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ABCDB e Sebrae avaliam parceria para avaliação genômica de animais

Convênio deve auxiliar criadores de Devon e Bravon no melhoramento dos rebanhos.Uma reunião entre a Associação Brasileira de Criadores de Devon e Bravon (ABCDB), representantes do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) do Rio Grande do Sul e criadores, foi o primeiro passo para o estabelecimento de um convênio para fomentar a avaliação genômica dos rebanhos de Devon e Bravon, de associados do Rio Grande do Sul. O encontro ocorreu nesta quinta-feira (31/08), no estande da ABCDB, no Parque Assis Brasil, durante a 46ª Expointer.

A avaliação genômica é uma ferramenta de seleção diferenciada, que vai acrescentar às informações do Programa de Melhoramento de Bovinos de Carne (PROMEBO®) e pode ser determinante na seleção de animais melhoradores dos plantéis. O exame é simples, basta a retirada de um tufo de pelos no rabo do animal, uma única vez. O material vai para análise em laboratório e os resultados fornece 17 características que o criador pode utilizar da melhor forma.

Pela proposta, o Sebrae subsidia 50% do custo da análise, que atualmente é de R$235, e a outra metade pode ser paga em até 12 vezes. Também foram iniciadas as negociações para que a parceria ocorra em Santa Catarina, estado em que as raças Devon e o Bravon também são representativas.

Para a presidente da ABCDB, Elizabeth Cirne-Lima, a tecnologia é mais uma ferramenta de suporte para o criador fazer o processo de seleção nos seus cruzamentos. “É importante na complementariedade de informações sobre as habilidades genéticas de cada indivíduo e pode ser aplicado na escolha das características que mais lhe interessam, como a maciez da carne ou o caráter mocho, que é interessante na raça Devon”, resume. A dirigente lembra que “a qualidade do nosso rebanho Devon é vista como uma das melhores do mundo, isso ocorre por conta desse trabalho, sempre adotando novas tecnologias e buscando a excelência. O que a gente projeta como futuro é que os reprodutores e matrizes vão ser avaliados pelo genoma, não precisaremos mais olhar os animais e sim para a capacidade de transferir essas características para a sua prole”.

O serviço é realizado pela Neogen, empresa empresa líder mundial no mercado de genômica. Durante a reunião, os criadores esclareceram dúvidas com o zootecnista Wecksley Souza, executivo de contas da empresa no Brasil, que detalhou os benefícios da genômica. “Pode ser uma contribuição importante para os grupos de manejo que tem poucos animais, trazendo novas possibilidades de escolher animais mais cedo, fêmeas e machos com idade mais precoce, identificando o potencial genético de cada um e acasalando melhor. A genômica vem para contribuir nesse sentido, de escolher melhor esses animais e poder direcioná-los dentro do sistema de produção”.

Segundo André Bordignon, coordenador de Agronegócio do Sebrae/RS, a proposta de subsidiar a avaliação genômica visa uma melhoria dos rebanhos e, consequentemente da qualidade da carne. “Trabalhamos nessa ponta da cadeia produtiva para que a carne chegue melhor ao consumidor final, porque entendemos é quem manda na cadeia, ele tem o seu direito de escolha e vai comprar o que achar melhor. Bordignon explica que esse tipo de avaliação está começando pelo Rio Grande do Sul e para conseguir os resultados esperados é preciso ter um número razoável de animais. “No caso de uma amostra menor, o resultado pode não ser tão rápido quanto gostaria”.

O próximo passo é a ABCDB informar o número de produtores interessados e o minimo de animais a serem testados, para efetivar a proposta . A expectativa é que a assinatura da parceria ocorra ainda em 2023.

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Foto: Simone Müller

Uma reunião entre a Associação Brasileira de Criadores de Devon e Bravon (ABCDB), representantes do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) do Rio Grande do Sul e criadores, foi o primeiro passo para o estabelecimento de um convênio para fomentar a avaliação genômica dos rebanhos de Devon e Bravon, de associados do Rio Grande do Sul. O encontro ocorreu nesta quinta-feira (31/08), no estande da ABCDB, no Parque Assis Brasil, durante a 46ª Expointer.

A avaliação genômica é uma ferramenta de seleção diferenciada, que vai acrescentar às informações do Programa de Melhoramento de Bovinos de Carne (PROMEBO®) e pode ser determinante na seleção de animais melhoradores dos plantéis. O exame é simples, basta a retirada de um tufo de pelos no rabo do animal, uma única vez. O material vai para análise em laboratório e os resultados fornece 17 características que o criador pode utilizar da melhor forma.

Pela proposta, o Sebrae subsidia 50% do custo da análise, que atualmente é de R$235, e a outra metade pode ser paga em até 12 vezes. Também foram iniciadas as negociações para que a parceria ocorra em Santa Catarina, estado em que as raças Devon e o Bravon também são representativas.

Para a presidente da ABCDB, Elizabeth Cirne-Lima, a tecnologia é mais uma ferramenta de suporte para o criador fazer o processo de seleção nos seus cruzamentos. “É importante na complementariedade de informações sobre as habilidades genéticas de cada indivíduo e pode ser aplicado na escolha das características que mais lhe interessam, como a maciez da carne ou o caráter mocho, que é interessante na raça Devon”, resume. A dirigente lembra que “a qualidade do nosso rebanho Devon é vista como uma das melhores do mundo, isso ocorre por conta desse trabalho, sempre adotando novas tecnologias e buscando a excelência. O que a gente projeta como futuro é que os reprodutores e matrizes vão ser avaliados pelo genoma, não precisaremos mais olhar os animais e sim para a capacidade de transferir essas características para a sua prole”.

O serviço é realizado pela Neogen, empresa empresa líder mundial no mercado de genômica. Durante a reunião, os criadores esclareceram dúvidas com o zootecnista Wecksley Souza, executivo de contas da empresa no Brasil, que detalhou os benefícios da genômica. “Pode ser uma contribuição importante para os grupos de manejo que tem poucos animais, trazendo novas possibilidades de escolher animais mais cedo, fêmeas e machos com idade mais precoce, identificando o potencial genético de cada um e acasalando melhor. A genômica vem para contribuir nesse sentido, de escolher melhor esses animais e poder direcioná-los dentro do sistema de produção”.

Segundo André Bordignon, coordenador de Agronegócio do Sebrae/RS, a proposta de subsidiar a avaliação genômica visa uma melhoria dos rebanhos e, consequentemente da qualidade da carne. “Trabalhamos nessa ponta da cadeia produtiva para que a carne chegue melhor ao consumidor final, porque entendemos é quem manda na cadeia, ele tem o seu direito de escolha e vai comprar o que achar melhor. Bordignon explica que esse tipo de avaliação está começando pelo Rio Grande do Sul e para conseguir os resultados esperados é preciso ter um número razoável de animais. “No caso de uma amostra menor, o resultado pode não ser tão rápido quanto gostaria”.

O próximo passo é a ABCDB informar o número de produtores interessados e o minimo de animais a serem testados, para efetivar a proposta . A expectativa é que a assinatura da parceria ocorra ainda em 2023.

 

Fonte: Assessoria

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Faesc celebra publicação da lei que reduz burocracia para Declaração do Imposto Territorial Rural 

Medida retira a obrigatoriedade de utilização do ADA para redução do valor devido do ITR e autoriza o uso do CAR para o cálculo de área.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

A Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc) celebra a conquista da Lei 14.932/2024 que reduz a burocracia da Declaração do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (DITR) para os produtores. A legislação foi publicada, na última quarta-feira (24), no Diário Oficial da União pelo Governo Federal.

A medida retira a obrigatoriedade de utilização do Ato Declaratório Ambiental (ADA) para redução do valor devido do ITR e autoriza o uso do Cadastro Ambiental Rural (CAR) para o cálculo de área tributável do imóvel.

O presidente do Sistema Faesc/Senar e vice-presidente de finanças da CNA, José Zeferino Pedrozo, ressalta que a publicação da Lei representa um avanço para o agronegócio. “Nós, da Faesc, e demais federações, trabalhamos em conjunto com a CNA, pela desburocratização e simplificação da declaração do ITR para o produtor rural. Essa conquista significa menos burocracia, mais agilidade e redução de custos para o campo, o que é fundamental para impulsionar a competitividade e o desenvolvimento do setor produtivo”.

De acordo com o assessor técnico da CNA, José Henrique Pereira, com a publicação da Lei 14.932/2024, o setor espera a adequação da Instrução Normativa 2.206/2024 que ainda obriga o produtor rural a apresentar o ADA neste ano, para fins de exclusão das áreas não tributáveis do imóvel rural. “A nova Lei já está em vigor e desobriga a declaração do Ato Declaratório Ambiental, então esperamos que a Receita Federal altere a Instrução Normativa e que a lei sancionada comece a valer a partir da DITR 2024”, explicou.

A norma é originária do Projeto de Lei 7611/17, do ex-senador Donizeti Nogueira (TO) e de relatoria do deputado federal Sérgio Souza (MDB/PR). O texto tramitou em caráter conclusivo e foi aprovado pela Câmara dos Deputados em dezembro do ano passado.

De acordo com a IN 2.206/2024, o prazo para apresentação da DITR 2024 começa a partir do dia 12 de agosto e vai até 30 de setembro de 2024.

Fonte: Assessoria Faesc
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Sancionada lei que permite o uso do CAR para cálculo do ITR

Nova legislação permite que os produtores utilizem o Cadastro Ambiental Rural para calcular a área tributável, substituindo o atual Ato Declaratório Ambiental.

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Foto: Roberto Dziura Jr

A nova legislação permite que os produtores utilizem o Cadastro Ambiental Rural (CAR) para calcular a área tributável, substituindo o atual Ato Declaratório Ambiental (ADA). O governo federal sancionou na última terça-feira (23) a Lei 14932/2024, uma medida que visa modernizar o sistema de apuração do Imposto Territorial Rural (ITR) e reduzir a burocracia para os produtores rurais.

Ex-presidente da FPA, deputado Sérgio Souza, destaca que medida visa a modernização do sistema tributário rural – Foto: Divulgação/FPA

Aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJC) da Câmara dos Deputados em dezembro de 2023, o projeto de lei (PL 7611/2017) foi relatado pelo ex-presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), deputado Sérgio Souza (MDB-PR). O parlamentar destacou a importância da nova lei, afirmando que o CAR é um dos instrumentos mais avançados hoje para compatibilizar a produção com a preservação ambiental.

“O Cadastro Ambiental Rural é uma das ferramentas mais importantes do mundo em termos de compatibilização da produção agropecuária com os ditames da preservação ecológica. É, certamente, um instrumento que cada vez mais deve ser valorizado”, afirmou Sérgio Souza.

Atualmente, para apurar o valor do ITR, os produtores devem subtrair da área total do imóvel as áreas de preservação ambiental, apresentando essas informações anualmente ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), por meio do ADA. Esses mesmos dados também são incluídos no CAR, conforme exigência do Código Florestal.

Com a nova lei, essa duplicidade de informações será eliminada, facilitando o processo para os produtores. “Não faz sentido que o produtor rural seja obrigado a continuar realizando anualmente o ADA, uma vez que todas as informações necessárias à apuração do valor tributável do ITR estão à disposição do Ibama e da Receita Federal por meio do CAR”, ressaltou Sérgio Souza.

Fonte: Assessoria FPA
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Governo gaúcho anuncia medidas para atenuar perdas causadas pelas enchentes na cadeia leiteira

No Programa da Agrofamília, os R$ 30 milhões em bônus financeiros para custeio e investimentos no Plano Safra 2023/2024, estarão disponíveis a partir da segunda quinzena de agosto nas agências do Banrisul. Outros R$ 112,9 milhões serão destinados para a compra, pelo Estado, de leite em pó.

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Foto: Gisele Rosso

O pacote de medidas do Governo do Rio Grande do Sul para reerguer a agricultura gaúcha após a tragédia climática que assolou a produção primária inclui ações específicas destinadas ao setor do leite: bônus de 25% em financiamentos e compra de leite em pó. “Chegam em boa hora e são importantes porque beneficiam o pequeno produtor com subvenção, que é fundamental. Além da compra do leite em pó num volume considerável”, destaca Darlan Palharini, secretário-executivo do Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat).

No Programa da Agrofamília, os R$ 30 milhões em bônus financeiros para custeio e investimentos no Plano Safra 2023/2024, estarão disponíveis a partir da segunda quinzena de agosto nas agências do Banrisul. Outros R$ 112,9 milhões serão destinados para a compra, pelo Estado, de leite em pó. A aquisição será feita junto às cooperativas gaúchas que não tenham importado leite, ao longo do ano vigente do programa, para atender mais de 100 mil crianças em municípios com Decreto de Calamidade.

O dirigente, que acompanhou o anúncio feito pelo governador Eduardo Leite e pelo secretário de Desenvolvimento Rural, Ronaldo Santini, na manhã desta quinta-feira (25/07), lembra que o setor ainda aguarda uma posição sobre a liberação do Fundoleite. “Recentemente, foi solicitado junto à Secretaria Estadual da Fazenda a atualização de saldos. A estimativa é dos valores se aproximem de R$ 40 milhões”, indica Palharini.

Fonte: Assessoria Sindilat-RS
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