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A revolução na cadeia do leite no Brasil

A inovação tecnológica e a busca constante por excelência prometem moldar um futuro robusto para a produção de leite no país.

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Foto: Íris Beatriz dos Santos

Nos últimos anos, a cadeia produtiva do leite no Brasil passou por uma transformação significativa. Em 2017, cerca de 600 mil produtores participavam do mercado formal. Hoje, esse número está entre 220 e 260 mil. Apesar da redução no número de produtores, a produção de leite aumentou, evidenciando a crescente escala de produção nas fazendas que permaneceram ativas.

A consolidação da produção em um número menor de fazendas, mas mais eficientes, traz benefícios evidentes. Grandes propriedades leiteiras têm acesso às mais avançadas tecnologias, desde a genética aprimorada de animais e plantas para a dieta até equipamentos e softwares de última geração. Isso resulta em leite de qualidade superior, além de maior eficiência na produção e lucratividade.

Esse novo cenário sinaliza um futuro promissor para a cadeia do leite no Brasil. A concentração em produtores mais eficientes e tecnologicamente avançados não apenas garante a produção de leite de alta qualidade, mas também assegura a sustentabilidade da atividade. A tendência é que apenas os melhores produtores permaneçam no mercado, impulsionando a competitividade e o desenvolvimento contínuo do setor.

Com a qualidade e a eficiência se tornando fatores decisivos, o setor lácteo brasileiro está preparado para enfrentar desafios e aproveitar novas oportunidades. A inovação tecnológica e a busca constante por excelência prometem moldar um futuro robusto para a produção de leite no país.

Para ficar atualizado e por dentro de tudo que está acontecendo no setor de bovinocultura de leite e na produção de grãos acesse a versão digital de Bovinos, Grãos e Máquinas, clique aqui. Boa leitura!

Fonte: Por Giuliano De Luca, jornalista e editor-chefe do jornal O Presente Rural

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Preço do leite cai no Paraná e produto acumula 18% de perda em um ano

Queda reflete maior entrada de leite em pó importado e expectativa de novas retrações após a lei que proíbe a reconstituição do produto no estado.

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Foto: Divulgação/OP Rural

O preço pago ao produtor paranaense pelo litro de leite posto na indústria registrou nova queda em novembro, recuando 5,74% em comparação ao mês anterior.

Nos últimos 12 meses, o produto já acumula desvalorização próxima de 18%, segundo a pesquisa de preços ao produtor elaborada pelo Departamento de Economia Rural (Deral).

Dados do Agrostat mostram que as importações de leite em pó por indústrias do Paraná cresceram 25% entre setembro e outubro, atingindo 250 toneladas no mês, a um custo de 891 mil dólares.

Embora o volume seja considerado pequeno, a tendência é de redução em novembro, após a sanção da lei 22.765/2025, que proíbe a reconstituição do leite importado no estado. Os números atualizados devem ser divulgados nas próximas semanas.

Fonte: O Presente Rural com informações Deral
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Imac leva campanha tira-dúvidas sobre regeneração de áreas degradadas à região Leste de Mato Grosso

Ação do Imac levou suporte direto aos produtores, esclareceu pendências no sistema de autovistoria e reforçou a importância do Prem para recuperar áreas e garantir a continuidade das vendas de gado.

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Foto: Divulgação/IMAC

Pecuaristas de Confresa e Nova Xavantina receberam nesta semana técnicos do Instituto Mato-grossense da Carne (Imac), como parte de uma campanha de orientação sobre a regeneração de áreas degradadas por meio do Programa de Reinserção e Monitoramento (Prem). Nesta semana, analistas do instituto percorreram propriedades rurais, conversaram com os produtores e auxiliaram no uso correto do sistema de autovistoria exigido durante o processo de recuperação das áreas.

Pecuarista há 33 anos em Confresa, Hélio Fernandes Vasques administra uma fazenda de 117 hectares e aderiu ao Prem há cerca de dois anos, depois de ficar impedido de comercializar gado para o frigorífico da região. Com dificuldades no uso do sistema, ele recebeu a equipe do Imac e teve todas as pendências esclarecidas. “As explicações foram bem produtivas, tiraram muitas dúvidas. Eu acho muito importante essa visita, ajuda muito. A maioria das pessoas que mora na roça tem os filhos que podem fazer a vistoria, mas nem sempre eles moram junto. Quase todo mundo é velho, tem muita dificuldade, às vezes só falando pelo celular a gente não consegue aprender”, afirmou o produtor.

Crédito: Divulgação/Rede ILPF

Criado em 2021 pelo Imac, o Prem funciona como uma ponte entre regularização ambiental e manutenção da atividade econômica. O programa orienta e acompanha a regeneração de áreas desmatadas ilegalmente, possibilitando que o produtor retorne ao mercado formal. Isso porque alertas de desmatamento podem gerar embargos e impedir a venda de animais aos frigoríficos, causando prejuízos significativos às fazendas.

Ao aderir ao Prem e iniciar a recuperação da área, o produtor recebe a Autorização de Comercialização Temporária (ACT), documento que confirma que ele está regularizando a propriedade e, por isso, pode continuar vendendo o gado enquanto o processo de regeneração avança. “O Prem é um programa que alia regularização, transparência e compromisso ambiental. As visitas em Confresa e Nova Xavantina mostraram que os pecuaristas estão abertos ao diálogo e querem fazer a coisa certa. Nosso papel é garantir que eles tenham todas as ferramentas e informações para conduzir a regeneração das áreas da forma correta e sustentável”, explica o gerente de Conformidade do Imac e coordenador do Prem, Tássio Bizelli.

A campanha também reforça o alinhamento de Mato Grosso às exigências dos mercados nacionais e internacionais, cada vez mais atentos à origem sustentável da carne. O Prem integra o conjunto de políticas que posicionam o estado na vanguarda da pecuária responsável, ao lado de iniciativas como o Passaporte Verde.

Para o próximo ano, já estão previstas novas ações de orientação aos produtores, incluindo caravanas, workshops e atendimentos regionais focados em dúvidas técnicas e uso da plataforma do Prem. “Somos aliados dos produtores e estamos sempre auxiliando em todo o processo de regeneração das áreas degradadas”, enfatiza Tássio.

Fonte: Assessoria IMAC
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Pressão do campo reacende debate sobre crise do leite em Brasília

Produtores e entidades conseguiram avanço nas discussões sobre antidumping e cobraram a retomada do grupo interministerial para ações urgentes na cadeia leiteira.

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Foto: Arnaldo Alves/AEN

A Abraleite, representada pelo presidente Geraldo Borges, participou na manhã desta terça-feira de uma reunião no Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) com o ministro e vice-presidente da República, Geraldo Alckmin. A audiência reuniu parlamentares da situação e da oposição, sendo 3 deles membros da FPA, além das entidades CNA, Abraleite e OCB, com o objetivo de debater a crise que afeta a produção de leite no Brasil.

Durante a audiência, o MDIC anunciou que acolheu o recurso apresentado pela CNA referente à similaridade entre leite e leite em pó e informou que dará prosseguimento à investigação antidumping sobre as importações de leite em pó da Argentina e do Uruguai. A investigação, requerida pela CNA, conta com o apoio da Abraleite e da OCB.
Durante a reunião, o presidente da Abraleite, Geraldo Borges, agradeceu aos ministros e suas equipes pela atenção às demandas do setor, além do apoio dos deputados que têm conduzido as audiências sobre a crise do leite.
Ele reforçou a urgência de reativar o Grupo de Trabalho Interministerial, essencial para construir ações emergenciais e estruturantes, afirmando que Abraleite, CNA e OCB estão prontas para contribuir. A proposta recebeu sinalização positiva dos ministros.

Borges também destacou a união dos parlamentares, ressaltando que a cadeia do leite é uma questão de Estado, dada sua importância econômica e social.

A reunião contou com a participação, pelo MDIC, do ministro Geraldo Alckmin, do secretário-executivo Márcio Dias e de sua equipe; do ministro Paulo Teixeira (MDA); dos deputados federais Domingos Sávio (PL/MG) que solicitou a audiência, Ana Paula Leão (PP/MG), Elton Welter (PT/PR) e Zé Silva (Solidariedade/MG); de Tania Zanella, superintendente do Sistema OCB e presidente do IPA; de Geraldo Borges, presidente da ABRALEITE; e, pela CNA, de Jônadan Hsuan Min Ma, vice-presidente da Comissão Nacional de Pecuária de Leite e presidente da Comissão Técnica de Pecuária de Leite da FAEMG, e de Guilherme Dias, assessor.

Fonte: Assessoria Abraleite
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