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A importância de controles analíticos na produção de frangos, ovos e suínos

O Brasil possui controle sanitário que atende às rigorosas barreiras fitossanitárias internacionais, criando condições para o crescimento sustentável e fornecimento global de proteína animal.

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 A cadeia de produção de aves e suínos é um dos principais pilares da economia brasileira. Segundo a ABPA (Associação Brasileira de Proteína Animal), em 2015 a produção brasileira de carne de frango totalizou no 13,146 milhões de toneladas, volume 3,58% superior ao registrado no ano anterior. Com este resultado o Brasil se consolida como o segundo maior produtor mundial de carne de frango. Já os dados da produção de carne suína ainda não foram fechados, mas a previsão é que o aumento seja de 4% em relação a 2014.

Este cenário é reflexo da inovação e tecnologia investida no setor. O Brasil possui controle sanitário que atende às rigorosas barreiras fitossanitárias internacionais, criando condições para o crescimento sustentável e fornecimento global de proteína animal.

“Hoje em dia, os consumidores buscam empresas que produzam proteína de qualidade e transmitam confiança. Para conquistar este mercado, é preciso ficar atento à nutrição do animal – que representa 65% dos custos de produção – sendo fundamental para o aproveitamento do potencial genético das aves e suínos”, afirma João Carlos de Angelo, zootecnista e gerente de produtos da Guabi.

Por este motivo, é importante contratar laboratórios que forneçam laudos técnicos de análises com as mais diversas finalidades e proporcionam um panorama completo de todas as fases produtivas do animal.

Estes laudos visam à construção dos índices zootécnicos potencializados, lucro e crescimento das empresas e a garantia de um produto final seguro. Entre eles estão: controles físico-químicos, bromatológicos, microbiológicos, ausência de resíduos e contaminantes, diagnósticos sorológicos e virológicos para identificar doenças e eficácia de vacinação.

Um dos principais pontos a serem observados são as análises das matérias-primas (MP’s) utilizadas para a nutrição animal. Além de qualificar a composição química e verificar a pureza das substâncias, as análises auxiliam no estabelecimento e correção matrizes nutricionais dos ingredientes.

Este estudo é realizado com análises bromatológicas (proteína, extrato etéreo, cálcio, fósforo, fibra, umidade e ácidos graxos) e dos perfis de aminoácidos (Metionina, Lisina, Treonina, Triptofano e cadeia aminoacídica).

O controle de MP’s deve ser realizado em lotes, pois dependendo de alguns fatores – origem, forma de produção, da adubação ou extração – podem apresentar níveis nutricionais diferentes do “standard” de recebimento e provocar desvios nos níveis nutricionais e desempenho zootécnico, caso o monitoramento técnico não seja assíduo.

Os resultados permitem ao nutricionista suprir seu sistema de formulação com precisão, acurácia e segurança. Porém, após a produção da ração é fundamental realizar outras análises para checar se os níveis nutricionais definidos anteriormente são os mesmos obtidos ao final do processo.

Para a análise dos microingredientes (as vitaminas, minerais, sucedâneos lácteos e aditivos) o monitoramento analítico é realizado para checar se os níveis de garantia e os limites aceitáveis de metais pesados se estão dentro dos padrões permitidos. “Estes “premixes” e “núcleos” quando fornecidos com os macroingredientes (fonte de energia, proteína, fibra, cálcio, fósforo e sódio) são responsáveis pelo bom desempenho do animal e garantia do bom status sanitário”, ressalta João.

Para assegurar a qualidade do lote de matérias – primas recebidas e da ração produzida, são realizadas análises para controle de micotoxinas – substâncias químicas tóxicas produzidas por fungos como: aflatoxinas, fumonisinas, zearalenona, tricotecenos e ocratoxina. Este monitoramento permite que o nutricionista elabore um planejamento adequado para evitar a intoxicação dos animais.

Outro tipo de análise importante é a detecção de resíduos químicos em carnes, ovos e leite. “A saúde dos consumidores está relacionada à segurança na qualidade desses alimentos, é primordial garantir a quantidade de resíduos presentes nos produtos derivados de animais, medicados com produtos farmacêuticos de uso veterinário seja menor do que os valores de limites máximos de resíduos (LMR – concentração máxima de resíduos considerada segura à saúde humana) estabelecidos para cada princípio ativo específico. Com base nos resultados dos LMR, o período de carência pode ser determinado para o abate de animais medicados, destinados ao consumo humano”, indica João.

Estes resultados devem ser emitidos por um laboratório reconhecido no mercado, credenciado no MAPA, habilitado na Rede Brasileira de Laboratórios Analíticos em Saúde, PNCRC (Programa Nacional de Controle de Resíduos e Contaminantes) e que faça parte de programas interlaboratoriais. O laboratório é responsável por produzir laudos analíticos seguros e confiáveis, através das qualificações de seus profissionais, infraestrutura e tecnologias empregadas.

Na área de nutrição e frigoríficos é possível contar também com tecnologias como: NIR´s (espectroscopia de infravermelho), Cromatografia em Fase Gasosa e Líquida, Espectrometria de Massa acoplada ao HPLC e Plasma Induzido. Estes laudos subsidiam a agroindústria e são instrumentos obrigatórios nas tomadas de decisão nos pontos críticos de controle.

“Estamos prontos para atender as demandas do setor e contribuir para o seu progresso em todas as áreas produtivas. Devemos trabalhar cada vez mais para manter o status sanitário alcançado e nos preocuparmos com a manutenção desta liderança nas exportações do complexo das carnes ‘aves e suínos’, conquistadas ‘a duras penas’”, finaliza João.

Fonte: Ass. de Imprensa Guabi

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MSD Saúde Animal tem nova gerente sênior de contas-chave multiespécies

A médica-veterinária Mônica Brehmer, que soma experiências em grandes empresas, como Seara e BRF, chega à MSD Saúde Animal para integrar os times das unidades de negócios de Aves e Suínos

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Médica-veterinária Mônica Brehmer - Foto e texto: Assessoria

A médica-veterinária Mônica Brehmer, que soma experiências em grandes empresas, como Seara e BRF, chega à MSD Saúde Animal para integrar os times das unidades de negócios de Aves e Suínos. Desde 11 de março, a profissional assumiu o cargo de gerente sênior de contas-chave multiespécies, sendo responsável por toda estratégia de atendimento e relacionamento das duas unidades com parceiros estratégicos.

Formada pelo Centro de Ciências Agroveterinárias – UDESC, especialista em sanidade e higiene animal pela Universidade do Oeste de Santa Catarina – Unoesc, com MBA em gestão de pessoas pela Fundação Getúlio Vargas – FGV e mestranda de saúde e produção animal pelo Instituto Federal Catarinense – IFC, Mônica tem uma sólida bagagem profissional no setor agropecuário.

A executiva trabalhou dois anos na Seara como Coordenadora de Laboratório de Alimentos e Saúde Animal na unidade de Jaraguá do Sul, depois ficou sete anos na BRF de Videira, atuando com sanidade e supervisão de incubatórios, e esteve ao longo de 10 anos na IDEXX, onde ocupava a posição de Gerente de Distribuição das Linhas de aves, suínos e bovinos para América Latina.

“Agora, nesta nova experiência na MSD Saúde Animal, tenho as melhores expectativas para garantir uma participação crescente em contas estratégicas e nos posicionar cada vez mais como referência técnica para os clientes. Ao lado de um time já experiente, meu desejo é somar e multiplicar conquistas em avicultura e suinocultura”, afirma Mônica.

Fonte: Assessoria
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Elanco conquista Selo Mais Integridade do MAPA

As iniciativas em sustentabilidade da Elanco seguem as diretrizes do programa global de responsabilidade social da empresa

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Fernanda Hoe, diretora geral da Elanco Brasil - Foto e texto: Assessoria

A Elanco Saúde Animal recebeu  no dia 21/3, do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) o Selo Mais Integridade, que reconhece empresas que exercem boas práticas de integridade com foco em responsabilidade social, sustentabilidade e ética. O selo, criado em 2018 pelo Mapa, tem o objetivo de apoiar e fomentar o crescimento do setor agro nacional em conformidade com as premissas do desenvolvimento sustentável. “Na Elanco, a sustentabilidade e o bem-estar animal permeiam todas as decisões estratégicas da companhia para todas as divisões do negócio, globalmente. Conquistar o Selo Mais Integridade é um endosso importante aos resultados dos nossos esforços”, disse Fernanda Hoe, diretora geral da Elanco Brasil.

As iniciativas em sustentabilidade da Elanco seguem as diretrizes do programa global de responsabilidade social da empresa, o Healthy Purpose ™, que lista os compromissos e metas da companhia para melhorar a saúde e o bem-estar dos animais, das pessoas e do planeta até 2030, de forma alinhada com os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável da ONU. Entre os compromissos oficialmente firmados estão criar sistemas alimentares mais resilientes, permitindo que mais 57 milhões de pessoas tenham acesso a proteínas nutritivas; melhorar a eficiência e sustentabilidade de cada produtor com quem a empresa trabalha; e a saúde e bem-estar de 3 bilhões de animais de produção em todo o mundo.

Para isso, a Elanco investe em pesquisa para o desenvolvimento de soluções que cada vez mais convergem a sustentabilidade ambiental e do negócio com o bem-estar animal, reconhecidas e certificadas internacionalmente. A Elanco possui o selo “Empresa Amiga do Bem-Estar Animal”, concedido pela certificadora FairFood a companhias cujos processos e o portfólio alinham-se às premissas universais do bem-estar animal.

Segundo o MAPA, as empresas com o Selo Mais Integridade detêm melhor classificação de risco em operações de crédito junto a instituições financeiras e maior potencial para eventuais parcerias internacionais e nacionais que se relacionam com o mercado internacional e precisam comprovar a prática da agenda ESG.

A cerimônia de entrega do selo aconteceu em Brasília no auditório da ApexBrasil.

Fonte: Assessoria
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Agroceres PIC e Copercampos ampliam parceria para multiplicação de suínos de alto valor genético

Estratégico, o novo acordo vai alavancar a capacidade de multiplicação de material genético da Agroceres PIC e, consequentemente, a produção de matrizes comerciais para atender o mercado brasileiro.

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Foto e texto: Assessoria

Avanço da colaboração torna a Copercampos o maior multiplicado de material genético da Agroceres PIC no Brasil. Cooperativa catarinense passa também a integrar a Rede de UDG´s afiliadas da empresa, o que permitirá à Agroceres PIC fortalecer o atendimento aos produtores e lançar uma nova categoria de produto no mercado.

A Agroceres PIC e a Cooperativa Regional Agropecuária de Campos Novos (Copercampos) anunciaram a ampliação da parceria que mantêm há 25 anos. Estratégico, o novo acordo vai alavancar a capacidade de multiplicação de material genético da Agroceres PIC e, consequentemente, a produção de matrizes comerciais para atender o mercado brasileiro.

O acordo prevê ainda colaboração no negócio de venda de sêmen. Com uma moderna Unidade de Disseminação de Genes, a Copercampos passa a integrar a Rede de UDG’s da Agroceres PIC, o que permitirá à empresa de genética não apenas fortalecer sua posição, como lançar uma nova categoria de produto no mercado de Genética Líquida.

“A Copercampos é uma referência de organização e eficiência na produção de suínos. Mantemos uma relação muito próxima e afinada com a cooperativa. Estamos entusiasmados com o avanço de nossa parceria e, principalmente, com os benefícios que essa colaboração trará para o fortalecimento da competitividade da suinocultura brasileira”, afirma Alexandre Furtado da Rosa, diretor Superintendente da Agroceres PIC.

 

Aliança estratégica X alta tecnologia genética 

A Copercampos é uma das maiores produtoras de suínos de Santa Catarina e ocupa lugar de destaque no cenário suinícola nacional. Robusta, sua estrutura de produção é composta por cinco modernas granjas produtoras de leitões, todas construídas com suporte técnico da Agroceres PIC, da concepção à implantação. Também fazem parte do sistema de suínos da cooperativa uma avançada Unidade de Disseminação de Genes e uma fábrica de ração dedicada.

Para Luis Carlos Chiocca , Diretor-Presidente da Copercampos, o estreitamento da colaboração não apenas fortalece a parceria com a Agroceres PIC como agrega valor ao sistema de suínos da cooperativa. “A retomada de 100% da parceria com a Agroceres PIC se deve ao suporte técnico e gerencial que a equipe da empresa nos presta no campo e, também e principalmente, à altíssima qualidade do melhoramento genético da companhia, que está muito evoluído. Tenho plena certeza de que essa combinação vai trazer vantagens competitivas para a cooperativa e para nossos cooperados”.

Com a ampliação do acordo, a Copercampos passa a ser o maior multiplicador de material genético da Agroceres PIC no Brasil.

Fonte: Assessoria
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Imeve Suínos março

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