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Notícias Recordes na pecuária

Abate de bovinos cresce e de frangos e suínos atinge recorde em 2023

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Foto: Ari Dias

O abate de bovinos seguiu em crescimento em 2023 e chegou a 34,06 milhões de cabeças, um aumento de 13,7% em relação a 2022, dando sequência à tendência de crescimento verificado no ano anterior. Em termos de cabeças abatidas, este é o segundo maior resultado da série história da pesquisa, atrás apenas do registrado em 2013. Porém a produção de 8,95 milhões de toneladas de carcaças foi recorde. Já os abates de frangos e suínos atingiram recordes em suas séries, totalizando 6,28 bilhões e 57,17 milhões de cabeças, respectivamente. Os dados são das Estatísticas da Produção Pecuária, divulgadas nesta quarta-feira (14) pelo IBGE.

Fotos: Divulgação/Arquivo OPR

“O aumento da atividade foi acompanhado das exportações recordes de carne bovina in natura (2,01 milhões de toneladas), registradas pela série histórica da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), e pela queda de 19,8% no preço médio da arroba (Cepea/Esalq)”, explica o analista da pesquisa, Bernardo Viscardi.

No quarto trimestre, foram abatidas 9,15 milhões de cabeças de bovinos, aumento de 21,3% na comparação anual e de 1,8% se comparado ao trimestre imediatamente anterior.

Os números mostram também que o abate de frangos atingiu o recorde da série histórica, com 6,28 bilhões de cabeças, um aumento de 2,8% em relação ao ano de 2022, superando o recorde atingido em 2021. No último trimestre, com 1,53 bilhão de cabeças de frangos abatidas, houve queda de 2,2% em relação ao mesmo período de 2022 e de 3,2% comparado ao terceiro trimestre de 2023.

Enquanto isso, o número de cabeças de suínos abatidas em 2023 foi de 57,17 milhões, superando em 1,3% o resultado de 2022 e atingindo mais um recorde na série histórica. No 4º trimestre, foram abatidas 14,15 milhões de cabeças, aumento de 1,1% em relação ao mesmo período de 2022 e queda de 3,4% na comparação com o 3° trimestre de 2023.

No ano de 2023, Mato Grosso continuou liderando o ranking das UFs do abate de bovinos, com 17,4% da participação nacional, seguido por Goiás (10,4%) e São Paulo (10,1%). No abate de frangos, o Paraná seguiu com ampla liderança, com 34,3% de participação, seguido por Santa Catarina (13,4%) e Rio Grande do Sul (12,5%). Para suínos, Santa Catarina manteve a liderança, com 29,5% do abate nacional, seguido por Paraná (21,2%) e Rio Grande do Sul (17,0%).

Produção de ovos de galinha em 2023 atinge recorde na série histórica

A produção de ovos de galinha no ano de 2023 foi de 4,21 bilhões de dúzias, um aumento de 2,7% em relação ao ano anterior, registrando o maior valor da série histórica da pesquisa.

“Apesar da retração dos preços médios das carnes ao consumidor final, os ovos ainda constituem uma fonte bastante acessível em termos comparativos. Além disso, o crescimento do setor de frangos para corte influencia diretamente na produção de ovos para incubação”, explicou Bernardo Viscardi, supervisor da pesquisa.

No 4º trimestre, a produção foi de 1,05 bilhão de dúzias, correspondendo a um aumento de 0,5% em relação à quantidade no mesmo trimestre de 2022 e queda de 1,9% sobre o registrado no trimestre imediatamente anterior.

Já os curtumes investigados pela Pesquisa Trimestral do Couro – aqueles que curtem pelo menos 5.000 unidades inteiras de couro cru bovino por ano – declararam ter recebido 34,40 milhões de peças inteiras de couro cru bovino em 2023. Essa quantidade foi 11,7% maior que a registrada no ano anterior. No 4º trimestre, foram registradas 9,17 milhões de peças inteiras de couro, um aumento de 17,7% em relação ao mesmo período em 2022 e de 2,6% frente ao trimestre imediatamente anterior.

Enquanto isso, os laticínios que atuam sob algum tipo de serviço de inspeção sanitária captaram, em 2023, 24,52 bilhões de litros, equivalente a um acréscimo de 2,5% sobre a quantidade registrada em 2022. O ano de 2023 retoma o crescimento na produção de leite, após dois anos de quedas consecutivas na aquisição pelas indústrias. No entanto, a produção deste ano ainda é menor que o recorde de 25,64 bilhões de litros de leite observados em 2020. No quatro trimestre, a produção foi de 6,46 bilhões de litros, acréscimo de 2,2% em relação ao 4º trimestre de 2022 e também aumento de 2,6% em comparação ao trimestre imediatamente anterior.

Mais sobre a Pesquisa Trimestral do Abate de Animais

A pesquisa fornece informações sobre o total de cabeças abatidas e o peso total das carcaças para as espécies de bovinos (bois, vacas, novilhos e novilhas), suínos e frangos, tendo como unidade de coleta o estabelecimento que efetua o abate sob fiscalização sanitária federal, estadual ou municipal. A periodicidade da pesquisa é trimestral, sendo que para cada trimestre do ano civil os dados são discriminados mês a mês.

A partir do primeiro trimestre de 2018, atendendo solicitações de usuários para acesso mais rápido às informações da conjuntura da pecuária, passaram a ser divulgados os “Primeiros Resultados” da Pesquisa Trimestral do Abate de Animais para o nível Brasil, em caráter provisório. Eles estão disponíveis cerca de um mês antes da divulgação dos “Resultados Completos”. Os dados completos podem ser consultados no Sidra. A próxima divulgação, referente ao 1º trimestre de 2024, será em 6 de junho.

Fonte: Agência IBGE

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Instituto Ovos Brasil apresenta nova diretoria e estabelece metas ambiciosas para o futuro

Edival Veras segue como presidente e Ricardo Santin continua como presidente do Conselho Deliberativo.

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Edival Veras foi reconduzido ao cargo de presidente do IOB: "Com esta nova equipe, estamos mais preparados do que nunca para promover o desenvolvimento sustentável da avicultura e informar sobre os benefícios do ovo" - Foto: Divulgação/IOB

Foi realizada no dia 10 de abril, a Assembleia Geral Ordinária do Instituto Ovos Brasil (IOB) na qual foram realizadas eleições para gestão do próximo triênio. Para composição da nova diretoria, Airton Junior cedeu seu posto de diretor comercial a Anderson Herbert, enquanto Gustavo Crosara foi nomeado novo diretor técnico, sucedendo Daniela Duarte.

Anderson Herbert, que também desempenha o papel de diretor de exportação na Naturovos, traz ao instituto uma experiência de mais de vinte anos no setor alimentício. “Estou honrado em contribuir para esta nova fase do IOB. Com minha experiência, espero fortalecer a atuação do Instituto no mercado”, afirmou Herbert.

Gustavo Crosara, médico veterinário com vasta experiência no setor de ovos, tendo contribuído incessamente como os temas regulatórios e de articulação do setor, liderando hoje a Somai Nordeste, expressou entusiasmo com sua nova posição. “A oportunidade de contribuir com o IOB é estimulante. Tenho grande confiança no potencial do setor e estou comprometido com o crescimento e a inovação contínua da instituição”, destacou Crosara.

Edival Veras segue na presidência e também foram eleitos os Conselhos Deliberativo e Fiscal. Ricardo Santin segue como presidente do Conselho Deliberativo e seguem na diretoria da entidade Tabatha Lacerda como diretora administrativa, e Nélio Hand como diretor financeiro. Veras compartilhou suas expectativas para este novo ciclo: “Com esta nova equipe, estamos mais preparados do que nunca para promover o desenvolvimento sustentável da avicultura e informar sobre os benefícios do ovo. Estamos ansiosos para trabalhar juntos e atingir nossos objetivos ambiciosos que beneficiarão a indústria e a sociedade como um todo. Quero também expressar nossa gratidão a Airton Junior e Daniela Duarte por sua dedicação e contribuições durante suas gestões, que foram fundamentais para o nosso progresso”, ressalta.

Sobre O Instituto Ovos Brasil
O Instituto Ovos Brasil é uma entidade sem fins lucrativos, que foi criada em 2007 com objetivo de educar e esclarecer a população sobre as propriedades nutricionais do ovo e os benefícios que o alimento proporciona à saúde. Entre seus propósitos, também destaca-se a missão de desfazer mitos sobre seu consumo. O IOB tem atuação em todo o território nacional e hoje é referência em informação sobre ovos no Brasil.

Fonte: Assessoria Instituto Ovos Brasil
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Asbia: 50 anos de ações para o avanço da inseminação artificial em bovinos

Por meio de importantes iniciativas para democratizar cada vez mais o acesso à genética de qualidade a todos os pecuaristas, associação teve papel crucial no crescimento da adoção pela tecnologia no Brasil.

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Foto: Divulgação/Asbia

A Associação Brasileira de Inseminação Artificial (Asbia) completa 50 anos de sua fundação em 26 de novembro de 2024. Foi nesse dia, em 1974, que a criação da entidade foi oficializada no Parque Estadual da Água Branca, na Barra Funda, em São Paulo (SP). “De lá para cá, a Asbia colaborou com a evolução da pecuária, tomando iniciativas importantes de compartilhamento de conhecimento com o Index Sêmen, Index Embriões e com o Manual de Inseminação Artificial em Bovinos, entre outros”, detalha Nelson Eduardo Ziehlsdorff, presidente da Asbia.

Há 50 anos, entre diferentes gestões, a entidade segue sendo a representação do produtor em importantes frentes, garantindo que as esferas federais, estaduais e municipais ouçam a voz dos pecuaristas por melhores condições. Além disso, a Asbia compartilha conhecimento e dados estatísticos importantes sobre a evolução da adoção da biotécnica reprodutiva. “O Index Sêmen é uma das nossas iniciativas mais antigas, com 40 anos de história. Temos o orgulho de ter ao nosso lado o Centro de Estudos em Economia Aplicada, da Universidade de São Paulo (Cepea/USP), nessa missão de compilar dados estatísticos sobre o mercado de genética bovina brasileira para disseminarmos de tempos em tempos um panorama completo do uso da genética bovina com toda a cadeia de produção”, destaca Nelson.

A Asbia nasceu com alguns papéis bem definidos, que são executados em sua totalidade desde o início, como busca por consecução de linhas de crédito para pecuaristas, participação ativa em congressos, exposições, feiras, leilões, torneios e eventos de abrangência nacional, buscando a promoção do desenvolvimento das biotecnologias reprodutivas para fomentar o uso da inseminação artificial em todo o país. “A produção de carne e leite brasileira já é uma das mais importantes do mundo, mas sabemos que há oportunidade para ampliarmos bem essa produtividade. Isso porque, de acordo com dados do Index Sêmen de 2023, apenas 23% das fêmeas de corte e 12% das fêmeas leiteiras foram inseminadas no Brasil. O ganho genético na adoção da inseminação é imensurável e beneficia toda a cadeia a longo prazo, e é inegável o mar de oportunidades que temos para crescer”, ressalta o presidente.

Por meio de importantes iniciativas para democratizar cada vez mais o acesso à genética de qualidade a todos os pecuaristas, a Asbia teve papel crucial no crescimento da adoção pela tecnologia. Desde 1996, o número de doses adquiridas por pecuaristas para melhoria do rebanho cresceu de forma exponencial, saindo de cinco milhões de doses para as 25 milhões comercializadas em 2021 – um recorde histórico.

Com um número de associados sólido – composto por empresas de genética, saúde e nutrição animal, agropecuárias e outras entidades importantes do agro, a Asbia tem buscado potencializar a sinergia entre seus 40 membros para esclarecer a importância da inseminação como um fator de vantagem competitiva sustentável para toda a cadeia produtiva da pecuária – buscando otimizar a produção de forma sustentável.

Fonte: Assessoria Asbia
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Notícias No Brasil

Após crescer 70% nas últimas quatro safras, área dedicada ao trigo pode diminuir

Menores patamares de preços do cereal somados a incertezas climáticas e aos altos custos explicam a possível redução no cultivo.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

Após aumentar nas últimas quatro safras, com salto de mais de 70% entre 2019 e 2023, a área dedicada ao trigo sinaliza queda neste ano.

Segundo pesquisadores do Cepea, os menores patamares de preços do cereal somados a incertezas climáticas e aos altos custos explicam a possível redução no cultivo.

A Conab projeta recuo médio de 4,7% na área semeada com a cultura em relação à temporada anterior, pressionada pelo Sul, com queda estimada em 7%.

No Paraná, o Deral aponta forte redução de 19% na área destinada ao trigo, para 1,14 milhão de hectares.

Apesar disso, a produção deverá crescer 4% no mesmo comparativo, atingindo 3,8 milhões de hectares no estado, em decorrência da maior produtividade.

 

Fonte: Assessoria Cepea
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