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A fonte do micromineral: importância na produtividade, longevidade e saúde de seu rebanho

Exigências de microminerais para bovinos variam principalmente com a idade do animal, raça, nível e tipo de produção

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Arquivo/OP Rural

Artigo escrito por Rodrigo Gardinal, gerente técnico especialista em ruminantes da Novus

Os microminerais desempenham funções vitais no organismo dos animais, e suas deficiências nos bovinos podem levar a alterações no equilíbrio do organismo e a doenças metabólicas, com consequente alteração no desenvolvimento, desempenho produtivo e reprodutivo.

A deficiência de alguns microminerais como o zinco (Zn), cobre (Cu) e manganês (Mn) pode levar a alterações no desenvolvimento e resistência óssea (claudicação), no desenvolvimento da resposta imunológica (aumento de doenças no rebanho), na síntese de colágeno e queratina (aumento em problemas de casco), alteração na regulação de expressão gênica (piora no desenvolvimento geral) e em processos oxidativos (diminuição de produtividade), falhas reprodutivas e nascimento de bezerros com baixo peso.

As exigências de microminerais para bovinos variam principalmente com a idade do animal, raça, nível e tipo de produção. É importante considerar que, para suprir estas exigências ou necessidades nutricionais existem vários fatores que devem ser levados em consideração, por exemplo a fonte desses minerais, sua disponibilidade, e a interação entre outros minerais e componentes da dieta.

Apesar dos alimentos presentes na dieta de bovinos (forragens e concentrados), já apresentarem microminerais em sua composição, estes não possuem boa biodisponibilidade para serem absorvidos e adequadamente utilizados pelos animais. Assim, há a necessidade da suplementação dos mesmos, e um ponto muito importante a ser considerado nessa suplementação é a fonte utilizada. As principais fontes no mercado são os minerais inorgânicos (sulfatos, óxidos, carbonatos, sais, principalmente), orgânicos não-quelatados e orgânicos quelatados.

Os minerais inorgânicos, apesar de serem as fontes mais baratas e amplamente utilizadas, apresentam baixa absorção, alta interação com outros minerais e componentes da dieta, e uma biodisponibilidade baixíssima que faz com que muitas vezes as atividades fisiológicas e metabólicas do animal não sejam desempenhadas satisfatoriamente, podendo deixar o desempenho do animal aquém do seu verdadeiro potencial.

Dentre os minerais orgânicos, os quelatados apresentam maior absorção, mínima interação com outros minerais e componentes da dieta, alta biodisponibilidade, e isso ocorre devido a maior estabilidade da ligação do micromineral com a molécula orgânica que está complexada com o mineral em questão. Diferentemente dos metais orgânicos não-quelatados (complexos metal-proteinato, metal-polissacarídeo, metal-aminoácido, entre outros), as ligações presentes nos quelatos verdadeiros são mais estáveis e garantem maior aproveitamento e eficiência.

Em bovinos, estudos recomendam a utilização de microminerais orgânicos na substituição dos inorgânicos de forma parcial ou total com melhora das funções fisiológicas e metabólicas, desenvolvimento e desempenho dos animais. Vale ressaltar a diferença entre as fontes, pois nem todos os minerais orgânicos apresentam as mesmas respostas, sendo que os microminerais quelatados apresentam os melhores benefícios devido sua maior biodisponibilidade em relação aos não-quelatados.

Estudo realizado com vacas holandesas no meio da lactação a fim de avaliar a biodisponibilidade de duas fontes de microminerais orgânicos (quelatado ou não-quelatado) demonstrou que após 4 semanas de suplementação, vacas alimentadas com a fonte de mineral na forma de Quelato Metal Metionina Hidróxi Análoga apresentaram maior expressão da enzima metalotioneína (relacionada a maior absorção do Zinco), maior concentração de cobre no fígado (principal órgão de reserva de cobre), além de maior atividade da enzima glutationa peroxidase no fígado, enzima responsável por auxiliar na melhora do balanço oxidativo do animal (melhora de estresse e aumento de produtividade), quando comparado à vacas suplementadas com fonte de microminerais não-quelatados (Complexo de aminoácidos).

A suplementação de microminerais em bovinos deve ocorrer por toda a vida do animal, iniciando com as vacas no período de reprodução, onde teremos melhora nos índices reprodutivos, no desenvolvimento fetal, após o nascimento e durante a vida produtiva do animal.

Em estudo realizado com 30 rebanhos leiteiros na Espanha, com um total de 2880 vacas em lactação com média produtiva de 31,4 kg de leite/dia (Bach et al., 2015), 15 rebanhos receberam uma dieta com premix contendo minerais inorgânicos (57 ppm de Zn inorgânico, 9 ppm de Cu inorgânico e 27 ppm de Mn inorgânico) e 15 rebanhos tiveram parte dos minerais inorgânicos substituídos (50%, em média) por fonte de mineral Quelato Metal Metionina Hidróxi Análoga de Zn, Cu e Mn (MINTREX Zn, Cu e Mn). Observou-se aumento na taxa de concepção em 34% no primeiro serviço em vacas que foram alimentadas com MINTREX Zn, Cu e Mn em comparação as que receberam apenas Zn, Cu e Mn de fontes inorgânicas. Além disso, houve aumento na taxa de concepção de 25% no segundo serviço, demonstrando a importância da substituição dos microminerais inorgânicos por microminerais orgânicos na forma de quelato sobre a melhora dos índices reprodutivos.

Problemas de casco também estão diretamente relacionados à deficiência ou à suplementação inadequada de microminerais, principalmente de Zn, Cu e Mn. Nesse mesmo estudo realizado na Espanha, os rebanhos que tiveram a substituição parcial da suplementação de Zn, Cu e Mn por Quelato Metal Metionina Hidróxi Análoga (Mintrex) apresentaram uma redução de incidência de claudicação após 2 meses de suplementação, com uma redução média de 14,2% na incidência. A claudicação afeta o desempenho das vacas, com redução na produção de leite, indices de fertilidade e longevidade da vida produtiva.

Outro estudo utilizando Quelato Metal Metionina Hidróxi Análoga Zn, Cu e Mn em vacas de início de lactação, nas doses de 50 ppm de Zn, 12 ppm de Cu e 20 ppm de Mn,  demonstrou aumento de 21% de títulos de anticorpos quando os animais foram vacinados, melhora do balanço oxidativo com aumento médio no sangue das enzimas glutationa peroxidade e superóxido desmutase (enzimas responsáveis por neutralizar radicais livres) em 60% e 12%, respectivamente, e melhora na resistência dos cascos dos animais quando comparados a vacas que receberam apenas minerais de fontes inorgânicas.

O Quelato Metal Metionina Hidróxi Análoga, além de ser um mineral quelatado, possui estrutura única, pois o micromineral que o compõe está ligado a duas moléculas de análogo de metionina (configurando-se um bi-quelato). A metionina é o aminoácido essencial mais limitante em bovinos para produção e composição do leite, e participa diretamente de outros processos no organismo (reprodutivo, hepático, imunológico, expressão gênica, entre outros). Em estudo com vacas multíparas no meio da lactação, suplementadas com 2 gramas de Quelato Zinco Metionina Hidróxi Análoga, 1 grama Quelato Cobre Metionina Hidróxi Análoga e 1 grama de Quelato Metal Manganês Hidróxi Análoga houve aumento na concentração do leite em gordura (3,48 vs 3,81%), proteína (3,12 vs 3,20%) e sólidos totais (12,1 vs 12,5). Assim, os Quelatos Metal Metionina Hidróxi Análoga Zn, Cu e Mg, além de proporcionarem uma maior biodisponibilidade dos microminerais são fontes de metionina para o animal.

Com isso, comprova-se que a nutrição mineral de forma adequada, bem como a correta tomada de decisão na escolha das fontes de suplementação desses microminerais para os bovinos, principalmente considerando a forma disponível como bi-quelato, é de extrema importância e relevância para alcançar a máxima produtividade, maior longevidade e saúde adequada de seu rebanho.

Outras notícias você encontra na edição de Bovinos, Grãos e Máquinas de agosto/setembro de 2019.

Fonte: O Presente Rural

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Entidades querem restringir a importação de leite

Em razão dos transtornos que a cadeia produtiva do leite tem enfrentado, com estiagens, enchentes e excesso de importação, as federações estaduais recomendam a formulação de uma nova política pública para o desenvolvimento do setor, priorizando a matéria-prima local e o trabalho dos produtores brasileiros.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

Mobilização contra o aumento do volume de importação de leite subsidiado, principalmente da Argentina, está sendo estimulada pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), com apoio da Federação da Agricultura e Pecuária de Santa Catarina (Faesc).

Presidente da Faesc, José Zeferino Pedrozo: “Não podemos deixar nenhum produtor desamparado, por isso a mobilização das  federações estaduais de agricultura e união de todo o setor são fundamentais para mudar o cenário de baixos preços pagos pelo litro de leite e altos custos de produção” – Foto: Divulgação/MB Comunicação

O presidente da Faesc, José Zeferino Pedrozo, diz que os transtornos que a cadeia produtiva do leite tem enfrentado – estiagens, enchentes e excesso de importação – recomendam a formulação de uma nova política pública para o desenvolvimento do setor, priorizando a matéria-prima local e o trabalho dos produtores brasileiros.

Nesse sentido, “é muito importante que cada Estado tome uma iniciativa para reduzir a compra do leite de outros países em uma atuação coordenada do setor em todo País”. Alguns Estados elevaram a alíquota de 0% para 12% aos importadores de leite em pó e de 2% para 18% na venda de produto fracionado. Em  outros, os lácteos importados foram excluídos da cesta básica, com aumento de ICMS sobre o leite importado.

Pedrozo informa que a CNA está elaborando um estudo para a aplicação de direitos antidumping à Argentina, com o objetivo de proteger o setor lácteo nacional. O dirigente lembra  que a excessiva importação de leite iniciada no primeiro semestre do ano passado achatou a remuneração do produtor nacional, impactando negativamente a competividade do pequeno e médio produtor de leite. As importações brasileiras de lácteos da Argentina e do Uruguai, em 2023, praticamente dobraram.

O presidente observa que grande parte dos produtores rurais atua na área de lácteos e que a crise no setor derruba a renda das famílias rurais. A forte presença de leite importado no mercado brasileiro provocou queda geral de preços, anulando a rentabilidade dos criadores de gado leiteiro.

Pedrozo defende um debate do setor produtivo com o Ministério da Agricultura e o Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar para a definição de medidas de fortalecimento da pecuária leiteira no País com foco no aumento da produção e no fortalecimento do pequeno e do médio produtor de leite. Dessa forma será possível estimular, simultaneamente, a produção e o consumo, abrangendo a redução da tributação, combate às fraudes, criação de mercado futuro para as principais commodities lácteas, manutenção de medidas antidumping e consolidação da tarifa externa comum em 35% para leite em pó e queijo, além da utilização de leite e derivados de origem nacional em programas sociais. “Não podemos deixar nenhum produtor desamparado, por isso a mobilização das  federações estaduais de agricultura e união de todo o setor são fundamentais para mudar o cenário de baixos preços pagos pelo litro de leite e altos custos de produção”, defende.

Pedrozo alerta que a crise na cadeia do leite afeta diretamente a agricultura familiar, levando milhares de produtores a abandonar a atividade, que já registra forte concentração da produção em Santa Catarina. “Talvez uma das soluções seja regular a importação, criando gatilhos e barreiras para que seu exagero não destrua as cadeias produtivas organizadas existentes”, sugere.

Fonte: Assessoria
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Paraná tem 55 premiados no Mundial do Queijo; melhor queijeiro também é do estado

Entre os paranaenses premiados, são 12 medalhas Super Ouro, 14 Ouro, 14 Prata e 15 Bronze. Além do Brasil, participaram do concurso Itália, Espanha, México, Argélia, Polônia, Irlanda, Colômbia, Argentina, Inglaterra, Suíça, França e Uruguai.

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Foto: Guilherme White/Foosstudiobrasil

O Paraná teve 55 queijos e produtos lácteos de 23 municípios premiados na 3ª edição do Mundial do Queijo do Brasil, que aconteceu entre os dias 11 e 14 de abril, no Teatro B32, em São Paulo. No total, 1.900 produtos de 13 países foram avaliados por 300 jurados, e 598 queijos e produtos lácteos receberam medalhas. O júri foi presidido pelo queijista Laurent Dubois, um dos melhores artesãos da França na categoria queijo.

Foto: Divulgação/Mundial do Queijo

Entre os paranaenses premiados, são 12 medalhas Super Ouro, 14 Ouro, 14 Prata e 15 Bronze. A competição, organizada pela associação SerTãoBras, avaliou de forma anônima queijos, iogurtes, doces de leite e coalhadas, pela sua aparência exterior e interior, textura, aromas e sabores. Além do Brasil, participaram do concurso Itália, Espanha, México, Argélia, Polônia, Irlanda, Colômbia, Argentina, Inglaterra, Suíça, França e Uruguai.

Os produtos premiados são de Cantagalo (2), Carambeí (1), Cascavel (2), Chopinzinho (1), Curitiba (3), Diamante D’Oeste (1), Guarapuava (1), Jaguapitã (2), Jandaia do Sul (1), Lapa (1), Londrina (6), Manfrinópolis (1), Marechal Cândido Rondon (4), Maringá (1), Nova Laranjeiras (1), Palmeira (6), Palotina (2), Paranavaí (2), Ponta Grossa (2), Ribeirão Claro (3), Santana do Itararé (3), São Jorge D’Oeste (2) e Toledo (7). Confira a lista completa de premiados neste link .

A Cooperativa Witmarsum, de Palmeira, na região dos Campos Gerais, conquistou quatro medalhas. Ganhador do Ouro, o queijo Witmarsum Colonial Natural possui o selo de Indicação Geográfica (IG) – que indica a procedência do produto, respeitando os saberes e fazeres dos produtores locais.

“Conquistar uma premiação como a do Mundial é bem mais do que um reconhecimento da qualidade dos nossos produtos, é reconhecer a força dos nossos cooperados que se empenham de sol a sol na produção leiteira, fortalecer o cooperativismo e também uma prova de que somos capazes de produzir queijos tão bons quanto os Europeus”, diz o diretor de Operações da empresa, Rafael Wollmann.

O Paraná é o segundo maior produtor de leite do Brasil, com cerca de 3,6 bilhões de litros ao ano. O leite é o quarto produto em importância no Valor Bruto da Produção Agropecuária (VBP) do Paraná, com R$ 11,4 bilhões em 2022, de acordo com o Departamento de Economia Rural (Deral). Os queijos paranaenses têm tradição de destaque em concursos nacionais e internacionais

O sistema digital de apuração no 3ª Mundial do Queijo, que soma as notas dos jurados em tempo real, foi desenvolvido pelo Sistema Faep/Senar-PR.

Assistência

Foto: Divulgação/Cooperativa Witmarsum

Entre as queijarias premiadas, algumas recebem assistência técnica do Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná Iapar-Emater (IDR-Paraná). Um exemplo é o Rancho Seleção, de Londrina, no Norte do Paraná, que conquistou uma medalha Super Ouro, três Ouro, uma Prata e uma Bronze.

Outro caso é da Estância Baobá, de Jaguapitã, também no Norte, de Lívia Trevisan e Samuel Cambefort, que recebeu prêmios pelo requeijão de corte (Super Ouro) e pelo baommental (Bronze), um queijo inspirado no emmental, mas com menos maturação e com sabor adocicado.

Na edição passada do Mundial, a queijaria já havia levado sete medalhas. Os prêmios deste ano vieram após um período de muitas dificuldades. Em 2023, a propriedade teve metade de seu rebanho roubado. “Essas medalhas foram uma superação para a gente depois de tanto sufoco”, diz a proprietária. Além do diferencial da produção agroecológica, adotado ainda por poucas propriedades na região, as receitas da Estância Baobá têm valor sentimental. “O requeijão foi o primeiro queijo que fizemos. É uma receita da minha bisavó que foi passada para a minha mãe”.

A Estância Baobá também faz parte da Rota do Queijo Paranaense, iniciativa do IDR-Paraná, e está organizando sua adesão ao Sistema Unificado Estadual de Sanidade Agroindustrial Familiar, Artesanal e de Pequeno Porte (Susaf-PR), para ampliar a comercialização. Atualmente a pequena propriedade recebe apoio de extensionistas do IDR-Paraná no sistema reprodutivo. “É um acompanhamento incrível”, diz Trevisan.

Melhor queijeiro

Além dos produtos, o Paraná também se destacou no prêmio de Melhor Queijeiro do Brasil, cujo grande campeão foi o engenheiro de alimentos Henrique Herbert, mestre Queijeiro da Queijaria Flor da Terra, de Toledo, no Oeste do Estado. Natural de Poço das Antas (RS), ele vive no Paraná há 10 anos.

Essa modalidade do concurso avaliou os concorrentes quanto ao saber-fazer profissional, à capacidade de produzir queijos em condições que os tiraram de sua zona de conforto e a habilidade em maturar um queijo em condições especiais. “Com esses resultados, cada vez mais deixamos de ser apenas um importante estado produtor de leite, mas também passamos a ser reconhecidos pelos queijos de excelência que são produzidos aqui”, comemora.

Em sua equipe, Herbert contou o apoio do engenheiro de alimentos Kennidy de Bortoli, natural de Foz do Iguaçu, para desbancar os demais candidatos. Ambos atuam no Parque Científico e Tecnológico de Biociências (Biopark), em Toledo, onde conduzem um projeto de pesquisa em queijos finos. O projeto levou oito medalhas, três de Ouro e cinco de Prata.

“Tanto as medalhas conquistadas pelos nossos queijos quanto a medalha conquistada por nós vêm de encontro com o que o Biopark almeja, que é justamente o desenvolvimento da região Oeste do Paraná, com o fator do ensino e a pesquisa”, diz Herbert.

Fonte: AEN-PR
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Momento favorece compra de boi magro para confinamento

Ao contrário do que acontecia até o início desta década, desde 2022, levantamento do Cepea mostra que os valores do boi magro têm caído de março a maio, justificados pela demanda relativamente baixa de agentes que ainda não concluíram o planejamento das operações do segundo semestre.

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Foto: Everton Queiroz

Pesquisas do Cepea apontam que a atual relação entre os preços do boi magro e os ajustes do contrato julho de 2024 negociado na B3 (distante três meses, período de um ciclo de confinamento) sinaliza um bom momento para as compras de novos lotes dessa categoria de animal.

Ao contrário do que acontecia até o início desta década, desde 2022, levantamento do Cepea mostra que os valores do boi magro têm caído de março a maio, justificados pela demanda relativamente baixa de agentes que ainda não concluíram o planejamento das operações do segundo semestre.

Ressalta-se que o boi magro representa cerca de 60% do custo de produção de confinamento.

Os outros insumos de impacto nos custos são os da alimentação.

O milho e o farelo de soja, tradicionais balizadores da cotação de alternativas para a dieta, estão em patamares inferiores aos registrados em anos recentes.

 

Fonte: Assessoria Cepea
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