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A agricultura e a indústria de alimentação não podem parar, defende presidente da FAESC

“Se faltar comida, a situação que é dramática ficará caótica”, advertiu o presidente José Zeferino Pedrozo

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A Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de SC (Faesc) fez um apelo para que o governo, a sociedade, os organismos estatais de fiscalização não criem nenhum obstáculo ao pleno funcionamento das atividades agrícolas e pecuárias, dos frigoríficos e da indústria de alimentação.

“Se faltar comida, a situação que é dramática ficará caótica”, advertiu o presidente José Zeferino Pedrozo. Ele disse ser incompreensível e insensata a crítica de alguns setores ao normal funcionamento da cadeia de produção de alimentos.

“Esse momento grave requer que todos ajam com senso de dever. Nos campos e nas indústrias será imperioso flexibilizar alguns normativos em face dos gigantescos óbices que surgem e surgirão. Não é hora de sindicato promover greve ou de órgão estatal radicalizar em exigências formais. É hora de união e de muita responsabilidade”, reforça Pedrozo.

Assinalou que os principais atores da longa cadeia de alimentos – produtor rural e agroindústria – seguem cumprindo o papel de setor essencial e indispensável, produzindo com qualidade e abastecendo o mercado. “A população brasileira pode ficar tranquila: não importa a duração dessa crise, não haverá falta de alimentos”, assegurou.

Pedrozo considera de importância vital que a agricultura e a agroindústria trabalhem sem percalços e mantenham a regularidade da produção de alimentos para que a segurança alimentar do Brasil seja garantida. “A maior preocupação neste momento é garantir que não falte alimento à população, o que certamente agravaria a crise”.

Para evitar a interrupção do processo produtivo e problemas de abastecimento nas cidades, a Confederação Nacional da Agricultura (CNA), da qual é vice-presidente de finanças, criou um grupo de monitoramento para avaliar os impactos da crise no Agro. A CNA estabeleceu uma rede de contato com todos os segmentos produtivos, incluindo o escritório na China, e cobrou medidas do Governo Federal para incluir o setor produtivo como atividade essencial durante a pandemia, assim como o setor da saúde.

No último dia 20, atendendo solicitação das entidades, o Governo Federal publicou a Medida Provisória 926 que altera a lei de enfrentamento do novo Coronavírus, inserindo procedimento para aquisição de insumos de emergência e permitindo que as atividades essenciais não parem. Todas essas atividades foram detalhadas no Decreto 10.282, também de 20 de março, no artigo 3º, inciso XI: “produção, distribuição, comercialização e entrega realizadas presencialmente ou por meio de comércio eletrônico de produtos de saúde, higiene, alimentos e bebidas”.  Desta forma, tanto a produção de alimentos quanto sua cadeia de suprimentos foram contempladas, assegurando o abastecimento, o que não justifica a necessidade de fazer estoques.

O Decreto 10.282 (artigo 3º, inciso XX) também considera o transporte e a entrega de cargas em geral como atividade essencial, o que assegura a logística do setor, tanto das fazendas para os centros de distribuição, quanto das empresas e portos às propriedades rurais. De acordo com o presidente da Faesc, a busca agora é por medidas de apoio referentes ao crédito e à tributação aos setores que estão sendo diretamente afetados.

União e responsabilidade

“O momento é de união. Vamos garantir o abastecimento nas cidades brasileiras e nenhuma interrupção no processo produtivo. O Agro contribuirá na construção de medidas necessárias para contenção do Coronavírus e a segurança alimentar da população. Vamos superar isso juntos”, sublinha Pedrozo.

O presidente da Faesc assegura que, em Santa Catarina, com o apoio dos Sindicatos Rurais e Cooperativas Agropecuárias, a base produtiva no campo está operando normalmente para geração das matérias-primas essenciais, como aves, ovos, suínos, leite, grãos e frutas, com medidas preventivas e protetivas implementadas para evitar a disseminação da Covid-19.

A produção, distribuição, comercialização e consumo de insumos agrícolas em território catarinense estão em situação de normalidade. Não há escassez de nenhum produto, nem descontrole de preços. Também é tranquilo o abastecimento de produtos como sementes, fertilizantes, vacinas, corretivos de solo, genética e rações. Nesse estágio, o setor rural está ocupado com a colheita das lavouras de arroz, soja e milho, além da maçã. É, portanto, um momento de baixo emprego de insumos. Mesmo assim, grande parte dos produtores rurais já adquiriu os insumos para a próxima safra. Em razão dos bons preços internacionais, boa parte dos produtores assinou contrato de venda futura.

A previsão da safra brasileira de grãos 2020/2021, divulgada pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), deve bater recorde em 251,9 milhões de toneladas, 4,1% acima da colheita anterior.

Fonte: Assessoria

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IPPA registra alta de 5,5% em outubro de 2024, porém acumula queda de 2,5% no ano

Entre os grupos de alimentos, houve retrações no IPPA-Grãos (-8,3%) e no IPPA-Pecuária (-2,7%).

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Fotos: Marcello Casal

O Índice de Preços ao Produtor de Grupos de Produtos Agropecuários (IPPA/CEPEA) subiu 5,5% em outubro, influenciado pelos avanços em todos os grupos de produtos: de 1,9% para o IPPA-Grãos; de fortes 10,7% para o IPPA-Pecuária; de expressivos 10,4% para o IPPA-Hortifrutícolas; e de 0,5% para o IPPA-Cana-Café.

No mesmo período, o IPA-OG-DI Produtos Industriais apresentou alta de 1,5%, demonstrando que, de setembro para outubro, os preços agropecuários mantiveram-se em elevação frente aos industriais da economia brasileira.

No cenário internacional, o índice de preços calculado pelo FMI subiu 1,4% quando convertido para Reais, acompanhando a valorização da taxa de câmbio oficial divulgada pelo Bacen. Isso indica um comportamento relativamente estável dos preços internacionais dos alimentos.

No acumulado de 2024, o IPPA/CEPEA registra queda de 2,5%. Entre os grupos de alimentos, houve retrações no IPPA-Grãos (-8,3%) e no IPPA-Pecuária (-2,7%), enquanto o IPPA-Hortifrutícolas avançou 34,6% e o IPPA-Cana-Café cresceu 7%.

Em comparação, o IPA-OG-DI Produtos Industriais apresenta estabilidade no ano, enquanto os preços internacionais dos alimentos, convertidos para Reais, acumulam alta de 6,1%.

A despeito desses movimentos divergentes com relação ao IPPA/CEPEA, ressalta-se que, sob uma perspectiva de longo prazo, o que se observa é a convergência ao mesmo nível, após elevação acelerada dos preços domésticos nos últimos anos.

Fonte: Assessoria Cepea
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ABCZ participa da TecnoAgro e destaca sustentabilidade no agro

Tem como objetivo impulsionar o desenvolvimento do agronegócio e explorar o potencial econômico das cidades da região.

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Fotos: Divulgação/ABCZ

Nesta semana, a Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ) marca presença na TecnoAgro 2024, evento realizado no Parque Fernando Costa, em Uberaba (MG). Com o tema “Agro Inteligente”, a iniciativa promovida pelo Grupo Integração e tem como objetivo impulsionar o desenvolvimento do agronegócio e explorar o potencial econômico das cidades da região.

A abertura do evento aconteceu na manhã da última quinta-feira (21), reunindo autoridades e representantes dos setores ligados ao agro. A ABCZ esteve em destaque logo após a solenidade, quando o Superintendente Técnico, Luiz Antonio Josahkian, participou do painel “O Futuro da Pecuária”. O debate, mediado pela jornalista Adriana Sales, também contou com a presença da Prefeita de Uberaba, Elisa Araújo, e do Professor da ESALQ/USP, Sérgio de Zen.

Superintendente Técnico, Luiz Antonio Josahkian: “Temos uma vocação natural para a produção de alimentos, com recursos essenciais, como a água, que é um insumo cada vez mais valorizado e disputado globalmente”

A discussão abordou a responsabilidade do Brasil diante da crescente demanda global por proteína. “Temos o potencial para liderar o aumento da demanda por proteína animal. Contamos com terras disponíveis, mão de obra qualificada e políticas públicas que fortalecem continuamente o setor. O Brasil se destaca como um dos poucos países que ainda investe em qualificação profissional através de políticas públicas, com o apoio de órgãos como as Secretarias de Estado, o Senar e as extensões rurais Além disso, temos uma vocação natural para a produção de alimentos, com recursos essenciais, como a água, que é um insumo cada vez mais valorizado e disputado globalmente”, destacou Josahkian.

Complementando o debate, Sérgio de Zen enfatizou a necessidade de modelos produtivos mais sustentáveis. “É perfeitamente possível aumentar a demanda na redistribuição de renda e atender ao crescimento populacional sem recorrer ao desmatamento. Isso pode ser alcançado por meio do uso mais eficiente das tecnologias e dos sistemas de produção já disponíveis”, afirmou.

O evento, que segue até amanhã (22), reúne mais de 50 palestras voltadas para a sustentabilidade no agronegócio. Entre os destaques da programação técnica desta sexta-feira, o Zootecnista e Gerente do Departamento Internacional da ABCZ, Juan Lebron, participará da palestra “Recuperação de Pastagem, Genética, Nutrição e Saúde: Pilares da Sustentabilidade na Pecuária”, ao lado de especialistas como Guilherme Ferraudo e Thiago Parente.

Além das contribuições técnicas, a ABCZ participa com um estande apresentando produtos e serviços da maior entidade de pecuária zebuína do mundo.

Fonte: Assessoria ABCZ
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Altas no preço do boi seguem firmes, com escalas ainda menores que em outubro

Frigoríficos renovam o fôlego para conceder novos reajustes positivos aos animais para abate e o mesmo acontece entre os pecuaristas nas negociações de reposição.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

O movimento de alta nos preços da pecuária segue intenso. Segundo pesquisadores do Cepea, semana após semana, frigoríficos renovam o fôlego para conceder novos reajustes positivos aos animais para abate e o mesmo acontece entre os pecuaristas nas negociações de reposição.

No final da cadeia produtiva, o consumidor também se mostra resiliente diante dos valores da carne nos maiores patamares dos últimos 3,5 anos.

No mesmo sentido, a demanda de importadores mundo afora tem se mantido firme.

Pesquisadores do Cepea observam ainda que as escalas de abate dos principais estados produtores, em novembro, estão ainda menores que em outubro.

No mercado financeiro (B3), também cresceu forte a  liquidez dos contratos de boi para liquidação neste ano, pelo Indicador do boi elaborado pelo Cepea, o CEPEA/B3.

Fonte: Assessoria Cepea
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