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A importância do gerenciamento do estresse térmico para vacas secas

Estresse térmico materno durante as últimas 6 semanas de prenhez resulta em um fenótipo que será prejudicial ao desempenho da vaca leiteira no futuro

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Artigo escrito pela equipe técnica da Phodé

Nos Estados Unidos, as perdas econômicas devido ao estresse térmico são estimadas em US$ 897 milhões apenas para a indústria de laticínios, representando uma média de US$ 89 por vaca. Essas perdas são calculadas com base na redução dos níveis de qualidade de leite, mas também cosiderando os problemas de saúde associados ao impacto negativo do estresse térmico nas vacas em produção, estimando a diminuição entre 10 e 70% por lactação.

Bicos de pulverização e ventiladores são vistos regularmente em diferentes áreas de uma fazenda leiteira, inclusive em áreas de espera antes da ordenha. Vários autores, entretanto, demonstraram que a implementação de tais medidas para resfriar vacas secas pode melhorar a qualidade do leite após o parto em até 12%. Esse efeito é explicado pelo aumento da proliferação de células epiteliais no úbere 20 dias antes do parto, nos casos em que o ambiente do animal permita uma melhor termorregulação.

Agrupar partos ao máximo possível é uma estratégia de manejo de rebanho usada para garantir que o período de seca ocorra durante os meses mais frios do ano. Estudos comparativos mostram que essa abordagem de manejo tem efeitos positivos na produção de leite e no número de distúrbios digestivos e respiratórios pós-parto, bem como na retenção placentária. Os parâmetros de reprodução também são melhorados, com uma redução no número de inseminações necessárias para prenhez (1,51 vs. 1,59) e uma redução de 5 dias entre o parto e a inseminação (92 dias vs. 97 dias) e confirmação da prenhez (126 dias vs. 131 dias).

Outras estratégias para mitigar as consequências do estresse térmico

Devido ao aumento do tamanho das propriedades e à necessidade de abastecimento regular de laticínios, nem sempre é possível aplicar essa estratégia, especialmente em regiões onde o estresse térmico está presente durante a maior parte do ano. Além disso, o estresse psicosocial devido à secagem e parto impacta negativamente o comportamento e desempenho da vaca. Com base nesta análise, os aditivos neuro-sensoriais em rações pré-parto foram testados para estimular o apetite sob condições desafiadoras e para regular a resposta ao estresse psicossocial, completando a abordagem de gerenciamento do estresse térmico para a pecuária leiteira.

Tal como acontece com as vacas em produção, o estresse térmico reduz a ingestão de ração das vacas no pré-parto, mas não afeta sua capacidade de ingerir alimentos no início do período de lactação. Vários testes com solução neuro-sensorial em grandes rebanhos sob estresse térmico demonstraram um aumento na ingestão de matéria seca pré-parto (IMS) de cerca de 1kg e uma redução no coeficiente de variação com base no valor CMS médio do lote tratado de aproximadamente 32%. Recomenda-se continuar o tratamento após o parto para apoiar a lactação precoce e reduzir o risco de distúrbios metabólicos (Figuras 1 e 2). Vacas tratadas durante o período periparto (Parto: P; P-21d a P + 36d) produziram  adicionais 4,92 litros de leite em 36 dias após o parto, sem qualquer efeito sobre a condição corporal, que foi semelhante ao do grupo controle.

O estresse térmico também tem um efeito negativo sobre a função placentária durante o período seco. No entanto, nos lotes em tratamento a retenção placentária foi reduzida em 53% durante o período de preparação do parto (Figura 2).

Uma segunda análise da produção de leite foi realizada aos 148 dias pós-parto, 112 dias após o término da incorporação das soluções neuro-sensoriais na ração. Como resultado as vacas tratadas produziram 9,2% mais leite no período de 1-148 dias em lactação.

Consequências do estresse térmico in útero na progênie

O desenvolvimento de vacas leiteiras no futuro estará fortemente ligado ao manejo de vacas prenhas, particularmente nos últimos estágios da gestação. O peso dos bezerros ao nascer está diretamente relacionado à duração da gestação. No entanto, o estresse calórico, quer experimentado no início do período seco ou durante as últimas 3 semanas, reduz o número de dias de gestação e, em particular, do período seco. Portanto, é aconselhável instalar equipamentos de refrigeração desde o início do período seco até o parto. Da mesma forma, um estudo com 293 vacas prenhas sob estresse térmico diário leve a moderado mostrou que o uso de moléculas neuro-sensoriais três semanas antes do parto teve um efeito positivo no peso do bezerro recém-nascido (Figura 4). Esse resultado é consistente com outro estudo científico em que o peso corporal de bezerros recém-nascidos foi 5,7 kg maior com o gerenciamento correto do estresse térmico em vacas secas. Efeitos positivos sobre o peso vivo na fase de desmame e durante a puberdade também foram observados neste estudo.

A diferença no crescimento da novilha não está relacionada à qualidade ou quantidade de colostro em vacas tratadas ou não. O estresse térmico in útero reduz a aparente eficácia da absorção de imunoglobulina em bezerros e seu metabolismo de carboidratos, que está correlacionado com o aumento da deposição de gordura à medida que o animal cresce.

O estresse térmico in útero também aumenta as taxas de morbidade e mortalidade em novilhas, mesmo antes do primeiro parto. Mesmo que atendam aos critérios de crescimento e conformação, suas capacidades reprodutivas são alteradas com um aumento significativo no número de inseminações (+0,5). A confirmação da prenhez ocorre um mês depois (aos 17 meses de idade vs. 16 meses) em comparação com novilhas que não estão sob estresse térmico in utero. Finalmente, a produção de leite diminuí em 5,1 kg / dia durante as 35 semanas após o parto.

Efeitos negativos que persistem ao longo do tempo

A diminuição da produção de leite de animais estressados ​in útero continua no segundo período de lactação, em média 5 kg a menos de leite na primeira semana. Depois disso, o pico de produção é alcançado posteriormente e os níveis são reduzidos.

Mesmo na ausência de estresse térmico in útero, as bezerras dessas novilhas produzem menos leite, o que sugere que as consequências negativas do estresse térmico são potencialmente herdadas pelo bezerro. Esses resultados sugerem que o estresse térmico materno durante as últimas 6 semanas de prenhez resulta em um fenótipo que será prejudicial ao desempenho da vaca leiteira no futuro.

Tendo em vista as consequências do estresse térmico em vacas secas, bem como nas suas novilhas e bezerras, é importante do ponto de vista zootécnico e econômico implementar todas as medidas possíveis para reduzir os seus efeitos.

Outras notícias você encontra na edição de Bovinos, Grãos e Máquinas de agosto/setembro de 2020 ou online.

Fonte: O Presente Rural

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Cultivar de trigo tropical da Embrapa tem rendimento 12% superior em anos secos

Para avaliar a tolerância do trigo à restrição hídrica, pesquisadores da Embrapa Trigo (RS) reuniram dados de desempenho das cultivares de trigo de sequeiro no Brasil Central nos últimos cinco anos

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Lavoura de trigo BRS 404 em Planaltina (DF) - Foto: Jorge Chagas

Um estudo para avaliar a tolerância do trigo ao déficit hídrico mostrou que cultivar BRS 404 pode representar até sete sacos a mais nos anos de pouca chuva no Brasil Central. A pesquisa avaliou o rendimento de trigo tropical das principais cultivares de sequeiro disponíveis no mercado no período 2019-2023.

Para avaliar a tolerância do trigo à restrição hídrica, pesquisadores da Embrapa Trigo (RS) reuniram dados de desempenho das cultivares de trigo de sequeiro no Brasil Central nos últimos cinco anos. Em média, os rendimentos da cultivar BRS 404 foram 12,4% superiores quando comparados às demais cultivares em uso na região, o que pode representar até sete sacos a mais por hectare. A variação ficou entre 5% e 23% superior, considerando que a brusone foi limitação somente em 2019, enquanto nos demais anos o déficit hídrico foi o fator limitante. Nesses cinco anos, os ensaios variaram em função dos locais e com a inserção de novas cultivares que chegaram ao mercado durante o período. Veja na tabela abaixo:

Em 2022, em São Gonçalo do Sapucaí (MG), com apenas 97 mm de chuva da semeadura à colheita, o rendimento de grãos da BRS 404 foi 15,5% superior na comparação com outras sete cultivares. O pesquisador Vanoli Fronza explica que esse desempenho superior da cultivar ocorreu devido ao seu grande potencial de enchimento de grãos, mesmo em condições adversas, como seca e temperaturas mais elevadas. “Para explorar melhor os benefícios da BRS 404, a cultivar deve ser semeada no fechamento do plantio, quando reduz os riscos com brusone e pode se destacar em caso de limitação hídrica”, declara o cientista.

A região tropical conta com mais de 10 cultivares com sementes disponíveis no mercado para cultivo de trigo de sequeiro. No ensaio de cultivares da Coopa-DF de 2023, o destaque de produtividade foi para a cultivar BRS 404, que atingiu 71,9 sacos por hectare (sc/ha) com peso do hectolitro (PH) de 84, superando a segunda colocada que apresentou 68,5 sc/ha e PH 81. Entretanto, o diferencial das cultivares de trigo de sequeiro é ainda mais importante em anos de seca, quando a média de rendimentos não tem ultrapassado 40 sc/ha na região.

Avanço do trigo tropical

O Zoneamento Agrícola de Risco Climático (Zarc) orienta para o cultivo do trigo em seis estados da região tropical: Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Bahia e São Paulo, mais o Distrito Federal. No período de 2018 a 2023, a área com trigo no Brasil Central cresceu 110,7%, enquanto a produção aumentou em 131,5%. Apesar do crescimento da cultura, as produtividades oscilaram bastante ao longo dos anos (veja o gráfico).

A explicação está na variabilidade das condições ambientais, especialmente relacionadas com a disponibilidade hídrica e excesso de calor. “A maioria das áreas indicadas para o cultivo do trigo no Cerrado estão em altitudes acima de 700 metros, onde as temperaturas costumam ser menores à noite. Já nas áreas de menor altitude, em geral, predominam solos mais arenosos, que possuem menor capacidade de armazenar água”, explica o agrometeorologista Gilberto Cunha. Segundo ele, o excesso de chuva explica a queda no rendimento em 2019, uma vez que o ambiente favoreceu epidemia de brusone, doença fúngica favorecida pela umidade e temperaturas elevadas. Por outro lado, a queda nos rendimentos, nas safras 2021 e 2022, foi causada pela redução nas chuvas e o aumento do calor, com temperaturas mínimas acima da média na região. “No Cerrado, não há relação direta entre calor e incidência de chuvas, já que existe um regime hídrico bem definido, como a época das águas – de outubro a março – e a seca no restante do ano. Contudo, o aumento das temperaturas mínimas favorece a maior evapotranspiração das plantas, que tendem a sofrer pelo déficit hídrico na falta de chuvas regulares”, detalha Cunha.

Resposta às mudanças climáticas

Estudos sobre mudanças climáticas indicam agravamento dos problemas relacionados com irregularidades na distribuição das chuvas e o aumento de estresse hídrico durante o ciclo das culturas, principalmente nas regiões do centro, norte e nordeste do País. Nesse cenário, um dos desafios para a expansão da triticultura tropical é o desenvolvimento de plantas com tolerância à restrição hídrica, que sejam capazes de fazer uso mais eficiente da água e que tenham melhor tolerância ao calor. Por ser um problema complexo, envolvendo interações solo-água-planta-ambiente, a seleção de plantas tolerantes à restrição hídrica é um constante desafio para os programas de melhoramento genético.

O desafio da seca é maior no trigo cultivado em sistema de sequeiro, ou trigo safrinha, que representa cerca de 80% da área de cultivo com trigo tropical. De acordo com o pesquisador Joaquim Soares Sobrinho, a região do Cerrado sofre frequentemente com veranicos, trazendo ondas de calor e seca que afetam o trigo em épocas críticas do desenvolvimento da planta, como no perfilhamento e no enchimento de grãos: “O maior impacto é verificado quando falta água no enchimento de grãos, resultando na diminuição do seu peso”, conta Soares.

Além do rendimento, em anos de estresse hídrico a qualidade do trigo também é impactada. “Em anos secos, especialmente nos cutivos de sequeiro, os grãos de trigo ficam enrugados, contendo maior teor de proteína do que em condições hídricas normais. A alteração na composição de proteínas pode resultar em farinhas de maior qualidade e melhor desempenho para produção de pães. Por outro lado, seca e altas temperaturas no momento do enchimento de grãos diminuem o teor de amido nos grãos de trigo”, avalia a pesquisadora Martha Miranda.

O ano de 2023 foi considerado um dos melhores para o trigo tropical. No cultivo de sequeiro, os rendimentos foram cerca de 50% superiores à média do ano anterior. “Além da boa disponibilidade hídrica, a distribuição das chuvas e as temperaturas mínimas mais amenas resultaram no alongamento do ciclo das cultivares, permitindo que a planta aproveitasse melhor os recursos disponíveis no ambiente e convertesse em rendimento de grãos”, relata Soares.

Evolução do melhoramento genético

Os trabalhos com a tropicalização do trigo tiveram início ainda na década de 1920 e foram intensificados nos anos 1980, confirmando a viabilidade dos primeiros cultivos em Minas Gerais e em Goiás. No cultivo de trigo tropical foram definidos pela pesquisa dois sistemas de produção: irrigado e sequeiro. Um esforço conjunto entre produtores, instituições de pesquisa, assistência técnica e poder público resultou em estudos sobre rotação de culturas, épocas de plantio, população de plantas, adubação, manejo integrado de pragas e doenças, viabilidade socioeconômica, entre outros. A aproximação com a indústria permitiu também avançar na qualidade do trigo tropical, atendendo as diferentes demandas do mercado consumidor.

Um marco para a triticultura tropical foi a cultivar BR 18 Terena, lançada pela Embrapa em 1986, que até hoje é utilizada nos programas de melhoramento genético devido à grande capacidade de adaptação, especialmente no cultivo de trigo de sequeiro no Brasil Central. A Embrapa seguiu o caminho na oferta de cultivares de trigo para o ambiente tropical junto com outras instituições pioneiras como Epamig, IAC e Coodetec.

A restrição hídrica ainda é fator limitante para a expansão do trigo na região tropical, mas a pesquisa intensificou os estudos para vencer a seca e o calor, mostrando bons resultados no melhoramento genético. Muitas cultivares chegaram ao mercado nos últimos cinco anos, desenvolvidas principalmente por obtentores privados. “Hoje estão disponíveis ao produtor 33 cultivares de trigo tropical, tanto para o sistema irrigado como para sequeiro, com genética que garantiu aumento de área e produtividade em grãos com qualidade comparada aos melhores trigos do mundo”, conta o pesquisador Ricardo Lima de Castro. Veja abaixo como foi a evolução da oferta cultivares nas últimas quatro décadas:

Para o futuro, os pesquisadores informam que novas estratégias para a seleção de genes, tanto em cruzamento tradicional de plantas de trigo como com plantas transgênicas ou edição gênica, deverão trazer respostas ainda melhores na resiliência do trigo às mudanças climáticas.

Fonte: Assessoria Embrapa Trigo
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Otimismo marca abertura oficial da colheita da soja no Rio Grande do Sul

Evento foi realizado no município de Tupanciretã

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Safra deve resultar em 22,2 milhões de toneladas de soja - Foto: Julia Chagas/Ascom Seapi

Expectativa de uma safra de soja recorde, com incremento de 71%, em relação ao ano passado. É com esse otimismo que a Colheita da Soja no Rio Grande do Sul foi oficialmente aberta na segunda-feira (25), no município de Tupanciretã. O secretário adjunto da pasta da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação, Márcio Madalena, representou o governo do Estado no ato que reuniu produtores rurais, autoridades, entidades e empresas privadas na Agropecuária Richter.

Dados da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater) apontam uma área plantada de cerca de 6,6 milhões de hectares em 426 municípios do Estado. A expectativa é de uma safra que deve resultar em 22,2 milhões de toneladas de soja.

“A frustração das safras nos últimos anos trouxe prejuízos para o município e a região, mas acreditamos que esta deve ser de grande recuperação, com produtividade recorde. Isso reposicionará o Rio Grande do Sul no cenário nacional”, ressaltou o secretário adjunto.

Madalena também citou uma das pautas prioritárias da secretaria, que é a irrigação, e tratou do programa do governo do Estado que vai subsidiar em até R$ 100 mil os projetos de irrigação dos produtores rurais. “A reservação de água e a irrigação devem ser assuntos permanentes, e o governo estadual tem essa discussão como prioridade para que o nosso agronegócio não venha a sofrer no futuro o que já aconteceu em épocas de estiagem”, afirmou.

Conforme dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o Rio Grande do Sul deve ficar em segundo lugar no ranking de produtividade, atrás apenas do Mato Grosso.

O prefeito de Tupanciretã, Gustavo Herter Terra, destacou que o município sempre liderou o ranking de maior produtor, mas que, no ano passado, em razão da estiagem, a produtividade foi menor. Para 2024, a expectativa é de que a cidade volte a ocupar o primeiro lugar. “Aqui no município produzimos soja em cerca de 150 mil hectares, com produção de 9 milhões de sacas por ano”, contabilizou.

Fonte: Assessoria Seapi
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Moinhos buscam trigo de qualidade, mas oferta é baixa no brasil

Caminho é adquirir o trigo da Argentina, onde, além de a qualidade estar favorável, o preço do cereal está mais competitivo que o comercializado no spot brasileiro

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

Muitos agentes de moinhos brasileiros consultados pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) estão em busca de trigo tipo 1, mas a oferta doméstica de cereal de maior qualidade está baixa.

Um caminho é adquirir o trigo da Argentina, onde, além de a qualidade estar favorável, o preço do cereal está mais competitivo que o comercializado no spot brasileiro.

Tomando-se como base números da Conab, de 11 a 15 de março, a paridade de importação do trigo com origem na Argentina foi de US$ 229,55/tonelada para o produto posto no Paraná.

Considerando-se o dólar médio do período, de R$ 4,9814, o cereal importado foi negociado a R$ 1.143,46/t, ao passo que o trigo brasileiro, no Paraná, teve média maior, de R$ 1.240,38/t, de acordo com dados do Cepea.

No Rio Grande do Sul, a paridade do produto argentino seria de US$ 214,47/t, o equivalente a R$ 1.068,34/t em moeda nacional, contra R$ 1.184,60/t na média do Cepea para o estado.

 

Fonte: Assessoria Cepea
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