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A confiança na indústria da carne

O setor se especializou em um tripé que o levou ao topo do mercado global de proteína animal: sanidade, nutrição e genética

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Arquivo/OP Rural

A Associação Comercial e Industrial de Chapecó (ACIC) e a Comissão Central Organizadora da MERCOAGRO (Feira Internacional de Negócios, Processamento e Industrialização da Carne), programada para março de 2021, manifestam publicamente seu apoio e confiança na indústria de processamento de proteína animal de Santa Catarina e do Brasil.

Em mais de seis décadas, a agroindústria brasileira vem desenvolvendo um produto de alta qualidade no mercado mundial. Os pioneiros do agronegócio na produção nacional de aves e suínos são empresas que surgiram em Santa Catarina e se tornaram empresas globais. As cadeias produtivas da avicultura e da suinocultura catarinense situam-se entre as mais avançadas do planeta.

O setor se especializou em um tripé que o levou ao topo do mercado global de proteína animal: sanidade, nutrição e genética. No aspecto sanitário, o Estado foi pioneiro na erradicação da febre aftosa sem vacinação do rebanho em suínos e na eliminação de doenças em aves e detém um monitoramento rigoroso de suas ações junto ao poder público em interação constante para manutenção do status sanitário concedido pela OIE. Quanto à nutrição as agroindústrias desenvolveram rações balanceadas para a alimentação dos animais fazendo com que o aproveitamento energético destes traga um produto nutritivo e saudável. Por fim, o melhoramento genético da cadeia produtiva fez com que o rebanho de suínos e aves seja de excelência, inclusive com a exportação de matrizes.

Além da qualidade dos animais é importante destacar toda a logística envolvida na produção, desde o homem do campo que produz os insumos da alimentação como milho, por exemplo, bem como os criadores de animais no sistema de cooperação e integração.

O parque agroindustrial de carnes mantém, em Santa Catarina, mais de 60.000 empregados diretos, 480.000 postos de trabalho indiretos, produzindo em torno de 3 milhões de aves e 30 mil suínos por dia, respondendo por 34% do PIB catarinense. O setor representa praticamente 70% de toda a exportação do Estado e envia seu produto para mais de 190 países.

O Brasil atualmente é o 1° produtor e exportador de aves em escala mundial e o 4° maior produtor e exportador de suínos, sendo que a carne suína é a proteína animal mais consumida no mundo. Santa Catarina ocupa o topo brasileiro em produção e exportação de carne suína e o 2° lugar na produção e exportação de aves.

Esse sucesso se deve ao esforço conjunto de empregados, que trabalham em um ambiente de extrema segurança para sua saúde, empresas que investem no desenvolvimento de tecnologias para melhoramento de seus processos produtivos e o homem do campo que se profissionalizou, principalmente ao longo destes últimos 20 anos. O mercado consumidor reconhece a produção catarinense como a melhor do mundo.

Essas considerações ganham especial significado quando autoridades chinesas informam que detectaram o novo coronavírus em carga de frango exportada pelo Brasil. Em face da escassez de informações, o Ministério da Agricultura e a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) solicitaram informações mais completas ao GACC (autoridade sanitária oficial da China). Ainda não está claro em que momento houve a contaminação, constatada pelo município de Shenzhen, na China. A contaminação da embalagem pode ter ocorrido no transporte.

Como se sabe, não há evidências científicas de que a carne seja transmissora do vírus, conforme ressalta a Organização Mundial da Saúde (OMS), a Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO), a Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA).

O setor exportador brasileiro adotou e aprimorou todas as medidas para proteção dos trabalhadores e a garantia da inocuidade dos produtos, ao longo dos últimos meses, desde o início da pandemia global.

Diante disso, causa estranheza a decisão posterior de Hong Kong e Filipinas em suspender a importação de carne de frango do Brasil. No caso das Filipinas, o governo brasileiro acionará a Organização Mundial do Comércio (OMC). Sem ter recebido nenhuma notificação oficial, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) aguarda uma explicação sobre o embargo. A decisão tomada é de cunho protecionista, já que não há confirmação sobre a suposta contaminação em embalagens do produto exportado para a China e que nem os chineses bloquearam as compras até o momento.

Nas duas situações a decisão foi precipitada, já que o caso relatado pela China ainda está sob investigação e não há provas oficiais sobre a contaminação. O governo brasileiro – se a questão com as Filipinas se alongar – poderá apresentar uma Preocupação Comercial Específica (Specific Trade Concern) na próxima reunião do Comitê da OMC sobre Acordo Sanitário e Fitossanitário (SPS).

Em relação a Hong Kong, em razão da confirmação daquele governo de resultado negativo de 40 testes para coronavírus realizados nas amostras de carne de frango congelada, o Brasil aguarda a retomada das exportações nos próximos dias. A província autônoma da China havia suspendido a compra dos produtos de uma unidade industrial catarinense em caráter preventivo. Esse resultado é mais um elemento de que a presença do vírus em uma embalagem apontada pelo governo chinês foi um “achado ocasional”.

A carne de frango é essencial na dieta nutritiva para consumidores em todo o mundo e continua confiável nessa era de pandemia. A segurança do processo produtivo desse alimento é mundialmente reconhecida. De acordo com as instituições nacionais de pesquisa, até agora não foi registrado um único caso de transmissão de COVID-19 através de embalagens alimentares ou do próprio alimento. A detecção de material genético pertencente ao vírus COVID-19 não é um índice de infectividade da embalagem ou produto amostrado, mas apenas que a superfície testada entrou em contato com material viral que pode não estar vivo, viável e infeccioso. Fragmentos inativos do vírus podem permanecer nas superfícies, mas esses fragmentos inativos não podem transmitir COVID-19 e a maioria dos testes não consegue diferenciar entre fragmentos de vírus inativos não infecciosos e vírus viáveis. Portanto, é necessário cautela na interpretação dos resultados do teste.

O atual consenso científico da OMS, FAO, OIE, Codex e OMC em relação ao COVID-19 estabelece que essa doença não se constitui em um problema de segurança dos alimentos, mas sim uma doença respiratória e sua principal via de transmissão é pessoa a pessoa por meio de gotículas respiratórias. O vírus não se multiplica em alimentos e não afeta as aves.

Não há evidências de que o vírus COVID-19 possa ser transmitido por alimentos ou carnes, frescas ou congeladas. No entanto, a indústria de alimentos continua a praticar procedimentos rigorosos de segurança do alimento. Os procedimentos HACCP (Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle) que estão em vigor globalmente são uma abordagem preventiva sistemática para os riscos biológicos de segurança alimentar, incluindo o vírus COVID-19.

É notório que a indústria brasileira de processamento de carne está totalmente comprometida em garantir o mais alto nível de segurança em cada etapa do processo produtivo, do campo ao consumidor, ao mesmo tempo em que garante a segurança de seus trabalhadores e o fornecimento contínuo aos consumidores de proteínas de alta qualidade em todo o mundo.

Todos as indagações que surgiram durante a pandemia e os temas que dominaram a preocupação das autoridades sanitárias estarão em debate na vasta programação científica que acompanhará a 13ª edição da MERCOAGRO, incluindo o 13º Seminário Internacional de Industrialização da Carne, o Salão de Inovação, a Clínica Tecnológica, o Laboratório Experimental, o Painel de Oportunidades, as Sessões de Negócios e o Mercoshow.

Em março de 2021 o universo mundial da carne estará reunido em Chapecó.

Fonte: Assessoria

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Feicorte: São Paulo impulsiona mudanças no manejo pecuário com opção de marcação sem fogo

Estado promove alternativa pioneira para o bem-estar animal e a sustentabilidade na pecuária. Assunto foi tema de painel durante a Feicorte 2024

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Fotos: Shutterstock

No painel “Uma nova marca do agro de São Paulo”, realizado na Feira Internacional da Cadeia Produtiva da Carne – Feicorte, em Presidente Prudente (SP), que segue até o dia 23 de novembro, a especialista em bem-estar animal, Carmen Perez, ressaltou a importância de evitar a marcação a fogo em bovinos.

Segundo ela, a questão está diretamente ligada ao bem-estar animal, especialmente no que diz respeito ao local onde é realizada a marcação da brucelose, que ocorre na face do animal, uma região com maior concentração de terminações nervosas, um ponto mais sensível. Essa ação representa um grande desafio, pois, embora seja uma exigência legal nacional, os impactos para os animais precisam ser cuidadosamente avaliados.

“O estado de São Paulo tem se destacado de forma pioneira ao oferecer aos produtores rurais a opção de decidir se desejam ou não realizar a marcação a fogo. Isso é um grande avanço”, destacou Carmen. Ela também mencionou que os animais possuem uma excelente memória, lembrando-se tanto dos manejos bem executados quanto dos malfeitos, o que pode afetar sua condição e bem-estar a longo prazo.

Além disso, a imagem da pecuária é um ponto crucial, especialmente considerando o poder da comunicação atualmente. “Organizações de proteção animal frequentemente utilizam práticas como a marcação a fogo, castração sem anestesia e mochação para criticar a cadeia produtiva. Essas questões podem impactar negativamente a percepção do setor”, alertou. Para enfrentar esses desafios, Carmen enfatizou a importância de melhorar os manejos e de considerar os riscos de acidentes nas fazendas, que muitas vezes são subestimados quando as práticas de manejo não são adequadas.

“Nos próximos anos, imagino um setor mais consciente, em que as pessoas reconheçam que os animais são seres sencientes. As equipes serão cada vez mais participativas, e a capacitação constante será essencial”, afirmou. Ela finalizou dizendo que, para promover o bem-estar animal, é fundamental investir em treinamento contínuo das equipes. “Vejo a pecuária brasileira se tornando disruptiva, com o potencial de se tornar um modelo mundial de boas práticas”, concluiu.

Fica estabelecido o botton amarelo para a identificação dos animais vacinados com a vacina B19 e o botton azul passa a identificar as fêmeas vacinadas com a vacina RB 51. Anteriormente, a identificação era feita com marcação à fogo indicando o ano corrente ou a marca em “V”, a depender da vacina utilizada.

As medidas foram publicadas no Diário Oficial do Estado, por meio da Resolução SAA nº 78/24 e das Portarias 33/24 e 34/24.

Mudanças estabelecidas

Prazos

Agora, fica estabelecido que o calendário para a vacinação será dividido em dois períodos, sendo o primeiro do dia 1º de janeiro a 30 de junho do ano corrente, enquanto o segundo período tem início no dia 1º de julho e vai até o dia 31 de dezembro.

O produtor que não vacinar seu rebanho dentro do prazo estabelecido, terá a movimentação dos bovídeos da propriedade suspensa até que a regularização seja feita junto às unidades da Defesa Agropecuária.

Desburocratização da declaração

A declaração de vacinação pelo proprietário ou responsável pelos animais não é mais necessária. A partir de agora, o médico-veterinário responsável pela imunização, ao cadastrar o atestado de vacinação no sistema informatizado de gestão de defesa animal e vegetal (GEDAVE) em um prazo máximo de quatro dias a contar da data da vacinação e dentro do período correspondente à vacinação, validará a imunização dos animais.

A exceção acontecerá quando houver casos de divergências entre o número de animais vacinados e o saldo do rebanho declarado pelo produtor no sistema GEDAVE.

Fonte: Assessoria Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo
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Treinamento em emergência sanitária busca proteger produção suína do estado

Ação preventiva do IMA acontecerá entre os dias 26 e 28 de novembro em Patos de Minas, um dos polos da suinocultura mineira.

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Com o objetivo de proteger a produção de suínos do estado contra possíveis ameaças sanitárias, o Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) realizará, de 26 a 28 deste mês, em Patos de Minas, o Treinamento em Atendimento a Suspeitas de Síndrome Hemorrágica em Suínos. A iniciativa capacitará mais de 50 médicos veterinários do serviço veterinário oficial para identificar e responder prontamente a casos de doenças como a Peste Suína Clássica (PSC) e a Peste Suína Africana (PSA). A disseminação global da PSA tem preocupado autoridades devido ao impacto devastador na produção e na economia, como evidenciado na China que teve início em 2018 e se estendeu até 2023, quando o país perdeu milhões de suínos para a doença. Em 2021, surtos recentes no Haiti e na República Dominicana aumentaram o alerta no continente americano.

A escolha de Patos de Minas como sede para o treinamento presencial reforça sua importância como polo suinícola em Minas Gerais, com cerca de 280 mil animais produzidos, equivalente a 16,3% do plantel estadual, segundo dados de 2023 da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa). A Coordenadoria Regional do IMA, em Patos de Minas, que atende cerca de 17 municípios na região, tem mais de 650 propriedades cadastradas para a criação de suínos, cuja sanidade é essencial para evitar prejuízos econômicos que afetariam tanto o mercado interno quanto as exportações mineiras.

Para contemplar a complexidade do tema, o treinamento foi estruturado em dois módulos: remoto e presencial. Na fase on-line, realizada nos dias 11 e 18 de novembro, especialistas da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), da Universidade de Castilla-La Mancha, da Espanha e de empresas parceiras abordaram aspectos clínicos e epidemiológicos das doenças hemorrágicas em suínos. Já na fase presencial, em Patos de Minas, os participantes terão acesso a oficinas práticas de biossegurança, desinfecção, estudos de casos, discussões sobre cenários epidemiológicos, coleta de amostras e visitas a campo, além de simulações de ações de emergência sanitária, onde aplicarão o conhecimento adquirido.

A iniciativa do IMA conta com o apoio de cooperativas, empresas do setor suinícola, instituições de ensino, sindicato rural e a Prefeitura Municipal de Patos de Minas, além do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). A defesa agropecuária em Minas Gerais depende de ações como essa, fundamentais para evitar a entrada de patógenos e manter a competitividade da produção local. Esse treinamento é parte das ações para manutenção do status de Minas Gerais como livre de febre aftosa sem vacinação.

Ameaças sanitárias e os impactos para a economia

No Brasil, a Peste Suína Clássica está sob controle nas zonas livres da doença. No entanto, nas áreas não reconhecidas como livres, a enfermidade ainda está presente, representando um risco significativo para a suinocultura brasileira. Esta enfermidade pode levar a alta mortalidade entre os animais, além de causar abortos em fêmeas gestantes. Por ser uma enfermidade sem tratamento, a prevenção constante e a vigilância da doença são fundamentais.

A situação é ainda mais crítica no caso da Peste Suína Africana, para a qual não há vacina eficiente e cuja propagação levaria a prejuízos imensos ao setor suinícola nacional, com risco de desabastecimento no mercado interno e aumento dos preços para o consumidor final. Os animais infectados apresentam sintomas como febre alta, perda de apetite, e manchas na pele.

Fonte: Assessoria Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais
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Faesp quer retratação do Carrefour sobre a decisão do grupo em não comprar carne de países do Mercosul

Uma das principais marcas de varejo, por meio do CEO do Carrefour França, anunciou que suspenderá vendas de carne do Mercosul: decisão gera críticas e debate sobre sustentabilidade.

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Foto: oliver de la haye

O Carrefour França anunciou que suspenderá a venda de carne proveniente de países do Mercosul, incluindo o Brasil, alegando preocupações com sustentabilidade, desmatamento e respeito aos padrões ambientais europeus. A afirmação é do CEO do Carrefour na França, Alexandre Bompard, nas redes sociais do empresário, mas destinada ao presidente do sindicato nacional dos agricultores franceses, Arnaud Rousseau.

A decisão gerou repercussão negativa no Brasil, especialmente no setor agropecuário, que considera a medida protecionista e prejudicial à imagem da carne brasileira, amplamente exportada e reconhecida pela qualidade.

Essa decisão reflete tensões maiores entre a União Europeia e o Mercosul, com debates sobre padrões de produção e sustentabilidade como pontos centrais. Para a Federação de Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo (Faesp), essa decisão é prejudicial ao comércio entre França e Brasil, com impactos negativos também aos consumidores do Carrefour.

Os argumentos da pauta ambiental alegada pelo Carrefour e pelos produtores de carne na França não se sustentam, uma vez que a produção da pecuária brasileira está entre as mais sustentáveis do planeta. Esta posição, vinda de uma importante marca de varejo, é um indício de que os investimentos do grupo Carrefour no Brasil devem ser vistos com ressalva, segundo o presidente da Faesp, Tirso Meirelles.

“A declaração do CEO do Carrefour França, Alexandre Bompard, demonstra não apenas uma atitude protecionista dos produtores franceses, mas um total desconhecimento da sustentabilidade do setor pecuário brasileiro. A Faesp se solidariza com os produtores e espera que esse fato isolado seja rechaçado e não influencie as exportações do país. Vale lembrar que a carne bovina é um dos principais itens de comercialização do Brasil”, disse Tirso Meirelles.

Foto: Shutterstock

O coordenador da Comissão Técnica de Bovinocultura de Corte da Faesp, Cyro Ferreira Penna Junior, reforça esta tese. “A carne brasileira é a mais sustentável e competitiva do planeta, que atende aos padrões mais elevados de qualidade e exigências do consumidor final. Tais retaliações contra o nosso produto aparentam ser uma ação comercial orquestrada de produtores e empresas da União Europeia que não conseguem competir conosco no ‘fair play’”, diz Cyro.

Para o presidente da Faesp, cabe ao Carrefour reavaliar sua posição e, eventualmente, se retratar publicamente, uma vez que esta decisão, tomada unilateralmente e sem critérios técnicos, revela uma falta de compromisso do grupo com o Brasil, um importante mercado consumidor.

Várias outras instituições se posicionaram contra a decisão do Carrefour, e o Ministério da Agricultura (Mapa). “No que diz respeito ao Brasil, o rigoroso sistema de Defesa Agropecuária do Mapa garante ao país o posto de maior exportador de carne bovina e de aves do mundo”, diz o Mapa em comunicado. “Vale reiterar que o Brasil possui uma das legislações ambientais mais rigorosas do mundo e atua com transparência no setor […] O Mapa não aceitará tentativas vãs de manchar ou desmerecer a reconhecida qualidade e segurança dos produtos brasileiros e dos compromissos ambientais brasileiros”, continua a nota.

Veja aqui o vídeo do presidente.

Fonte: Assessoria Faesp
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