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Notícias Segundo ASGAV

Abate de frangos de corte no Rio Grande do Sul aumenta 0,5% em 2020

Pandemia da covid-19 redefiniu o plano de ações do setor e trouxe desafios, dificuldades, redirecionamento de investimentos e alterações de mercado

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Divulgação/ABPA

A Organização Avícola do Estado do Rio Grande do Sul e suas entidades membros – Asgav e Sipargs – apresentaram os números finais do ano de 2020. Segundo o relatório, a pandemia da covid-19, redefiniu o plano de ações do setor e trouxe desafios, dificuldades, redirecionamento de investimentos e alterações de mercado.

Investimentos nas adequações das indústrias para adoção dos protocolos de saúde e segurança, somente no RS em cinco meses de pandemia chegaram à aproximadamente R$ 50 milhões. O setor priorizou e deu máxima atenção para preservar e proteger a saúde de seus colaboradores. O compromisso e responsabilidade de manter a produção de alimentos de fácil acesso a população, mesmo em tempos difíceis, foram e estão mantidos.

Abate Final de Frangos de Corte no RS 2020

O abate de frangos de corte da avicultura do RS em 2020 nas estimativas iniciais da Asgav  seria de 825,4 milhões de aves abatidas, um ligeiro aumento de 0,7% sob 2019. Agora, em janeiro com a divulgação dos abates oficiais de janeiro a dezembro de 2020, o resultado oficial foi de 824,5 milhões de aves abatidas, volume bem próximo das projeções da Asgav e mantendo o ligeiro crescimento na casa de 0,5%. O abate sob Inspeção Federal correspondeu a 91,37% do abate total, os abates sob Inspeção Estadual e Sisbi 8,32% e os abates municipais com uma participação de 0,31% do abate total do RS. Do total abatido de frangos no RS 99,02% são de agroindústrias associadas a Asgav e 0,98% de não associadas.

Números finais da exportações de carne de frango do RS

As exportações de carne de aves do RS nas estimativas  iniciais da Asgav para 2020 ficariam na casa de 671 mil toneladas exportadas, 15% superior aos volumes exportados em 2019. Os números oficiais, confirmados recentemente pela ABPA, mostraram que a exportação de carne de aves do RS ficou em 678,5 mil toneladas 15,8% de crescimento em relação a 2019. Números finais dos volumes de exportação avícola do RS bem próximos das estimativas da Asgav, inclusive no faturamento final que ficou em US$ 912 milhões de dólares, também próximo aos US$ 920 milhões estimados pela entidade.

Consumo

O consumo de carne de frango está estimado em 44kg hab/ano, média brasileira.

Comercialização por mercado

Segundo os dados de acompanhamento do fluxo comercial da avicultura do RS que a Asgav desenvolve de acordo com o histórico e perfil de atuação da indústria local, as vendas da indústria local para o mercado gaúcho correspondem em torno de 30,6% das vendas totais, 28,9% para outros estados da união e 40,4% para exportações.

No mercado interno do RS foram comercializadas aproximadamente 514,6 mil toneladas, um recuo de 0,4% sobre 2019. Para outros estados foram comercializadas  em torno de 486 mil toneladas registrando  um recuo de  4,7% comparando com 2019.

Até 2019 avicultura do RS vinha recuperando mercado doméstico e ampliando participação em outros estados, no entanto, com as consequências da pandemia e outros fatores como custos elevados e crescente entrada de produtos avícolas de outros estados no RS a competitividade do setor avícola local foi afetada.

Produção de ovos do RS

O Rio Grande do Sul é o 5º maior produtor de ovos do Brasil e em 2020 caiu para a 2ª posição no ranking dos estados exportadores de ovos, o estado do Mato Grosso assumiu a 1ª posição.

O setor produz em torno de 3,5 bilhões de unidades de ovos por ano e segundo as estimativas iniciais da Asgav as exportações de ovos ficariam em torno de 2,6 mil toneladas em 2020, e os números finais da ABPA apontaram que a exportação final de ovos do RS no ano em destaque ficou em 2,4 mil toneladas.

Perspectivas para 2021

O setor avícola do RS, apesar de todas dificuldades continua até o momento em expansão no estado, novos empreendimentos surgiram e outros estão por vir. A avicultura gaúcha vem há décadas empreendendo e investindo no Estado, no entanto, a fragilidade na produção de milho que registra déficit anual na casa de 1,5 a 2 milhões de toneladas ano, retarda o desenvolvimento mais dinâmico do setor.

O distúrbio na cotação de milho e soja, consequência de diversos fatores negativos detectados em 2020, como duas estiagens, pandemia e retração na oferta de grãos, devem mudar o comportamento do setor em relação a plataforma de produção no que se refere a custos e equilíbrio comercial. As compras futuras deverão se intensificar, a pressão por mecanismos de flexibilização de importação de grãos também será pauta permanente dos setores de proteína animal.

As culturas alternativas de inverno, como por exemplo o trigo, triticale e sorgo para ração animal, deverão receber atenção especial e serão objeto de discussão para viabilização de projetos na área.

Um projeto de retomada de ações de implantação de vias ferroviárias da região centro-oeste para o sul do país foi desenvolvido e deverá ser apresentado aos Governos federal e estadual para viabilizar melhor logística de abastecimento de grãos para região sul do Brasil.

A avicultura do RS é a 3a maior produtora de carne de frango, 3ª maior exportadora de carne de frango, está entre as dez maiores produtoras de ovos do Brasil e a 2ª maior exportadora de ovos do país.

O setor tem peso considerável na balança comercial do estado e do país, a carne de frango está em segundo lugar na pauta geral de exportações do RS e corresponde a cerca de 45% do valor bruto da pecuária no estado.

No que se refere a sanidade, os investimentos e adoção de medidas de biosseguridade, precisam ter atenção permanente para garantia de manutenção do status sanitário do setor avícola gaúcho e brasileiro.

Por fim, as estruturas de comissões e staff da organização avícola do RS e suas respectivas entidades, continuarão trabalhando intensamente nos temas atinentes a cada área do setor e seguindo plano de atividades interagindo com as câmaras equivalentes na ABPA com objetivo único de dar suporte, andamento nos pleitos, projetos e busca de  soluções para as dificuldades e  desafios que  recaem sob o setor produtivo.

Fonte: Assessoria ASGAV

Notícias Dia do Churrasco

ABPA inicia campanha por mais carnes de aves e de suínos na grelha

Em parceria com a Asgav e o SIPS, entidade realizou uma ação durante a ExpoChurrasco, em que foram servidos mais de 200 quilos de cortes assados, incluindo pratos especiais preparados pelo chef Marcelo Bortolon. A iniciativa continuará com a divulgação de vídeos nas redes sociais da ABPA, destacando a variedade e o potencial dessas carnes para grelha.

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Foto: Shutterstock

Às vésperas do Dia Nacional do Churrasco, comemorado em 24 de abril, a ABPA deu início a uma mobilização para estimular a adoção de mais cortes de carne de frango e de carne suína no cardápio das confraternizações que envolvam preparos na churrasqueira.

No último fim de semana, a ABPA promoveu, em parceria com a Associação Gaúcha de Avicultura (Asgav) e o Sindicato das Indústrias de Produtos Suínos do Rio Grande do Sul (SIPS) uma grande ação em meio à ExpoChurrasco, em Porto Alegre (RS).

Foram mais de 200 quilos de cortes de aves e de suínos assados e servidos ao longo das seis horas de evento, incluindo o preparo de pratos especiais sob a batuta do chef Marcelo Bortolon – um verdadeiro convite à degustação de cortes diferenciados para a grelha.

E a promoção dos cortes para churrasco não terminou no evento gaúcho. A partir das imagens capturadas na ação, uma série de vídeos ilustrativos e informativos sobre cortes diferenciados para o churrasco será difundida nas redes sociais institucionais e de consumo da ABPA.  O primeiro deles chegou às redes da ABPA hoje, e pode ser conferido no link https://www.instagram.com/reel/C6Hdy_wxgw-/?igsh=MWg1aDQwbTh4Z3E5dw%3D%3D.

“Queremos despertar a criatividade do público para mais cortes de carnes suínas e de aves nos churrascos. Além da praticidade e do sabor que casam muito bem com as grelhas, são produtos acessíveis e que tem todo o potencial para ganhar ainda mais protagonismo. Vamos focar nossa campanha nessas características, que são diferenciais nestas proteínas”, ressalta o presidente da ABPA, Ricardo Santin.

Fonte: Assessoria ABPA
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Quarenta empresas de nutrição animal participam do SIAVS 2024

Maior feira dos setores no Brasil reunirá diversas soluções para a cadeia produtiva

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Foto O Presente Rural

Cerca de quarenta empresas fornecedoras em diversos segmentos da área de nutrição animal já confirmaram participação na exposição do Salão Internacional de Proteína Animal (SIAVS), maior evento dos setores no Brasil, que acontecerá entre os dias 06 e 08 de agosto, no Distrito Anhembi, em São Paulo (SP).

De acordo com a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) – entidade organizadora do evento – empresas com variados perfis estarão no espaço de exposição do evento, de empresas brasileiras a grandes multinacionais, com focos variados dentro da nutrição animal.

As empresas se somam às outras centenas de marcas presentes no SIAVS, de agroindústrias produtoras e exportadoras de carne de frango, carne suína, carne bovina, ovos e peixes de cultivo, além de fornecedores de equipamentos, genética, insumos farmacêuticos e outros elos da cadeia produtiva que estarão nos mais de 22 mil metros quadrados destinados apenas à área de exposição.

“Temos presença massiva de segmentos inteiros dentro da exposição do SIAVS, que cresceu já 50% em relação à edição passada. Esta forte expansão é um marco importante do que se espera para a edição deste ano, com novos recordes registrados”, avalia o diretor da feira do SIAVS, José Perboyre.


Informações sobre expositores, credenciamento e detalhes da programação estão disponíveis no site do evento.

Fonte: ABPA
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Porto de Paranaguá bate recorde de movimentação em 24 horas: 146 mil toneladas

Foram mais de 146 mil toneladas movimentadas no corredor de exportação em três navios com destino à China e Espanha. O número representa um aumento de 5% em relação à marca anterior, registrada entre os dias 29 e 30 de agosto de 2019 (138.988,98 toneladas).

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Foto: Claudio Neves/Portos do Paraná

Mais de 146 mil toneladas de soja foram movimentadas no Corredor de Exportação Leste do Porto de Paranaguá entre os dias 20 e 21 de abril, o que significa um recorde operacional em 24 horas (entre todos os produtos). O número também representa um aumento de 5% em relação à marca anterior, registrada entre os dias 29 e 30 de agosto de 2019 (138.988,98 toneladas).

“Três berços movimentaram mais de 146 mil toneladas de grãos e farelos de soja com destino à China e Espanha. A movimentação com excelência na operação de três navios permitiu mais um recorde histórico para a Portos do Paraná”, disse o diretor-presidente da Portos do Paraná, Luiz Fernando Garcia. “Estes números são resultados dos investimentos em gestão portuária dos portos paranaenses”. Três embarcações receberam o produto: Nikolas D, Guo Yuan 32 e Guo Yuan 82.

Ele cita como fatores responsáveis pelo recorde a manutenção de equipamentos e estratégias logísticas para melhor aproveitamento dos berços e das equipes da operação, além da demanda mundial pela commodity. “A movimentação total também trouxe resultados importantes para as empresas envolvidas. Oito terminais embarcaram mais de mil toneladas/hora por equipamento. É um número impressionante alcançado devido às manutenções anuais e à inteligência logística portuária”, enfatizou Garcia.

Este trabalho de planejamento operacional e de engenharia rendeu aos portos paranaenses quatro prêmios de gestão portuária pelo governo federal. Atualmente os portos paranaenses são reconhecidos pela melhor administração do Brasil. Os portos de Paranaguá e Antonina alcançaram a nota máxima no Índice de Gestão das Autoridades Portuárias (IGAP) na principal categoria entre os portos públicos brasileiros.

Recordes

Além dos números expressivos em movimentação diária, os portos de Paranaguá e Antonina registraram oito recordes seguidos de produtividade mensal, desde agosto de 2023. O mais recente foi em março deste ano, com 5.968.934 toneladas movimentadas, 11% a mais que em 2023 (5.357.799 toneladas).

Além dos oito meses de recordes seguidos, os números gerais revelam um crescimento significativo em 2024. No primeiro trimestre houve aumento de 16% em comparação ao ano passado. Foram mais de 16 milhões de toneladas movimentadas só este ano. Na exportação, os destaques vão para as commodities de soja e açúcar, já na importação o fertilizante é o produto mais movimentado.

Fonte: AEN-PR
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SIAVS 2024 E

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