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A voz de Pitol é pelos cooperados

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60 anos depois, conheça a história da cooperativa que nasceu pela necessidade de energia elétrica e se tornou uma das maiores potencias do agronegócio brasileiro. O Presente Rural foi até Cafelândia, no Oeste do Paraná, para ouvir essa e outras histórias do presidente da Copacol, Valter Pitol, um homem obstinado a gerar oportunidades para os quase oito mil associados. Confira os planos dessa gigante do agro para as cadeias estratégias de aves, peixes, suínos, leite e grãos.

 

Peixes

Paraná tem dez cidades entre as campeãs nacionais da pecuária e aquicultura

Toledo (suínos), Marechal Cândido Rondon (suínos), Castro (leite), Carambeí (leite), Nova Aurora (peixes), Palotina (peixes), Assis Chateaubriand (peixes), Arapoti (mel), Ortigueira (mel) e Cianorte (galináceos) são destaques nacionais do estudo. Castro ainda é a 3ª cidade do País com maior valor de produção de produtos de origem animal.

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Foto: Jonathan Campos / AEN

Dez cidades do Paraná aparecem entre as principais produtoras nacionais da pecuária e aquicultura, de acordo com a Pesquisa da Pecuária Municipal 2023, divulgada nesta semana pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os dois principais destaques são Toledo e Castro. O município do Oeste lidera a produção nacional de suínos, com 899 mil cabeças abatidas no ano passado, e a cidade dos Campos Gerais é campeã nacional do leite, com 454 milhões de litros produzidos.

Castro ainda é a terceira cidade do País com maior valor de produção de produtos de origem animal, com R$ 1,3 bilhão, atrás de Santa Maria do Jetibá (ES), com R$ 1,9 bilhão, e Bastos (SP), com R$ 1,4 bilhão.

Na produção suína, que tem o Paraná com o segundo maior valor de produção, com 16,1% de participação, outra cidade do Oeste, Marechal Cândido Rondon, aparece em terceiro lugar nacional com 590 mil cabeças abatidas no ano passado. Em segundo lugar está Uberlândia (MG) e em quarto Concórdia (SC). O Brasil é o 4º maior produtor mundial de carne suína.

Com a segunda maior bacia leiteira do País, com 12,9% de representatividade no valor bruto nacional, o Paraná também tem, além de Castro, a segunda cidade que mais produz, com Carambeí, com 269 milhões de litros de leite. As outras três que completam o ranking são de Minas Gerais: Patos de Minas, Patrocínio e Lagoa Formosa. Castro registrou alta de 6,4% na produção em relação ao ano anterior e Carambeí teve evolução de 5,6%.

O Paraná ainda tem três cidades entre as maiores produtoras de peixes do Brasil, além de ter 26,2% de participação nacional e de ter registrado 3,4% de evolução na produção entre 2022 e 2023. Nova Aurora aparece em 2º com 19,5 milhões de quilos; Palotina, em 4º, com 15,3 milhões; e Assis Chateaubriand em 5º com 13 milhões. A campeã nacional é Morada Nova de Minas (MG), com 20 milhões.

O peixe mais produzido no Brasil, desde o início do levantamento da piscicultura do IBGE, é a tilápia. Em 2023 sua produção correspondeu a 67,5% do total de peixes em todo o País.

Outras cidades que se destacam nacionalmente são Arapoti e Ortigueira. A primeira é a segunda maior produtora de mel do País, com 1 milhão de quilos em 2023, e a cidade dos Campos Gerais aparece em 5º com 785 mil quilos. O Paraná tem 13,2% de participação no valor do produtor no País.

Líder nacional na produção de frangos, o Paraná também tem Cianorte como 4º maior produtora nacional, com 13,5 milhões de galináceos produzidos em 2023. A campeã nacional foi Itaberaí (GO), com 16 milhões. O Paraná tem 28,7% de participação nacional entre galináceos e 10,3% entre galinhas.

VALOR BRUTO – De acordo com o relatório, o valor de produção na PPM 2023 no Paraná chegou à marca de R$ 15,8 bilhões, alta de 7,3% em relação a 2022, acima do crescimento de 5,4% da média nacional (a PPM aponta valor de produção de R$ 122,4 bilhões no Brasil). O valor da produção da aquicultura estadual saltou de R$ 1,29 bilhão para R$ 1,55 bilhão e a pecuária paranaense evoluiu de R$ 13,4 bilhões para R$ 14,3 bilhões.

O Paraná tem o segundo maior valor nacional da pecuária, atrás apenas de Minas Gerais (R$ 24 bilhões), e a a aquicultura fica atrás apenas do Ceará (R$ 1,58 bilhão). O Estado é líder nacional em valor da produção de tilápia, mel de abelha e casulos de bicho-da-seda.

Confira os dados completos do Ipardes no site do IBGE, clicando aqui.

Fonte: AEN-PR
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Peixes Em Tocantins

Embrapa busca validar tecnologias em nutrição de tambaquis em viveiros escavados

O objetivo é validar e transferir tecnologias para aumentar a eficiência alimentar e produtiva do tambaqui e de seus híbridos nesse sistema de produção no estado.

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Foto: Ana Paula Oeda Rodrigues

A Embrapa Pesca e Aquicultura (Palmas-TO) iniciou recentemente projeto na área de nutrição e alimentação de tambaqui no sistema de viveiros escavados no Tocantins. O objetivo é validar e transferir tecnologias (como taxa e frequência de alimentação para a produção da espécie em viveiros experimentais de 300 m²) para aumentar a eficiência alimentar e produtiva do tambaqui e de seus híbridos nesse sistema de produção no estado.

Ana Paula Oeda Rodrigues é pesquisadora da Embrapa na área de nutrição e alimentação de espécies aquícolas, sobretudo nativas de interesse comercial. Ela lidera o projeto, que “irá acompanhar pisciculturas representativas de cada região do estado durante dois ciclos produtivos consecutivos. No primeiro, será feita a caracterização do modelo de produção praticado por meio do levantamento de dados técnicos e econômicos. No segundo, serão propostas intervenções com o objetivo de validar algumas tecnologias, como os protocolos de alimentação gerados pela Embrapa, repetindo o mesmo acompanhamento e coleta de dados realizados no ciclo anterior”, explica.

As áreas a serem trabalhadas são: Bico do Papagaio, no extremo Norte do estado; região de Araguaína, no Norte tocantinense; e região de Porto Nacional, no Centro do estado. Estão sendo selecionadas pisciculturas representativas do modelo produtivo de tambaqui e de seus híbridos praticado no Tocantins. Esse trabalho conta com a parceria de duas instituições que atuam em assistência técnica e extensão rural: o Instituto de Desenvolvimento Rural do Estado do Tocantins (Ruraltins); e o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural do Tocantins (Senar Tocantins).

Até o momento, de acordo com Ana Paula, foram selecionadas quatro pisciculturas no Bico do Papagaio, três na região de Araguaína e duas na região de Porto Nacional. Essas propriedades receberão mensalmente visitas da equipe técnica para coleta de dados registrados e para acompanhamento do crescimento dos peixes. Dados sobre qualidade de água (oxigênio dissolvido, transparência, temperatura, pH, amônia, alcalinidade e dureza), sobre quantidade de ração ofertada aos animais, sobre preparo e fertilização de viveiros e sobre custos de produção serão periodicamente registrados pelos piscicultores e trabalhados pela equipe do projeto.

O foco, de acordo com a pesquisadora da Embrapa, é na piscicultura familiar. “O projeto irá trabalhar com produtores familiares de peixes redondos com perfis tecnológicos variados. É possível que os resultados possam ser aplicados para outras regiões do país, havendo similaridade entre os sistemas de produção e a espécie produzida”, comenta. Além de Ana Paula, a equipe da Embrapa Pesca e Aquicultura no projeto envolve Giovanni Moro, Luiz Eduardo Lima de Freitas, Marcela Mataveli e Andrea Muñoz, das áreas de Pesquisa e Transferência de Tecnologia da instituição.

Atividades – Além de inicialmente caracterizar o modelo de produção de tambaqui e de seus híbridos no Tocantins, o projeto proporá adequações (ajustes tecnológicos) nesse modelo produtivo. Haverá também ações de transferência de tecnologia, como dias de campo no final dos dois ciclos produtivos a serem acompanhados, e os impactos da aplicação de tecnologias serão avaliados. O projeto prevê também a realização de uma caracterização socioeconômica dos produtores participantes.

Uma das atividades técnicas é a validação, no ambiente produtivo comercial, de recomendações que a Embrapa desenvolveu em seu ambiente experimental. Em outro projeto (BRS Aqua), constatou-se que tambaquis com peso entre 90 e 350 g podem ser alimentados duas vezes ao dia com uma taxa de 3% do peso vivo. Já os tambaquis com peso de 500 a 1.200 g podem ser alimentados também duas vezes ao dia, mas com taxa de 2% do peso vivo.

A construção de um protocolo de alimentação (com taxas e frequências de ração) para o tambaqui e seus híbridos em sistema de viveiros escavados busca melhorar a viabilidade tanto técnica como econômica dessa cadeia produtiva de valor. Dessa maneira, a piscicultura poderá, de fato, ser uma alternativa eficiente de diversificação produtiva e de geração de renda para os produtores familiares tocantinenses. E, com ajustes que considerem realidades locais, poderá incrementar também a produção desse público em outras regiões do país.

“Espera-se com esse trabalho aumentar a eficiência de produção de peixes redondos no Tocantins e, consequentemente, colaborar para o desenvolvimento da piscicultura familiar no estado. Além disso, o projeto irá gerar um conjunto de indicações técnicas para a produção de peixes redondos em viveiros escavados que poderão ser aplicadas em outros estados com sistema de produção semelhante”, finaliza Ana Paula.

Os recursos financeiros do projeto são de emenda parlamentar de Filipe Martins, deputado federal por Tocantins.

Fonte: Assessoria Embrapa
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Peixes

Especialistas do Brasil e da Alemanha debatem RAS no IFC Brasil

Debate sobre a produção aquícola em Sistemas de Recirculação de Água será um dos destaques do evento na próxima semana em Foz do Iguaçu (PR).

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Fotos: Divulgação/IFC Brasil

O 1° Workshop Internacional sobre Sistema de Recirculação de Água (RAS, da sigla em inglês) será uma das novidades do 6° International Fish Congress & Fish Expo Brasil (IFC Brasil), que será realizado na próxima semana, de 24 a 26 de setembro, em Foz do Iguaçu, no Paraná. A novidade é uma iniciativa do próprio IFC em parceria com e BluEcoNet, a Unioeste e com o Ministério Federal da Educação e Pesquisa da Alemanha.

O objetivo é debater os conceitos de RAS e sua aplicabilidade na aquicultura, especialmente devido à escassez hídrica e a necessidade atual de produção de juvenis em sistemas intensivos, destacou o presidente do evento, Altemir Gregolin. “Neste workshop reunimos especialistas e produtores alemães e uma série de iniciativas do Brasil. Vamos debater os avanços, desafios e as tecnologias atualmente adotadas na produção de peixes em sistema de recirculação e reuso da água. É um sistema de produção intensiva e altamente sustentável e uma das grandes tendências a nível mundial”, pontuou o especialista.

Diretora Executiva Eliana Panty:”Vamos ter especialistas do Brasil e da Alemanha” 

A CEO do IFC Brasil 2024, Eliana Panty, salienta o foco no desenvolvimento da produção eficiente de peixes e frutos do mar em sistemas fechados. “Vamos ter especialistas do Brasil e da Alemanha para apresentar um panorama da pesquisa atual disponível em RAS em andamento na Alemanha e como o RAS pode ser aplicado à produção de peixes do ponto de vista comercial”, disse.

O 1° Workshop Internacional sobre Sistema de Recirculação de Água (RAS) ser;a realizado na quinta-feira, dia 26 de setembro, das 8h às 12h30. A comissão organizadora do workshop inclui uma equipe diversa do Brasil e da Alemanha, como o Coordenador da BluEco Net Alfred Wegener Institute e membro do Helmholtz Centre for Polar and Marine Research (AWI), na Alemanha, Fábio Pereira; os professores da Unioeste, Aldi Feiden e Altevir Signor; o presidente do IFC Brasil e professor da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Altemir Gregolin e a CEO do IFC Brasil, Eliana Panty.

Programação

A secretaria do 1° Workshop Internacional sobre RAS, do IFC Brasil, será aberta às 08 horas do dia 26 de setembro para inscrições e boas-vindas aos participantes. A abertura inicia às 08h30 com apresentação dos organizadores.

A partir das 08h45, a Sessão Cultivo em RAS na Alemanha, debate o Cultivo intensivo de Penaeus vannamei em RAS, com o diretor de Produção da empresa alemã Aquapurna, Germán Beutin. Em seguida, o especialista em aquicultura com ênfase em sistemas de recirculação (RAS) e consultor sênior para clientes no setor de aquicultura (RAS) e tratamento de água industrial da empresa alemã Sander, Jaime Orellana, apresenta o Tratamento de água em RAS: Skimmer de proteína e ozônio como ferramentas valiosas para a produção de água limpa e o gerenciamento do sistema”.

Na sequencia, o biólogo alemão e chefe de P&D na Aquapurna GmbH, Marcus Thon, apresenta “Aquapurna: Cultivo de camarões de alta tecnologia como modelo de negócios”. O cientista e coordenador de projetos no Grupo de Pesquisa em Aquicultura da AWI, Mirko Boegner, debate a Viabilidade do cultivo da garoupa gigante em recirculação na Europa. Este painel será moderado pelo professor da Unioeste, Altevir Signor.

A sessão Produção intensiva de juvenis de tilápias no Brasil tem apresentações do especialista da Starker Fish Maikon Hilgert, o representante da 3daqua Marco Tulio Diniz Peixoto, do especialista da Alpha Fish, Guilherme Antonio Ribeiro Viesba, do pesquisador da Universidade Estadual de Londrina (UEL), Júlio Hermann Leonhardt, do representante da Itaipu Binacional, Celso Carlos Buglione Neto e do especialista da Altamar, Marcelo Shei. Este painel terá a moderação do professor da Unioeste, Aldi Feiden.

Inscrições

O 1° Workshop Internacional sobre RAS terá entrada gratuita para os congressistas do IFC Brasil 2024, que encerra o último período de inscrições com desconto nesta sexta-feira (20).

Até esta data, os interessados podem inscrever-se no site do evento pelo valor R$ 550 para profissionais e R$ 300 para estudantes.

De sábado (21) até o dia 26, os valores sobem para R$ 650 para profissionais e R$ 350 para estudantes.

Outras informações sobre o IFC Brasil podem ser obtidas através do e-mail marketing@ifcbrasil.com.br.

Fonte: Assessoria IFC Brasil
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