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A história da avicultura brasileira

A Sociedade Brasileira de Avicultura, fundada em 1913, marcou uma nova fase para o setor. Seu objetivo era trazer novos rumos e desenvolvimento para a avicultura brasileira.

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A história da avicultura brasileira remonta aos tempos coloniais, quando as primeiras galinhas foram trazidas ao Brasil pelos portugueses em 1500. Desde então, essas aves sempre foram consideradas uma fonte vital de alimento. Curiosamente, D. João VI, que chegou ao Brasil em 1806 com a Família Real portuguesa, era um grande apreciador da carne de frango. Além disso, Dom Pedro II, Imperador do Brasil entre 1841 e 1889, era aficionado por uma boa canja de galinha.

No entanto, durante os séculos seguintes, a avicultura brasileira teve pouca relevância, limitando-se a pequenas criações de subsistência. Foi somente no final do século XIX, mais precisamente em Minas Gerais, que as primeiras iniciativas comerciais começaram a surgir. Essa região, além de abrigar jazidas de minerais, também se tornou o maior produtor nacional de aves. Até então, a produção e venda de frangos vivos eram predominantes.

Primeira revolução

Fotos: Arquivo/OP Rural

A Sociedade Brasileira de Avicultura, fundada em 1913, marcou uma nova fase para o setor. Seu objetivo era trazer novos rumos e desenvolvimento para a avicultura brasileira. Na década de 1930, diversas iniciativas privadas, especialmente na região Sudeste, impulsionaram ainda mais o desenvolvimento da avicultura comercial. Foi nessa época que o melhoramento genético das aves, realizado no Rio de Janeiro com genética importada, acelerou o progresso da atividade.

Em 1930, a Cooperativa Avícola São Paulo foi fundada, dando início a um departamento de assistência técnica que impulsionou tanto a avicultura de postura quanto a de corte. Foi apenas em 1944 que a indústria avícola começou a ganhar relevância e se desenvolver, quando produtores importaram ovos férteis dos Estados Unidos. No final dos anos 40, os estados do Rio de Janeiro e São Paulo já abatiam entre 1 e 1,5 milhão de frangos, com peso médio de 1,5 kg aos 75 dias. Nesse mesmo ano, a APA (Associação Paulista de Avicultura) foi fundada em São Paulo.

Segunda revolução

Os avanços na genética avícola a partir dos anos 1950 proporcionaram um novo impulso para a criação de frangos no Brasil. Além disso, surgiram vacinas, equipamentos e técnicas de nutrição específicas para a avicultura. Um exemplo notável é a Granja Guanabara, no Rio de Janeiro, que iniciou o cruzamento de linhagens e possuía uma incubadora elétrica capaz de abrigar 11.000 ovos.

A história das grandes agroindústrias avícolas também merece destaque. A Perdigão, fundada em 1934, e a Sadia, fundada em 1944, foram pioneiras na produção em larga escala e no abate de frangos. Em seguida, a Seara, fundada em 1956, inaugurou o primeiro frigorífico de grande porte em Seara, Santa Catarina. Essas empresas foram fundamentais para o desenvolvimento e a estruturação da avicultura brasileira.

A União Brasileira de Avicultura (UBA) foi criada em 1963 para representar o setor junto ao governo federal.

A consolidação

Foto: Shutterstock

No entanto, foi nos anos 1970 que a avicultura nacional se consolidou. Empresas processadoras trouxeram transformações tecnológicas e técnicas de produção intensiva, além do desenvolvimento de genética adaptada. Nessa mesma época, o estado de Santa Catarina se destacou com a introdução do sistema de integração vertical, uma parceria entre frigoríficos e produtores.

Esse novo modelo permitiu que os avicultores recebessem o suporte da indústria no fornecimento de insumos e assistência técnica, garantindo maior produtividade, qualidade e biossegurança. As exportações de carne de frango começaram em 1975, com a Sadia liderando o caminho. A Perdigão também logo se juntou às exportações, principalmente para o Oriente Médio.

Com o objetivo de dinamizar as exportações brasileiras de carne de frango, a ABEF (Associação Brasileira dos Exportadores de Frango) foi criada em 1976. Posteriormente, houve a fusão com outra entidade e formou-se a Ubabef, que atualmente é conhecida como ABPA (Associação Brasileira de Proteína Animal).

Desde então, a avicultura brasileira deu um salto impressionante, concentrando dois terços da produção nacional na região Sul, nos estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

O topo do mundo

Dos anos 2000 até os dias atuais, o setor se desenvolveu de forma notável e alcançou alta qualificação, tornando-se uma das indústrias avícolas mais avançadas do mundo. Em 2022, o Brasil assumiu o segundo lugar na produção mundial de carne de frango, com um total de 14,5 milhões de toneladas produzidas.

Cassiano Marcos Bevilaqua – Foto: Divulgação/Cobb-Vantress

Além disso, somos o maior exportador global de carne de frango, com um volume de 4,82 milhões de toneladas exportadas em 2022, representando cerca de 32% de nossa produção. Os outros 68% são consumidos no mercado interno. O Brasil é responsável por 36% do fornecimento mundial de carne de frango e exporta para mais de 150 países. É importante destacar que somos também um dos maiores consumidores de carne de frango do mundo, com um consumo médio de cerca de 46 kg por habitante ao ano.

A trajetória da avicultura brasileira é um exemplo notável de sucesso e superação. A partir de pequenas criações de subsistência, alcançamos um patamar de excelência tecnológica e produtiva. Com um mercado interno forte e exportações expressivas, a avicultura é uma importante contribuinte para a economia nacional. Com um olhar para o futuro, espera-se que o setor continue a prosperar, mantendo-se na vanguarda da tecnologia e da sustentabilidade.

Para ficar atualizado e por dentro de tudo que está acontecendo no setor avícola acesse acesse gratuitamente a edição digital Avicultura Corte e Postura. Boa leitura!

Fonte: Por Cassiano Marcos Bevilaqua, diretor associado de Marketing na Cobb-Vantress

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Relatório traz avanços e retrocessos de empresas latino-americanas sobre políticas de galinhas livres de gaiolas

Iniciativa da ONG Mercy For Animals, a 4ª edição do Monitor de Iniciativas Corporativas pelos Animais identifica compromisso – ou a ausência dele – de 58 grandes companhias, com o fim de uma das piores práticas de produção animal: o confinamento de aves na cadeia de ovos.

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Foto: Freepik

O bem-estar de galinhas poedeiras é gravemente comprometido pelo confinamento em gaiolas. Geralmente criadas em espaços minúsculos, entre 430 e 450 cm², essas aves são privadas de comportamentos naturais essenciais, como construir ninhos, procurar alimento e tomar banhos de areia, o que resulta em um intenso sofrimento.

Fotos: Divulgação/MFA

Estudos, como o Monitor de Iniciativas Corporativas pelos Animais (MICA) da ONG internacional Mercy For Animals (MFA), comprovam que esse tipo de confinamento provoca dores físicas e psicológicas às galinhas, causando problemas de saúde como distúrbios metabólicos, ósseos e articulares, e o enfraquecimento do sistema imunológico das aves, entre outros problemas.

Para a MFA, a adoção de sistemas de produção sem gaiolas, além de promover o bem-estar animal, contribui para a segurança alimentar, reduzindo os riscos de contaminação e a propagação de doenças, principalmente em regiões como a América Latina, o que inclui o Brasil.

Focada nesse processo, a Mercy For Animals acaba de lançar a quarta edição do Monitor de Iniciativas Corporativas pelos Animais (MICA 2024), um instrumento essencial para analisar e avaliar o progresso das empresas latino-americanas em relação ao comprometimento com políticas de bem-estar animal em suas cadeias produtivas.

O relatório considera o compromisso – ou a ausência dele – de 58 grandes empresas, com o fim de uma das piores práticas de produção animal: o confinamento de galinhas em gaiolas em suas cadeias de fornecimento de ovos.

Destaques

A pesquisa se concentrou na análise de relatórios públicos de companhias de diversos setores com operações em territórios latino-americanos, da indústria alimentícia e varejo aos serviços de alimentação e hospitalidade. Elas foram selecionadas conforme o tamanho e influência em suas respectivas regiões de atuação, bem como a capacidade de se adaptarem à crescente demanda dos consumidores por práticas mais sustentáveis, que reduzam o sofrimento animal em grande escala.

O MICA 2024 aponta que as empresas Barilla, BRF, Costco e JBS, com atuação no Brasil, se mantiveram na dianteira por reportarem, publicamente, o alcance de uma cadeia de fornecimento latino-americana 100% livre de gaiolas. Outras – como Accor, Arcos Dourados e GPA – registraram um progresso moderado (36% a 65% dos ovos em suas operações vêm de aves não confinadas) ou algum progresso, a exemplo da Kraft-Heinz, Sodexo e Unilever, em que 11% a 35% dos ovos provêm de aves livres.

De acordo com a MFA, apesar de assumirem um compromisso público, algumas empresas não relataram, oficialmente, nenhum progresso – como a Best Western e BFFC. Entre as empresas que ainda não assumiram um compromisso público estão a Assaí e a Latam Airlines.

“As empresas que ocupam os primeiros lugares do ranking demonstram um forte compromisso e um progresso significativo na eliminação do confinamento em gaiolas. À medida que as regulamentações se tornam mais rigorosas, essas empresas estarão mais bem preparadas para cumprir as leis e evitar penalidades”, analisa Vanessa Garbini, vice-presidente de Relações Institucionais e Governamentais da Mercy For Animals.

Por outro lado, continua a executiva, “as empresas que não demonstraram compromisso com o bem-estar animal e não assumiram um posicionamento público sobre a eliminação dos sistemas de gaiolas, colocam em risco sua reputação e enfraquecem a confiança dos consumidores”.

“É fundamental que essas empresas compreendam a urgência de aderir ao movimento global sem gaiolas para reduzir o sofrimento animal”, alerta Vanessa Garbini.

Metodologia

A metodologia do MICA inclui o contato proativo com as empresas para oferecer apoio e transparência no processo de avaliação, a partir de uma análise baseada em informações públicas disponíveis, incluindo relatórios anuais e de sustentabilidade.

Os critérios de avaliação foram ajustados à medida que o mundo se aproxima do prazo de “2025 sem gaiolas”, estabelecido por muitas empresas na América Latina e em todo o planeta. “A transição para sistemas livres de gaiolas não é apenas uma questão ética, mas um movimento estratégico para os negócios. Com a crescente preocupação com o bem-estar animal, empresas que adotam práticas sem gaiolas ganham vantagem competitiva e a confiança do consumidor. A América Latina tem a oportunidade de liderar essa transformação e construir um futuro mais justo e sustentável”, avalia Vanessa Garbini.

Para conferir o relatório completo do MICA, acesse aqui.

Para saber mais sobre a importância de promover a eliminação dos sistemas de gaiolas, assista ao vídeo no Instagram, que detalha como funciona essa prática.

Assine também a petição e ajude a acabar com as gaiolas, clicando aqui.

Fonte: Assessoria MFA
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Sustentabilidade em foco na Conbrasfran 2024

Evento acontece de 25 a 27 de novembro, em Gramado, na serra gaúcha.

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Foto: Divulgação/Asgav e Sipargs

A importância de uma produção mais sustentável foi a lição mais importante que este ano deixou aponta o presidente executivo da Organização Avícola do Rio Grande do Sul, José Eduardo dos Santos. “A natureza nos lembrou que é soberana e da necessidade de nos reciclarmos cada vez mais do que fizemos no passado. Eu digo a humanidade como um todo. As práticas sustentáveis que tanto se fala e que vamos discutir na Conbrasfran, essas práticas que estamos implementando agora é para amenizar o que vem pela frente, já que estamos enfrentando agora as consequências do que foi feito no passado”.

Então, para ele, a lição é a necessidade de insistirmos no tema da sustentabilidade ambiental e social, insistir na educação, na orientação e na disciplina ambiental com o objetivo de mitigar os efeitos climáticos no futuro. “Os efeitos podem ser vistos no mundo todo. Aumento dos dias de calor extremo, chuvas recordes no Brasil, na Espanha e outros países, além das queimadas em várias regiões do mundo também”.

A Conferência Brasil Sul da Indústria e Produção de Carne de Frango (Conbrasfran 2024), que vai ser realizada entre os dias 25 e 27 de novembro, em Gramado, na serra gaúcha, vai reunir empresários, indústrias, produtores e lideranças de todo o país para discutir todas as áreas estratégicas. “Vamos falar sobre sanidade avícola, um simpósio tradicional da Asgav será absorvido pela programação da Conbrasfran 2024. Vamos debater qualidade industrial, que trata questões de inspeção, controle, autocontrole e processo produtivo, entre outros temas. Teremos também um seminário sobre segurança do trabalho com uma abordagem do ambiente laboral dos colaboradores e da proteção deles em um quadro em que surgem novos desafios na medida em que aumentamos a produção”, pontuou.

Um dos destaques do evento será o 1º Seminário de Sustentabilidade Ambiental e Adequação Global. “Também teremos discussões sobre a área comercial, que impulsiona a nossa economia e é responsável por levar o nosso produto até a mesa do consumidor brasileiro e de mais de 150 países”, salientou Santos. Ele destaca ainda os debates sobre questões jurídicas e tributárias. “São temas que permeiam o nosso dia a dia e estamos diante de uma reforma tributária, que também será abordada”, afirmou mencionando o Agrologs, que vai falar sobre logística, outro desafio para a cadeia produtiva. “O Brasil precisa avançar em ferrovias, hidrovias é uma necessidade para garantir sustentáculos de competitividade”. “É um evento que vai trazer temas estratégicos”, encerrou.

Os interessados podem se inscrever através do site do evento. E a programação completa da Conbrasfran 2024 também está disponível clicando aqui.

Fonte: Assessoria Asgav e Sipargs
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Conbrasfran 2024 ressalta superação e resiliência da avicultura gaúcha em meio a desafios históricos

Evento será realizado entre os dias 25 e 27 de novembro, em Gramado, na serra gaúcha.

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Presidente executivo da Organização Avícola do Rio Grande do Sul, José Eduardo dos Santos: "São muitos os empresários que acreditam nesses movimentos e nos dão carta branca para seguir em frente" - Foto: Divulgação

Se desafio é uma palavra que faz parte do dia a dia da avicultura, este ano levou o seu significado a um novo patamar, especialmente falando do Rio Grande do Sul. O estado enfrentou enchentes e depois um caso isolado de Doença de Newcastle. “Tudo isso nos abalou sim. Redirecionamos toda a atenção e os nossos esforços para ser o elo de ligação do setor com o poder público, com a imprensa e a atender as demandas dos setores. A organização do evento já estava em curso quando tivemos 45 dias de interdição do prédio onde fica a nossa sede, localizado à beira do rio Guaíba. Tivemos enchente. Para se ter uma ideia, a água chegou até 1,80 metro do 1º andar e não pudemos entrar por conta da falta de luz, de água e outra série de dificuldades”, ressaltou o presidente executivo da Organização Avícola do Rio Grande do Sul, José Eduardo dos Santos.

Ainda assim, estes entraves não foram suficientes para desistir da realização da Conferência Brasil Sul da Indústria e Produção de Carne de Frango (Conbrasfran 2024), que vai ser realizada entre os dias 25 e 27 de novembro, em Gramado, na serra gaúcha. “Não houve um único questionamento sequer por parte de associados e dirigentes, o que demonstra que o setor está convencido da importância deste encontro e das discussões que ele vai trazer. Serão vários temas, técnicos, conjunturais, temas estratégicos, de planejamento e de superação de desafios, entre outros. E tudo isso fez com que o setor mantivesse acesa a chama para realizar este evento”, destacou Santos.

De acordo com ele, diante dos desafios, as atividades da organização da Conbrasfran 2024 foram acumuladas com o trabalho da linha de frente para atender as demandas cruciais que chegaram, além da interação com órgãos oficiais, imprensa e parceiros estratégicos, como a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). “E mesmo assim, continuamos com a manutenção e organização do evento. E isso nos sobrecarregou sim. Temos uma equipe enxuta, mas que trabalhou bravamente, com máximo empenho, naqueles dias”.

Santos destaca que os esforços levaram a realização de um evento muito especial, que teve a colaboração de grande parte empresários e técnicos do setor. “São muitos os empresários que acreditam nesses movimentos e nos dão carta branca para seguir em frente, que sabem que apesar das dificuldades, continuamos um estado atrativo, com indústrias e produtores de pequeno, médio e grande portes que continuam produzindo por acreditar no empreendedorismo, na pujança na mão-de-obra, na gestão”, disse o executivo lembrando que apesar dos desafios, o estado conseguiu valorizar a produção, manter empresas e ainda está recebendo novos empreendimentos.

Superação
A superação das dificuldades trazidas pelo ano exigiu muito trabalho, organização e confiança. “Precisamos valorizar a confiança daqueles que são nossos associados e dirigentes. A confiança que recebi deles e da minha equipe como dirigente executivo foi importante. Também vale mencionar as estratégias e ações que colocamos em prática para atender todas as demandas que nos chegaram. Sempre buscamos a melhor forma de atender e ajudar os associados”.

E foi também de maneira virtual que estes desafios foram enfrentados. “Interagimos muitas vezes através de plataforma virtual com os serviços oficiais , seguimos em conjunto e dentro das diretrizes da ABPA e tivemos o apoio incondicional da nossa Federação. Com uma soma de esforços, com a confiança de dirigentes que depositam confiança em nosso trabalho, conseguimos ir para a linha de frente e atender as diferentes demandas do setor e da imprensa”, contou Santos que agiu com firmeza em seus posicionamentos e conseguiu liderar o setor na retomada até chegarmos neste momento.

Os interessados podem se inscrever e conferir a programação completa da Conbrasfran 2024 clicando aqui. Outras informaçõe podem ser obtidas pelo e-mail conbrasfran@asgav.com.br, através do telefone (51) 3228-8844, do WhatsApp (51) 98600-9684 ou pelo Instagram do encontro.

Fonte: Assessoria Asgav
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