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A importância do cooperativismo para o Brasil

Cooperativismo tem feito toda diferença na economia, saúde, agropecuária e em outros setores fundamentais para o país

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De acordo com o IBGE, o Brasil conta com cerca de 4,5 milhões de empresas ativas. Entre elas, 6.655 são instituições cooperativas. Repare, então, que o número de cooperativas não chega nem a 1% do total de empresas brasileiras. E mesmo com essa representatividade aparentemente pequena, o cooperativismo tem feito toda a diferença na economia, na saúde, na agropecuária e em outros setores fundamentais para o país.

Para começar, o cooperativismo se destaca pela geração de empregos. Dos 32 milhões de assalariados brasileiros, 376,7 mil trabalham em cooperativas (dados do IBGE e do Sistema OCB). Ou seja, apesar de representar menos de 1% do total de empresas, o cooperativismo gera mais de 1% das vagas.

Mas a importância do cooperativismo para o Brasil vai muito além dos números. A própria ONU reconhece a contribuição do modelo para o alcance dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS). E em cada um dos 13 ramos em que atuam as cooperativas são relevantes. Confira alguns destaques:

A importância do cooperativismo para a economia

Quando se trata de impulsionar a economia do país, as cooperativas de crédito (também chamadas de cooperativas financeiras) ganham destaque. Já são mais de 10 milhões de brasileiros associados a esse tipo de cooperativas. E se juntássemos os quatro maiores sistemas cooperativos financeiros do país, teríamos o 6º maior banco nacional.

Aliás, em centenas de municípios brasileiros, as cooperativas de crédito são as únicas instituições financeiras disponíveis, promovendo a inclusão financeira de milhares de habitantes.

Isso sem contar que as cooperativas financeiras apoiam cooperativas de diversos outros ramos significativos para o país. As cooperativas financeiras ainda facilitam o acesso ao crédito, oferecendo produtos e serviços financeiros com taxas de juros reduzidas, além de favorecer uma melhor distribuição da renda, refrear a concentração financeira e promover o desenvolvimento econômico conjugado à justiça social.

A importância do cooperativismo para a saúde

Cuidar da saúde dos brasileiros é fundamental, não é mesmo? Agora, você sabia que as cooperativas de saúde já estão presentes em 85% do território nacional e representam mais de 30% do mercado privado de saúde?

De fato, atualmente, o Brasil lidera o cooperativismo de profissionais de saúde no mundo, com 250 mil cooperados atuando em mais de 840 cooperativas desse ramo. No total, cerca de 24 milhões de brasileiros são atendidos por cooperativas de saúde.

A importância do cooperativismo para a agropecuária

Unir forças de modo cooperativo é a forma encontrada por muitos dos pequenos produtores rurais para ter acesso ao crédito, a itens de infraestrutura básica e também a tecnologias e informações especializadas.

Reunidos em cooperativas agropecuárias, os produtores ganham escala, compartilham máquinas e equipamentos, têm acesso facilitado a serviços especializados e podem distribuir seus produtos com mais eficiência.

Aliás, sabia que quase metade (48%) de tudo que é produzido nos campos brasileiros atualmente passa de alguma forma por uma cooperativa? Não é por acaso que o cooperativismo é responsável por quase 11% do PIB agropecuário brasileiro. Um ramo de importância inegável para produtores rurais e para todo o país.

A importância do cooperativismo para a infraestrutura

Já ouviu falar nas cooperativas de infraestrutura? São aquelas que atendem direta ou indiretamente os associados com serviços essenciais, como saneamento, segurança, energia, telefonia.

Um bom exemplo são as cooperativas de eletrificação rural, instituições que levam luz a inúmeros municípios em que as concessionárias tradicionais não atuam diretamente. Graças a essas cooperativas, mais de 4 milhões de brasileiros têm acesso à energia elétrica em suas casas.

E as cooperativas de telefonia rural também são de extrema relevância para a inclusão social e digital de milhões de brasileiros. Mas não é só no campo que as cooperativas de infraestrutura atuam. Há também as cooperativas de limpeza pública, as cooperativas de saneamento, entre outras de grande importância para o Brasil.

A importância do cooperativismo para o transporte

Você já usou algum transporte cooperativo? Sabia que muitos ônibus urbanos e interestaduais, por exemplo, pertencem a cooperativas de transporte? De fato, as cooperativas de transporte de passageiros brasileiras contam com 46 mil veículos e transportam cerca de 2 bilhões de pessoas ao ano.

No transporte de cargas, a participação das cooperativas também é significativa. São mais de 300 milhões de toneladas movimentadas anualmente, o que representa uma movimentação econômica superior a R$ 6 bilhões, contribuindo consideravelmente para o escoamento da produção brasileira.

A importância do cooperativismo para as comunidades

Poderíamos seguir demonstrando a relevância da atuação das cooperativas para o Brasil em outros diversos ramos: no consumo, na educação, na área habitacional, na mineração, na produção, etc.

O que não podemos deixar de observar é que, independentemente do ramo de atuação, as instituições cooperativas contribuem para o bem-estar e para o desenvolvimento das comunidades.

Isso porque as cooperativas concentram recursos em sua zona de atuação, promovendo uma melhor distribuição de renda. Além do mais, um dos princípios cooperativistas é justamente o Interesse pela Comunidade, que orienta essas instituições a desenvolverem soluções de negócios apoiando ações humanitárias e socioambientalmente responsáveis.

Ou seja, além de produzir resultados distribuídos de forma justa entre todos os seus associados, as cooperativas ainda se preocupam em beneficiar as comunidades em que estão instaladas, ampliando, assim, sua importância para todo o Brasil.

Fonte: Portal O Seu Dinheiro Vale Mais

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Lar Cooperativa lança o programa Jovem Aprendiz Agro

Um projeto inédito, moldado por vários profissionais com o objetivo de desenvolver habilidades dos jovens, fortalecer laços e promover a sucessão familiar.

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Fotos: Divulgação/Lar

Foi lançado na última quarta-feira (17), o programa Jovem Aprendiz Agro, uma iniciativa idealizada pela Lar Cooperativa destinada exclusivamente para filhos de associados. Um projeto inédito, moldado por vários profissionais com o objetivo de desenvolver habilidades dos jovens, fortalecer laços e promover a sucessão familiar. Uma reunião, com pais e os primeiros 30 jovens selecionados, marcou o lançamento do programa.

“A Lar tem o dever de proporcionar o caminho da educação aos seus associados e funcionários e com esse programa, cumprimos com a legislação brasileira e ao mesmo tempo com o nosso papel de ser uma cooperativa educadora. Uma iniciativa que partiu da Cooperativa, foi aprovada no Ministério do Trabalho e tem tudo para ser um sucesso”, destacou o diretor-presidente da Lar, Irineo da Costa Rodrigues em sua fala aos pais e jovens presentes.

Nesta primeira etapa, as inscrições foram limitadas aos municípios de Serranópolis do Iguaçu (PR) e Missal (PR), onde foi selecionado o primeiro grupo composto por 30 jovens entre 14 e 22 anos, que deverão iniciar as atividades no dia 19 de abril. O programa é uma parceria entre a Lar Cooperativa, o Sescoop/PR e o Semear, instituição responsável por aplicar o conteúdo. As aulas serão via internet, com práticas na propriedade de cada participante, sob a supervisão dos pais e remotamente por professores.

“Os jovens terão contrato de trabalho com duração de 23 meses, com todos os direitos que qualquer outro trabalhador possui. Moldamos esse programa para se encaixar com a rotina que já existe na propriedade e com isso buscamos não só uma contribuição para a formação pessoal e profissional, mas também um projeto de vida”, explicou o superintendente Administrativo e Financeiro da Lar, Clédio Marschall, também presente na reunião de lançamento do programa.

Os benefícios profissionais e pessoais são muitos, com disciplinas variadas, que vão desde matemática comercial até empreendedorismo, informática, gestão de custos, mercado agrícola, entre outros. As áreas de Gestão de Pessoas e Assessoria de Ação Educativa da Lar Cooperativa serão responsáveis por monitorar a evolução e o resultado do programa. A expectativa é ampliar o número de participantes, com abertura de vagas inclusive para outros municípios.

A Lar é a cooperativa singular que mais emprega no Brasil, encerrando o ano de 2023 com mais de 23.500 funcionários. A legislação brasileira diz que 5% do quadro de funcionários de uma empresa deve ser composto por jovens aprendizes, mas atender essa cota se tornou um desafio. Até a primeira quinzena do mês de abril de 2024, a Lar estava com cerca de 300 vagas a serem preenchidas por jovens aprendizes. Essa dificuldade na contratação foi um dos fatores que motivaram o desenvolvimento do programa Jovem Aprendiz Agro, que promete impulsionar o futuro do agronegócio.

 

 

Fonte: Assessoria Lar
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Considerada maior feira da avicultura e suinocultura capixaba, Favesu acontece em junho

Evento reunirá produtores, profissionais e especialistas do setor em dois dias de intensa troca de conhecimento, networking e exposição das mais recentes inovações do segmento.

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Fotos: Divulgação/Favesu

Os preparativos para a 7ª edição da Feira de Avicultura e Suinocultura Capixaba (Favesu) estão em ritmo acelerado. O Centro de Eventos Padre Cleto Caliman (Polentão) é o local escolhido para o evento, que acontece de 05 e 06 de junho, e reunirá produtores, profissionais e especialistas do setor em dois dias de intensa troca de conhecimento, networking e exposição das mais recentes inovações do segmento.

O município de Venda Nova do Imigrante (ES) mais uma vez vai sediar o evento bienal que é organizado pela Associação de Suinocultores do Espírito Santo (ASES) e Associação dos Avicultores do Estado do Espírito Santo (AVES).

A programação inclui palestras com conteúdos técnicos e também palestras empresariais, painéis, apresentação de trabalhos científicos e reunião conjuntural, além da Feira de Negócios que reunirá, na área de estandes, grandes empresas nacionais e multinacionais apresentando seus produtos e serviços voltados aos segmentos.

O evento também é momento de avaliações do panorama atual para a avicultura e a suinocultura no contexto dos cenários econômicos brasileiro e mundial. O Presidente da ABCS, Marcelo Lopes e o Presidente da ABPA, Ricardo Santin farão a apresentação de painéis que abordarão os números,os desafios e as perspectivas para os segmentos.

Dentre os temas das palestras técnicas, a Favesu trará assuntos de suma importância na área de avicultura de corte, de postura e suinocultura, ambiência, exportação, influenza aviária, inspeção de produtos de origem animal, lei do autocontrole, modernização, entre outros temas.

Uma programação de alto nível que visa oferecer uma troca de conhecimentos e experiências fundamentais para impulsionar o crescimento e a inovação nos setores.

Mais informações sobre o evento entre em contato pelo telefone (27) 99251-5567.

Fonte: Assessoria Aves/Ases
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Produtores rurais podem renegociar dívidas do crédito rural até dia 31 de maio

Conforme a proposta do Mapa, poderão adiar ou parcelar os débitos os produtores de soja, de milho e da pecuária leiteira e de corte, que sofreram com efeitos climáticos e queda de preços.

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Foto: Marcelo Casal Jr/Agência Brasil

Os produtores rurais que foram afetados por intempéries climáticas ou queda de preços agrícolas poderão renegociar dívidas do crédito rural para investimentos. A medida é uma proposta do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), apoiada pelo Ministério da Fazenda (MF), e aprovada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), em março. O prazo limite para repactuação é até 31 de maio.

Com a iniciativa, as instituições financeiras poderão adiar ou parcelar os débitos que irão vencer ainda em 2024, relativos a contratos de investimentos dos produtores de soja, de milho e da pecuária leiteira e de corte. Neste contexto, as operações contratadas devem estar em situação de adimplência até 30 de dezembro de 2023.

A resolução foi necessária diante do fato de que, na safra 2023/2024, o comportamento climático nas principais regiões produtoras afetou negativamente algumas lavouras, reduzindo a produtividade em localidades específicas. Além disso, os produtores rurais também têm enfrentado dificuldades com a queda dos preços diante do cenário global.

“Problemas climáticos e preços achatado trouxeram incertezas para os produtores. Porém, pela primeira vez na história, um governo se adiantou e aplicou medidas de apoio antes mesmo do fim da safra”, destacou o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro.

O ministro ainda explicou o primeiro passo para acessar a renegociação. “Basta, então, que qualquer produtor, que se enquadre na medida, procure seu agente financeiro com o laudo do seu engenheiro agrônomo, contextualizando a situação. Com isso, será atendido com a prorrogação ou o parcelamento do débito”, reforçou.

Alcance

A renegociação autorizada abrange operações de investimento cujas parcelas com vencimento em 2024 podem alcançar o valor de R$ 20,8 bilhões em recursos equalizados, R$ 6,3 bilhões em recursos dos fundos constitucionais e R$ 1,1 bilhão em recursos obrigatórios.

Caso todas as parcelas das operações enquadradas nos critérios da resolução aprovada pelo CMN sejam prorrogadas, o custo será de R$ 3,2 bilhões, distribuído entre os anos de 2024 e 2030, sendo metade para a agricultura familiar e metade para a agricultura empresarial. O custo efetivo será descontado dos valores a serem destinados para equalização de taxas dos planos safra 2024/2025.

Confira abaixo as atividades produtivas e os estados que serão impactados pela medida:

  • soja, milho e bovinocultura de carne: Goiás e Mato Grosso;
  • bovinocultura de carne e leite: Minas Gerais;
  • soja, milho e bovinocultura de leite: São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina;
  • bovinocultura de carne: Rondônia, Roraima, Pará, Acre, Amapá, Amazonas e Tocantins;
  • soja, milho e bovinocultura de leite e de carne: Mato Grosso do Sul;
  • bovinocultura de leite: Espírito Santo e Rio de Janeiro.

Para enquadramento, os financiamentos deverão ter amparo do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp) e dos demais programas de investimento rural do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), bem como das linhas de investimento rural dos fundos constitucionais.

Fonte: Assessoria Mapa
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