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A qualidade sanitária brasileira está mais visível aos chineses, afirma presidente da ABPA

Associação, em parceria com a Apex-Brasil, promoveu ação de Imagem com Serviço de Inspeção e Quarentena Chinesa (CIQA)

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Terminou bem-sucedida a ação promovida pela Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), com o objetivo de apresentar, de forma transparente, o sistema produtivo e as estruturas de defesa sanitária da avicultura e da suinocultura do Brasil para autoridades sanitárias do Serviço de Inspeção e Quarentena Chinesa (CIQA).

A ação, iniciada em 27 de agosto, se encerrou nesta quarta-feira(31/08) com visitas às instalações de agroindústrias do setor e de laboratórios de análise e monitoramento. 

Ao todo, cinco técnicos da CIQA participaram da missão, que também contou com a realização de um seminário que teve como objetivo esclarecer dúvidas e alinhar o conhecimento setorial em torno das normas técnicas para exportação ao mercado chinês.  Diretores e gerentes técnicos e de exportação das agroindústrias associadas à ABPA também participaram do evento.

A iniciativa é parte do Projeto Imagem organizado pela ABPA, juntamente com a Apex-Brasil, que busca aprimorar a percepção nos mercados alvo sobre as qualidades e diferenciais do sistema produtivo e do produto made in Brazil.

“Foi uma oportunidade ímpar para alinharmos conhecimento e esclarecermos dúvidas, tanto da parte chinesa quanto das agroindústrias do Brasil.  Também foi estratégico para que os técnicos chineses tenham clara e total convicção quanto à nossa competência técnico-sanitária e a qualidade de nosso sistema produtivo”, destaca Francisco Turra, presidente-executivo da ABPA.

A China é hoje o segundo principal importador de carne de frango do Brasil. Entre janeiro e julho o mercado importou 303,8 mil toneladas, 68% a mais em relação ao mesmo período do ano anterior.   Somente em julho foram embarcadas 47,4 mil toneladas, volume 35% superior ao alcançado no ano anterior.

Também no setor de suínos, a China figura como segundo maior importador mensal de carne suína do Brasil.  Em julho, importou no mês passado 13,1 mil toneladas – contra 356 toneladas em julho de 2015.  No ano, o mercado chinês segue como terceiro maior destino, com 54,6 mil toneladas embarcadas entre janeiro e julho – frente a 662 toneladas efetivadas no mesmo período do ano passado.

“Os números mostram o potencial deste mercado, que tende a incrementar ainda mais suas importações da avicultura e da suinocultura do Brasil.  Isto, graças à confiança que os importadores e as autoridades chinesas tem em nosso setor”, completa Turra.

Fonte: Assessoria ABPA

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Sustentabilidade e investimentos na Amazônia são destaque na Expomeat 2024

Painéis reunirão especialistas para discutir desafios e oportunidades no agronegócio e na pecuária brasileira.

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Foto: Shutterstock

Na quinta-feira, 26 de setembro, a Expomeat receberá dois painéis que discutirão temas cruciais para o futuro do agronegócio e da pecuária no Brasil. Organizados pelas iniciativa Radar Verde e Seja Legal com a Amazônia, os debates abordarão os desafios fundiários na Amazônia e as prioridades de investimentos que podem fortalecer a competitividade da pecuária brasileira no mercado global.

A Amazônia, que registrou uma leve queda no desmatamento em 2023, continua sendo foco de grandes discussões. Contudo, a regularização fundiária permanece como um dos principais desafios na região, complicando a implementação de políticas de proteção e de uso sustentável da terra. Apesar desses desafios, a região oferece oportunidades para investimentos sustentáveis, especialmente aqueles alinhados aos critérios ESG (ambiental, social e de governança), que ganham cada vez mais relevância nos mercados globais. A regularização das terras e o controle do desmatamento são vistos como pré-requisitos essenciais para atrair investidores interessados em contribuir para a sustentabilidade da Amazônia.

Os painéis serão moderados por Cristiane Prizibisczki, jornalista ambiental com 17 anos de experiência na cobertura de temas como pecuária, mudanças climáticas e conservação. Com sua expertise, Cristiane irá conduzir as discussões, proporcionando uma análise profunda e embasada sobre os desafios e oportunidades do setor agropecuário brasileiro, destacando soluções inovadoras para equilibrar produção e preservação ambiental.

Riscos e oportunidades no agronegócio amazônico

Ane Alencar, diretora de Ciência do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (IPAM), discutirá as barreiras e oportunidades de investimentos no agronegócio diante da complexidade fundiária da região. Com vasta experiência no monitoramento de desmatamento e conservação florestal, ela destacará como a regularização fundiária e a governança territorial podem alavancar investimentos sustentáveis na Amazônia. “A governança territorial eficiente, aliada à transparência nas cadeias produtivas, é essencial para que a Amazônia se torne não apenas um ativo ambiental regional e global, mas também um polo de negócios responsáveis. O futuro do agronegócio na região depende diretamente da nossa capacidade de integrar conservação ambiental e desenvolvimento econômico de maneira sustentável”, afirma Alencar.

O futuro da pecuária brasileira no mercado global

O painel sobre pecuária abordará como o Brasil pode melhorar suas práticas produtivas e de governança, especialmente em um cenário de crescente demanda por carne livre de desmatamento por parte de grandes mercados internacionais, como a União Europeia e a China.

Camila Trigueiro, analista de pesquisa do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), enfatiza a urgência de o setor agropecuário se adaptar às exigências globais, especialmente em mercados que demandam cada vez mais práticas sustentáveis e livres de desmatamento. “Não se trata apenas de atender a uma exigência do mercado internacional, mas de garantir que a produção seja eficiente, competitiva e sustentável a longo prazo. Podemos aumentar a produtividade sem desmatar, e isso exige investimentos em tecnologia, manejo adequado e certificações que assegurem a origem sustentável da carne brasileira”, destaca Trigueiro. Em seu painel, ela discutirá como essas melhorias podem posicionar o Brasil de forma estratégica em mercados globais altamente exigentes, ao mesmo tempo em que contribuem para a conservação da Amazônia.

Com moderação de Cristiane Prizibisczki, jornalista com vasta experiência em cobertura de temas como pecuária e mudanças climáticas, os painéis prometem explorar soluções práticas e inovadoras para o desenvolvimento da Amazônia.

Fonte: Assessoria Radar Verde e Seja Legal com a Amazônia
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Rentabilidade com produção de leite e carne será tema central do 6º Fórum da Pecuária

Evento faz parte de uma ação do Projeto Produção Integrada em Sistemas Agropecuários dentro do Programa Juntos para Competir, da Farsul, Senar e Sebrae RS.

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Foto: Shutterstock

Mais de 250 produtores estarão reunidos durante o 6º Fórum da Pecuária de Corte e Leite nos Campos Altitude do Rio Grande do Sul (RS) para discutir como ganhar mais produzindo carne e leite. O evento, que ocorre no dia 25 de setembro, no salão de Ilhéus/Dallagno, em Vila Seca, distrito de Caxias do Sul, na Serra gaúcha, faz parte de uma ação do Projeto Produção Integrada em Sistemas Agropecuários dentro do Programa Juntos para Competir, da Farsul, Senar e Sebrae RS.

O evento é direcionado a pecuaristas de toda região. Em 2023, o Fórum reuniu cerca de 200 produtores rurais, técnicos de diversas entidades e estudantes da Escola Família Agrícola (EFASERRA). Durante o fórum, também serão abordados temas como sucessão rural na pecuária de corte e leite e valorização do patrimônio nas propriedades rurais a partir de investimentos que geram maior qualidade e produtividade.

A crise da cadeia leiteira no Rio Grande do Sul (RS) tem se tornado mais aguda, principalmente após os alagamentos de Maio. Nos últimos dez anos, a cadeia leiteira do Estado perdeu cerca de 50% de seus produtores. Os baixos preços, consequência, em parte, do crescimento das importações de lácteos, o aumento dos custos de produção e as secas registradas levaram milhares de criadores de gado de leite a abandonar a atividade.

O 1º Fórum da Pecuária foi realizado em 2015, também no salão de Ilhéus/ Dallagno, e vem se consolidando como um dos principais espaços de debate e informação técnica sobre pecuária na região dos Campos de Cima da Serra. Desde então, participam produtores rurais de diversas localidades como Pinhal da Serra, Esmeralda, Vacaria, São José dos Ausentes, Bom Jesus, Jaquirana, São Francisco de Paula, Canela, Antônio Prado, Campestre da Serra, Ipê, Muitos Capões, André da Rocha, Caxias do Sul, dentre outras.

Fonte: Assessoria Sebrae RS 
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Copercampos inicia terraplanagem para construção da Indústria de Etanol

A nova planta industrial será integrada a uma unidade de armazenagem da cooperativa, garantindo eficiência logística no transporte da matéria-prima até o processo de industrialização.

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Fotos: Divulgação/Copercampos

Na última segunda-feira, dia 23 de setembro, a Copercampos deu início à terraplanagem para a construção da primeira Indústria de Etanol do estado de Santa Catarina. Localizada na comunidade de Encruzilhada, em Campos Novos/SC, a planta será pioneira no Brasil ao adotar o modelo “flex”, com capacidade de transformar tanto milho quanto trigo em etanol. Além disso, a indústria produzirá DDGs (grãos secos de destilaria com solúveis), subproduto destinado à fabricação de rações, e será responsável pela geração de 15.000 MWh de energia por ano.

A previsão é que a usina entre em operação até o final de 2026, com uma capacidade de produção de 3,7 milhões de litros de etanol hidratado e 32 milhões de litros de etanol anidro por ano. Este projeto trará inovação para o agronegócio local e fortalecerá a economia regional, com a geração de mais de 100 empregos diretos.

A nova planta industrial será integrada a uma unidade de armazenagem da cooperativa, garantindo eficiência logística no transporte da matéria-prima até o processo de industrialização. A Copercampos reafirma, assim, seu papel como referência em práticas agrícolas modernas e sustentáveis.

Segundo Nelson Cruz, Gerente Industrial da Copercampos, além do início da terraplanagem, alguns equipamentos já começaram a ser entregues pelas empresas contratadas. “Estamos dando início a este grande projeto da nossa Indústria de Etanol, pioneiro em nosso estado. Com a terraplanagem em andamento, aceleraremos o processo de construção para que até 2026 a planta esteja em plena produção de etanol e subprodutos. Tenho certeza de que este projeto será um sucesso, valorizando o milho e o trigo da nossa região. Assim que a terraplanagem for concluída, iniciaremos a construção civil”, destaca Cruz.

Fonte: Assessoria Copercampos
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