aos colaboradores o uso de máscaras e luvas, não compartilhar materiais, manter uma distância de 2 metros e evitar o convívio social e o contato entre um setor e outro.

O volume de produção tem sido mantido. Segundo Carlos, na Espanha, se tratando de frigoríficos, a adoção do espaçamento entre as pessoas diminuiu a velocidade de abate (suínos/ hora), porém foi ampliado o tempo de funcionamento da indústria e número de dias com abate, funcionando muitas vezes aos finais de semana. A medida também tem sido tomada nos Estados Unidos.

A preocupação maior é evitar a contaminação das pessoas e consequentemente o fechamento de granjas e frigoríficos, e o desafio é manter a equipe de funcionários bem e saudável. Por isso, cada granja e empresas tem adotado suas estratégias. O plano de trabalho tem sido diferente. Entre as granjas e empresas a prioridade é manter os manejos essenciais, atividade mínimas na rotina para o funcionamento da granja, assim como a alimentação dos animais, acesso à água, assegurar que os animais estejam dentro das condições de bem estar animal, ventilação e temperatura adequada e cada granja define seu protocolo e as atividades essenciais.

Quanto ao transporte de insumos, animais, semen e medicamentos, também não houve restrições, uma vez que o abastecimento é prioridade. De acordo com Piva, existe um cuidado maior nos EUA com os produtos que chegam, o aprendizado veio com a PED em 2014, quando tiveram que atuar intensamente. Assim, quando os insumos chegam nas granjas, todos os produtos passam por um sistema ultravioleta (UV), normalmente toda a granja possui esse método. “Muitos produtos ficam retidos de 10 a 15 dias em um ambiente separado sendo tratados devidamente, para só então serem enviados para as granjas. Sendo assim, o produto não chega da área externa e vai direto para as granjas”.

Preços e demanda interna

Os custos de produção também preocupam os suinocultores no Brasil e por isso, é importante entender como essa questão tem se desenvolvido em outros países.

Na Espanha, segundo Carlos Martínez, mais de 60% da produção é dedicada à exportação. E por isso, os preços no último ano foram extraordinariamente altos devido à forte demanda internacional. Existe uma preocupação sobre como essa crise afetará a demanda por carne suína, mas não se espera uma redução acentuada. Há uma preocupação maior de que o avanço da Peste Suína Africana chegue à Espanha, o que significaria um forte impacto devido à impossibilidade de exportar. Os insumos, um mês após o início da pandemia, mantêm os preços e, como toda a cadeia continua produzindo normalmente, uma mudança de preço não é esperada.

Já nos Estados Unidos, José Piva afirma que nos últimos 8 meses o produtor americano estava tendo prejuízo. Mas, nas últimas semanas o preço tem reagido e melhorado. Agora o produtor está ganhando mais, comparando-se com o contexto de 3 meses atrás. Quanto aos valores dos insumos, ele informa que não houve grande variação.

“Não acredito que essas mudanças sejam efeito apenas do vírus, mas já era algo previsto para esse período, pelo aumento da exportação e pelo aumento da procura pelo consumo”, explicou.

Ele aponta que os americanos tem mudado seus hábitos, que no geral eram mais focados em comer em restaurantes e, nesse momento, estão buscando mais os supermercados para comprar os alimentos naturais e preparar as refeições. Ele disse que as prateleiras dos supermercados chegaram a ficar vazias, devido a velocidade de reposição, mas não existe o desabastecimento na indústria suína.

Perspectivas para o futuro

Apesar dos grandes desafios e das adaptações que a pandemia impõe, as mudanças estão sendo consideradas pelos especialistas como uma nova fase para a cadeia.

“Temos certeza que vamos nos alimentar melhor do que estávamos nos alimentando. Essa crise do Coronavírus vai mudar isso e a gente vai querer alimentos mais naturais. Isso é uma oportunidade para o setor suinícola e para o setor primário. Como produtores, devemos estar preparados para mostrar nossas granjas (como bons restaurantes, mostram suas cozinhas) para garantir a segurança do processo de produção com total transparência. Será uma oportunidade para quem apostar na transparência e segurança na produção. Precisamos estar preparados para nossas granjas atenderem os requisitos quanto ao meio ambiente, o bem-estar animal e o uso racional de antibióticos”, ressaltou Carlos Martínez.

E no que se refere à economia, Carlos informou que está sendo liberada uma linha de crédito para amparar os produtores espanhóis, e as empresas que pararem pela preocupação com uma crise econômica. “O preocupante é o forte impacto quanto a mortalidade na sociedade e a grave crise econômica. Mas, é necessário destacar a importância da produção de alimentos. O novo Coronavírus pode matar muitas pessoas, mas a falta de alimento pode matar a todos”.

Na visão de Piva, ainda não há uma previsão sobre como será a expansão da COVID-19 nos EUA, mas não há indicação de que as pessoas irão deixar de consumir qualquer tipo de carne por conta da doença, uma vez que não há nenhuma evidência quanto ao contágio entre os animais de produção e as pessoas.

“Vivemos uma situação diferente e as pessoas estão fazendo o que é possível. Estamos controlados nesse momento quanto a produção, ao dia a dia das granjas, dos frigoríficos e da logística. A PED – Diarréia Epidêmica Suína – já mudou muito a produção americana de suínos e essa situação que estamos vivendo vai gerar um modelo diferente de trabalho, em relação às equipes, ao contato social. Somos confiantes que vai passar e isso vai depender da disciplina das pessoas, das medidas que vão ser tomadas pelas empresas, além da temperatura ambiental para minimizar a disseminação e o numero de casos . Acredito que vamos contar com mais ações para mitigar o impacto destas doenças sobre a cadeia, as empresas e os funcionários e com uma preocupação maior com a biossegurança nas granjas”.

Para o presidente da ABCS, Marcelo Lopes, é importante acompanhar como tem sido o desenvolvimento da pandemia em outros países e esse compartilhamento informações é fundamental para que os produtores brasileiros possam se preparar. “É importante termos a perspectiva de grandes países produtores de suínos que estão enfrentando há mais tempo a COVID-19, adotar ações práticas que podem ser compartilhadas e evitar a disseminação. Assim, a produção brasileira está comprometida, aprimorando os processos, produzindo e abastecendo a mesa do consumidor”.

Fonte: Assessoria

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Sindirações apresenta dois novos associados

Sul Óxidos e Purefert do Brasil passam a integrar o quadro de associados da entidade, reforçando a cadeia produtiva na promoção de parceiras estratégicas.

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Foto: Shutterstock

Sindicato Nacional da Indústria de Alimentação Animal – Sindirações anuncia a chegada de duas novas empresas no seu quadro de associados: Sul Óxidos e Purefert do Brasil. No total, a entidade representa cerca de 90% da indústria de alimentação animal. Para Ariovaldo Zani, CEO do Sindirações, essa movimentação vai de encontro com um dos principais objetivos da entidade, que é dar voz para as empresas e defender os principais interesses do setor.

Foto: Divulgação/Sindirações

Com mais de 20 anos de experiência, a Sul Óxidos é referência na produção de óxido de zinco e sulfato de zinco, além da comercialização de ânodos, zinco metálico e outros metais não ferrosos. Comprometida com a excelência, a empresa foca na melhoria contínua de seus processos e na garantia da qualidade de seus produtos, atuando com responsabilidade ambiental e priorizando a redução de resíduos sólidos e efluentes, a fim de minimizar os impactos ambientais.

De acordo com Jorge Luiz Cordioli Nandi Junior, Engenheiro Agrônomo da Sul Óxidos, “a filiação ao Sindirações é vital para reforçar sua presença no setor de alimentação animal e fomentar parcerias estratégicas. A associação garante acesso a informações essenciais sobre tendências do mercado, regulamentações e práticas de excelência. Além disso, a Sul Óxidos se posiciona para defender os interesses da indústria, moldando políticas que beneficiam o segmento. A colaboração com outros líderes do setor facilita a troca de inovações e conhecimentos, fortalecendo a competitividade e a sustentabilidade da empresa nesse nicho crucial”, comenta.

Já o grupo Purefert atua como fornecedor de fertilizantes premium para clientes em todo o mundo. Com contratos estratégicos de fornecimento de longo prazo com fornecedores líderes, a Purefert está na vanguarda das mais recentes inovações em qualidade de produto e agregação de valor à cadeia de fornecimento para seus clientes. A empresa é líder de mercado em produtos à base de Fosfato.

“A associação da Purefert ao Sindirações é estratégica por proporcionar acesso a informações técnicas e regulatórias, participação em grupos de trabalho que definem tendências do mercado, suporte em questões jurídicas e tributárias, além de oportunidades de networking para parcerias e inovações. Essa conexão fortalece a competitividade e a conformidade da empresa no mercado”, afirma Thiago Janeri, trader da Purefert.

Fonte: Assessoria Sindirações
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Epagri divulga Boletim Agropecuário de Santa Catarina referente a outubro

Para a 1ª safra de milho 2024/25, a redução na área plantada deverá chegar a 10,4%. “A produtividade média esperada, entretanto, deverá crescer em torno de 24%, chegando a 8.463kg/ha.

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Fotos: Divulgação/Arquivo OPR

A Epagri divulgou a última edição do Boletim Agropecuário, publicado mensalmente pelo Centro de Socioeconomia e Planejamento Agrícola da Epagri (Epagri/Cepa).

Milho

Foto: Sandra Brito

Em outubro, o preço médio mensal pago ao produtor de milho em Santa Catarina apresentou uma alta de 5,3% em relação ao mês anterior. Segundo o documento, os preços refletem a maior demanda interna pelo cereal, a entressafra no Brasil e a concorrência com as exportações.

De acordo com o analista de socioeconomia e desenvolvimento rural da Epagri/Cepa, Haroldo Tavares Elias, para a 1ª safra de milho 2024/25, a redução na área plantada deverá chegar a 10,4%. “A produtividade média esperada, entretanto, deverá crescer em torno de 24%, chegando a 8.463kg/ha. Assim, espera-se um aumento de 11% na produção, com um volume colhido de aproximadamente 2,24 milhões de toneladas de milho”, diz ele.

O Boletim Agropecuário traz os dados atualizados do acompanhamento das safras e do mercado dos principais produtos agropecuários catarinenses. Confira mais detalhes de outras cadeias produtivas:

Trigo

Em outubro, os preços médios recebidos pelos produtores catarinenses de trigo ficaram praticamente estabilizados, mas com uma pequena variação negativa de 0,34%. Na variação anual, em termos reais, registrou-se uma alta expressiva de 22,07%. Em todo o estado, até a última semana de outubro, cerca de 39% da área destinada ao plantio de trigo nesta safra já havia sido colhida. Para as lavouras que ainda estão a campo, 20% da área estava em fase de floração e 80% em fase de maturação.

Com relação à condição de lavoura, em 94% das áreas avaliadas a condição é boa; 5% a condição é média e, 1% a condição é ruim. A área plantada estimada é de pouco mais de 121 mil hectares, redução de 11,8% em relação à safra passada. A produtividade média estadual está estimada em 3.582kg/ha, um aumento de 60,1%. Até o momento, a expectativa é que a produção estadual deverá crescer 41,3%, chegando a aproximadamente 435 mil toneladas.

Soja

No mês de outubro, as cotações da soja no mercado catarinense apresentaram reação de 2,7% em relação ao mês anterior. No início de novembro, nos 10 primeiros dias do mês, na comparação com o preço médio de setembro, é possível perceber movimento altista de 2,6%. A menor oferta interna do produto no mercado interno tem favorecido as cotações, no entanto, fatores de baixa estão se projetando no mercado futuro.

Para essa safra, deveremos ter um aumento de 2,09% da área plantada, alcançando 768,6 mil hectares na primeira safra. A produtividade média esperada deverá crescer significativamente: a expectativa é um incremento de 8,56%, chegando a 3.743kg/ha. Com isso, espera-se um aumento de 10,8% na produção, com um volume colhido de aproximadamente 2,87 milhões de toneladas de soja 1ª safra.

Bovinos

Nas primeiras semanas de novembro registrou-se de alta nos preços do boi gordo em relação ao mês anterior em praticamente todos os estados brasileiros. Em Santa Catarina, o preço médio estadual do boi gordo atingiu R$295,34 em meados deste mês, o que representa uma alta de 8,8% em relação ao mês anterior e de 20,3% na comparação com maio de 2023. A expectativa é de que se verifique a continuidade desse movimento de alta nas próximas semanas.

A reduzida oferta de animais prontos para abate e a elevada demanda, tanto no mercado interno quanto externo, são responsáveis por esse acentuado movimento de alta observado na maioria dos estados. A forte seca que atingiu grande parte do país, em especial a região Centro-Oeste, tem sido um fator crucial na redução da oferta.

Frangos

Santa Catarina exportou 105,5 mil toneladas de carne de frango (in natura e industrializada) em outubro – queda de 0,03% em relação aos embarques do mês anterior, mas alta de 27,1% na comparação com os de outubro de 2023. As receitas foram de US 212,8 milhões – queda de 4,8% em relação às do mês anterior, mas crescimento de 32,9% na comparação com as de outubro de 2023.

De janeiro a outubro, Santa Catarina exportou 961,8 mil toneladas, com receitas de US$ 1,88 bilhão  alta de 6,7% em quantidade, mas queda de 1,6% em receitas, na comparação com os valores acumulados no mesmo período do ano passado.

A maioria dos principais destinos apresentou variação positiva, na comparação entre o acumulado deste ano e o mesmo período de 2023, com destaque, mais uma vez, para o Japão (crescimento de 35,6% em quantidade e 13,4% em valor).

Suínos

Santa Catarina exportou 68,0 mil toneladas de carne suína (in natura, industrializada e miúdos) em outubro, altas de 10,6% em relação ao montante do mês anterior e de 44,8% na comparação com os embarques de outubro de 2023. As receitas foram de US$169,4 milhões, crescimentos de 12,7% na comparação com as do mês anterior e de 61,5% em relação às de outubro de 2023. Esse é o segundo melhor resultado mensal de toda a série histórica, tanto em quantidade quanto em receitas, atrás apenas de julho passado.

De janeiro a outubro, o estado exportou 595,3 mil toneladas de carne suína, com receitas de US$1,39 bilhão – altas de 10,5% e de 6,3%, respectivamente, em relação ao mesmo período de 2023. Santa Catarina respondeu por 56,7% das receitas e por 55,0% do volume de carne suína exportada pelo Brasil este ano.

Leite

Até setembro/24, as indústrias inspecionadas brasileiras adquiriram 18,331 bilhões de litros de leite cru, 1,2% acima dos 18,116 bilhões adquiridos no período de 2023. Essa quantidade, somada à quantidade importada, mostra que, até setembro, a oferta total de leite foi 1,6% maior do que a do mesmo período de 2023.

De janeiro a outubro/24 foi importado o equivalente a 1,888 bilhão de litros de leite cru, 7% acima dos 1,765 bilhão de litros do mesmo período de 2023.

Em novembro, houve diferentes movimentos nos preços aos produtores catarinenses: estabilidade, alta e baixa. Com isso, pelos levantamentos da Epagri/Cepa, o preço médio de novembro fechou em R$2,75/litro, quase idêntico ao preço médio de outubro, que ficou em R$2,76/litro.

Leia a íntegra do Boletim Agropecuário de novembro, clicando aqui.

Fonte: Assessoria Agência de Notícias SECOM
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IPPA registra alta de 5,5% em outubro de 2024, porém acumula queda de 2,5% no ano

Entre os grupos de alimentos, houve retrações no IPPA-Grãos (-8,3%) e no IPPA-Pecuária (-2,7%).

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Fotos: Marcello Casal

O Índice de Preços ao Produtor de Grupos de Produtos Agropecuários (IPPA/CEPEA) subiu 5,5% em outubro, influenciado pelos avanços em todos os grupos de produtos: de 1,9% para o IPPA-Grãos; de fortes 10,7% para o IPPA-Pecuária; de expressivos 10,4% para o IPPA-Hortifrutícolas; e de 0,5% para o IPPA-Cana-Café.

No mesmo período, o IPA-OG-DI Produtos Industriais apresentou alta de 1,5%, demonstrando que, de setembro para outubro, os preços agropecuários mantiveram-se em elevação frente aos industriais da economia brasileira.

No cenário internacional, o índice de preços calculado pelo FMI subiu 1,4% quando convertido para Reais, acompanhando a valorização da taxa de câmbio oficial divulgada pelo Bacen. Isso indica um comportamento relativamente estável dos preços internacionais dos alimentos.

No acumulado de 2024, o IPPA/CEPEA registra queda de 2,5%. Entre os grupos de alimentos, houve retrações no IPPA-Grãos (-8,3%) e no IPPA-Pecuária (-2,7%), enquanto o IPPA-Hortifrutícolas avançou 34,6% e o IPPA-Cana-Café cresceu 7%.

Em comparação, o IPA-OG-DI Produtos Industriais apresenta estabilidade no ano, enquanto os preços internacionais dos alimentos, convertidos para Reais, acumulam alta de 6,1%.

A despeito desses movimentos divergentes com relação ao IPPA/CEPEA, ressalta-se que, sob uma perspectiva de longo prazo, o que se observa é a convergência ao mesmo nível, após elevação acelerada dos preços domésticos nos últimos anos.

Fonte: Assessoria Cepea
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