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Notícias Desbravadoras e destemidas

A força da mulher no agronegócio brasileiro

Seja de salto alto, tênis ou botina, uma coisa é certa: a presença da mulher no agro é uma realidade e um caminho sem volta.

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Fotos: Divulgação

No agronegócio brasileiro, área de extrema importância para a economia nacional e que impacta diretamente a sociedade, as mulheres contribuem ativamente para a evolução do setor e servem de inspiração para que outras mulheres conquistem seu espaço, seja dentro ou fora da porteira.

O campo, que desde sempre contou com a presença feminina, embora sendo vista apenas em espaços secundários, tem aprendido a lidar e acolher as mulheres que decidem se destacar, atingir posições de liderança e ir além. Essa melhor receptividade também é percebida quando a questão é tecnologia, sustentabilidade e contribuição social, coisas que há alguns anos eram dificilmente relacionadas à produtividade rural.

Donas de indiscutíveis habilidades transversais, as mulheres agregam ao agro sua experiência em gestão, a constante busca por conhecimento e atualização, dedicação ímpar e o desejo de impactar o mundo da melhor maneira possível, sem deixar de lado a incansável vontade de progredir.

Médica-veterinária e analista de sucesso, Ana Carolina Meireles

“O agro encanta por ser um gigante que interliga a agricultura, a pecuária, a indústria e a tecnologia em uma busca contínua por uma produção mais   rentável, moderna e sustentável, com impactos positivos para a sociedade como um todo”, afirma Ana Carolina Meireles, analista de sucesso da OnFarm.

Formada em Medicina Veterinária e apaixonada por animais desde pequena, para Ana Carolina a entrada no agronegócio foi um passo natural, pensado desde o momento em que se percebeu mais interessada pelos animais de produção. “Desde a faculdade pensava em como contribuir para melhorar a qualidade de vida destes animais e a produtividade ao mesmo tempo. Hoje me orgulho em dizer que é isso que faço, que é esse o caminho que venho trilhando, e que está só no começo”, enfatiza.

Presença feminina no agro

Mas se engana quem acredita que a afinidade com o agro precisa vir de berço. É cada vez mais comum mulheres mudarem sua área de atuação e passarem a participar ativamente da evolução de um setor que é gigante por natureza, mas que ainda tem muito para aprimorar.

Gerente de marketing, Beatriz Esteves

“Sempre trabalhei com tecnologia, e adoro esse universo. A velocidade e o dinamismo do mercado sempre me encantaram. Em 2017, tive a oportunidade de começar a trabalhar com tecnologia na agricultura e de lá para cá ganhei mais uma paixão além da tecnologia – o agro!”, conta a gerente de marketing Beatriz Esteves, ampliando: “Saber que meu trabalho impacta diretamente no dia a dia do campo, que em troca se torna mais produtivo e sustentável através da tecnologia, não tem preço! Aqui sinto que meu trabalho faz o mundo melhor”.

Responsável por empregar aproximadamente 19 milhões de pessoas no Brasil, o setor é presença frequente nas conversas sobre redução de emissão de CO2, do uso de agrotóxicos e da melhora do bem-estar animal, que extrapolam as fronteiras do campo e hoje são discutidas inclusive nos grandes centros financeiros do país.

“Sou engenheira de formação e trabalhava no mercado financeiro, com assessoria a operações de M&A e real estate. Conhecia muito pouco sobre agronegócio e pecuária de leite, e os primeiros meses trabalhando na RúmiCash foram divisores de águas para mim. Tive a oportunidade de fazer uma imersão na pecuária de leite e me apaixonei completamente pelo setor”, conta a diretora de negócios Gabriela Borlido.

Por sua vez, a diretora financeira da Ideagri, Adriana Duarte, vai um pouco além quando o quesito é o que atrai a mulher ao agronegócio: “Nós, mulheres, adoramos desafios e estamos cada vez mais mostrando que a nossa competência, envolvimento, eficiência e paixão pelo que fazemos é um importante diferencial competitivo. O agro é paixão, e não tem como não se apaixonar pelo aprendizado constante de um setor que tem como maior objetivo alimentar o mundo”.

Diretora de negócios, Gabriela Borlido

É um consenso que o setor ainda é um universo muito masculino e alguns obstáculos ainda resistem na jornada. “Apesar do aumento da presença feminina no agronegócio nos últimos anos, há muito para evoluir. Estamos na luta para superar desafios básicos, como a atração de mulheres para posições de trabalho que envolvam o agro”, explica Gabriela.

Protagonismo

Embora suas trajetórias tenham sido diferentes, Ana Carolina, Beatriz, Gabriela e Adriana expressam através de seus trabalhos o orgulho de pertencer a um setor essencial para a sociedade e a possibilidade diária de melhorar, de forma direta ou indireta, a vida de milhares de pessoas.

“A grande revolução do agronegócio talvez seja as mulheres assumirem cada vez mais o protagonismo de suas carreiras, das fazendas, e redesenhar o cenário do mercado de um jeito novo e melhor. No fim, sinto que nós, mulheres, e as tecnologias temos o mesmo papel: Transformar e trazer um novo olhar para o agro, que tem se mostrado cada dia mais promissor! Os desafios ainda são muitos, mas a gente vai dando um passo de cada vez. Produtor a produtor, grão por grão, vaca por vaca…”, finaliza Beatriz.

Seja de salto alto, tênis ou botina, uma coisa é certa: a presença da mulher no agro é uma realidade e um caminho sem volta.

Fonte: Assessoria

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CNA apresenta propostas para o Plano Safra 2024/2025 ao ministro da Agricultura

Documento foi construído em conjunto com as federações de agricultura e pecuária, sindicatos rurais, produtores e entidades setoriais.

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O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, esteve na última quarta-feira (24) na sede da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) para escutar as propostas da entidade para o Plano Safra 2024/2025. Na oportunidade, o presidente da CNA, João Martins entregou ao ministro Fávaro um documento com dez pontos considerados prioritários. O objetivo da entidade é contribuir na elaboração do próximo conjunto de políticas públicas que visam apoiar e financiar a produção agropecuária no Brasil.

Fotos: Divulgação/CNA

Em seu discurso, o ministro Fávaro elogiou e destacou a importância do trabalho da CNA para que seja feito um novo Plano Safra mais assertivo e que atenda os anseios dos produtores. “Em linhas gerais, as prioridades apresentadas hoje estão todas sincronizadas com o que o Governo vem discutindo. Isso nos dá a certeza de que faremos deste um Plano Safra ainda mais inovador, com responsabilidade ambiental, com taxas de juros compatíveis, com linhas de créditos que venham atender os anseios de produtores nesse momento difícil, de renda achatada, de intempéries climáticas, pensando muito na modernização do seguro”, ressaltou Fávaro.

O documento apresentado ao ministro foi construído em conjunto com as federações de agricultura e pecuária, sindicatos rurais, produtores e entidades setoriais, durante encontros realizados com representantes das regiões Norte, Nordeste, Sul, Sudeste, Centro-Oeste e Matopiba (Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia).

Entre os pontos abordados no material estão o aumento dos recursos financiáveis; fortalecimento do seguro rural; regulamentação da lei que criou o Fundo de Catástrofe; rebate de taxas ou aumento do limite financiável; coibir as práticas de venda casada; priorização de recursos para as linhas de investimento, entre outros. “Ouvimos todas as partes do Brasil para construir uma proposta detalhada que beneficiem os produtores rurais”, afirmou Martins. “Nós da CNA estamos a disposição para ajudar no que for possível”, concluiu o presidente.

Fonte: Assessoria Mapa
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Mais um município paranaense formaliza adesão ao programa que possibilita ampliar vendas da agroindústria

Carambeí pode, a partir de agora, indicar pequenas agroindústrias locais a ampliar o potencial de venda para todo o Paraná, desde que estejam registradas no Sistema de Inspeção Municipal (SIM). O selo Susaf garante aos consumidores produtos de origem animal legalizados e com qualidade. Já são 136 municípios paranaenses com a adesão.

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O município de Carambeí, nos Campos Gerais, formalizou na quinta-feira (25) a sua adesão ao Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agroindustrial Familiar, Artesanal e de Pequeno Porte (Susaf/PR). O certificado foi entregue à prefeita Elisângela Pedroso, em evento com a presença do vice-governador Darci Piana. Agora, o município poderá indicar pequenas agroindústrias locais para ampliarem o potencial de venda para todo o Estado.

Fotos: Igor Jacinto/Vice Governadoria

Com a adesão, o Estado reconhece a equivalência do serviço de inspeção do município àquele que é exercido pelo Estado para o cumprimento de todas as normas higiênico-sanitárias. “O Governo está junto com vocês”, afirmou Darci Piana. Ele acrescentou que as agroindústrias têm 38.700 empresas envolvidas em alimentos e 38.500 representantes comerciais à disposição para ajudar na comercialização dos produtos. “Aqueles que trabalharem mais ou que sejam mais arrojados vão conseguir se destacar”, disse Piana. “Usem nossas instituições para conseguir um lugar ao sol, usem para ter mais espaço, tão necessário para ajudar nosso Estado e nosso País”, afirmou o vice-governador.

Estado e Ocepar estudam estratégias para transformar o feijão em produto de exportação
Para o secretário estadual da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara, de nada valeria o esforço do Estado e dos municípios para propiciar as possibilidades de venda, caso não houvesse agroindústrias dispostas a melhorar seus produtos. “O sistema existe primeiramente porque há espírito empreendedor no município”, disse.

Segundo ele, há três selos de inspeção para os produtos de origem animal: o municipal, o estadual e o federal, que determinam onde podem ser comercializados. As pequenas agroindústrias que têm apenas o selo de inspeção municipal só podem vender no próprio município. “Mas, muitas vezes, o produto é muito bom, segue boas práticas. Então nós estamos em uma estratégia para mudar isso, fazendo uma auditoria no serviço municipal. Se tem boa estrutura, capacidade técnica, bons métodos de trabalho, o Estado reconhece a equivalência ao seu serviço e retira as barreiras”, afirmou. “Na prática tem a ver com a capacidade técnica instalada, com estrutura e processo organizado”.

Novas oportunidades

Para a coordenadora do Susaf na Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar), Mariza Koloda Henning, os certificados abrem novas oportunidades para os produtores paranaenses. “As agroindústrias que aproveitarem o momento vão ampliar sua renda”, disse.

A prefeita Elisângela destacou a união do município para ter um pacote de formação e qualificação de mão de obra. “Estamos crescendo, melhorando, e isso é progresso e desenvolvimento chegando a Carambeí”, afirmou. “Para alguns, a conquista do Susaf pode ser um pequeno passo, mas para nós é um grande salto”.

Susaf

Criado por lei em 2013 e regulamentado em 2020, o Susaf/PR é destinado especialmente à agroindústria familiar e de pequeno porte. A exigência é que elas estejam registradas no Sistema de Inspeção Municipal (SIM). O selo pode ser concedido aos municípios ou consórcios intermunicipais que apresentem como atribuição o serviço de inspeção e que ele seja estruturado, garantindo que o produto é de qualidade.

Os estabelecimentos interessados em obter o selo devem seguir os programas de autocontrole, como limpeza, desinfecção e higiene do ambiente e dos manipuladores. Além disso, são exigidos a manutenção das instalações e equipamentos, controle de potabilidade de água, seleção de matérias-primas, ingredientes e embalagens, controle de pragas e vetores e controle de temperatura. Também devem contratar profissional habilitado para a industrialização e conservação dos produtos.

No site da Adapar é possível conferir a lista com todos os municípios cadastrados. Por meio dos links, a pessoa interessada será encaminhada aos sites dos municípios, onde estão informações dos estabelecimentos e dos produtos indicados ao Susaf/PR.

Fonte: AEN-PR
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Governo federal destaca papel da Embrapa no crescimento da agricultura nacional

Durante cerimônia de comemoração aos seus 51 anos, entidade pública estabeleceu sete acordos de cooperação técnica, dos quais dois têm abrangência internacional.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva participou, na quinta-feira (25), da cerimônia de comemoração dos 51 anos da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). Em discurso, ele destacou o papel da Embrapa no desenvolvimento da agricultura nacional, em especial no Cerrado, e prometeu trabalhar para garantir recursos para suprir as necessidades da empresa. “É uma coisa tão absurda imaginar que um centro de conhecimento como a Embrapa deixe de fazer uma pesquisa porque falta R$ 1 milhão, R$ 2 milhões. Eu diria que é irresponsabilidade de todo mundo”, disse Lula, provocando a presidente da Embrapa, Silvia Massruhá, a apresentar os projetos da empresa.

“E não é bondade minha, não, é reconhecimento do que a Embrapa significa para esse país. O que a gente precisa calcular é que cada centavo que a gente coloca na Embrapa retorna para este país  em milhares de reais, que se transformam em dólares e que fazem a gente ser o maior exportador de carne, de soja, de milho, do que quiser”, afirmou.

Lula disse que a Embrapa é a referência máxima da tecnologia brasileira e defendeu a divulgação das soluções da empresa para a agropecuária em todo o mundo. Ele citou, como exemplo, que as soluções para o Cerrado brasileiro podem ser aproveitadas na Savana africana.

Foto: Divulgação/Embrapa

“Há 50 anos, ninguém dava um tostão furado por uma terra no Cerrado. Falavam: ‘essa terra não presta, a árvores nem crescem, elas ficam tortas’. Até que veio a Embrapa com pesquisa e transformou o Cerrado brasileiro numa coisa extraordinária de produção agrícola, fazendo com que o Brasil chegasse ao topo da produção, com pouca gente no mundo capaz de competir com o Brasil”, disse.

Parcerias
Durante a solenidade, a Embrapa estabeleceu sete acordos de cooperação técnica, dos quais dois têm abrangência internacional: um com o Banco Mundial e outro com a Agência de Cooperação Internacional do Japão (Jica). Os cinco restantes selam novas parcerias com os ministérios da Fazenda; do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar; da Agricultura e Pecuária e da Ciência, Tecnologia e Inovação, além de envolverem o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e o Consórcio Interestadual de Desenvolvimento Sustentável do Nordeste (Consórcio Nordeste).

Também foram lançadas soluções tecnológicas para a agropecuária e entregues homenagens a profissionais e pesquisadores da Embrapa. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebeu muda de um pequizeiro que produz frutos sem espinhos, desenvolvida pela empresa.

A Embrapa é uma empresa pública, vinculada ao Ministério da Agricultura e Pecuária, que foi criada em 1973 para desenvolver soluções tecnológicas para um modelo de agricultura e pecuária adequado às condições brasileiras. Em celebração, a Embrapa realiza o evento Embrapa 50+, a revolução do futuro começa agora, com atividades até sábado (27) na sede da empresa.

A empresa informou que entrou em um novo ciclo, alinhando suas ações de pesquisa agropecuária às agendas nacionais e globais, como as de transição alimentar, climática, energética e digital.

Soberania e segurança alimentar; alimentos saudáveis e novas tendências de consumo; inclusão socioprodutiva e combate à fome e à miséria; saúde única; multifuncionalidade da agricultura e agricultura de baixo carbono; e conservação e uso racional da biodiversidade são exemplos de questões emergentes que estão no foco da Embrapa.

Fonte: Agência Brasil
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