Empresas
A Vetanco acredita que o esporte aproxima as pessoas
O Projeto Maria Leite funciona em um campo alugado, com poucos recursos e materiais, portanto havia a necessidade de ajudar com itens básicos e urgentes
Atuar em ações sociais e solidárias sempre foi um princípio aplicado pelos colaboradores da Vetanco. No ano passado foi realizado um pedágio para arrecadar brinquedos para as crianças do Programa Viver de Chapecó. Porém, nesse ano o Programa Viver identificou uma nova demanda, apresentando à Vetanco o Projeto Maria Leite, uma escolinha de futebol para crianças e adolescentes em estado de risco social.
Colaboradores da Vetanco foram conhecer a Sra. Maria Leite, uma agente de saúde, que idealizou e coordena todas as atividades do projeto. Ao conhecer a realidade, ficou clara a importância de se envolver, para atender às necessidades que eles enfrentam diariamente. O Projeto Maria Leite funciona em um campo alugado, com poucos recursos e materiais, portanto havia a necessidade de ajudar com itens básicos e urgentes. Foi aí que a solidariedade começou a trabalhar, com o engajamento dos colaboradores, foram feitos alguns contatos e arrecadados materiais para auxiliar às atividades e às crianças e adolescentes que fazem parte do projeto.
Em parceria com o Programa Viver, foi organizada uma tarde muito divertida no dia 12 de outubro, onde foram oferecidos 300 cachorros-quentes, refrigerante, bolo de chocolate e picolé, comemorando o Dia das Crianças. Graças à colaboração de muita gente, foram doadas 23 bolas de futebol e foram arrecadados vários equipamentos esportivos, como calções e coletes. Além disso, todas as crianças atendidas pelo projeto ganharam um tênis esportivo.
Ações como essa demonstram o quanto é poderoso o espírito de união das pessoas por um objetivo nobre. A Vetanco agradece o trabalho desenvolvido pela Sra. Maria Leite e fica muito feliz em poder ajudar. Com certeza esse projeto continuará sendo apoiado pela Vetanco, com o objetivo de contribuir com essa excelente iniciativa.
Um pouco sobre o Projeto Social Maria Leite: No Distrito Marechal Bormann residem em torno de 1400 famílias com mais de 800 crianças que, fora do ambiente escolar, ficam vulneráveis e suscetíveis a violência e as drogas. O Projeto Social Maria Leite não possui fins lucrativos e nasceu no ano de 2013 a partir de uma percepção sobre a realidade das crianças do Distrito de Marechal Bormann, que necessitam de uma assistência diferenciada e complementar. Os jogos acontecem três vezes por semana nas segundas e quartas-feiras das 18 horas às 19 horas e aos sábados pela manhã, sendo que as crianças são acompanhadas e orientadas por voluntários. Justificamos que as atividades são realizadas a noite nos dias de semana, pois os jovens estudam durante o dia e os voluntários trabalham neste período se dispondo a prestar o serviço voluntário no período noturno. Atualmente são atendidas no projeto 96 crianças e adolescentes entre 07 e 16 anos, com jogos/treinos de futebol, cujos pais conseguem pagar pelo uso de um campo particular. O número de jovens já foi maior, inclusive com a participação de meninas, porém, por falta de condições financeiras para arcar com os custos para a utilização do campo, as mesmas foram desistindo de participar das atividades esportivas. Temos hoje quatro bolas e alguns coletes que recebemos de doação e dois voluntários. Porém, o que mais nos anima é ver a felicidade dessas crianças e a mudanças que vem acontecendo em suas vidas.
Objetivos e metas do Projeto Social Maria Leite:
1. Proporcionar aos jovens da comunidade Marechal Bormann o incentivo as práticas educacionais esportivas, recreativas, lúdicas e de lazer;
2. Proporcionar um convívio social saudável, desviando o foco das más companhias e influências negativas que podem levar as crianças e adolescentes ao mundo das drogas, violência, prostituição e crimes, muito presente na realidade da comunidade.
Fonte: Ass. de Imprensa

Empresas Ameaça silenciosa
Como a Doença de Gumboro Afeta a Sanidade, Performance e Rentabilidade das Aves
Altamente contagiosa, a enfermidade viral desafia o sistema imunológico das aves e pode gerar prejuízos expressivos à avicultura industrial

A avicultura industrial brasileira, reconhecida mundialmente por sua eficiência produtiva, enfrenta desafios cada vez mais complexos no manejo sanitário dos plantéis. Entre esses desafios, a Doença de Gumboro, também chamada de Doença Infecciosa da Bursa (DIB) é altamente contagiosa. A enfermidade viral acomete principalmente aves jovens entre 3 e 10 semanas de idade, comprometendo o sistema imunológico e impactando diretamente o desempenho zootécnico das granjas.
A doença é causada por um vírus do gênero Avibirnavirus, notável por sua resistência ambiental — capaz de permanecer ativo por longos períodos mesmo após procedimentos de limpeza e desinfecção. Ao atingir a bolsa de Fabricius, órgão essencial à formação das células de defesa das aves, o vírus provoca imunossupressão severa, tornando os animais mais vulneráveis a outras infecções e interferindo na eficácia de vacinas de rotina.
Além do impacto financeiro direto, os efeitos produtivos da doença são amplos e muitas vezes silenciosos na forma subclínica. Em um cenário de alta densidade de alojamento, o controle da imunossupressão é um fator decisivo para sustentar a competitividade da produção de frangos no país.
“A Doença de Gumboro é uma ameaça muitas vezes silenciosa, mas de alto impacto econômico. Mesmo infecções subclínicas, podem reduzir o ganho de peso, comprometer a conversão alimentar e afetar a qualidade dos ovos. O monitoramento eficaz é o primeiro passo para conter o avanço da enfermidade e proteger o potencial produtivo das granjas”, destaca Eduardo Muniz, Gerente Técnico de Aves da Zoetis Brasil.
Na prática, o produtor pode perceber a presença da doença por sinais clínicos como depressão, diarreia aquosa, desidratação e penas arrepiadas. Contudo, é a observação de indícios produtivos como a queda na taxa de ganho de peso diário ou a redução na qualidade dos ovos que costuma revelar a circulação do vírus em sua forma subclínica. Em lotes de alto desempenho, qualquer variação nesses parâmetros representa perda direta de margem e eficiência.
“Em granjas industriais, onde milhares de aves convivem em densidades elevadas, a probabilidade de disseminação viral é alta. O controle eficaz depende de um conjunto de medidas: vigilância sanitária constante, diagnóstico laboratorial preciso e imunização bem planejada. Mais do que uma rotina de biosseguridade, trata-se de uma estratégia de rentabilidade”, reforça Muniz.
A prevenção da Doença de Gumboro deve ser encarada como um investimento zootécnico estratégico. Além da escolha de vacinas adequadas à realidade imunológica dos lotes, é essencial realizar o acompanhamento técnico dos resultados, observando tanto o desempenho produtivo quanto a resposta imunológica. O uso de vacinas como a Poulvac® Procerta® HVT-IBD vacina de vírus vivo congelado contra as doenças de Marek e Gumboro, torna-se uma ferramenta fundamental dentro de estratégias preventivas consistentes e de longo prazo. A vacinação pode ser feita via subcutânea, ou in ovo em ovos embrionados de galinha saudáveis com 18 a 19 dias de idade.
Para a Zoetis, líder mundial em saúde animal, o enfrentamento da Doença de Gumboro faz parte do ciclo contínuo de cuidado. A empresa reafirma que, em um cenário global cada vez mais desafiador, sanidade é sinônimo de desempenho, e o cuidado com a imunidade é o alicerce da produção avícola moderna.
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Boehringer Ingelheim anuncia Patricia Aristimunha como nova gerente sênior de marketing de Aves e Suínos
A executiva assume a posição anteriormente ocupada por Filipe Fernando, que ascendeu ao cargo de Head de Grandes Animais da empresa

A Boehringer Ingelheim, multinacional farmacêutica referência na produção de medicamentos para humanos e animais, anuncia a chegada de Patricia Aristimunha como nova gerente sênior de marketing da unidade de negócios de Aves e Suínos, assumindo o cargo anteriormente ocupado por Filipe Fernando, novo diretor de Grandes Animais da companhia.
A gerente é graduada em Medicina Veterinária pela Universidade Federal de Santa Maria, onde também concluiu o mestrado. Além disso, possui doutorado em Zootecnia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, e um MBA em Gestão Estratégica e Econômica de Negócios pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). No âmbito profissional, Patricia conta com mais de 18 anos de experiência em empresas nas áreas de saúde, produção e nutrição animal, com forte atuação em marketing estratégico.
“Estou muito contente e animada em iniciar esse novo capítulo profissional em uma empresa líder e referência global na área da saúde, como a Boehringer Ingelheim. Com minha sólida experiência técnica e prática no segmento de avicultura e suinocultura, estou ansiosa para colaborar com a equipe e contribuir ativamente para os resultados e inovações da empresa”, afirma Patricia Aristimunha.
A chegada da executiva, que ingressou no cargo na primeira semana de novembro, reforça o compromisso da Boehringer Ingelheim em fortalecer sua liderança e inovação no mercado de saúde animal, especialmente nos setores de aves e suínos. Com sua vasta experiência no segmento, a empresa espera que Patrícia impulsione ainda mais as estratégias de marketing da companhia, contribuindo significativamente para o sucesso contínuo de seus clientes e parceiros no agronegócio.
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Ventilação eficiente é chave na preparação do agro para a chegada do calor
Manutenção preventiva dos motores ajuda a reduzir perdas e preservar o bem-estar animal

Com a chegada da primavera e a aproximação do verão, as altas temperaturas passam a impactar diretamente a produção animal no Brasil. O calor excessivo é um dos principais fatores de estresse térmico, comprometendo o desempenho dos animais, reduzindo a produtividade e elevando riscos sanitários e econômicos para os produtores.
Segundo Drauzio Menezes, diretor da Hercules Energia em Movimento, a manutenção preventiva dos motores é fundamental nesse período. “A confiabilidade dos motores determina o bom funcionamento dos sistemas de ventilação, que são essenciais para manter as granjas em condições adequadas”, afirma.
Manutenção e ventilação: aliados da produtividade
A ventilação é um dos recursos mais eficazes para preservar o bem-estar dos animais durante os meses mais quentes. Para que os equipamentos cumpram sua função com eficiência, é essencial que os motores estejam revisados e em pleno funcionamento. Entre as ações mais importantes estão a manutenção dos motores, isolamento térmico das estruturas, controle da umidade e fornecimento constante de água fresca, além de ajustes na densidade de lotação em períodos de calor extremo. “Esses sistemas precisam operar com segurança e sem falhas para garantir conforto térmico, reduzir o estresse dos animais e evitar perdas na produção”, reforça Menezes.
Segundo ele, a Hercules Energia em Movimento oferece soluções adequadas para esse tipo de demanda, com motores monofásicos, trifásicos e customizados, todos com alta eficiência energética, conformidade com as normas NEMA e IEC, e aprovação do Inmetro. Os equipamentos são projetados para atender ambientes de produção animal, que exigem desempenho constante mesmo em condições severas.
Alta nas temperaturas exige preparação antecipada
De acordo com previsões do INMET e da Climatempo, a primavera e o verão de 2025/2026 devem registrar temperaturas acima da média histórica em várias regiões do país, com destaque para o Centro-Oeste, Sudeste e partes do Sul. A previsão também aponta para chuvas mal distribuídas e períodos prolongados de tempo seco, elevando o risco de ondas de calor e agravando os desafios para a criação de aves.
Esse cenário reforça a necessidade de antecipar cuidados com a climatização das áreas de produção animal. “Ambientes bem ventilados ajudam a mitigar os efeitos do calor excessivo, preservando o desempenho zootécnico das aves e garantindo a continuidade da produção com segurança”, conclui Menezes.

