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A lavoura para a produção leiteira estará em pauta no Simpósio do Leite de Erechim

Zootecnista Davi Teixeira abordará tema em uma das palestras que farão parte do evento deste ano

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Já com inscrições abertas e programação definida, o Simpósio do Leite de Erechim chegará em junho a mais uma edição, a 13ª. O maior evento do segmento no sul do país, espera receber mais de 1,2 mil pessoas em dois dias de eventos e palestras.

Um dos assuntos a serem abordados no evento deste ano, será a palestra do zootecnista Davi Teixeira, que também é diretor executivo do Serviço de Inteligência em Agronegócios (SIA), destacando a lavoura do leite, um novo conceito em produção.
Esta palestra integrará a programação da Mostra de Trabalhos Científicos, no primeiro dia do Simpósio, 9 de junho, sendo uma das novidades da edição deste ano.
Davi explica que este novo conceito parte do princípio que tem que se buscado aumentar a produção e a produtividade de leite por um caminho geralmente inverso. “Degradamos os pastos em poucos pastoreios, passamos o ano inteiro enchendo os cochos de silagem gerando, com isso, a necessidade de utilizar rações concentradas com alto teor proteico e custo elevado”, salienta.
De acordo com ele, lavouras ideais para se obter rendimento e qualidade do leite seriam pastagens manejadas em suas faixas ótimas de ingestão de forragem pelos animais, conforme a espécie forrageira, potencializando a ingestão diária de folhas verdes e complementando as dietas com rações de alta energia e baixa proteína, ficando a forragem conservada como fonte de fibra e estratégia para vazios forrageiros que ainda possam existir.
“Temos tido a oportunidade de implementar esta forma de pensar e manejar em quase mil propriedades de produção de leite e de carne no Sul do Brasil. Os resultados são impressionantes e vou mostrar um pouco disso na palestra. De início existe certa resistência, mas logo o volume de leite no tanque conquista a todos que adotam”, enfatiza Davi.
O palestrante explica ainda que a formação da lavoura impacta na produção e rentabilidade. “Uma pastagem para ser chamada de ‘lavoura de leite’ precisa ser implantada com a mesma precisão que já se tem nas lavouras de grãos, ou seja, épocas, adubações e formas de semeadura corretas. Porém, tão importante quanto estabelecer bem, é preciso manejar bem. Precisamos nos dar conta que a colheita desta lavoura se dá ao longo de todo ciclo de utilização e não apenas no último dia, como os grãos. Então é preciso saber regular as ‘colheitadeiras’, que são os animais, e dominar o crescimento do pasto e as amplitudes ótimas de pastoreio. A partir daí, ajustar a dieta total com silagem, feno e ração, conforme a necessidade”, completa Davi Teixeira.

 

Inscrições abertas
O Simpósio do Leite acontece na cidade de Erechim, junto ao Parque de Eventos da Accie, às margens das BRs 153 e 480. O primeiro lote de ingressos já está disponível à produtores, estudantes e pessoas ligadas ao segmento leiteiro e que tenham interesse em participar do evento, os valores são reduzidos. 
A inscrição garante ao participante também o almoço do dia 9, que será servido junto ao CTG Sentinela da Querência.
Neste ano, o Simpósio chegará a sua 13ª edição, entre os dias 8 e 9 de junho, incluindo novamente o Fórum Nacional de Lácteos e a Mostra de Trabalhos Científicos. “A visão neozelandesa de melhoramento de bovinos leiteiros aplicada ao Brasil: passado, presente e futuro”, será o tema da palestra de Wagner Beskow, Ph.D, pesquisador e Consultor- Transpondo. A palestra terá o apoio da LIC NZ Brasil e foi a última a ser anunciada pela comissão organizadora. Será o quinto tema a ser abordado no dia 9 de junho.

 

Fórum Nacional de Lácteos
O Fórum Nacional de Lácteos que terá moderador o doutor e chefe geral da Embrapa Gado de Leite, Paulo Carmo Martins. O evento acontecerá no primeiro dia do Simpósio, 8 de junho.
São convidados a debater no Fórum, o deputado federal e presidente da Subcomissão de Política Agrária na Câmara Federal, Alceu Moreira, o Secretário de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo/MAPA, Caio Tibério Dornelles da Rocha e o chefe da Divisão Técnica do Senar/RS, João Augusto Araújo Telles e o engenheiro agrônomo e doutorando em bovinos de leite, Vilmar Fruscalso, ele que é assistente técnico regional da Emater RS, na área de Criações.
Além de Fruscalso, também o presidente da Emater RS, Clair Tomé Kuhn, confirmou a presença na abertura do Simpósio, no dia 8 de junho.

 

Mostra de Trabalhos Científicos
Uma das novidades para a próxima edição estará ligada a Mostra de Trabalhos Científicos. Além da apresentação dos trabalhos por estudantes, pesquisadores e professores, haverá uma palestra sobre a lavoura de leite, um novo conceito de produção, pelo zootecnista Davi Teixeira, que também é diretor Executivo do Serviço de Inteligência em Agronegócios (SIA).
Este ano a Mostra terá a coordenação do professor, Leonardo Souza, do curso de Engenharia de Alimentos, do Instituto Federal do Rio Grande do Sul (IFRS – Erechim).
O Simpósio do Leite acontecerá no segundo dia de atividades e será composto por cinco palestras e mais novidades, como a inserção do Espaço Empresarial.
Mais informações podem ser conferidas no site oficial do evento, no endereço www.simposiodoleite.com.br, pelo email contato@simposiodoleite.com.br ou pelos telefones (54) 9691-8408 e 9680-1635.

 

PROGRAMA DO SIMPÓSIO DO LEITE DE ERECHIM 2016
Dia 8 de junho
5ª Mostra de Trabalhos Científicos
8h – Inscrições
8h30 às 10h – Apresentação dos trabalhos inscritos na mostra científica
Intervalo – milk break
10h30 – Palestra: Lavoura de Leite: Um Novo Conceito de Produção – Zootecnista Davi Teixeira – Diretor Executivo do Serviço de Agronegócios (SIA)
12h – Intervalo para Almoço
13h – Inscrições
13h30 – Abertura Oficial do 13º Simpósio do Leite
Espaço Empresarial – a definir

14h30 – 7º Fórum Nacional de Lácteos
TEMA:
Cenário da qualidade do leite no Brasil e visão da indústria e produtores e ações governamentais em prol da qualidade do leite.
Moderador: Dr. Paulo Carmo Martins – Chefe geral Embrapa Gado de Leite Juiz Fora/MG
Convidados:
1 – Alceu Moreira – Deputado Federal e Presidente da Sub Comissão de Política Agrícola
2 – Caio Tiberio Dornelles da Rocha – Secretário de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo/MAPA
3 – João Augusto Araújo Telles – Chefe da Divisão Técnica do SENAR/RS
4 – Eng° Agron. e Doutorando em Bovinos de Leite, Vilmar Fruscalso – ATR (Assistente Técnico Regional) da Emater/RS na área de Criações.
17h – Coquetel

NOVIDADE:
Na Quarta Feira, 08/06/2016, será realizada uma confraternização entre os participantes em um PUB (a definir)

Dia 9 de junho
13º Simpósio do Leite
7h15 às 8h15 – Inscrições
8h15 – Palestra 01: Impacto do tratamento precoce do edema de úbere Dr. e Prof. Marcelo Feckinghaus – apoio Ouro Fino
9h – Espaço Empresarial – a definir
9h15 – Palestra 02: Atualidades na hipocalcemia de vacas leiteiras: prevenção e implicações – Dr. e Prof. Rodrigo Almeida/UFPR Curitiba – Apoio Bayer
Intervalo – milk break
11h15 – Palestra 03: Criação de Terneiras: Como criar a futura vaca em lactação – Dra. Cristiane Azevedo – apoio Zoetis
12h – Intervalo para almoço (CTG ao lado)
13h30 – Premiação da 5ª Mostra de Trabalhos Científicos
14h – Palestra 04: Doenças de cascos em bovinos leiteiros Dr. e Professor Rogério Carvalho Souza PUC /MG – apoio R e R Aperfeiçoamento e RE HAGRO
14:45 Intervalo – Milk Break
15:15 – A visão neozelandesa de melhoramento de bovinos leiteiros aplicada ao Brasil: passado, presente e futuro Dr. Wagner Beskow, Ph.D. pesquisador e consultor – apoio LIC NZ Brasil

 

Fonte: Ass. de Imprensa

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Faesc celebra publicação da lei que reduz burocracia para Declaração do Imposto Territorial Rural 

Medida retira a obrigatoriedade de utilização do ADA para redução do valor devido do ITR e autoriza o uso do CAR para o cálculo de área.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

A Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc) celebra a conquista da Lei 14.932/2024 que reduz a burocracia da Declaração do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (DITR) para os produtores. A legislação foi publicada, na última quarta-feira (24), no Diário Oficial da União pelo Governo Federal.

A medida retira a obrigatoriedade de utilização do Ato Declaratório Ambiental (ADA) para redução do valor devido do ITR e autoriza o uso do Cadastro Ambiental Rural (CAR) para o cálculo de área tributável do imóvel.

O presidente do Sistema Faesc/Senar e vice-presidente de finanças da CNA, José Zeferino Pedrozo, ressalta que a publicação da Lei representa um avanço para o agronegócio. “Nós, da Faesc, e demais federações, trabalhamos em conjunto com a CNA, pela desburocratização e simplificação da declaração do ITR para o produtor rural. Essa conquista significa menos burocracia, mais agilidade e redução de custos para o campo, o que é fundamental para impulsionar a competitividade e o desenvolvimento do setor produtivo”.

De acordo com o assessor técnico da CNA, José Henrique Pereira, com a publicação da Lei 14.932/2024, o setor espera a adequação da Instrução Normativa 2.206/2024 que ainda obriga o produtor rural a apresentar o ADA neste ano, para fins de exclusão das áreas não tributáveis do imóvel rural. “A nova Lei já está em vigor e desobriga a declaração do Ato Declaratório Ambiental, então esperamos que a Receita Federal altere a Instrução Normativa e que a lei sancionada comece a valer a partir da DITR 2024”, explicou.

A norma é originária do Projeto de Lei 7611/17, do ex-senador Donizeti Nogueira (TO) e de relatoria do deputado federal Sérgio Souza (MDB/PR). O texto tramitou em caráter conclusivo e foi aprovado pela Câmara dos Deputados em dezembro do ano passado.

De acordo com a IN 2.206/2024, o prazo para apresentação da DITR 2024 começa a partir do dia 12 de agosto e vai até 30 de setembro de 2024.

Fonte: Assessoria Faesc
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Sancionada lei que permite o uso do CAR para cálculo do ITR

Nova legislação permite que os produtores utilizem o Cadastro Ambiental Rural para calcular a área tributável, substituindo o atual Ato Declaratório Ambiental.

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Foto: Roberto Dziura Jr

A nova legislação permite que os produtores utilizem o Cadastro Ambiental Rural (CAR) para calcular a área tributável, substituindo o atual Ato Declaratório Ambiental (ADA). O governo federal sancionou na última terça-feira (23) a Lei 14932/2024, uma medida que visa modernizar o sistema de apuração do Imposto Territorial Rural (ITR) e reduzir a burocracia para os produtores rurais.

Ex-presidente da FPA, deputado Sérgio Souza, destaca que medida visa a modernização do sistema tributário rural – Foto: Divulgação/FPA

Aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJC) da Câmara dos Deputados em dezembro de 2023, o projeto de lei (PL 7611/2017) foi relatado pelo ex-presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), deputado Sérgio Souza (MDB-PR). O parlamentar destacou a importância da nova lei, afirmando que o CAR é um dos instrumentos mais avançados hoje para compatibilizar a produção com a preservação ambiental.

“O Cadastro Ambiental Rural é uma das ferramentas mais importantes do mundo em termos de compatibilização da produção agropecuária com os ditames da preservação ecológica. É, certamente, um instrumento que cada vez mais deve ser valorizado”, afirmou Sérgio Souza.

Atualmente, para apurar o valor do ITR, os produtores devem subtrair da área total do imóvel as áreas de preservação ambiental, apresentando essas informações anualmente ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), por meio do ADA. Esses mesmos dados também são incluídos no CAR, conforme exigência do Código Florestal.

Com a nova lei, essa duplicidade de informações será eliminada, facilitando o processo para os produtores. “Não faz sentido que o produtor rural seja obrigado a continuar realizando anualmente o ADA, uma vez que todas as informações necessárias à apuração do valor tributável do ITR estão à disposição do Ibama e da Receita Federal por meio do CAR”, ressaltou Sérgio Souza.

Fonte: Assessoria FPA
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Governo gaúcho anuncia medidas para atenuar perdas causadas pelas enchentes na cadeia leiteira

No Programa da Agrofamília, os R$ 30 milhões em bônus financeiros para custeio e investimentos no Plano Safra 2023/2024, estarão disponíveis a partir da segunda quinzena de agosto nas agências do Banrisul. Outros R$ 112,9 milhões serão destinados para a compra, pelo Estado, de leite em pó.

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Foto: Gisele Rosso

O pacote de medidas do Governo do Rio Grande do Sul para reerguer a agricultura gaúcha após a tragédia climática que assolou a produção primária inclui ações específicas destinadas ao setor do leite: bônus de 25% em financiamentos e compra de leite em pó. “Chegam em boa hora e são importantes porque beneficiam o pequeno produtor com subvenção, que é fundamental. Além da compra do leite em pó num volume considerável”, destaca Darlan Palharini, secretário-executivo do Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat).

No Programa da Agrofamília, os R$ 30 milhões em bônus financeiros para custeio e investimentos no Plano Safra 2023/2024, estarão disponíveis a partir da segunda quinzena de agosto nas agências do Banrisul. Outros R$ 112,9 milhões serão destinados para a compra, pelo Estado, de leite em pó. A aquisição será feita junto às cooperativas gaúchas que não tenham importado leite, ao longo do ano vigente do programa, para atender mais de 100 mil crianças em municípios com Decreto de Calamidade.

O dirigente, que acompanhou o anúncio feito pelo governador Eduardo Leite e pelo secretário de Desenvolvimento Rural, Ronaldo Santini, na manhã desta quinta-feira (25/07), lembra que o setor ainda aguarda uma posição sobre a liberação do Fundoleite. “Recentemente, foi solicitado junto à Secretaria Estadual da Fazenda a atualização de saldos. A estimativa é dos valores se aproximem de R$ 40 milhões”, indica Palharini.

Fonte: Assessoria Sindilat-RS
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