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ABCS apresenta estudo inédito com raio-x da suinocultura no Brasil

País é o quarto maior produtor, sexto em consumo do mundo e tem potencial para chegar a novos mercados internos e externos

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Na manhã desta terça-feira (29), foi lançado em São Paulo, o inédito Mapeamento da Suinocultura Brasileira, produzido pela Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS), com apoio do Sebrae Nacional, em parceria com a Markestrat, empresa especializada em estudos de segmentos agroindustriais.

Com objetivo de fortalecer ainda mais a cadeia e mostrar a representatividade do setor na economia nacional, o estudo apresenta dados atualizados de plantel, volume produzido, bem como os sistemas e modelos de produção de Norte a Sul do país.

Inédito, o mapeamento teve como base entrevistas com suinocultores, especialistas em produção, associações de classe e frigoríficos. Segundo os dados levantados, a suinocultura brasileira registrou em 2015, o Produto Interno Bruto (PIB) de R$ 62,57 bilhões e gera 126 mil empregos diretos e mais de 900 mil indiretos.  Além disso, o país registrou um plantel reprodutivo de mais de 1,7 milhão de matrizes tecnificadas; o abate de 39,3 milhões de animais e uma movimentação de R$ 149,86 bilhões em toda a cadeia produtiva. De acordo com o sistema de produção, a suinocultura independente representa 38% da atividade, cooperativas 23% e integração 39%.

Para desenvolver esse trabalho, a ABCS contou ainda com o apoio da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), Sindicato Nacional da Indústria de Alimentação Animal (Sindirações) e Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Saúde Animal (Sindan).

O presidente da ABCS, Marcelo Lopes, destaca que mesmo em um ano marcado por turbulências políticas e econômicas, a suinocultura continua a crescer com expectativa de atingir 3,85 milhões de toneladas. "Em 2016, a ABCS avançou sua atuação no campo e na indústria, no marketing e no setor político. E para que esse trabalho continue a crescer entregamos agora esse estudo que fornece uma radiografia fiel e atualizada de toda a cadeia produtiva, cujo os resultados surpreendem a todos, sendo ainda uma ferramenta de grande utilidade nas mãos de todos os envolvidos”, afirma Lopes.

Ainda na pesquisa é possível conhecer o cálculo da movimentação financeira quantificada das granjas brasileiras, seja nos modelos de integração ou de produtores independentes. De acordo com os dados, o valor médio de venda dos suínos vivos, para o ano de 2015, foi de R$ 3,26/kg animal vivo, sendo o peso médio estimado em 126 kg/animal, proporcionando assim um faturamento de R$ 16,1 bilhões (US$ 5,9 bilhões). Nota-se que os estados da região Sul do país foram responsáveis por 66% dos abates, o que representa um total de quase 26 milhões de cabeças.

Na visão do gerente da Unidade de Atendimento Setorial Agronegócios do Sebrae, Augusto Togni, o mapeamento sistematizou um conjunto de dados, informações e indicadores extremamente estratégicos para dar, ainda mais, subsídios na construção de uma inteligência estratégica para a cadeia suinícola. “Os dados permitem fazer uma análise mais concreta do setor e assim tomar medidas de gestão mais apropriadas buscando intervenções em gestão, inovação tecnológica, acesso a mercados, associativismo e cooperativismo, pois esses são elementos fundamentais para a cadeia se desenvolver ainda mais”, explica Togni.

A produção de suínos tem se mostrado um negócio promissor no Brasil e no mundo com crescimento acentuado nas últimas décadas graças aos investimentos em tecnologia, melhoria do produto final e aumento do consumo.  Ao longo de todo o século XX e neste início de século XXI, o Sul se consolidou como principal região produtora. Foi ali que surgiram as primeiras grandes iniciativas de melhoramento genético do rebanho nacional. No entanto, nos últimos 15 anos outras áreas do Brasil passaram a ganhar relevância. Segundo dados do IBGE (2016), entre os anos 2000 e 2015 as regiões Centro-Oeste (CO) e Sudeste (SE) ganharam participação relativa no ranking de abates.

Para o país, a estimativa para este ano é que a produção cresça 14% em relação a 2011, chegando a 3,8 milhões de toneladas. Já as exportações deverão atingir um valor recorde em 2016, aproximadamente 700 mil toneladas. Em relação ao consumo, é possível afirmar que nos últimos 20 anos o brasileiro aumentou em 113% a ingestão de carne suína.

Coordenado pela Markestrat, empresa referência em projetos e pesquisas na área de agronegócios, o estudo contou com uma equipe de profissionais que durante cinco meses coletou informações de todos os polos produtores e se reuniu com suinocultores e profissionais do setor para conhecer a realidade de cada local. Segundo o sócio fundador da Markestrat, Marcos Fava Neves, é uma grande satisfação realizar esse estudo. “Com os dados coletados conseguimos mapear os números gerados por todos os elos da cadeia, resultados que geram maior visibilidade da produção suinícola brasileira e consequentemente caracteriza, ainda mais, a ABCS como referência no agro brasileiro. Essa pesquisa enaltece e fortalece toda a produção”, garante Neves.

Para a ABCS, a publicação será uma importante ferramenta de informação para gerar subsídios que auxiliarão na geração de políticas públicas para que a suinocultura continue crescendo. Na visão do presidente da Frente Parlamentar Mista da Suinocultura, Covatti Filho, a pesquisa será usada como ferramenta para mobilizar o Governo Federal e o Congresso Nacional na busca de melhorias para a cadeia suinícola. “O Mapeamento nos ajuda a exigir e a cobrar resultados dos representantes públicos, pois nosso trabalho é buscar, sempre, a sustentabilidade da cadeia.  A pesquisa mostra a força e importância da suinocultura no agronegócio brasileiro”.

O estudo desenvolvido sobre a suinocultura brasileira gerou uma publicação inédita em português e inglês com mais de trezentos e quarenta páginas que está disponível de forma gratuita no site da ABCS.

Fonte: Assessoria

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Brasil e China avançam em negociações para ampliar comércio agropecuário

A China é o principal parceiro comercial do Brasil no setor agrícola, respondendo por 33,91% das exportações do país

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Secretário de Comércio e Relações Internacionais, Roberto Perosa, secretário de Defesa Agropecuária, Carlos Goulart e vice-ministro chinês, Zhao Zenglian. - Fotos: Divulgação/Mapa

Nesta última terça-feira (24), o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) sediou uma importante reunião técnica com a Administração Geral de Alfândega da China (GACC). O secretário de Comércio e Relações Internacionais, Roberto Perosa, conduziu o encontro acompanhado do secretário de Defesa Agropecuária, Carlos Goulart, que contou com a participação do vice-ministro chinês, Zhao Zenglian.

Durante a reunião, foram discutidos temas estratégicos para a ampliação do comércio agropecuário entre Brasil e China, com foco na revisão e atualização de protocolos sanitários e fitossanitários, fortalecendo ainda mais a parceria entre os dois países.

A delegação brasileira apresentou o interesse na abertura do mercado chinês para miúdos de bovinos e carne bovina com osso, ampliando as oportunidades de exportação de produtos de origem animal. Também foram discutidos avanços na revisão do protocolo de exportação de carne de aves, com a inclusão de miúdos e o reconhecimento da regionalização para Influenza Aviária de Alta Patogenicidade e para a Doença de Newcastle.

Outro ponto central da reunião foi a revisão do protocolo de exportação de carne bovina, onde o Brasil busca remover a suspensão automática das exportações em casos de ocorrência atípica de Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB). O reconhecimento do status sanitário brasileiro para febre aftosa também foi destaque, reforçando a importância desse avanço para as exportações de carne suína e bovina.

A reunião ainda tratou da previsão de assinatura de protocolos para a exportação de uvas frescas, gergelim, sorgo, farinha e óleo de pescados durante a próxima reunião da cúpula do G20, que ocorrerá no Rio de Janeiro. Além disso, o Brasil reafirmou seu interesse em habilitar novos estabelecimentos para exportação de carne de aves, suínos e bovinos, além de avançar nas discussões sobre certificação eletrônica para produtos cárneos.

Diretores e servidores de diversas secretarias do Mapa também participaram da reunião, fortalecendo a colaboração técnica entre os dois países e ressaltando a importância das tratativas para ampliar o acesso dos produtos brasileiros ao mercado chinês, que segue como um dos principais destinos das exportações agropecuárias do Brasil.

“As relações comerciais entre Brasil e China têm se fortalecido de forma contínua ao longo dos últimos 20 meses, período no qual fomos sempre muito bem recebidos em cada visita e negociação. A parceria estratégica entre nossos países é fundamental para o crescimento do comércio agropecuário, e estamos avançando em importantes protocolos que beneficiarão nossos produtores e ampliarão ainda mais as oportunidades de exportação para o mercado chinês”, destacou o secretário Perosa.

Relação comercial

A China é o principal parceiro comercial do Brasil no setor agrícola, respondendo por 33,91% das exportações do país. Nos primeiros oito meses deste ano, o Brasil exportou aproximadamente US$ 38 bilhões em produtos agrícolas para o mercado chinês, com 68% desse total provenientes do complexo da soja.

Fonte: Assessoria Mapa
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Notícias Em Foz do Iguaçu

Piscicultura do Paraná é destaque em feira internacional do setor

Cidade do Oeste recebe a 6ª edição do International Fish Congress & Fish Expo Brasil, maior evento da cadeia de pescados do país e um dos maiores eventos da América Latina. O Paraná tem três municípios entre os cinco principais produtores de peixe no País: Nova Aurora (2º), Palotina (4º) e Assis Chateaubriand (5º).

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Foto: Divulgação

A abertura da 6ª edição do International Fish Congress & Fish Expo Brasil, na noite da última terça-feira (24), em Foz do Iguaçu, destacou o potencial do Paraná na cadeia da piscicultura. O evento, que tem apoio do Governo do Estado, encerra na quinta-feira (26) e tem palestras, trabalhos científicos e mais de 150 expositores. Esse é o maior evento da cadeia de pescados do país e um dos maiores eventos da América Latina.

O IFC Brasil 2024 espera reunir cerca de 4 mil participantes de todos os elos da cadeia produtiva, entre lideranças da indústria e do mercado, aquicultores, pescadores, cadeia de suprimentos e investidores.

O secretário estadual da Agricultura e do Abastecimento, Natalino Avance de Souza, destacou que a cadeia já representa R$ 2 bilhões no Valor Bruto da Produção Agropecuária (VBP) estadual, e que 25 mil propriedades no Paraná têm na piscicultura um meio de sustento. Dessas, aproximadamente 71% são de agricultores familiares. “O Paraná produz hoje a melhor agricultura do país, é o principal produtor de proteínas animais, como é o caso da piscicultura”, afirmou.

O secretário disse ainda que a união entre o estado e as entidades representativas do agro é capaz de transformar a realidade. “O bom do Paraná é essa capacidade de articulação. As cooperativas ajudaram a fazer uma revolução, e nós temos a oportunidade de continuar fazendo o Paraná se transformar no maior supermercado do mundo, mas de forma sustentável, do ponto de vista ambiental, econômico e social”, avaliou o secretário.

Análise – Projeções da FAO, a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura, apontam a aquicultura e a pesca com papel central no desafio de alimentar um mundo com população crescente que vai demandar alimentos saudáveis, seguros, com menor impacto ambiental e viabilidade econômica.

A programação do IFC 2024 está alinhada a um momento promissor do mercado de pescados no País, além de um contexto de aumento da demanda por alimentos saudáveis e sustentáveis em todo o mundo, avaliou o presidente do evento, Altemir Gregolin. “Nos últimos 10 anos, a aquicultura brasileira realmente ganhou ritmo de crescimento. Nas próximas décadas, estaremos sentados ao lado de grandes produtores mundiais”, disse. O consumo de pescados no mundo subiu de 20,2 quilos por habitante ao ano em 2020 para 20,7 quilos por habitante ao ano em 2022.

Destaque nacional– Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgados em setembro mostram que a piscicultura nacional cresceu 6,2% em 2023, atingindo a produção de 655 mil toneladas. O Paraná tem três municípios entre os cinco principais produtores de peixe no País: Nova Aurora (2º), Palotina (4º) e Assis Chateaubriand (5º). Além disso, o Estado é líder nacional na produção de tilápia, com 39,6% da produção de todo o país.

O ministro interino da Pesca e Aquicultura, Edipo Araujo, defendeu o setor como uma ferramenta para o combate à fome e para a garantia de emprego e renda. Ele falou sobre um acordo de cooperação técnica a ser firmado com a Itaipu Binacional para fomento da cadeia e destacou, entre as prioridades do órgão, a inclusão do pescado na cesta básica e na merenda escolar. O Paraná já tem uma lei aprovada nesse sentido. “O Brasil reafirmou o compromisso com esse setor estratégico”, disse Araujo.

Programação – O IFC Brasil 2024 vai reunir sete eventos simultâneos: Congresso Internacional de Aquicultura; Feira de Tecnologias e Negócios (VI Fish Expo): 2ª Aquacultura 4.0: 2ª Rodada Internacional de Negócios; Apresentação de Trabalhos Científicos; 4ª Encontro Mulheres da Aquicultura e Workshop sobre Sistema de Recirculação de Água.

Realização – O IFC Brasil 2024 é correalizado pela Fundep (Fundação de Apoio ao Ensino, Extensão, Pesquisa e Pós-graduação), Unioeste (Universidade Estadual do Oeste do Paraná), UFPR (Universidade Federal do Paraná) e a sua Fundação, a Funpar.

Patrocinam o IFC Brasil: CNPQ (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico), Itaipu Binacional, Caixa Econômica Federal, MPA (Ministério da Pesca e Aquicultura), Governo Federal, Copel Energia, Sanepar, Governo do Paraná, BRDE (Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul) e Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas).

O apoio é da APEX Brasil, ABIPESCA (Associação Brasileira das Indústrias de Pescados), PEIXE BR (Associação Brasileira da Piscicultura) e Unila (Universidade Federal da Integração).

Presenças – Representando o Sistema Estadual de Agricultura (Seagri), também estiveram no evento o diretor-presidente do Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná Iapar-Emater (IDR-Paraná); Richard Golba; o diretor-presidente da Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar), Otamir Cesar Martins; a chefe do escritório regional da Adapar em Cascavel, Odete Medeiros; além de servidores do Seagri.

Fonte: AEN-PR
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Goiás intensifica monitoramento de queimadas em áreas agrícolas

Relatório inédito divulgado na última segunda-feira (23) traça panorama que auxilia em análises e adoção de medidas de combate ao fogo.

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Foto: Divulgação/Seapa

Mapeamento realizado pela Seapa visa orientar medidas de prevenção aos focos de incêndio em GoiásEmbora responda por apenas 8,2% das queimadas no bioma Cerrado, atrás de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais e Tocantins, o estado de Goiás tem intensificado o monitoramento de incêndios em áreas agrícolas e as ações de combate ao fogo. Em um levantamento inédito da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), divulgado na última segunda-feira (23) , a pasta estima que o prejuízo nas colheitas é de R$ 181,71 milhões entre o final de julho e setembro de 2024, considerando sete culturas plantadas no período (feijão, cana-de-açúcar, milho, tomate, sorgo, batata inglesa e algodão).

O documento está disponível no site da Seapa (agricultura.go.gov.br) e apresenta um panorama que auxilia nas análises, apontando caminhos para atuação das autoridades. “A situação está mais controlada em Goiás, apesar das adversidades climáticas, graças a ações como o monitoramento em tempo real e a pronta resposta da Defesa Civil”, ressaltou o governador Ronaldo Caiado em evento recente em Brasília (DF), para tratar do assunto com a União. O chefe do Executivo afirma ainda que, na economia como um todo, o impacto pode chegar a R$ 1,5 bilhão até o final do ano.

Conforme o governo, os dados do acumulado do ano até agosto de 2024 mostram que a área produtiva queimada é de quase 102 mil hectares no estado. Na produção agrícola, os municípios mais atingidos são Itumbiara, Quirinópolis, Gouvelândia, Água Fria de Goiás e Padre Bernardo. O valor tem como base o calendário de safras agrícolas e está relacionado apenas às colheitas do final do mês de julho ao início de setembro. Além disso, não engloba custos com infraestrutura, maquinários, pastagem, custo de recuperação ou replantio. O Sul goiano detém mais de R$ 46,58 milhões dos prejuízos nas colheitas, cerca de 25,64% do total. Em seguida, estão o Sudoeste (24,82%), o Entorno do Distrito Federal (13,6%) e o Nordeste (11,45%).

O titular da Seapa, Pedro Leonardo Rezende, reforçou a importância de ações efetivas no enfrentamento dos focos de incêndio. “A secretaria tem realizado campanhas de conscientização sobre a importância da prevenção de incêndios florestais e reforçado os estudos técnicos que demonstram o impacto dessas queimadas sobre o solo e o meio ambiente. Além disso, temos trabalhado em parceria com produtores rurais e entidades competentes, buscando alternativas e estratégias para lidar com esse desafio”, destacou.

Providências

Em julho deste ano, por meio do decreto 10.503, o governador Ronaldo Caiado suspendeu o uso de fogo na vegetação, com exceção de casos expressamente autorizados pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad). Em agosto, por meio decreto 10.539, declarou situação de emergência em 20 municípios goianos afetados por “incêndios em áreas não protegidas, com reflexos na qualidade do ar”. O documento autoriza, por 180 dias, a dispensa de licitação para aquisição de materiais e contratação de pessoal.

Fonte: Assessoria Seapa
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